Percorrer por autor "Camilo, Cristina, orient."
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Item Ajustamento emocional e percepção de estigma em mulheres mastectomizadas e tumorectomizadas(2016) Domingos, Sandra Maria Carvalho Fernandes; Camilo, Cristina, orient.Objetivo: Este estudo pretendeu observar a mediação da partilha emocional na relação entre o estigma percebido e o ajustamento mental ao cancro em mulheres sobreviventes ao cancro da mama. Método: Participaram 84 mulheres com diagnóstico de cancro de mama, após o termo do tratamento. O protocolo de avaliação incluiu um questionário sociodemográfico, escala de ajustamento mental, escala de perceção de estigma e questionário de partilha social das emoções. Resultados: Os resultados obtidos mostram um efeito direto da perceção de estigma no ajustamento mental. Verificou-se que a partilha social das emoções não é preditora do ajustamento mental face à doença. Conclusão: Estes resultados sugerem que existe um efeito do estigma no ajustamento mental ao cancro da mama, no entanto mais investigação é necessária para perceber outros efeitos mediadores no ajustamento mental nas mulheres que sofreram de cancro da mama.Item A ansiedade e a ansiedade social como determinantes da partilha social das emoções em jovens adultos(2016) Costa, Raquel Azevedo Silva Cardoso; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação tem como principal objetivo estudar a relação entre a Partilha Social das Emoções, a Ansiedade e a Ansiedade Social em jovens adultos. Esperava-se que maiores níveis de ansiedade estivessem associados a mais partilha mas que mais ansiedade social se associasse a menos partilha da emoção. Participaram 200 sujeitos numa amostra de conveniência: 126 do sexo feminino (63%) e 74 do sexo masculino (37%), com idades compreendidas entre os 18 e os 30, com uma média de 23,42 (DP=3,27). Os instrumentos utilizados foram: State-Trait Anxiety Inventory, (STAI), uma Medida de Avaliação da Partilha Social das Emoções e Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS). Esta investigação permitiu confirmar que maiores níveis de ansiedade de estado se associam a mas partilha social das emoções, uma vez que se tratam ambos de processos automáticos. O facto de sujeitos terem maiores níveis de ansiedade de traço e mais ansiedade social não influenciou a partilha das emoções. Desta forma as hipóteses apenas se confirmaram parcialmente.Item Consequências da solidão percebida no funcionamento cognitivo e na qualidade de vida do idoso(2017) Almeida, Verónica Santos; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação teve como principal objectivo verificar as consequências da solidão e relações sociais no funcionamento cognitivo e na qualidade de vida do idoso. A amostra utilizada foi de conveniência, composta por 112 participantes, com idades compreendidas entre os 65 e os 95 anos. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, Montreal Cognitive Assesment –MoCA (mede o funcionamento cognitivo), Escala de qualidade de vida WHOQOL (mede a qualidade de vida), Mental Health Continuum – Short Form – MHC-SF(mede o bem-estar), e a Escala de solidão de UCLA (mede a solidão). Os resultados mostram que maiores níveis de solidão e relações sociais predizem significativamente menores níveis de qualidade de vida do idoso. Menores níveis de relações sociais implicam um maior funcionamento cognitivo, no entanto, o mesmo não se verificou com a solidão.Item Efeito mediador da autoeficácia e qualidade de vida na relação entre a participação social e a sintomatologia depressiva nos idosos(2015) Cunha, Joana Filipa Marques da; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito mediador das variáveis autoeficácia e qualidade de vida, na relação estabelecida entre a participação social e a sintomatologia depressiva na população idosa. Foi utilizada uma amostra composta por 109 idosos. Cinquenta e seis idosos com participação ativa na comunidade e cinquenta e três idosos não ativos na comunidade. O protocolo de avaliação foi composto por questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de Autoeficácia Geral – EAG (adaptação de Moura & Araújo, 2011); Escala de Depressão Geriátrica – EDG 15(adaptação de Barreto, Leuschner, Santos & Sobral, 