Mestrado em Serviço Social - Gestão de Unidades Sociais e de Bem-Estar
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Item O acolhimento em lar de pessoas idosas com demência e a prestação de cuidados(2016) Mestre, Alexandra de Brito Lacerda Cristiano e ; Vieira, Isabel, orient.O envelhecimento populacional é uma questão em destaque; comprovam-no as estatísticas e o elevado número de publicações nesta área. Do aumento generalizado do número de Pessoas Idosas institucionalizados emerge a necessidade de conhecer e compreender melhor o acolhimento da pessoa idosa com demência no Lar ASAS. O presente estudo explora, assim, o que é o envelhecimento e velhice; a demência – doença mental; a Prestação de Cuidados e os Cuidadores, e o acolhimento social, segundo a opinião das pessoas idosas residentes. O objetivo primordial desta investigação é analisar O Acolhimento em Lar de Pessoas Idosas com Demência e a Prestação de Cuidados, a partir da observação, da experiencia das ajudantes de ação direta e da opinião das pessoas idosas residentes. A investigação desenvolveu um estudo de caso, exploratório, numa instituição de Lisboa; aplicaram-se questionários a 10 utentes da instituição e 6 entrevistas semi-diretivas às ajudantes de ação direta da ASAS – Associação para Serviços de Apoio Social. A Metodologia seguida foi a qualitativa, numa abordagem compreensiva para a identificação das práticas de cuidados quotidianos. Os resultados apresentam que os utentes, no geral, encontram-se satisfeitos com a prestação de cuidados a que estão sujeitos e mostram, igualmente, que a relação com as ajudantes de ação direta é estruturante para a sua segurança e conforto. Na opinião das AAD como cuidadoras, estas mostram-se satisfeitas com o serviço prestado ás pessoas idosas, mas dizem que necessitam de mais conhecimentos sobre a especificidade e particularidades das pessoas com demência, a fim de sentirem uma maior segurança no seu desempenho e prestarem serviços de melhor qualidade.Item Centro de noite como promoção da permanência da pessoa idosa no seu meio habitacional(2017) Cipriano, Andreia Filipa Fortunato; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação tem como problemático o envelhecimento, e o principal objetivo da investigação é entender se a resposta de centro de noite (serviço noturno) atrasa ou mesmo evita a institucionalização da pessoa idosa, permitindo a estas de ficar em suas casas. Depois de definido o principal objetivo, tentamos perceber quais as mais valia do Centro de Noite pode trazer para melhorar as condições físicas e psicológicas do idoso no seu quotidiano, privilegiando a manutenção dos seus hábitos e meios que o envolvem, promovendo a autonomia, minimizar o isolamento e solidão. Estas medidas permitiram concluir que a entrada do idoso para Lar passou a ser feita mais tarde. De referir que o Centro de Noite foi criado como uma resposta social, destinado aos idosos autónomos que precisam apenas de acompanhamento durante a noite, de forma a assegurar o bem-estar e segurança dos utilizadores, fomentando a permanência da pessoa idosa no seu meio natural. Perante a análise dos resultados, foi possível verificar que esta resposta social de Centro de Noite do Centro Social e Paroquial da Encarnação responde aos objetivos definidos e permite a permanência da pessoa idosa no seu Lar, promovendo o acompanhamento no período noturno onde estas se sentem mais vulneráveis.Item O contributo do serviço de apoio domiciliário para a qualidade de vida em meio rural e em meio urbano(2015) Toscano, Anabela Lopes; Ferreira, Aida, orient.O presente trabalho foi desenvolvido no Centro Comunitário Paroquial de Famões e na Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos “Os Ferrinhos”. A parte teórica do presente trabalho incidiu sobre o envelhecimento. A parte da investigação contemplou a caracterização de cada uma das instituições bem como do meio urbano e rural, tendo sido feitas entrevistas tanto aos idosos como às coordenadoras técnicas (Assistente Social e Educadora Social) do Serviço de Apoio Domiciliário. Devido às alterações demográficas ocorridas nas últimas décadas, Portugal debate-se com uma subida no seu número de idosos, o que se tem vindo a traduzir numa necessidade de respostas sociais adequadas. O Serviço de Apoio Domiciliário é uma resposta social considerada por muitas pessoas em situação de dependência como uma forma de continuarem inseridas no seu meio habitual de vida, rodeadas dos seus afetos e pertences, dando-lhes a possibilidade de conviverem com os colaboradores e voluntários que se deslocam ao seu domicílio, constituindo para muitas dessas pessoas a sua única ligação com o exterior. