Biomedical and Biopharmaceutical research
URI permanente desta comunidade:
Navegar
Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical research por autor "Almeida, Tânia Vanessa Santos de"
A mostrar 1 - 9 de 9
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Avaliação da citotoxicidade in vitro dos ácidos ferulico, cafeico e p-cumárico em células renais tumorais humanas(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Júlio, Ana; Caparica, Rita; Baby, André Rolim; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Costa, João Guilherme; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs compostos bioativos provenientes de produtos naturais têm sido amplamente estudados como potenciais agentes terapêuticos, devido às suas propriedades químicas, estruturais, e biológicas. De entre estes, os ácidos hidroxicinâmicos emergem com um potencial farmacológico muito interessante para prevenir e tratar várias doenças, incluindo o cancro. No entanto, enquanto alguns estudos demonstram a sua atividade antitumoral, outros estudos indicam o oposto. Uma vez que o Impacto desses compostos no cancro renal não está bem estabelecido, são necessários mais estudos para compreender melhor os seus efeitos biológicos e os seus potenciais usos terapêuticos neste cancro. Neste trabalho, a citotoxicidade de três ácidos hidroxicinâmicos: ácidos ferúlico, cafeico e p-cumárico foi avaliada em células tumorais renais humanas 786-0, através dos ensaios do MTT e do CV. Nenhum dos compostos naturais estudados, até 250 uM, mostrou efeitos citotóxicos na linha celular 786-0. A concentrações acima de 250 uM, enquanto que o ácido ferúlico não influenciou significativamente a viabilidade celular das células 786-0, os ácidos p-cumárico e cafeico diminuiram a viabilidade das células renais tumorais. No entanto, novos estudos sobre a atividade biológica destes compostos, utilizando outras metodologias, bem como outros modelos celulares tumorais, devem ser realizados.Item Comparação de protetores solares contendo dióxido de titânio associado ou não a manteigas de cacau, murumuru ou cupuaçu(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Marronato, Andrea; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Mota, Joana Portugal; Oliveira, Camila Areias de; Rosado, Catarina; Velasco, Maria Valéria Robles; Baby, André Rolim; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs ingredientes de origem natural podem representar alternativas para formulação de protetores solares, sem que haja comprometimento de sua eficácia. A literatura tem indicado potencial antioxidante de compostos existentes nas manteigas de murumuru (Astrocaryum murumuru), cupuaçu (Theobroma grandiflorum) e cacau (Theobroma cacao) que necessitam de maior investigação. Os objetivos desta pesquisa foram: (1) desenvolver fotoprotetores bioativos contendo manteigas de cacau (Theobroma cacao), murumuru (Astrocaryum murumuru) ou cupuaçu (Theobroma grandiflorum (Willd. Ex. Spring) Schum) em associação com filtro solar físico (dióxido de titânio) e (2) determinar a possível atividade fotoprotetora das manteigas e suas interações com filtro solar. As manteigas de cacau, cupuaçu e murumuru foram associadas, individualmente, ao dióxido de titânio em emulsões O/A. A eficácia anti-UVA e UVB in vitro foi estimada por meio da análise de transmitância difusa realizada em Labsphere® UV2000S utilizando placas de quartzo e fita Transpore® para obtenção do FPS (fator de proteção solar) e comprimento de onda crítico. Formulações fotoprotetoras contendo dióxido de titânio e manteigas bioativas foram obtidas utilizando-se Aristoflex® AVC e triglicérides do ácido cáprico cáprilico (GTCC). O FPS das amostras contendo apenas dióxido de titânio (TiO2) e das formulações contendo manteigas de cacau, murumuru ou cupuaçu associadas ao TiO2 variou entre 4 a 5. Os valores de comprimento de onda crítico para estas formulações foram no intervalo de 383,0 a 386,7 nm. Os resultados obtidos não indicaram incremento no valor de FPS para as formulações contendo manteigas vegetais. Os valores comprimento de onda crítico indicaram seu potencial para absorver parte da radiação UVA.Item Impact of stirring speed, glycerin and sodium chloride concentrations on photoprotective nanoemulsions(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Silva, Débora Granemann e; Oliveira, Camila Areias de; Peres, Daniela D'Almeida; Pereira, Margarida; Pereira, Nicole; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Mota, Joana Portugal; Rosado, Catarina; Leite-Silva, Vânia Rodrigues; Velasco, Maria Valéria Robles; Baby, André Rolim; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeNovas tecnologias que melhorem a aparência física e o sensorial de fotoprotetores podem ajudar a aumentar a continuidade do uso e o seu impacto em saúde. A utilização de nanoemulsões como veículos cosméticos para o desenvolvimento de fotoprotetores, torna-se uma vantagem, pois componentes nanoestruturados podem apresentar propriedades superiores quanto a sua performance em comparação a produtos convencionais. Do ponto de vista científico, as vantagens do uso da nanobiotecnologia