2003), Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-BREF (adaptação de Canavarro et al., 2006). Os resultados do presente estudo evidenciaram que o modelo de estudo no seu todo é de mediação total e corroboraram as hipóteses testadas.Item Estilos de regulação emocional e apoio social como determinantes do comportamento alimentar nos jovens adultos(2015) Miguel, Catarina Modesto de Oliveira; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação surge no âmbito do curso de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde e tem como objectivo estudar em que medida os estilos de regulação emocional e o apoio social dos jovens adultos estão relacionados com o comportamento alimentar. As variáveis presentes neste estudo são a regulação emocional, apoio social e comportamento alimentar. A amostra foi constituída por 276 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos de idade. A recolha de dados fez-se através de uma plataforma on-line e englobava três questionários: Questionário de Regulação Emocional (ERQ), Escala de Suporte Social (ESSS) e Escala de comportamento alimentar 3 fatores (TFEQ-R 18), seguidos ainda de um questionário demográfico. Os resultados obtidos nesta investigação quanto à relação entre as variáveis estudadas não foram conclusivos, no entanto os resultados evidenciaram que uma das dimensões do apoio social, neste caso as actividades sociais, estão relacionadas com a alimentação emocional (emotional eating). Também a intimidade, uma das dimensões do apoio social, está relacionada com ambas as estratégias de regulação emocional.Item Estilos de vinculação e níveis de pensamento criativo na idade adulta(2015) Ribeiro, Vanessa Alexandra Guerreiro; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação procurou compreender, de forma inovadora, através de um estudo de carácter exploratório, qual a relação existente entre os vários estilos de vinculação e os níveis de pensamento criativo em sujeitos adultos. Neste sentido pretendemos perceber se a vinculação é determinante para o desenvolvimento das características individuais que estão na base da criatividade. Como ponto de partida, acreditámos que uma vinculação segura estivesse relacionada com uma maior exploração do meio e consequentemente com níveis mais elevados de criatividade.Para o estudo foram utilizados como instrumentos de avaliação, o teste figurativo Test for Creative Thinking- rawingProduction(TCT-DP), de forma a avaliar a criatividade; e a Escala de Vinculação no Adulto (EVA) para avaliar a vinculação. Participaram no estudo, uma amostra constituída por 151 indivíduos, onde 133 participantes eram do sexo masculino (88.08%) e 18 do sexo feminino (11.92%), com idades compreendidas entre 18 e os 61 anos, com uma média de idades de 43.43 anos e desvio padrão de 9.28.A análise estatística realizou-se através de uma regressão linear simples entre as dimensões da EVA e os critérios do TCT, sendo que os resultados se mostraram inconclusivos relativamente ao objetivo em estudo, revelando não haver diferenças significativas na relação entre a vinculação e a criatividade. No entanto sublinha-se o valor da regressão entre a dimensão confiança nos outros e o critério quebra do limite dependente, que se apresentou como tendencialmente significativo.Item Estilos de vinculação, regulação emocional e partilha social das emoções em estudantes universitários(2015) Crispim, Irina Vanessa Ribeiro; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como objetivos verificar se os estilos de vinculação são preditores utilização de estratégias relacionais na regulação emocional, em particular da partilha social das emoções e avaliar o efeito mediador das estratégias de regulação emocional, na relação estabelecida entre a vinculação e a partilha social das emoções. Foi utilizada uma amostra constituída por 310 estudantes universitários. O protocolo de avaliação foi composto por um questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de Vinculação no Adulto, Questionário de Regulação Emocional e o Questionário de Partilha Social das Emoções, construído para este estudo. Os resultados indicaram que os indivíduos com estilos de vinculação designados por “Conforto com Proximidade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de reavaliação