Percorrer por autor "Alves, Maria Margarida Ferreira, orient."
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Item Alterações eletrolíticas no hipoadrenocorticismo canino: estudo de 10 casos clínicos(2017) Rodrigues, Ana Marta Castelão; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.O Hipoadrenocorticismo é uma doença endócrina de ocorrência incomum no cão e deve-se, na maioria dos casos, à destruição imunomediada das glândulas adrenais. Esta doença é caracterizada pela deficiente produção de corticosteroides que, consequentemente, origina alterações em vários sistemas. Com o presente trabalho pretendeu-se avaliar retrospectivamente a evolução dos valores eletrolíticos (sódio, potássio e cloro) ao longo do tratamento, em cães com hipoadrenocorticismo primário. Como objectivo secundário, pretendeu-se relacionar determinadas características intrínsecas, como a idade, a raça e o género com o aparecimento da doença. Para tal, procedeu-se à consulta das fichas clínicas de dez cães que foram diagnosticados com hipoadrenocorticismo em três centros de atendimento médico-veterinários. Os resultados obtidos com esta amostra são coincidentes com os apresentados em outros estudos, com uma maior prevalência da doença em fêmeas, com idades compreendidas entre os dois e os seis anos. As alterações mais frequentes apresentadas pelos cães envolvidos no estudo foram ao nível dos electrólitos (sódio, potássio, rácio Na/K) e dos parâmetros renais (creatinina e ureia). Ao nível da evolução do ionograma, 90% dos cães apresentou valores de sódio e potássio dentro dos valores de referência, em algum momento após início do tratamento. Este trabalho mostra a importância da realização de ionogramas periodicamente, de modo a controlar a evolução da doença e a garantir a medicação mais adequada às necessidades de cada doente.Item Anaplasma phagocytophilum: repercussão da infeccão da fauna silvestre em cães e gatos de uma zona endémica(2019) Trincheiras, Joana Sofia Mota; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Os agentes transmitidos por ixodídeos são a causa de doenças emergentes em animais de companhia, em alguns casos com carácter zoonótico, representando um desafio para o médico veterinário, pela grande variedade de sinais clínicos que poderão originar. A população silvestre ao abrigar uma elevada densidade de ixodídeos pode estar envolvida no ciclo de transmissão de alguns agentes patogénicos. Este facto é, particularmente, importante quando se assiste ao aumento descontrolado das populações silvestres, como se verifica, actualmente, com os javalis em Portugal. Os javalis estão descritos como hospedeiros de uma ampla variedade de espécies ixodológicas, contribuindo para a dispersão dos agentes zoonóticos que lhe estão associados, nomeadamente Ehrlichia canis, Anaplasma platys, mas também a espécie zoonótica Anaplasma phagocytophilum. O presente estudo, procurou detectar evidência de infecção activa por estes agentes bacterianos, nomeadamente A. phagocytophilum, cuja transmissão poderá estar potenciada com o aumento da população de javalis no Parque Natural da Serra da Arrábida (PNSA). Assim foram considerados 21 javalis de três populações distintas, 36 animais de companhia (35 cães e um gato), com sinais clínicos, laboratoriais e/ou epidemiológicos compatíveis com doença associada a ixodídeos, atendidos no Hospital Veterinário da Arrábida, e 80 ixodídeos capturados na vegetação (N=61) ou a parasitar os animais (N=19). A extracção de ADN foi realizada em 155 amostras biológicas incluindo, 33 amostras sanguíneas de animais de companhia, 42 amostras de baço e fígado de javali e os 80 ixodídeos. Para a pesquisa de ADN bacteriano foi realizada uma PCR convencional genérica para Anaplasma/Ehrlichia spp. e PCR em tempo real específica para A. phagocytophilum. Em nenhuma das amostras foi possível identificar reacções positivas. É, contudo, de salientar que a limitação temporal e geográfica da amostragem, bem como, em alguns casos, a qualidade do ADN obtido, podem ter condicionado os resultados obtidos, não se podendo excluir a circulação do agente e, consequentemente, o risco de doença causada pelo mesmo. Esta dissertação permitiu abrir caminho para a realização de mais estudos de forma a conhecer melhor esta doença, bem como, os seus vectores/reservatórios, alertando para o seu papel na doença veterinária e humana.Item Atrofia progressiva da retina no cão de água português: contribuição para o estudo da doença em Portugal(2014) Medina, Marta Sofia Prata; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A “progressive rod-cone degeneration” (prcd) é uma doença hereditária autossómica recessiva descrita na raça autóctone Cão de Água Português. Esta manifesta-se tardiamente e apresenta-se sob a forma de Atrofia Progressiva