na produção de nanocosméticos e formulações dermatológicas são concernentes à proteção de compostos quanto à degradação química ou enzimática, ao controle de sua liberação e ao prolongamento do tempo de retenção dos ativos cosméticos no estrato córneo. Este estudo pretende avaliar a influência de diversas variáveis no processo de desenvolvimento e avaliação da eficácia fotoprotetora in vitro de uma nanoemulsão contendo p-metoxicinamato de octila e benzofenona-3, obtida empregando o método da temperatura de inversão de fases (PIT). Os resultados demonstram que a velocidade de agitação, a concentração de glicerina e a do cloreto de sódio influenciam a temperatura em que a emulsão inverte de A/O para O/A (PIT) das formulações compostas de p-metoxicinamato de octila e benzofenona-3, entretanto, não influenciam o tamanho de partícula nem a eficácia fotoprotetora in vitro.Item Influência de dois líquidos iónicos derivados de colina na solubilidade da cafeína(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Júlio, Ana; Antunes, Claúdia; Mineiro, Rui; Raposo, Miguel; Caparica, Rita; Araújo, Maria Eduarda; Rosado, Catarina; Fonte, Pedro; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA baixa solubilidade de ativos representa um grande problema para o desenvolvimento de novos sistemas de administração de fármacos. Desta forma, encontrar novos excipientes que promovem a solubilidade do fármaco é uma das estratégias utilizadas atualmente. Neste contexto, os líquidos iónicos (LI) têm sido estudados como promotores de solubilidade, devido à sua capacidade de serem colocados em soluções lipofílicas ou hidrofílicas. Neste âmbito, foram preparados dois LI derivados de colina, [Cho][Met] e [Cho][Cys], e a sua influência na solubilidade de um fármaco modelo hidrofílico, cafeína, foi avaliada a 25 ºC. Os resultados mostram que ambos os LI melhoraram a solubilidade do fármaco, com o LI [Cho][Met] a permitir um maior aumento da solubilidade. Os nossos resultados sugerem que os LI derivados da colina estudados são eficazes como promotores de solubilidade da cafeína e, portanto, podem potencialmente ser usados como ingredientes funcionais em sistemas de libertação de fármacos.Item Líquidos iónicos como ferramentas para melhorar formulações gel contendo ácidos fenólicos pouco solúveis(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Júlio, Ana; Remtula, Nadia Aiaz Amiraly; Nicolai, Marisa; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs ácidos hidroxicinâmicos, nomeadamente os ácidos cafeico e p-cumárico, têm várias aplicações farmacêuticas e cosméticas, mas devido à sua baixa solubilidade em água, a sua aplicabilidade pode ser limitada. Os líquidos iónicos (LI) têm demonstrado ser uma ferramenta valiosa para melhorar a solubilidade e auxiliar na incorporação de vários compostos fenólicos, em sistemas de veiculação. Assim, este trabalho visa avaliar o impacto da incorporação de três LI à base de colina, nomeadamente o (2-hidroxietil)-trimetilamónio-L-fenilalaninato [Cho][Phe], o (2-hidroxietil)- trimetilamónio-L-glutamato [Cho][Glu] e (2-hidroxietil)-trimetilamónio-glicinato [Cho][Gly], numa formulação gel aquosa contendo os ativos pouco solúveis, ácidos cafeico e p-cumárico. Os resultados obtidos permitiram concluir que os LI não só aumentam a solubilidade do ativo, como também permitem incorporar maiores quantidades de ambos dos princípios ativos estudados nos géis, sem interferir na estabilidade dos géis aquosos. Adicionalmente, os LI também alteraram a fluidez dos géis, tanto na ausência como na presença dos ácidos fenólicos, uma vez que aumentaram a viscosidade das formulações, contribuindo para um gel com maior resistência ao fluxo, podendo por isso ser mais bem aceite pelo consumidor. Palavras-chave: Líquidos iónicos; Ácidos hidroxicinâmicos; Fármacos de baixa solubilidade; Géis; Aumento da viscosidadeItem Permeação de líquidos iónicos através da pele(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Júlio, Ana; Caparica, Rita; Mota, Joana Portugal; Araújo, Maria Eduarda; Rosado, Catarina; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeTêm sido desenvolvidas formas alternativas de veiculação de fármacos, como a veiculação através da pele, com o objetivo de explorar outras vias de administração. No entanto, a incorporação de fármacos pouco solúveis ou parcialmente insolúveis, nestes sistemas, representam um grande obstáculo. Os líquidos iónicos (LI) podem ser incorporados em soluções aquosas, oleosas ou hidroalcoólicas, podendo ser usados como excipientes em sistemas de veiculação de fármacos para aumentar/melhorar a veiculação dos mesmos. Contudo, é fundamental considerar a citotoxicidade destes sais, bem como avaliar se estes permeiam a pele. Neste âmbito, três LI derivados de imidazol, [C2mim][Br], [C4mim][Br] e [C6mim][Br], foram sintetizados e cada LI foi incorporado em soluções saturadas de cafeína. Foram realizados estudos de permeação do ativo nestas soluções, para avaliar a quantidade de LI que permeou através da pele de porco na presença do ativo. Para este efeito, realizaram-se estudos gravimétricos do compartimento recetor. Os