cognitiva das suas emoções e os indivíduos com um estilo de vinculação designado “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de Supressão Emocional. Aqueles que apresentam estilos de vinculação designados “Ansiedade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias ligadas ao Segredo e o estilo de vinculação “Conforto com Proximidade” está associado a estratégias ligadas às Relações Sociais e Ventilação. A Supressão Emocional possui mediação total na associação entre a “Confiança nos Outros” e a Intensidade da Partilha.Item Um estudo das perceções sobre a conjugalidade: o impacto da partilha de emoções na satisfação conjugal(2017) Trindade, Melina Carvalho; Camilo, Cristina, orient.In an attempt to integrate the theory of Social Sharing of Emotions (SSE) with conjugality, this study evaluated the impact of SSE quality on marital satisfaction and whether if there is difference between men and women in this process. To do this, 185 participants, aged 30 years or more, who were in a conjugal relationship, responded to a sociodemographic questionnaire, to the Satisfaction Assessment Scale in Areas of Conjugal Life (EASAVIC), to the Differential Emotion Scale, to a set of measures and indicators related to SSE, to European Social Survey questions related to subjective well-being and to a reduced version of the Social Support Scale of Haslam, O´Brien, Jetten, Vormedal and Penna (2005). The obtained results related SSE quality with marital satisfaction, suggesting that higher levels of SSE quality seem to be related to higher levels of marital satisfaction. On the opposite of what was expected, men and women did not demonstrated significant differences regarding to the impact of SSE on marital satisfaction. Considering the possible influence of SSE on the levels of marital satisfaction, this study supports the importance of being conduct researches related to the quality of SSE in marital relationships.Item Health threat control as psychological distance regulation(2018) Winkler, Sebastian Ernst Georg; Camilo, Cristina, orient.Esta tese adapta o Zürich Model of Social Motivation ao contexto do comportamento relevante à saúde, e especificamente à pesquisa sobre fear appeals. Neste referencial teórico, o comportamento relevante à saúde é visto como parte de um processo auto-regulador que assegura que, enquanto os indivíduos se envolvem em comportamentos de risco, é mantido o que é percepcionado como estando em «distância segura» em relação à fonte de perigo. A novidade de uma informação sobre uma ameaça de saúde (HTI) é conceituada como parte integral da representação mental da ameaça, e as emoções são consideradas ter um papel instrumental em comunicar percepções de risco ao sistema de coping. Foi conduzido um estudo para testar e explorar a validade deste modelo, no qual os participantes foram confrontados com HTIs escritos, relativos a cancro, e questionados sobre as suas experiências. Usando modelos de equação estrutural, foi determinado que o modelo apresenta um bom fit relativamente aos dados empíricos. Foi confirmado o papel significativo da novidade das HTIs na construção de representações mentais de ameaça, e revelou-se uma correlação positiva entre o tamanho da ameaça e a tendência para respostas de coping instrumentais, ao invés de paliativas. Não foi encontrado suporte significativo para o efeito mediador das emoções.Item O impacto da partilha social, da autoeficácia e da literacia em saúde no bem-estar dos cuidadores de crianças e jovens com paralisia cerebral(2016) Ramos, Filipa Raquel Fragoso Clemente; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da partilha social, da autoeficácia e da literacia em saúde no bem-estar dos cuidadores de crianças e jovens com paralisia cerebral. Foi utilizada uma amostra composta por 48 cuidadores. O protocolo de investigação foi composto por questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Mental Health Continuum – MHC-SF (Keyes et al., 2008);Escala de Autoeficácia do Cuidador – EAEC (adaptação de Mata, 2012); Questionário de Partilha Social das Emoções construído para este estudo, tal como o teste de Literacia em Saúde – Paralisia Cerebral. Os resultados indicaram que a partilha social é uma estratégia de regulação emocional eficaz e