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o contributo do Serviço de Apoio Domiciliário para a melhoria da sua qualidade de vida, na perspetiva dos utentes de dois Serviços de Apoio Domiciliário (localizados em zonas distintas, sendo um considerado em zona urbana e o outro em zona rural), tentando, ao mesmo tempo perceber se os mesmos se sentem satisfeitos com o tipo de serviços que lhes é prestado. Foi utilizada uma metodologia qualitativa que contemplou entrevistas tanto aos idosos da amostra como às coordenadoras (assistente social e educadora social) dos dois SAD selecionados, bem como observação participante e recolha de dados documentais. Do estudo feito, verificou-se a existência de um bom nível de satisfação no grupo de idosos no que se refere à sua satisfação com os serviços prestados em apoio domiciliário por ambas as instituições. O grau de satisfação manifestado é bom, sendo de salientar que o tipo de serviço prestado nas instituições vai ao encontro das necessidades dos utentes promovendo a sua qualidade de vida, quer seja localizado em zona urbana, quer seja em zona considerada rural.Item Criação de uma comunidade terapêutica nos Açores viabilidade política, social e económica(2012) Lima, Patrícia Freitas de; Amaro, António Duarte, orient.A presente dissertação tem como temática a Toxicodependência e como objecto empírico de investigação a viabilidade Política, Social e Económica da Criação de uma Comunidade Terapêutica nos Açores. Em termos mais específicos o que se pretende provar cientificamente, é que é mais viável e sustentável a criação de uma comunidade terapêutica nos Açores, do que enviar os utentes para tratamento no território continental português. Utilizando uma abordagem de cariz quantitativo e qualitativo, através de técnicas como a pesquisa e análise documental, questionários por auto preenchimento, entrevistas qualitativas semiestruturadas e a análise de conteúdo, foram as bases metodológicas fundamentais para garantir o suporte explicativo da viabilidade política, social e económica da criação de uma Comunidade Terapêutica nos Açores. Neste contexto foram aplicados questionários a duas amostras distintas. A primeira constituída por profissionais de saúde que trabalhavam na área da toxicodependência para uma análise do ponto de vista técnico. A segunda constituída por membros da Assembleia Legislativa Regional dos Açores e órgãos do Governo Regional para uma análise do ponto de vista político, económico e social. Da análise dos resultados, conclui-se que, quer a análise financeira, quer a análise política, técnica e social efectuadas legitimam a viabilidade da criação de uma Comunidade Terapêutica na Região Autónoma dos Açores.Item A criança com doença oncológica em Luanda: preocupações e dificuldades da família(2019) Xingui, Antónia Filomena dos Santos; Vieira, Isabel Maria Paula Amado de Freitas, orient.Mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia, o cancro continua a ser uma das doenças que mais mata. O cancro pediátrico apresenta-se como um grande stressor para a criança, mas também para a sua família, principalmente para os seus pais, visto que são os principais cuidadores. O cancro de uma criança é um momento de grande perturbação obrigando a família a adaptar toda a sua vida e rotinas, sendo por isso um foco de muitas preocupações e dificuldades, sendo um momento de grande sofrimento e incertezas. O objetivo do presente trabalho é identificar as dificuldades e preocupações apresentadas pelas famílias de crianças com cancro em Angola, tendo em consideração que este país, apesar dos avanços económicos dos últimos anos, ainda se encontra em desenvolvimento. Para a concretização deste estudo, optou-se por uma metodologia qualitativa, entrevistando-se 30 familiares de crianças a frequentar a consulta oncológica pediátrica do Instituto Nacional Angolano de Apoio ao Câncer, de forma a descrever e compreender as experiencias das famílias de crianças com doença oncológica. As principais dificuldades apresentadas são as financeiras, relativamente às despesas efetuadas com medicação, alimentação e transportes. Lidar com as novas rotinas, com o sofrimento dos filhos e com a negligência de outros aspetos da vida, como os outros filhos e a vida social são também problemas que estes familiares apresentam. A intervenção junto das famílias, quer no âmbito financeiro, quer psicológico e emocional, nos casos de cancro pediátrico, torna-se imperativa no sentido de melhor ajustar o comportamento parental e melhorar a sua qualidade de vida, contribuindo assim para um maior apoio junto da criança doente. Realça-se também a necessidade de mais profissionais na área social, nomeadamente assistentes sociais, para dar apoio a estas famílias. Palavras-Chave: Cancro; Cancro Pediátrico; Famílias, ação social. AntóniaItem As crianças de famílias beneficiárias de rendimento social