da Retina (APR). Nesta raça, a mutação descrita como responsável pela sua expressão fenotípica caracteriza-se pela transição de uma guanina por uma adenina, na segunda base do segundo codão do gene PRCD. Até à data, não existe tratamento para a doença, podendo a mesma levar a cegueira completa. A prevenção passa pela realização do teste genético e gestão dos cruzamentos, com o objetivo de impedir os acasalamentos que possam originar descendência homozigótica mutante. O objetivo principal deste estudo foi identificar, num grupo de cães de raça Cão de Água Português, a presença ou ausência da mutação no gene PRCD. A população em estudo foi constituída por 21 cães, todos com registo no Livro de Origens Português (L.O.P). Aos proprietários foi pedido que respondessem a um breve questionário para obtenção de dados epidemiológicos dos animais e informação sobre o conhecimento dos proprietários acerca da doença. O teste genético foi realizado pelo laboratório OptiGen©. Através de técnicas de biologia molecular foi possível identificar a base presente no local onde está descrita a mutação. Dos 21 cães estudados, 57% (12/21) foram identificados como portadores da mutação, 33% (7/21) como saudáveis e 10% (2/21) como homozigóticos mutantes. Os cães identificados como homozigóticos mutantes, irão expressar fenotipicamente a doença; no entanto, nenhum deles apresentava, à data da realização do estudo, sintomatologia ocular. Os resultados obtidos evidenciam a ampla distribuição da mutação no gene PRCD na população em estudo e alertam para a necessidade de sensibilizar criadores, proprietários e Médicos Veterinários para a importância da realização do teste genético.Item Avaliação da concordância entre análises citológicas e histopatológicas em animais de companhia: estudo retrospetivo de 3 anos(2019) Baptista, Inês Martins; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.No âmbito da Medicina Veterinária, o exame microscópico de amostras citológicas, é um meio de diagnóstico de valor inquestionável, e, aplicável a uma inúmera variedade de sistemas de órgãos. Este é um meio rápido, minimamente invasivo e pouco dispendioso, de obter um diagnóstico preliminar e, muitas vezes definitivo. A punção por agulha fina, aspirativa ou não aspirativa, é o método de eleição para obter amostras de massas superficiais ou profundas, tanto em humanos como em animais. No Homem, encontram-se descritas elevadas taxas de precisão na comparação entre diagnósticos citológicos e histopatológicos. No entanto, existem menos estudos no que diz respeito à comparação entre estes dois métodos, no diagnóstico de massas em cães e gatos. Este estudo teve como objetivo, a comparação, dos resultados de análises citológicas e histopatológicas, de uma mesma lesão. Para tal, foi efetuado um estudo retrospetivo, através da consulta da base de dados do LACH, da FMV-ULHT, com foco especial no tipo de tecido e malignidade da lesão. No presente trabalho, das 63 amostras em estudo, 42 evidenciaram concordância entre si. A maioria dos processos foram classificados como benignos (52,4%), (34,9%) como malignos e (12,4%) foram inconclusivos. O tipo celular que se destacou foi o de células epiteliais, seguido de células mesenquimatosas e, por fim, o de células redondas. O tipo de lesões que revelou maior nível de concordância foram as neoplasias perivasculares e os quistos epidermais, seguindo-se o mastocitoma de baixo grau e o ameloblastoma acantomatoso. O estudo permitiu verificar um grau de concordância moderado, no sentido positivo, entre os dois tipos de análises e, que, a citologia apesar dos seus vastos benefícios, enquanto ferramenta diagnóstica, não pode ser considerada, por si só, decisiva na emissão de um diagnóstico final, de cacordo com o tipo de lesão.Item Avaliação da infeção pelos vírus da Leucemia felina e da imunodeficiência Felina numa colónia de gatos Errantes da Ilha de Faro, Península do Ancão(2017) Reis, Mariana Sequeira; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Os vírus pertencentes à família Retroviridae têm vindo a ser estudados porque são responsáveis por importantes infeções, em várias espécies, em todo o Mundo. Dentro desta família incluem-se dois retrovírus felinos com grande importância em Medicina Veterinária, o Vírus da Leucemia Felina (FeLV, do inglês “Feline Leukemia Virus”) e o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV, do inglês “Feline Immunodeficiency Virus”). Estes causam um grande espectro de doenças e comprometem o bem-estar dos animais infetados. O presente estudo teve como objetivo geral determinar as taxas de infeções por FeLV e por FIV, através de um ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, do inglês “Enzyme-Linked Immunosorbent Assay”) para a deteção de antigénio e anticorpo, respetivamente, numa