resultados mostraram que o LI mais lipofílico, [C6mim][Br], foi o que apresentou maior permeação através da pele. Esta permeação depende do tamanho da cadeia alquilo do LI e mais de 60% destes LI permeiam, demonstrando que é fundamental considerar a citotoxicidade destes sais quando se pretende efetuar a sua incorporação em sistemas tópicos.Item Photostabilization of sunscreens by incorporation of tea as the external phase(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Margarida; Pereira, Nicole; Rosado, Catarina; Oliveira, Camila Areias de; Peres, Daniela D'Almeida; Araújo, Maria Eduarda; Baby, André Rolim; Mota, Joana Portugal; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Velasco, Maria Valéria Robles; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA utilização de filtros ultravioleta (UV) isolados em formulações fotoprotetoras origina produtos com proteção limitada contra as radiações, evidenciando a necessidade de desenvolver formulações contendo a associação de filtros UVA e UVB. No entanto, a maioria das formulações desenvolvidas por combinação destes filtros é instável como consequência desta combinação, bem como pela exposição à radiação UV. Assim, é fundamental associar activos que permitam a sua fotoestabilização. O chá é a segunda bebida mais consumida em todo mundo e representa uma fonte nutritiva de compostos bioactivos, nomeadamente polifenóis, que fornecem actividade antioxidante. No presente trabalho pretendeu-se desenvolver e avaliar formulações contendo chá verde ou chá preto e contendo os filtros solares avobenzona (filtro solar UVA) e octilmetoxinamato (filtro solar UVB), no sentido de as tornar fotoestáveis e eficazes, proporcionando amplo espectro de fotoprotecção. Estas formulações foram desenvolvidas com substituição total da fase externa da emulsão óleo/água (O/A) por estes chás. Os resultados obtidos permitiram concluir que ambos os chás apresentaram capacidade fotostabilizadora, com especial foco para o chá verde nas condições de armazenamento à temperatura ambiente e a 5 °C, e para o chá preto nas amostras armazenadas a 40 °C.Item Preparação e caracterização de micropartículas encapsuladas com óleo de semente de maracujá da Caatinga obtidas por secagem por atomização(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Oliveira, Jocilane Pereira de; Barroso, Lívia Alves; Júlio, Ana; Caparica, Rita; Macedo, Maria Josiane; Silva, Fabiane Neves; Horta, Michelle Guimarães; Soares, José Fábio; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Júnior, Álvaro; Carneiro, Guilherme; Fonte, Pedro; Costa, Joyce Maria Gomes da; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO objetivo deste trabalho foi a preparação e caracterização de micropartículas de óleo de semente do maracujá da Caatinga (Passiflora cincinnata). A microencapsulação é uma boa estratégia para a preservação de óleos, uma vez que protege os bioativos de fatores que levam à sua detioração e limita a perda de substâncias voláteis. O método de secagem utilizado foi a secagem por atomização, utilizando amido modificado, goma arábica e maltodextrina como material de encapsulação. As micropartículas foram caracterizadas quanto ao teor de humidade, atividade de água (Aw), propriedades físico-químicas e morfologia. As amostras apresentaram uma Aw de cerca de 0,10 e mistura de 1,03 %, que são valores relativamente comuns em pós produzidos por secagem por atomização. As micropartículas apresentaram um formato esférico com diâmetro de cerca de 23,1± 0,05 μm, que foi influenciado pelos parâmetros da técnica. As micropartículas mostraram uma dispersão de partículas, calculada usando o span de 1,56 ± 0,03, que é típico do tipo de atomizador usado (duplo fluido). As partículas carregadas com o óleo de semente do maracujá da Caatinga por secagem de atomização foram produzidas com sucesso e a sua caracterização apresentou baixos valores de Aw, humidade, diâmetro, forma esférica e o valor de span apresentou distribuição homogénea quanto ao tamanho de partícula. Os resultados obtidos são promissores e adequados para aplicações futuras que contribuam para o desenvolvimento de novos produtos alimentares e cosméticos.Item Synthesis of benzoazole ionic liquids and evaluation of their antimicrobial activity(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Czekanski, Lukasz; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Mota, Joana Portugal; Rijo, Patrícia; Araújo, Maria Eduarda; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeUma nova classe de compostos químicos constituídos não por moléculas mas por iões, um catião orgânico e um anião orgânico ou inorgânico, tem atraído recentemente muita atenção. Quando estes novos tipos de sais estão no estado líquido, abaixo de 100 °C, são chamados líquidos iónicos (LI). Neste trabalho, é descrita a síntese de líquidos iónicos obtidos a partir de 2-mercaptobenzimidazol, 2-mercaptobenzoxazol ou o anião 2-mercaptobenzotiazol e o catião 1-alquil-3-metilimidazólio ou o catião colina. A atividade antimicrobiana destes LI sobre várias bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e uma levedura foi avaliada.