de inserção articulação dos planos de desenvolvimento individual e dos planos de inserção(2017) Mira, Dora Cristina Soeiro; Vieira, Isabel, orient.As questões da infância assumem cada vez mais uma importância na sociedade portuguesa. As desigualdades sociais a que assistimos diariamente e a constante transgressão ao superior interesse da criança leva-nos a uma atenção mais centrada naquilo que são os seus direitos. As famílias têm-se deparado com situações graves de desemprego, que as levam a situações de pobreza e exclusão social, e por sua vez à condição de beneficiários de rendimento social de inserção. Cabe-nos a todos, educadores e interventores sociais, o papel de encontrar soluções viáveis de inserção destas crianças e suas famílias, para que consigam voltar a inserir-se na sociedade. É então compreendida a necessidade de uma união e conjugação de esforços, de complementação de práticas, onde Educadores de Infância e Interventores Sociais definam planos comuns, que se complementem no que diz respeito à inserção social das crianças, dos 0 aos 3 anos de idade, de famílias beneficiárias de rendimento social de inserção, em creche. Importa perceber como cada profissional entende o conceito de inserção e em que circunstâncias se cruzam os Planos de Desenvolvimento Individual e os Planos de Inserção Social das crianças de famílias beneficiárias de R.S.I. PalavrasItem Cuidar dos cuidadores : o (des)envolvimento da espiritualidade na prevenção de quadros de stress e burnout(2012) Duarte, Cristina Paula Pereira; Feliciano, José Fialho, orient.A Humanidade anda cansada, esgotado. Um cansaço que é a soma do fardo de cada um e também parte do fardo de outros. E a Humanidade busca explicações para este cansaço. E quer aliviá-lo. E quer minimizá-lo. Mas busca muito mais que isso. Trata-se, enfim, de buscar não o remédio mas o sentido da própria existência, as respostas adedentro, ou seja, bem no interior do ser humano. O presente trabalho pretende ser uma reflexão – compreender para agir - sobre a busca da dimensão da espiritualidade como possível resposta na prevenção de quadros de stress e burnout. Quem trabalho na área da assistência e na relação de ajuda contínua com pessoas em situação de extrema fragilidade sabe que se não houver um cuidado na reposição de energias, com muita facilidade a pessoa chega a um estado de cansaço e a qualquer momento o turboadrenalina pode queimar. No âmbito da gestão de unidades sociais e bem-estar, cuidar dos cuidadores é a maior e mais nobre missão de qualquer Instituição. Pois, que serviços seriam vivenciados sem as pessoas que formam o corpo e, por isso, a vida de uma Instituição? O caminho da nossa reflexão é orientado para a Comunidade Vida e Paz, como espaço relacional que quer e procura ser um espaço de renovação de vidas – das pessoas sem abrigo – onde, amparadas por um conjunto de Cuidadores, cujo olhar se orienta num trabalho de unificação da pessoa, são imbuídos por uma espiritualidade que se quer colaborante na missão de dignificar cada pessoa e devolvê-la à sua condição original. A pessoa, cada pessoa, é a soma de si, da relação com outros e da relação com o transcendente. Na missão de cuidar, pode a espiritualidade ser ausente? Desta, retiramos um sentido coerente da existência, a verdade do dom e da dádiva e, por isso, uma vida feliz.Item Deficiência mental e envelhecimento. Estratégias de gestão de cuidados familiares a deficientes mentais(2015) Cordeiro, João Tiago Rosado; Carvalho, Maria Irene de, orient.A presente dissertação intitulada “Deficiência mental e envelhecimento. Estratégias de gestão de cuidados familiares a deficientes mentais”, têm como problemática o envelhecimento das pessoas com deficiência mental e dos seus cuidadores familiares. O objeto empírico da investigação é a gestão dos cuidados familiares, considerando as estratégias, os limites e as potencialidades. Pretendemos com este trabalho, compreender se as estratégias de gestão dos cuidados familiares, no contexto do envelhecimento dos cuidadores e dos seus membros portadores de deficiência mental, são influenciadas pelo apoio formal recebido. Foi necessário conhecer o fenómeno do envelhecimento das pessoas portadoras de deficiência (mental) e dos seus cuidadores familiares; caracterizar os cuidadores principais e os respetivos familiares com deficiência; entender a gestão dos cuidados em situação de envelhecimento e de dependência e compreender as “necessidades” das famílias no âmbito dos cuidados e a sua relação com os cuidados formais. Para atingir estes objetivos, adotamos a metodologia qualitativa de base compreensiva, onde foi privilegiado o contato direto com os cuidadores familiares, recorrendo a entrevistas semidiretivas e a metodologia quantitativa aferindo os dados e a percentagem de