amostra populacional de 152 gatos errantes que vivem na Ilha de Faro, península do Ancão. Os objetivos específicos foram a caracterização da população, quanto ao sexo, idade e sinais clínicos e investigar possíveis relações entre os casos positivos de infeção e as variáveis epidemiológicas referidas. A prevalência real de gatos infetados por FeLV foi de 7,6% (13/150) e por FIV de 14,7% (21/152). Para além do referido, parece existir uma possível relação entre a positividade de infeção por FIV e as variáveis idade e presença de linfadenopatia. O presente documento constitui o primeiro estudo epidemiológico na população de gatos errantes da Ilha de Faro. Assim, recomenda-se a implementação de medidas profiláticas nesta população e, no futuro, a realização de novo estudo epidemiológico, avaliando a evolução dos valores de infeção por FeLV e FIV.Item Avaliação da infecção por micoplasmas hemotrópicos numa colónia de gatos errantes da Ilha de Faro(2017) Alves, Marta dos Santos Ferreira; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Os micoplasmas hemotrópicos são agentes bacterianos que infectam os eritrócitos. Existem quatro espécies que se sabe infectarem os gatos: Mycoplasma haemofelis, “Candidatus Mycoplasma haemominutum”, “Candidatus Mycoplasma turicensis” e “Candidatus Mycoplasma haematoparvum”. Foi objectivo do presente trabalho avaliar, por diagnóstico molecular, numa amostra de 157 gatos errantes que habitam a ilha de Faro, a presença de infecção por Mycoplasma spp. Nestes animais foi feita a recolha de sangue periférico, tendo, ainda, sido recolhidos dados referentes à idade, sexo, presença de ectoparasitas e sinais clínicos exibidos. A detecção de Ácido Desoxirribonucleico (DNA, do inglês “Desoxirribonucleic Acid”) de Mycoplasma spp. foi feita através de Reacção em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês “Polymerase Chain Reaction”) e a identificação da espécie por hidrólise com enzimas de restrição. A reacção de PCR permitiu encontrar um total de 20,4% de gatos infectados com Mycoplasma spp. As diferentes espécies apresentaram a seguinte distribuição: “Candidatus Mycoplasma haemominutum” foi o mais prevalente, com 7% em infecção única, seguido de Mycoplasma haemofelis com 4,46%. “Candidatus Mycoplasma turicensis” foi detectado em 1,27% das amostras. A infecção mista com Mycoplasma haemofelis e “Candidatus Mycoplasma haemominutum” foi encontrada em 7,64% dos animais. A análise dos factores de risco demonstrou que o ser macho e a idade adulta foram factores de risco para a infecção por hemoplasmose, mas não a presença de pulgas. Os micoplasmas hemotrópicos são agentes ubiquitários, distribuídos mundialmente, com uma prevalência real variável mas significativa, existindo várias espécies capazes de infectar os gatos. Estas espécies devem ser distinguidas devido às diferenças de potencial patogénico, sendo o método de detecção mais eficaz a PCR.Item Avaliação da resposta à terapêutica citotóxica em tumores mamários em gatas(2015) Sousa, Inês Costa de; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Os tumores mamários são, frequentemente, observados na prática de medicina veterinária, sendo localmente invasivos e altamente metastáticos. Devido ao seu elevado potencial metastático, os doentes são, regra geral, tratados com quimioterapia adjuvante com base na doxorrubicina, existindo, todavia, poucos dados a comprovar o efeito desta estratégia. Com o presente trabalho pretendeu-se avaliar se a quimioterapia adjuvante com doxorrubicina ou a quimioterapia adjuvante com doxorrubicina mais um protocolo de resgate melhora a sobrevida de gatas com tumor mamário em comparação com gatas que apenas haviam sido submetidas a cirurgia. Assim, foram consultados os registos médicos de 82 gatas com neoplasia mamária, entre Janeiro de 2008 e Dezembro de 2013, apresentadas à consulta em dois hospitais de referência diferentes: o Centro Veterinário Berna, em Lisboa, e o Hospital Clínic Veterinari da Universitat Autònoma de Barcelona. Das 82 gatas observadas, 43 faziam parte do grupo de controlo, 31 foram submetidas a quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e sete foram submetidas a um protocolo de resgate. O tempo de sobrevida médio destes grupos foi de 1030, 1238 e 1033 dias, respectivamente, não tendo, estes resultados, sido estatisticamente significativos. Os valores obtidos não evidenciaram benefícios na quimioterapia adjuvante ou no protocolo de resgate, comparativamente à cirurgia.Item Caracterização de cataratas numa população canina, em ambiente hospitalar(2017) Neto, Inês Ribeiro; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A catarata é uma opacidade parcial ou total das fibras da lente e/ou da sua cápsula. Comum nos cães, constitui uma das principais causas de cegueira nesta