que a sua utilização se associa a níveis elevados de bem- estar psicológico. Verificou-se ainda uma relação entre a autoeficácia e o bem-estar.Item Influência das dimensões de vinculação sobre a regulação emocional e o comportamento alimentar nos jovens adultos(2015) Fructuosa, Filipa Alexandra Simões Palma da Costa; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação teve como principal objetivo, avaliar o efeito regulador das dimensões de vinculação sobre o comportamento alimentar e regulação emocional nos jovens adultos, pretendendo-se caracterizar e compreender a ligação existente entre estas variáveis. Foi utilizada uma amostra de conveniência, constituída por 219 indivíduos, composta por 35 indivíduos do sexo masculino e 184 indivíduos do sexo feminino, com uma média de idades de 23 anos. O protocolo de investigação foi composto por questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de Vinculação do Adulto- EVA (Collins, & Read, 1990 adaptação Canavarro, 1997), Questionário de Regulação Emocional- QRE (Gross & John, 2003 adaptação Vaz & Martins, 2008), Three-Factor Eating Questionnaire- TFEQ-R18 (Stunkard, & Messich, 1985). Os resultados obtidos nesta investigação quanto à dimensão da vinculação sobre o comportamento alimentar desajustados e as estratégias reguladoras do mesmo, foram conclusivos. Os resultados evidenciam que indivíduos com perfil de vinculação ansioso e com baixa confiança nos outros apresentam comportamentos alimentares desajustados. Verificou-se também que as estratégias da regulação emocional estão associadas a menores comportamentos alimentares desadequados. Pode-se concluir que há uma relação entre a qualidade da vinculação e o comportamento alimentar, como entre estas e a regulação emocional.Item Ingestão de alimentos como mecanismo de regulação da ansiedade(2016) Lourenço, Ana Sofia de Almeida; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como propósito avaliar o efeito mediador da variável de ansiedade sobre as variáveis de regulação emocional e de comportamento alimentar, na população adulta. Recorreu-se a uma amostra composta por 344 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos. O protocolo de avaliação consistiu no questionário sociodemográfico e nas seguintes medidas: Questionário de Regulação Emocional – QRE; State-Trait Anxiety Inventory Form Y – STAI-Y; Three-Factor Eating Questionnaire R-18 – TFEQ R-18. Os resultados do presente estudo demonstram que o modelo de estudo, no seu todo, é de mediação total e comprovam as hipóteses em teste.Item Inteligência emocional e a satisfação no trabalho(2013) Tavares, Lúcia; Camilo, Cristina, orient.O objetivo do estudo realizado foi verificar a existência de uma relação entre a Inteligência Emocional e a Satisfação no trabalho num contexto organizacional onde o valor central é a hospitalidade. Para medir as variáveis em estudo foram utilizadas as escalas de medida Job Satisfaction Survey de Paul Spector (1994) e Assessing Emotions Scale (Schutte,Malouff, Thorsteinsson, Bhullar & Rooke, 2007). Tentou-se verificar a possibilidade de existir uma correlação entre a Inteligência Emocional e a Satisfação no trabalho. Os resultados mostram que a relação entre Inteligência Emocional e satisfação só ocorre na parte da amostra que tem contacto direto com os hóspedes.Item A interação social e a regulação das emoções nas redes sociais(2016) Rachinas, Francisco Ribeiro de Sousa; Camilo, Cristina, orient.Foi estudada a regulação emocional e a partilha social de emoções nas redes sociais, tendo como foco principal averiguar de que forma se processa a regulação emocional dentro das redes sociais, comparativamente ao que sucede face a face. Como fundamentação teórica são apresentados o modelo de regulação emocional e de partilha social da emoção. Foram questionados 200 sujeitos, com uma média de idades de 31.17 anos (DP = 9.42) em que 49 são do sexo masculino e 151 do sexo feminino. O protocolo de investigação foi composto por um questionário com dados sociodemográficos, a Escala Diferencial de Emoções – DES e a caracterização da partilha emocional. Os resultados do presente estudo demonstraram que existem diferenças na emoção sentida com base no contexto, a necessidade de partilha não é igual no Facebook e face a face