casos diagnosticados e alguns dados das entrevistas realizadas. Neste estudo, concluímos que as famílias são apoiadas por uma instituição que oferece alguns serviços que potenciam uma relativa qualidade e gestão dos cuidados. As estratégias de gestão de cuidados variam de acordo com o grau de incapacidade, tipo de deficiência e apoios formais recebidos onde identificamos vários perfis uns mais proativos do que outros no que diz respeito aos cuidados. Podemos pois inferir que estas instituições têm que se adaptar às atuais necessidades deste grupo de população, criando respostas que vão ao encontro das expectativas das pessoas com deficiências e seus cuidadores familiares.Item Diagnóstico de necessidades de competências do agente da psp no atendimento à mulher vítima de violência conjugal(2012) Rodrigues, Miguel Oliveira; Amaro, António Duarte, orient.A presente dissertação têm como problemática a violência conjugal sobre a mulher por parte do seu companheiro masculino, e como objeto empírico de investigação, o diagnóstico de necessidades de competências do Agente da PSP para efetuar um atendimento eficaz à mulher vítima de violência conjugal. Em termos específicos pretende estabelecer-se um perfil de competências profissionais, ao nível dos conhecimentos, habilidades e atitudes, que o profissional da PSP deve possuir para efetuar este atendimento com eficácia, dignidade e respeitando todos os aspetos dos direitos destas vítimas. Cientificamente, a realização de um diagnóstico de necessidades de competências conjetura várias etapas que objetivam definir as competências necessárias, as que se encontram em falta, e expor as que atualmente se possuem. Para atingir tal propósito auscultaram-se as visões dos diferentes atores que intervém neste crime através de três amostras distintas, respetivamente, Especialistas, Vítimas e Polícia. Em concreto catorze reconhecidos especialistas nacionais da área da violência doméstica, cem mulheres vítimas deste crime com denúncia efetuada à PSP, e cem profissionais desta Força de Segurança que acuam neste crime. O procedimento que delimita estas etapas anuncia no seu âmago os objetivos específicos. Neste âmbito, pediu-se aos especialistas o delinear das competências necessárias, as vítimas que descrevessem as lacunas do atendimento, e aos Agentes para elencar as competências atuais. Com a triangulação dos dados obtidos foi possível obter o diagnóstico de competências e responder à pergunta de partida: Quais as competências que existem e quais as que se evidenciam como necessárias no Agente da PSP para o atendimento à mulher vítima de violência conjugal? Neste âmbito, Várias questões se levantaram de forma a responder a esta pergunta de partida: Quais as competências necessárias aos Agentes da PSP para efetuarem um eficaz atendimento perante este crime? Será que estas vítimas se encontram satisfeitas com o atendimento dos elementos policiais que responderam à denúncia do crime? Será que estes Agentes se sentem preparados para intervir com competência a este tipo de crime? Ao nível metodológico, após a pesquisa exploratória, utilizou-se uma metodologia transversal, quali-quantitativa e quantitativa, com recolha de dados assente no método de Delphi, com inquéritos por questionários semiestruturados e estruturados e a análise de conteúdo de dados estatísticos. Perante a análise dos resultados, o diagnóstico de necessidades competências efetuado permitiu concluir que existe um conjunto de competências que têm de ser melhoradas, outro que têm de ser adquiridas pelo Agente da PSP, definido por estes e pelas vítimas.Item Ensino Superior em S.Tomé e Príncipe (STP) Gestão Interna /Externa. Que Retorno?(2014) Espírito Santo, Wller Neto do; Ferreira, Aida, orient.Item Envelhecer sem ter medo de viver : as competências profissionais na intervenção social junto dos/as idosos/as vítimas de violência doméstica(2022) Lopes, Verónica Sofia de Lemos; Ferreira, Paula Isabel Marques, orient.A violência doméstica contra a pessoa idosa manifesta-se como um grande problema social, sendo que esta não escolhe género, orientação sexual, etnia, estatuto socioeconómico e/ou religião, revelando um impacto biopsicossocial nas vítimas idosas. Esta problemática é, nos dias de hoje, uma das grandes preocupações na sociedade portuguesa uma vez que o número de vítimas acresce a cada dia. Neste âmbito, o presente trabalho de investigação reflete sobre a temática das competências profissionais na intervenção social junto dos/as idosos/as vítimas de violência doméstica, tendo como principais objetivos: 1) Conhecer a perceção dos profissionais relativamente à problemática da violência doméstica contra a pessoa idosa, e 2) conhecer o tipo de competências que são necessárias para intervir nesta problemática. A metodologia