espécie. Actualmente, a facoemulsificação é a técnica cirúrgica indicada para o seu tratamento. Este estudo teve como objectivo caracterizar cataratas observadas numa população canina e determinar o estímulo iatotrópico, visão consciente e indicação cirúrgica. A amostra foi constituída por 161 olhos de cães com cataratas diagnosticadas num hospital de referência de Lisboa, entre Março de 2012 e Março de 2015. Observou-se que as cataratas ocorrem sobretudo em cães geriátricos, apresentando distribuição ocular predominantemente bilateral, representando 80% (128/161) da amostra com localizações anatómicas variadas, sendo o envolvimento da totalidade da lente a mais observada com 35,4% (57/161). A etiologia mais prevalente, desconhecida, constituiu 32,9% (53/161) da amostra e o estádio de desenvolvimento revelou-se, sobretudo, incipiente com 57,8% (93/161). Relativamente ao estímulo iatotrópico, o desconhecido foi o mais frequente com 58,4% (94/161); já a visão demonstrou-se maioritariamente preservada com 67,9% (108/159). O tratamento cirúrgico de cataratas foi contra-indicado em 62,1% (100/161) da amostra. Este trabalho realça a importância da sensibilização para o diagnóstico precoce das cataratas, a fim de preservar capacidade visual e bem-estar animal.Item Caracterização ecográficas de corpos estranhos e impactações alimentares no trato gastrointestinal em animais de companhia(2013) Monteiro, Carolina Adriana Pernadas de Brito; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A ecografia tem vindo a ser amplamente utilizada na avaliação do trato gastrintestinal (GI) em animais de companhia, sendo a técnica de eleição na pesquisa de corpos estranhos (CE). Para a sua interpretação é importante conhecer em detalhe a anatomia do trato GI e os sinais ecográficos de doença GI, em particular os associados à presença de CE. Neste trabalho pretendeu-se caracterizar ecograficamente os vários tipos de CE no trato GI, na tentativa de os identificar, bem como apresentar os principais tipos de padrões alimentares no trato GI, de modo a diferenciá-los de potenciais CE. Foram compilados, num estudo retrospetivo, vários exemplos de CE encontrados no trato GI. Os seus padrões acústicos foram revistos e analisados por um médico veterinário experiente em ecografia e classificados de acordo com o seu tipo de interface, ecogenicidade e a sua origem (alimentar, não alimentar e mista). Foram, também, compilados e analisados os padrões acústicos de vários alimentos no trato GI. Por último, foram realizados estudos ecográficos em gelatina dos principais CE’s e alimentos observados no lúmen gástrico, tendo os seus padrões ecográficos sido registados. A análise dos dados recolhidos permitiu realçar a importância não só das características ecográficas de um CE no trato GI para a delimitação da lista de possibilidades da sua origem, como do reconhecimento dos padrões ecográficos da comida no estômago e sua diferenciação de potenciais CE’s de modo a recomendar o correto procedimento clínico.Item Contribuição para o estudo do impacto de cianobactérias na saúde animal(2020) Martins, Rita Queiroga Alves; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.As cianobactérias são organismos fotossintéticos aeróbios, sendo as principais responsáveis pelo início da produção de oxigénio e formação da atmosfera como a conhecemos atualmente. Em águas doces superficiais, quando se encontram condições favoráveis de temperatura, luz e nutrientes, ocorre um crescimento de microalgas acompanhado pelo aumento significativo da população de cianobactérias, fenómeno denominado por bloom. A percentagem de estripes de cianobactérias encontradas em blooms e com capacidade de produção de cianotoxinas corresponde a 75%. No entanto, nem todas as cianobactérias são consideradas nocivas. As cianobactérias e, mais especificamente, as toxinas por elas produzidas são consideradas um risco ambiental e de Saúde Pública, ameaçando de forma particular, os animais de produção, os animais de companhia e a vida selvagem. Assim, foi propósito do presente trabalho: i) identificar e mapear na ilha do Pico, Açores, pontos de abeberamento que possam constituir um risco para a saúde animal relativamente à presença de cianobactérias e toxinas associadas e ii) estudar a comunidade fitoplantónica das lagoas de um Parque Ambiental e identificar a eventual presença de cianotoxinas que possam ser associadas a casos de mortalidade em aves. Na ilha do Pico e no Parque Ambiental em estudo foram realizadas análises fitoplanctónicas e procedimentos laboratoriais para deteção e determinação de cianobactérias. A análise fitoplanctónica às águas de abeberamento de animais e às lagoas da Ilha do Pico, revelaram a existência de cianobactérias em quase todas as amostras, na sua maioria, pertencentes