destacando se no face a face, existe também uma maior intenção de partilha de sentimentos, fatos e reflexões acerca de um acontecimento com o companheiro/a, para aqueles que fazem uma partilha no contexto do Facebook , e por fim não se verificam diferenças na intenção de partilhar que seria superior para a partilha no Facebook quando foi analisado separadamente.Item Qualidade de vida, satisfação e comunicação com a familia em idosos(2015) Correia, Mara Rute Roque; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como principal objectivo comparar idosos institucionalizados e não institucionalizados relativamente à qualidade de vida, à comunicação e satisfação com a família. Foi utilizada uma amostra de 100 idosos, dos quais 50 institucionalizados e 50 não institucionalizados, recolhida, em vários lares e centros de dia do conselho do Seixal e Setúbal. Os instrumentos utilizados foram além de um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, o Whoqol-bref (World Health Organization Quality of life), uma escala da Organização Mundial de saúde para medir a qualidade de vida e, para estudar a comunicação e satisfação com a família foram utilizadas duas Sub-escalas do Faces IV, um instrumento que avalia o funcionamento familiar, a escala de Comunicação e a escala de Satisfação com a família. Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentam maiores níveis de qualidade de vida nas dimensões ambiental e das relações sociais e, tendencialmente os idosos não institucionalizados mostram-se mais satisfeitos com a família, sendo que na comunicação não houve diferenças significativas. Ainda no que toca à comunicação e satisfação com a família como contributo para a qualidade de vida, a satisfação com a família contribui para o aumento da mesma nas dimensões física e psicológica. Já nas dimensões das relações socais e ambiental é a comunicação que contribui para o seu aumento.Item Regulação emocional nas relações íntimas: violência nas relações íntimas em jovens adultos(2016) Peixoto, Vanessa Sofia Enes; Camilo, Cristina, orient.Com o objetivo de determinar o impacto da utilização das estratégias de regulação emocional, supressão emocional (SE) e reavaliação cognitiva (RC), na violência nas relações íntimas, expressa através das táticas de resolução de conflito, foi recolhida uma amostra de 117 jovens adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. Os participantes preencheram um questionário de dados sociodemográficos, o Questionário de Regulação Emocional (QRE) e as Escalas de Táticas de Conflito Revisadas (CTS2). Não foram encontradas diferenças significativas entre a utilização da SE e da RC nas formas abusivas de resolução de conflito. Contudo, os resultados obtidos evidenciaram que uma regulação emocional que implica a não supressão da expressão das emoções poderá facilitar o acesso à negociação, que corresponde à tática de resolução de conflito mais adaptativa, baseada na discussão racional, argumentação, comunicação de afetos positivos e demonstração de respeito e cuidado pelo parceiro, fatores facilitadores de uma relação íntima equilibrada. Deste modo, seria importante compreender melhor a associação entre a RC e a SE e os comportamentos adotados pelos parceiros nas relações íntimas, pois poderá ser um importante fator a incluir em futuros programas de prevenção da violência nas relações íntimas.Item Relação amorosa e vinculação nos jovens adultos(2015) Portela, Tatiana da Silva; Camilo, Cristina, orient.O objetivo deste estudo diz respeito à relação entre a vinculação e as relações amorosas nos jovens adultos, sendo o objetivo fundamental da investigação averiguar de que forma a qualidade da vinculação influencia as mesmas. Como referencial teórico, são abordados a teoria da vinculação, os modelos de desenvolvimento das relações românticas e a vinculação amorosa. Foram questionados135 indivíduos, com média de idades de 22.19 (DP = 1.80), sendo 20 do sexo masculino e 115 do sexo feminino e sendo que 54.5% dos participantes mantinham uma relação amorosa, enquanto os restantes se baseavam na sua relação anterior mais longa para responder às questões colocadas. Foram aplicadas, a Escala de Vinculação do Adulto (EVA), o Questionário de Vinculação Amorosa (QVA) e um questionário de dados