utilizada nesta investigação baseia-se numa abordagem qualitativa, onde foram realizadas entrevistas a vinte profissionais de diferentes áreas, com experiência de intervenção nesta problemática. Os principais resultados permitem constatar a existência de diversas formas de violência exercidas sobre a pessoa idosa e os desafios que estas colocam à segurança da pessoa idosa que é vítima deste crime, bem como a necessidade de uma intervenção especializada neste domínio. Quanto às competências para intervir nesta problemática, os resultados permitem constar que estes possuem uma grande importância no desempenho das funções dos profissionais, com destaque para a atenção/observação, escuta ativa e conhecimento/formação. Relativamente às competências consideradas necessárias integrar na intervenção são destacadas o tempo/disponibilidade, compreensão, respeito e confiança.Item Envelhecimento activo e autonomia : um desafio às Instituições particulares de Solidariedade Social com resposta social em centro de dia : um estudo de caso(2013) Gaidão, Maria Clara da Silva Caetano Lopes; Carvalho, Maria Irene de, orient.Given the uncertainties that pervade the growing aging population underscores the role of institutions of social solidarity and social responses in protecting the elderly and support for families, for achievement of individual welfare and collective. With this study we sought to determine how the services provided by social response in Day Centre promotes autonomy and active aging customer. Autonomy is present throughout the course of life from childhood to old age in a dialectic between the condition of dependence and independence. But mostly by the need for self-determination that converges with the statement of Human Rights, a subsidiary active and dignified aging. Thus the investigation took place under the theoretical autonomy of active aging and social responses. As analysis methodology was used an approach which combined both qualitative and quantitative (plural mix). The research took place in the social response to the Day Centre for the Elderly and Disabled Association of Penedo (AIDP). For data collection we have chosen instruments of inquiry direct to customers and technicians responsible. In the first case we applied two semi-structured interviews and a questionnaire in the second semi-structured individual. The results elucidate the role that social response at Day Centre assumes the promotion of autonomy, particularly in the representation of opportunities for active aging and perceptions of customers about the results of these in their daily livesItem Estilos de liderança dos profissionais do serviço social em instituições particulares de solidariedade social(2015) Semedo, Aminata Mané; Carvalho, Maria Irene de, orient.Os assistentes sociais desenvolvem atividades em instituições particulares de solidariedade social onde são coordenadores de respostas sociais assim como diretores executivos de equipamentos sociais. A nível da gestão a liderança é essencial para desenvolver mecanismos de bem-estar e responder eficazmente às necessidades das pessoas e grupos onde as IPSS estão implementadas. Neste âmbito pretendemos, analisar as opiniões dos profissionais de Serviço Social no que se refere aos seus estilos de liderança exercidas nas instituições particulares de solidariedade social. Neste sentido foi delineada uma pesquisa de tipo qualitativo com recurso a métodos qualitativos. As assistentes sociais coordenadoras em IPSS responderam a uma entrevista, abrangendo as dimensões: o perfil dos profissionais, o tipo de instituição, a experiência profissional na instituição/modelo de gestão e as potencialidades da liderança do Serviço Social nas IPSS. Os resultados revelam que nas IPSS as coordenadoras podem exercer vários estilos de liderança face às funções exercidas nestas organizações, nomeadamente o estilo democrático combinado com estilo de liderança mais diretiva.Item Gestão da prevenção de riscos psicossociais nos lares residenciais para pessoas com deficiência no distrito de Faro(2016) Oliveira, Maria de Fátima Morgado Barreto de; Silva, Carla Sofia Rocha da, orient.Portugal, à imagem dos países da Europa, vive uma crise económica que adensa a precariedade laboral e a falta de expectativas no futuro. As mudanças tecnológicas, sociais e organizacionais refletem-se ao nível social e económico e provocam impacto psicológico, social e físico, com implicações nas estruturas familiares, laborais e organizacionais. O agravamento das exigências aos trabalhadores e a necessidade permanente de atualização induz alterações emocionais pela sujeição a agressões psicossociais, altera a perceção do risco que se encontra omnipresente no quotidiano, e consequentemente, influencia as políticas de gestão de