ao género Microcystis. A análise fitoplanctónica ao Parque Ambiental, permitiu relacionar a morte das aves com a ingestão de água contaminada com microcistinas. A densidade de cianobactérias totais atingiu as 22.357 cél/mL. Todas as cianobactérias identificadas estão descritas como potencialmente tóxicas, com particular ênfase para as espécies Anabaenopsis circularis e Microcystis aeruginosa. É expectável que os casos de intoxicações em animais domésticos e silváticos aumentem no futuro, sendo crucial a necessidade de monitorização sistemática das águas doces superficiais.Item Diagnóstico citológico de lesões cutâneas e subcutâneas no cão(2020) Pereira, Juliana Gomes; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A análise citológica consiste num exame complementar de diagnóstico que pode ser realizado em qualquer centro veterinário e ser fonte de informação diagnóstica relevante para o Médico Veterinário. É uma técnica de baixo custo e de fácil execução. A avaliação microscópica das amostras citológicas pode ser feita diretamente pelo clínico, sendo requerida alguma dedicação e prática, ou por patologistas experientes em laboratórios externos. Pretendeu-se, com a presente dissertação, avaliar a análise citológica como ferramenta útil e acessível no diagnóstico das principais lesões cutâneas e subcutâneas no cão, sendo uma técnica que não requer equipamento sofisticado e que permite obter, de forma rápida, resultados satisfatórios. Para a presente dissertação realizou-se um estudo prospetivo com 119 análises citológicas de lesões cutâneas e subcutâneas provenientes de 63 cães. As amostras foram obtidas através das técnicas, punção por agulha fina, fita-cola, aposição e raspagem, no período compreendido entre 17 de Setembro de 2018 e 31 de Janeiro de 2019, no LACH da FMV-ULHT de Lisboa. As amostras citológicas foram processadas e, posteriormente, observadas ao microscópio ótico. Os resultados foram analisados, tendo sido obtidos 82% de resultados conclusivos. As lesões cutâneas e/ou subcutâneas mais frequentemente diagnosticadas foram o lipoma (17%), o mastocitomas (15%), processo inflamatório supurativo séptico (6%), quisto epidermal (6%) e demodecose (5%). A técnica preferencial para a colheita de amostras de lesões cutâneas e subcutâneas foi a punção por agulha fina, tendo sido usada em 75% dos casos. Os resultados demonstraram que a análise citológica possibilita o diagnóstico das lesões cutâneas e subcutâneas mais comuns no cão.Item Diagnóstico molecular e citológico de herpesvirus felino tipo 1, chlamydophila felis e mycoplasma felis, em animais com conjutivite e/ou doença do trato respiratório superior(2019) Vieira, Maria Margarida Ferreira Antunes Formosinho; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A doença do trato respiratório superior (DTRS), apesar de muito comum em gatos, é, frequentemente, subvalorizada. Os sinais clínicos apresentados com mais frequência são espirros, tosse, secreção ocular e/ou nasal e conjuntivite. A conjuntivite felina apresenta, maioritariamente, uma natureza infeciosa, tendo como principais responsáveis o Herpesvírus felino-1, Chlamydophila felis e, possivelmente, Mycoplasma felis. Por vezes, o diagnóstico pode tornar-se desafiante, quer pela natureza dos agentes, quer pelos sinais clínicos inespecíficos. O objetivo primário do presente trabalho foi realizar o diagnóstico da infeção por estes agentes, através da citologia conjuntival e da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), em gatos com sinais clinicos de DTRS e/ou de conjuntivite. Foram, ainda, objetivos do presente estudo avaliar a concordância entre os resultados do diagnóstico molecular e citológico e caracterizar a população em função dos agentes causadores de infeção. Para tal, numa população de 29 gatos com sinais clínicos de DTRS e/ou conjuntivite, foram realizadas duas recolhas de amostras conjuntivais, uma com zaragatoas e outra com escova de citologia, para o diagnóstico molecular e citológico, respetivamente. As citologias foram coradas pelo método de May Grunwald-Giemsa. Para cada amostra, procedeu-se a duas PCR convencionais, para amplificação do DNA de FHV-1 e M.felis e uma PCR em tempo real, para deteção de DNA de C.felis. Foram, também, recolhidos dados clínicos e epidemiológicos dos animais em estudo, aquando das recolhas das amostras. Ao diagnóstico molecular, foi obtida uma frequência de infeção de 58,6% para FHV-1 e de 31,0% para C.felis. Não foi identificado nenhum gato com infeção por M.felis. No diagnóstico citológico conjuntival, apenas seis animais foram diagnosticados com C.felis, não tendo sido feita nenhuma observação suspeita de infeção para os restantes agentes. Os resultados evidenciaram uma elevada frequência de infeção por FHV-1 e C.felis. A PCR mostrou ser um