Mestrado em Serviço Social - Gestão de Unidades Sociais e de Bem-Estar
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Percorrer Mestrado em Serviço Social - Gestão de Unidades Sociais e de Bem-Estar por autor "Carvalho, Mónica Cristina Tomás"
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Item A gestão de pessoas na casa de abrigo : a violência conjugal(2018) Carvalho, Mónica Cristina Tomás; Bracons, Hélia, orient.O número de mulheres vítimas de violência doméstica tem vindo a ser cada vez maior, o que merece uma maior atenção dos poderes públicos, na definição de políticas de combate ao fenómeno. O presente estudo pretende contribuir para uma melhor compreensão do fenómeno de violência doméstica, em particular da violência contra as mulheres no âmbito das relações conjugais e uma compreensão da gestão de pessoas efetuada numa das medidas de apoio às vítimas que têm sido adotadas no âmbito nacional, designadamente a Casa de Abrigo. A Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo, são o objeto de pesquisa e o propósito do estudo que pretendeu Compreender a Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo. A investigação realizou-se na Casa de Abrigo APAV, foi utilizada uma triangulação metodológica, isto é, foram utilizados múltiplos métodos para estudar o problema de investigação. Primeiro foi realizado uma entrevista semiestruturada à gestora da Casa de Abrigo e utilizada a técnica histórias de vidas a duas utentes acolhidas na Casa de Abrigo, utilizando assim uma metodologia qualitativa. Seguindo por uma metodologia quantitativa com recurso a um questionário, aplicado aos colaboradores da Casa de Abrigo. Este estudo evidencia que no decorrer da infância ambas as utentes vivenciaram situações de violência familiar, e na relação de conjugalidade foram vítimas de violência física, psicológica e sexual. As principais razões que levam estas mulheres a permanecer na relação violenta, é o medo de que o parceiro realize as ameaças que tece, a vergonha de procurar ajuda, a perspetiva que o alegado agressor mude as suas atitudes e o receio que lhes tirem os filhos, contudo os filhos são também, o motivo pelo qual muitas abandonam a relação violenta, sobretudo quando passam também a ser vítimas. O processo de rutura com a relação violenta, a procura de apoios por parte da vítima e oacolhimento em Casa de Abrigo é complexo, contudo é reforçado a excelente relação com aequipa técnica. A maior fragilidade que identificam na Casa de Abrigo, é o excesso de discussões entre as utentes, chegando mesmo a referenciar que saíram de um ambiente de violência e de gritos, para vir para outro igual. Refletindo sobre as práticas de gestão de pessoas que deverão ser valorizas no futuro na Casa de Abrigo. É identificado pela gestora a necessidade de estar mais atenta à própria equipa, promovendo mais pontos de encontro e de diálogo.