recursos humanos e de segurança e saúde no trabalho e promove conflitos interpapéis. Esta realidade é global, mas a sua maior incidência tende a dar-se nos serviços de saúde ou apoio, na qual se inscrevem os lares residenciais para adultos com deficiência alvo do presente estudo, que pretendeu obter dados precisos e consistentes que afiancem a mudança de paradigma aglutinador de desafio aos seus trabalhadores e avaliem a predisposição para riscos profissionais, nomeadamente os riscos psicossociais muitas vezes estereótipos e estigmatizados quanto ao seu impacto nocivo. Para o efeito incitou-se o interesse das entidades mencionadas para a avaliação do bem-estar dos seus trabalhadores e conhecimentos relativos à dinâmica organizacional por meio de questionário individual e confidencial, que revelou a perceção e representação sobre o seu suporte social, a dinâmica laboral aliada a uma cultura organizacional que tendencialmente influência o bem estar ocupacional e emocional e o reconhecimento de riscos profissionais, bem como do papel da gestão e participação, que a investigadora sabe pela sua experiência pessoal exigirem práticas sociais e políticas de equilíbrio entre ambas as esferas da vida quotidiana.Item Gestão da qualidade de vida dos idosos em centro de dia : entre a satisfação e a motivação do idoso(2017) Costa, Patrícia Alexandra dos Santos Gil; Silva, Carla Sofia Rocha da, orient.Na sequência das alterações demográficas das últimas décadas, verifica-se um duplo envelhecimento: na base e no topo, advindo daí a necessidade de respostas sociais. A integração dos idosos nos centros de dia tornou-se uma alternativa à institucionalização, permitindo esta que o idoso possa continuar a habitar a sua casa, a manter o seu relacionamento com pessoas significativas, criando-se assim condições para a sua participação na vida da comunidade em que está inserido. Assim, no âmbito deste estudo, pretendeu-se analisar a Gestão da Qualidade de Vida dos Idosos em Centro de Dia. Os dados foram obtidos por inquérito por questionário através do qual procurámos saber o grau de satisfação dos idosos que frequentam o Centro de Dia. A investigação incidiu sobre uma amostra de idades compreendidas entre os 65 e os 95 anos, sendo 6 de género masculino e 24 do género feminino dos Centros de Dia: Centro de Dia Paroquial São Maximiliano Kolbe, Centro de Dia Paroquial da Ameixoeira e Centro de Dia da Associação de Beneficência Casas S. Vicente de Paulo. No âmbito desta investigação foi elaborado como instrumento de recolha de dados, o Questionário aos seniores nesses Centros de Dia, o qual constituem uma oportunidade de reflexão sobre o papel da resposta social. Os resultados demonstram que a oferta de serviços da Instituição é adequada à promoção da QdV dos idosos com mais de 65 anos a frequentarem o Centro de Dia. O presente estudo revelou também que, para este grupo de idosos em CD a resposta da Instituição é percebida como promotora de QdV. Verificou-se que a QdV é uma dimensão essencialmente subjetiva, que tende a depender mais da perceção que o indivíduo possui acerca da mesma, do que de indicadores objetivos, tais como a saúde física e aspetos de natureza social.Item Gestão da qualidade de vida em estruturas residenciais para idosos(2020) Lourenço, Cátia Sofia Correia; Ferreira, Aida, orient.O envelhecimento, os aspetos que envolve, assim como os novos desafios e oportunidades que se deparam a uma sociedade cada vez mais constituída por pessoas mais velhas, tornam este tema sempre atual, exigindo uma análise multidimensional. Do aumento generalizado do número de idosos institucionalizados emerge a necessidade de conhecer e compreender melhor o processo de gestão, nomeadamente as práticas de gestão de pessoas e a qualidade de vida. Quando o idoso é confrontado com a sua institucionalização depara-se com a transição de um modo de vida independente, dentro da comunidade, para um modo de vida numa instituição com normas e regras próprias. Assim, surgiu a pergunta que deu o ponto de partida da investigação: “De que forma a Gestão da Organização promove a qualidade de vida dos idosos institucionalizados?”