meio de diagnóstico mais eficaz para a deteção dos agentes em estudo, quando comparada com a citologia conjuntival. O presente estudo deixa em aberto a dúvida sobre o papel de M.felis enquanto agente etiológico primário, quer em conjuntivites, quer na DTRS.Item Estudo da infeção por leishmania spp. numa colónia de gatos errantes da Ilha de Faro(2016) Pires, Maria Leonor Reis Fernandes de Lemos; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A leishmaniose é uma das parasitoses mais importantes em Portugal. Apesar do cão ser considerado o reservatório principal, tem-se observado um aumento do número de casos de leishmaniose na população felina. A leishmaniose felina é causada por um protozoário do género Leishmania. A espécie mais comum em gatos é Leishmania infantum sendo esta, até à data, única que afeta gatos em Portugal. A transmissão ocorre através de um inseto vetor, o flebótomo, que, quando infetado, pode transmitir a doença a um hospedeiro vertebrado, enquanto se alimenta. O objetivo principal do presente trabalho foi avaliar a presença de infeção por Leishmania spp. numa colónia de gatos errantes residentes na Ilha de Faro, através das técnicas de imunofluorescência indireta e PCR. A população em estudo foi constituída por 123 gatos. A estes animais foi feita a colheita de sangue periférico para pesquisa de anticorpos anti-Leishmania infantum em soro por imunofluorescência indireta e de DNA do parasita em sangue total por Reação em Cadeia da Polimerase. Os gatos tinham acesso permanente ao exterior, e cerca de 70% apresentavam algum tipo de sinais clínicos. Todas as amostras analisadas deram resultado negativo em ambas as técnicas. A realização deste projeto foi importante, pois, segundo o conhecimento da autora, foi o único feito numa península, apenas com acesso ao resto do continente por uma estrada, tendo constituído um contibuto para a compreensão da epidemiologia do parasita na região.Item Estudo da prevalência e do impacto da tricomonose em aves silvestres(2017) Silva, Tânia Elisa dos Santos; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A tricomonose aviária é uma doença que afeta, sobretudo, o trato digestivo superior das aves, sendo causada por um protozoário flagelado denominado Trichomonas gallinae. Os principais hospedeiros naturais deste agente são os Columbiformes, sendo a infeção, frequentemente, assintomática. Com o presente estudo pretendeu-se obter informações acerca da prevalência da infeção por T. gallinae e consequentes efeitos patogénicos em aves silvestres. Para tal, foram definidos os seguintes objetivos específicos: (1) deteção e caraterização de Trichomonas gallinae em aves silvestres e (2) avaliação do impacto da infeção sobre a saúde das aves infetadas. A população em estudo consistiu em animais que ingressaram no Centro de Recuperação de Aves Silvestres de Lisboa (LxCRAS), principalmente aves noturnas não provenientes de cativeiro. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi a recolha de amostras fecais, de forma a realizar um exame direto ao microscópio para a pesquisa de protozoários móveis, e posterior cultivo, em laboratório, no meio de cultura Diamond modificado. Todas as amostras foram negativas quanto à presença do agente, tanto no exame direto ao microscópio, como na cultura em meio Diamond. A dieta variada das espécies analisadas pode colocar-se como um fator que justifique a ausência de resultados positivos quanto à presença do agente. Pode, ainda, ter acontecido que o número de parasitas presentes nas amostras fosse muito reduzido e inferior ao limite de deteção das técnicas de diagnóstico utilizadas. O estudo da tricomonose é importante visto que é causada por um agente com um amplo espetro de patogenicidade, que pode ir desde assintomático a altamente virulento. É, também, um importante diagnóstico diferencial para doenças que têm a mesma apresentação clínica mas que nem sempre são desencadeadas por este agente.Item Estudo de algumas doenças transmitidas por ixodídeos em cães da região do Alentejo litoral(2018) Vasconcelos, Pedro José Rente de; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Alguns agentes transmitidos por ixodídeos são a causa de doenças emergentes em cães e representam um desafio para o médico veterinário pela grande variedade de sinais clínicos que poderão originar. Os métodos laboratoriais quer sejam serológicos ou moleculares são úteis para distinguir co-infecções e descrever a sua prevalência e distribuição geográfica. O presente estudo procurou detectar evidência de exposição, infecção ou doença causada por alguns agentes bacterianos transmitidos por ixodídeos, nomeadamente Ehrlichia canis, Borrelia burgdorferi s.l., Anaplasma phagocytophilum, Rickettsia conorii, Bartonella spp. e Coxiella burnetii, numa amostra de 24 cães