sociodemográficos. Existem já estudos que mostram diferenças na qualidade da vinculação no jovem adulto com consequências na qualidade do desenvolvimento e adaptação, com enfâse a nível da competência social e da qualidade da relação com os pares. Com este estudo verificaram-se essas mesmas diferenças, no sentido em que o estilo de vinculação influencia a vinculação amorosa, apesar da capacidade preditora ser baixa. Valores altos na vinculação amorosa confiante associaram-se a valores baixos da vinculação ansiosa; níveis baixos de vinculação segura associaram-se a níveis elevados de vinculação amorosa confiante; e maiores níveis de vinculação amorosa confiante e segura apresentavam também maiores valores de vinculação ambivalente.Item Suporte social e ajustamento emocional em familiares diretos de pacientes com doença oncológica(2017) Arruda, Barbara Josiane Pacheco; Camilo, Cristina, orient.Este trabalho pretende avaliar a forma como os familiares diretos vivenciam o diagnóstico de cancro de um familiar, ao nível do ajustamento emocional à doença e do papel do suporte social. Participaram neste estudo 110 indivíduos com idades compreendidas entre 22 e 64 anos, familiares diretos de doentes oncológicos. Assim, pareceu-nos adequado prever que maior apoio social percebido irá determinar maior ajustamento mental à doença do familiar (H1), maior qualidade de vida (H2) e maior saúde mental (H3). As variáveis correspondentes serão operacionalizadas através de questionários validados para a população portuguesa. O protocolo de avaliação incluiu um questionário sociodemográfico, Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar, Escala de Qualidade de Vida do Familiar do Doente Oncológico, Escala de Bem-Estar Subjetivo e a Escala de Satisfação com Suporte Social. Os resultados mostraram que os principais preditores das varáveis em análise foram o número de horas diárias de cuidados prestados, a presença de alguém que ajuda na prestação de cuidados, a intimidade e a satisfação com a família. No final é feita uma discussão detalhada dos resultados encontrados e das suas implicações para um melhor conhecimento das pessoas nesta situação.Item Vinculação, ansiedade e experiências em relações próximas em jovens adultos(2015) Fructuosa, Sara Alexandra Simões Palma da Costa; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação teve como objetivo geral o estudo da relação entre os estilos de vinculação, a ansiedade e a experiencia em relações próximas de jovens adultos, pretendendo-se caracterizar e compreender a ligação existente entre estas variáveis. Participaram neste estudo 190 sujeitos, dos 18 aos 30 anos, 37 do sexo masculino e 153 do sexo feminino. Foi utilizada para a recolha da amostra um questionário online, com recurso ao software Qualtrics, com as seguintes medidas, para caracterizar a vinculação Escala de Vinculação do Adulto EVA (M.C. Canavarro, 1995), de seguida para a avaliação da ansiedade recorremos ao Inventário de Ansiedade Estado e Traço – STAIY (Spielberger, 1983), para as relações próximas utilizamos o Questionário da Experiência em Relações Próximas- QERP (Moreira, Lind, Santos,. Moreira, Gomes, Justo, Oliveira, Filipe, & Faustino, 2006) e por fim, o Questionário Demográfico. Os resultados do presente estudo evidenciaram que o modelo de estudo no seu todo é de mediação total e corroboraram as hipóteses testadas.Item Vinculação, personalidade e funcionamento familiar em estudantes universitários deslocados(2015) Gonçalves, Ângela Carina Sousa ; Camilo, Cristina, orient.Esta investigação tem como objetivo apurar de que forma a vinculação, a personalidade e o funcionamento familiar influenciam a adaptação ao ensino superior e o percurso académico. Neste estudo participaram 60 indivíduos (21 do sexo masculino e 39 do sexo feminino), com idade compreendida entre os 18 e os 34 anos e com idade média de 22,65 anos. Para avaliara as variáveis os instrumentos utilizados foram as escalas EVA para avaliar o padrão de vinculação do indivíduo, BFI para avaliação da personalidade e FACES IV para avaliação do funcionamento familiar. Os resultados indicam que a adaptação ao ensino superior e a vontade de prosseguir os estudos são influenciados por fatores da personalidade, vinculação e funcionamento familiar.