. Ora, por forma a responder à questão referida, procedeu-se à pesquisa teórica sobre o estado de arte referente à questão de partida e a um estudo empírico, que teve lugar na Estrutura Residencial para idosos denominada “Amores Perfeitos”. No estudo referido, utilizando uma metodologia qualitativa, foram elaborados três guiões de entrevista aplicados a quatro idosos, três colaboradoras, bem como, à Diretora Técnica. Foi realizada uma análise de resultados. Constatou-se que, na organização em análise, os colaboradores são o capital primordial e a qualidade de vida é garantida pela Organização através da gestão e de “um ambiente muito familiar” que assenta na humanização da organização, ou seja, as necessidades dos idosos institucionalizados e os interesses dos colaboradores são considerados no desenvolvimento da organização bem como no seu plano estratégico.Item Gestão da qualidade nas organizações sociais - impactos da implementação da norma ISO 9001(2016) Perdigão, Maria Luísa Banco Vilaça; Ferreira, Aida, orient.As organizações sociais, dependem dos seus clientes e, consequentemente, deverão compreender as suas necessidades atuais e futuras, satisfazer os seus requisitos e esforçar-se por exceder as suas expectativas. Existe uma preocupação a nível global com a qualidade dos serviços prestados o que “obriga” as organizações sociais a pensar o conceito da gestão da qualidade à luz de um referencial normativo. É esta consciencialização que temos vindo a assistir com o aumento significativo da certificação dos sistemas da qualidade das respostas socias em vários países e também em Portugal. Este estudo incidiu em cinco Instituições Sociais com finalidades não lucrativas, com recurso à metodologia qualitativa, através de entrevista semiestruturada como técnica de recolha de dados, da análise documental das Normas ISO 9001 e ainda da análise estatística. Através destas foi possível concluir que a norma ISO 9001 confere impactos positivos, a nível organizacional, no sentido, em que é a gestão da qualidade é que vai trazendo consciência de que o trabalho de uma pessoa está em cadeia com os demais e isso, reflete-se no bom funcionamento da Instituição. Contribui também para a inovação e desenvolvimento sustentável porque as boas práticas resultantes do Sistema de Gestão da Qualidade acabam por levar a Instituição a ter que refletir de forma continuada sobre o seu posicionamento no setor social. A nível da satisfação de clientes as Instituições Sociais têm instrumentos de aferição para aplicar, entrevistas e/ou questionários aos clientes, e neste contexto, alguns deles, já começaram a perceber de que podem exigir mais e que isso é valorizado. Também é favorável a nível de relações humanas porque estreita laços afetivos entre todas as pessoas. A nível de constrangimentos considerou-se a burocracia com o aumento do número de registos; dificuldades na interpretação da norma e na terminologia utilizada; e os custos financeiros com a certificação e manutenção da norma que são significativos.Item Gestão de equipa prestadora de cuidados diretos a idosos institucionalizados: cuidar com “humanitude”(2020) Rei, Andreia Filipa de Oliveira; Ferreira, Paula Isabel Marques, orient.A evidência do processo de envelhecimento em Portugal e o consequente aumento do número de idosos é irrefutável e tendencialmente crescente. Também se tem verificado o aumento de idosos dementes com quadros de agitação patológica e oposição aos cuidados. Assim, os lares de idosos desempenham um papel importante no cuidado a pessoas com demência em espaços de intimidade, procurando promover a pessoa doente à altura da dignidade humana. No entanto, a ação dos auxiliares de ação direta indica, por vezes, uma tendência para o afastamento do essencial relacional, pela não utilização de modos de cuidar que possam proporcionar. O desenvolvimento tecnológico assume também, cada vez mais nas instituições, um perfil impessoal levando ao desvio da atenção dos cuidadores da pessoa doente para a eficácia técnica, remetendo assim a relação humana para um segundo plano. Neste contexto, o Método de Cuidados Humanitude Gineste Marescotti (MGM) assume-se como uma resposta que, não só, respeita e se preocupa com a pessoa cuidada e que denuncia e afasta a desumanização do cuidado, como também, contribui para melhorar a satisfação profissional dos cuidadores e reduzindo significativamente a taxa de absentismo devido a lesões músculo-esqueléticas e burnout. Assim, o presente estudo tem como objetivo conhecer as perceções dos ajudantes de ação direta sobre a metodologia do cuidar: humanitude. Trata-se de aplicação de inquéritos por questionário a 20 cuidadores formais que desempenham funções no Lar “Azáfama do Conforto de Santo André”, onde a discente assume funções de Diretora Técnica. Os resultados obtidos mostram-nos aceitação e valorização dos procedimentos cuidativos humanitude, uma vez que os cuidadores entrevistados reconhecem a importância da sua aplicação aquando da realização do cuidado ao utente.Item Gestão de equipas de rua para pessoas em situação de sem-abrigo: o caso da Região Autónoma da Madeira(2021) Freitas, Diana Mónica Lima de; Ferreira, Paula, orient.Nos dias de hoje, assistimos a um aumento significativo ou maior visibilidade de pessoas em situação de sem-abrigo, nos grandes centros urbanos, por ser um local de maior concentração de respostas sociais. É neste contexto que surgem as