doentes, com suspeita de doença transmitida por ixodídeo, atendidos num hospital veterinário na região do Alentejo Litoral. Foi obtido sangue total de cada cão para realização de esfregaço de sangue, técnicas de biologia molecular (PCR) e imunofluorescência (IFA). A seroprevalência detectada para os diferentes agentes nesta amostra de cães foi de 26%, 73,9%, 21,7%, 73,9%, 0% e 8,7% para E. canis, B. burgdorferi, A. phagocytophilum, R. conorii, B. henselae e C. burnetii, respectivamente. Em termos de prevalência de infecção, apenas foi detectada por PCR infecção por E. canis em três cães (12,5%), tendo a amplificação de ADN dos restantes agentes testados sido negativa em todos os cães. Os resultados obtidos evidenciam a elevada exposição de cães e, eventualmente, humanos na região Alentejo Litoral, a agentes bacterianos transmitidos por ixodídeos e, consequentemente, o alto risco de desenvolver doença causada pelos mesmos. Palavras-Item Estudo dos níveis séricos de interleucina-31 (il-31) em cães com dermatite atópica e sob tratamento com lokivetmab (cytopoint®)(2020) Martins, Margarida António; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A dermatite atópica canina (DAC) é uma patologia alérgica multifactorial, podendo ser mediada por imunoglobulinas de classe E, na maioria dos casos, dirigidas contras antigénios ambientais. Toda esta hipersensibilidade por parte do sistema imunológico aos alergénios gera um quadro inflamatório cutâneo e pruriginoso, resultando num incómodo crónico constante para o animal e o seu tutor. Actualmente, a DAC tem uma elevada incidência na população canina, estimando-se que cerca de 3 a 15% desta população esteja afetada, representando cerca de 3 a 58% de todos os casos de patologia cutânea. Tendo esta doença uma necessidade de controlo constante e dada a diversidade de terapêuticas existentes no maneio da dermatite atópica canina, surge a necessidade de encontrar, para estes animais, novos meios de tratamento, mais eficazes e seguros. A presente dissertação teve como objetivo principal quantificar os níveis séricos de IL-31 em cães com DA sob terapêutica com lokivetmab, um anticorpo monoclonal anti-IL-31, com nome comercial Cytopoint®. Foi, ainda, intenção determinar se o quadro clínico e o prurido se correlacionariam com os níveis de IL-31 apresentados, assim como a resposta ao tratamento. De uma forma global, pretendeu-se analisar de que forma os níveis séricos de IL-31 variavam com a administração de lokivetmab. Os níveis séricos da IL-31 em cães tratados mensalmente com lokivetmab, foram quantificados ao longo de três meses consecutivos, através do método de ELISA competitivo. O quadro clínico e o prurido dos animais foram, igualmente, avaliados e correlacionados com os níveis de IL-31 e com a resposta ao tratamento. Não foram, no presente estudo, encontradas tendências nos valores de IL-31 dos animais com dermatite atópica canina estudados. Foi, contudo, possível constatar que existe, de uma forma geral, uma evolução positiva entre os níveis de IL-31 e o quadro clínico.Item Estudo ecográfico em glândulas adrenais aumentadas(2013) Leonardo, Joana Figueiredo; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A ecografia abdominal tem inúmeras vantagens na observação das glândulas adrenais, especialmente em animais geriátricos. Em muitos animais, as adrenais são ecograficamente detetadas apenas quando aumentadas. Alguns tipos de aumento têm significado patológico, podendo estar ou não associado a distúrbios endócrinos, o que reforça a importância da sua observação aquando do exame ecográfico. O presente trabalho teve como objetivos, descrever os achados ecográficos de glândulas adrenais aumentadas, relacionar as suas características com os factores epidemiológicos da amostra e compreender se achados ecográficos adrenais têm, ou não,relevância clínica. O estudo desenvolvido compreendeu a análise retrospetiva 25 casos clínicos de dois Hospitais Veterinários da região de Lisboa – Hospital Veterinário das Laranjeiras e Hospital Veterinário de Lisboa – diagnosticados entre 2007 e 2012. Foram selecionados animais nos quais, pelo menos, uma das glândulas adrenais se apresentava aumentada, ou seja, com diâmetro transversal máximo acima de 7,4mm. Constatou-se que a generalidade dos cães deste estudo eram geriátricos, sem raça determinada e do sexo feminino. A maioria das adrenais estudadas não apresentou sinais de calcificação, nem metastização. O hiperadrenocorticismo foi diagnosticado em sete dos cães em estudo nos quais, quatro eram de origem hipofisária, com hiperplasia adrenal bilateral e três tumores adrenais. A maioria das alterações foram achados ecográficos ou “incidentalomas”, compatíveis com alterações benignas não funcionais, sem relevância clínica.Item Frequência de doenças