Equipas de Rua com o objectivo de melhorar as suas condições de vida. Assume-se então com os resultados desta investigação que o trabalho desenvolvido por estas equipas é essencial e contribui de forma positiva para a integração social das pessoas que delas beneficiam. A presente Dissertação foca a sua investigação numa amostra composta por 82 pessoas que se encontravam em situação de sem-tecto entre os meses de abril e junho de 2020 na Região Autónoma da Madeira (RAM), utilizando a metodologia quantitativa através da aplicação do inquérito por questionário. Foi ainda selecionada uma segunda amostra composta por 3 peritos de referência a nível nacional e regional ligados à temática da população em situação de sem-abrigo, pelos 3 gestores e pelas 5 técnicas das Equipas de Rua da RAM para pessoas em situação de sem-abrigo a exercer estas funções no ano de 2020, e por 3 pessoas que já estiveram nesta condição de sem-abrigo e que foram acompanhadas por Equipas de Rua na sua integração, utilizando a metodologia qualitativa com a realização de entrevistas semiestruturadas, ambas as metodologias, com o objectivo de perceber como a gestão das Equipas de Rua para pessoas em situação de sem-abrigo contribui para a integração social desta população. De um modo geral, os dados resultantes do processo de investigação permitem-nos perceber que, do conjunto de apoios prestados pelas Equipas de Rua na integração social das pessoas que se encontram em situação de sem-tecto, os mesmos referiram importância no incentivo para a sua integração social, através da ajuda pela procura de alojamento condigno, do tratamento da documentação, do apoio psicossocial, do acompanhamento e incentivo à realização de tratamentos de desabituação e do acesso a diversos serviços da comunidade. No que toca à gestão de Equipas de Rua, técnicos e especialistas partilham a opinião que a valorização profissional é importante para os membros das Equipas de Rua, pois desenvolvem um trabalho de maior risco, com grande desgaste emocional e físico. Estes resultados mostram claramente a importância das Equipas de Rua e instituições de apoio às pessoas em situação de sem-abrigo.Item A gestão de pessoas na casa de abrigo : a violência conjugal(2018) Carvalho, Mónica Cristina Tomás; Bracons, Hélia, orient.O número de mulheres vítimas de violência doméstica tem vindo a ser cada vez maior, o que merece uma maior atenção dos poderes públicos, na definição de políticas de combate ao fenómeno. O presente estudo pretende contribuir para uma melhor compreensão do fenómeno de violência doméstica, em particular da violência contra as mulheres no âmbito das relações conjugais e uma compreensão da gestão de pessoas efetuada numa das medidas de apoio às vítimas que têm sido adotadas no âmbito nacional, designadamente a Casa de Abrigo. A Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo, são o objeto de pesquisa e o propósito do estudo que pretendeu Compreender a Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo. A investigação realizou-se na Casa de Abrigo APAV, foi utilizada uma triangulação metodológica, isto é, foram utilizados múltiplos métodos para estudar o problema de investigação. Primeiro foi realizado uma entrevista semiestruturada à gestora da Casa de Abrigo e utilizada a técnica histórias de vidas a duas utentes acolhidas na Casa de Abrigo, utilizando assim uma metodologia qualitativa. Seguindo por uma metodologia quantitativa com recurso a um questionário, aplicado aos colaboradores da Casa de Abrigo. Este estudo evidencia que no decorrer da infância ambas as utentes vivenciaram situações de violência familiar, e na relação de conjugalidade foram vítimas de violência física, psicológica e sexual. As principais razões que levam estas mulheres a permanecer na relação violenta, é o medo de que o parceiro realize as ameaças que tece, a vergonha de procurar ajuda, a perspetiva que o alegado agressor mude as suas atitudes e o receio que lhes tirem os filhos, contudo os filhos são também, o motivo pelo qual muitas abandonam a relação violenta, sobretudo quando passam também a ser vítimas. O processo de rutura com a relação violenta, a procura de apoios por parte da vítima e oacolhimento em Casa de Abrigo é complexo, contudo é reforçado a excelente relação com aequipa técnica. A maior fragilidade que identificam na Casa de Abrigo, é o excesso de discussões entre as utentes, chegando mesmo a referenciar que saíram de um ambiente de violência e de gritos, para vir para outro igual. Refletindo sobre as práticas de gestão de pessoas que deverão ser valorizas no futuro na Casa de Abrigo. É identificado pela gestora a necessidade de estar mais atenta à própria equipa, promovendo mais pontos de encontro e de diálogo.
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