caninas transmitidas por vetores num abrigo no concelho de Moura, Alentejo(2018) Paulino, Nádia Sofia Rocha; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.As doenças caninas transmitidas por vetores têm vindo a aumentar significativamente nos últimos anos. Estas têm uma grande importância a nível médico e veterinário pois, muitas delas, apresentam potencial zoonótico. O aumento tem sido, em grande parte, devido às alterações climáticas que têm ocorrido pelo mundo inteiro. Vetores como os ixodídeos e os flebotomíneos podem transmitir agentes como bactérias e parasitas. Neste trabalho foram abordadas algumas das doenças mais comuns em Portugal, as quais são causadas por Anaplasma phagocytophilum, Ehrlichia canis, Rickettsia conorii e Leishmania infantum. Esta dissertação teve como principal objetivo determinar a percentagem destes agentes numa população composta por 28 cães residentes num abrigo no concelho de Moura, região do Baixo Alentejo. Para isso, foi feita a colheita de sangue para tubos com EDTA e realizado hemograma, observação de esfregaço de sangue e de buffy-coat, reação em cadeia da polimerase, imunofluorescência e ensaio de imunoabsorção enzimática. Os exames moleculares permitiram identificar 18% dos animais infetados com Ehrlichia canis e 7% com Anaplasma platys. Não foi amplificado ADN de Leishmania spp. nem de Rickettsia spp. em nenhum dos cães em estudo. As análises serológicas indicaram uma seroprevalência de 53,6% para E. canis, 100% para R. conorii, 35,7% para L. infantum e 18% para A. phagocytophilum. Os resultados obtidos mostram valores não negligenciáveis para a presença dos agentes em estudo nesta região do País. O conhecimento sobre a distribuição geográfica destes agentes é relevante para o controlo e epidemiovigilância das doenças caninas transmitidas por vetoresItem Gangliosidose GM1 no cão de água português: contribuição para o estudo da doença em Portugal(2019) Gomes, Madalena de Vasconcelos; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.A Gangliosidose GM1 é uma doença autossómica recessiva associada à diminuição da atividade da enzima beta-galactosidase 1 (GLB1), devido a mutações no gene GLB1, que levam à acumulação de gangliosídeos GM1 nos lisossomas. Esta acumulação resulta em manifestações clínicas neurológicas. Na raça Cão de Água Português os sinais clínicos têm início a partir dos quatro meses e envolvem, principalmente, sinais de disfunção cerebelar, tais como, tremores da cabeça, dismetria, ataxia e nistagmo. É uma doença fatal e de rápida evolução para a qual não existe qualquer tipo de tratamento. O conhecimento da existência da doença e a realização de testes genéticos, por parte dos criadores é o primeiro passo para a sua prevenção. O presente estudo teve como objetivo obter informação sobre o conhecimento da doença por parte de criadores e proprietários de cães da raça Cão de Água Português e também sobre a realização do teste genético para detecção da presença da mutação c.200G>A no gene GLB aos seus exemplares. O trabalho foi realizado em 70 cães, todos eles registados no Clube Português de Canicultura. Todos os criadores tinham conhecimento da doença e sabiam da existência do teste genético, sendo que, apenas, dois de três o realizavam. Nenhum dos proprietários conhecia a doença. Dos 70 cães em estudo, apenas 28 tinham sido submetidos ao teste genético, revelando serem homozigóticos para a ausência da mutação. Os resultados obtidos evidenciam a falta de conhecimento sobre a doença por parte dos proprietários de cães da raça Cão de Água Português e a necessidade de sensibilizar os criadores para a realização dos testes genéticos e para a importância de informar os novos proprietários sobre a doença.Item Importância da comunicação na prática clínica veterinária(2015) Santos, Valter Miguel Serpa dos; Alves, Maria Margarida Ferreira, orient.Sendo impossível praticar clínica sem comunicar e sabendo que toda a comunicação tem consequências, é fundamental que os veterinários tenham consciência de que todos os seus comportamentos têm impacto nos seus clientes e nos profissionais que os rodeiam. Assim sendo, este trabalho foi realizado numa tentativa de entender os fatores que influenciam a importância atribuída à comunicação. Este estudo foi realizado com uma amostra de 144 inquéritos, obtidos através de um questionário on-line disponibilizado aos centros de atendimento medico veterinário. No presente trabalho os inquiridos referiram sempre a comunicação como tendo uma “importância elevada”; porém, este fator mostrou-se sempre independente de todas as variáveis testadas, talvez devido à aleatoriedade das respostas, comprovada estatisticamente. Devido ao enviesamento dos resultados, foi impossível validar se a independência das variáveis realmente se verifica.