Percorrer por autor "Costa, Henrique Chaves"
A mostrar 1 - 8 de 8
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Cem Soldos, BONS SONS: quando uma aldeia em manifesto se transforma em festival(CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, 2020) Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoEste festival destaca-se pelas suas práticas pró-ambientais em termos de alimentação, nomeadamente ao nível de oferta (refeições vegetarianas; alimentos Km0 — estratégia de produção local, justa, que respeita a diversidade genética e a qualidade dos produtos agroalimentares, procurando que as actividades de transformação e venda ao consumidor final sejam realizadas num raio de 50 km do seu local de origem), utensílios (pratos e talheres biodegradáveis, copos reutilizáveis) e compostagem (cozinhas e wc seca — recolha de palha para compostores e serradura para wc seca junto de produtores locais, a quem se devolvem os resíduos orgânicos alimentares), enquadradas numa visão ampla de sensibilização ambiental (vídeos temáticos, porta-beatas, redutores de caudal de água, reutilização de materiais, para além de todas as actividades formativas/participativas durante o ano na aldeia).Item Da habitação ao prato – Minga, uma cooperativa integral(CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, 2020) Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoEnquanto cooperativa multisectorial, a Minga estrutura-se em quatro ramos cooperativos e respectivas secções: serviços (apoio em ferramentas de faturação, contabilidade, contratos de trabalho, certificação participada agroecológica); habitação e construção (promoção da [auto]construção ecológica, acesso à habitação [custo, qualidade], intervenção sociopolítica); comercialização (economia circular); e agricultura (produção agro-alimentar/florestal comercializável de pequenos agricultores locais com práticas ecológicas). Privilegia-se a cooperação com entidades públicas, potenciando colectivamente estruturas licenciadas e certificadas através da cooperativa.Item Estudo participativo sobre a mobilidade em Marvila, Lisboa(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; Costa, Henrique Chaves; Rés do Chão; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoNo âmbito do projeto Gingada, dedicado ao incentivo do uso da bicicleta num contexto marcado por desigualdades sociais — Marvila, Lisboa (Portugal) —, foi desenvolvido um estudo participativo sobre a mobilidade de quem vive este território. Partindo de uma abordagem metodológica de investigação-ação participativa, o estudo compreende a recolha de indicadores estatísticos para a caracterização do território e da mobilidade urbana, o desenvolvimento de um inquérito por questionário (n=396) e a discussão participativa dos resultados na comunidade local. > https://www.academia.edu/87011700/Estudo_participativo_sobre_a_mobilidade_em_Marvila_LisboaItem Inovar de forma colaborativa e participativa através da bicicleta: o projeto ‘Pedalada’ em Marvila, Lisboa(UA Editora, 2021) Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; Consórcio Pedalada; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoO projeto “Pedalada” (BIP/ZIP, 2020) surge da iniciativa conjunta de diversas entidades que propõem uma abordagem colaborativa e participativa ao diagnóstico e à intervenção — através da promoção e dinamização da bicicleta — no território de Marvila, marcado pela sua descontinuidade face ao município de Lisboa, nomeadamente em termos de desigualdades socioeconómicas, oferta de serviços e transportes, qualificação do espaço público e infraestrutura para a mobilidade ativa. Neste artigo introdutório apresentamos o projeto (em fase de arranque) e o seu enquadramento, ancorados em análise documental e estatística para a caracterização do território e procurando refletir sobre o trabalho potencial do consórcio local, particularmente na reinvenção do trabalho participativo em fase pandémica.Item Um laboratório ao ar livre para criar biodiversidade através do trabalho coletivo – o exemplo da HortaFCUL(CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, 2020) Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoA HortaFCUL é um projecto de base voluntária, promotor da permacultura e aberto a todos os interessados em aprender, partilhar e ter algum tipo de experiência com a terra (sejam ou não estudantes). O projecto não tem uma estrutura hierárquica, funcionando através do modelo sociocrático em holacracia (abordagem organizacional que privilegia a auto-organização e a tomada de decisão colectiva — ver “Quem Somos”, website HortaFCUL), com reuniões semanais onde todas as decisões são tomadas em grupo pelos Guardiões da Horta. Estes são as pessoas que decidem desenvolver alguma actividade ou projecto na horta, destacando-se actualmente os guardiões de sementes, estufa, compostagem, vermicompostagem, eventos, comunicação, actividades educativas para escolas e outras formações.Item Monte Mimo – A agricultura familiar construindo paisagens regeneradas(CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, 2020) Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; Costa, Henrique Chaves; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoO Monte Mimo apresenta-se como projecto familiar (visa a subsistência da família que o promove) e regenerativo (em termos de sustentabilidade agro-florestal e numa lógica de fortalecimento de relações de proximidade). Cerca de 90% do tempo é dedicado a actividades de agrofloresta, produção hortofrutícola e de animais. Estas actividades são apoiadas por Woofers, voluntários internacionais que trabalham em contexto agrícola em troca de alojamento, alimentação e formação. Apostase na agricultura de proximidade, tendo o Monte Mimo integrado recentemente a Associação para a Manutenção de Agricultura de Proximidade (AMAP) por ser o produtor de hortícolas nos grupos de consumo de Alvalade do Sado e Cercal, onde escoa a sua produção comercializável. A abordagem da AMAP à agricultura, que se pratica no Monte Mimo, salienta a importância de processos participativos na comunidade em que se insira, manifestando-se em acordos de produção e consumo, com compromisso de pagamento e recolha de cabazes com regularidade, partilhando os riscos da escassez e os excedentes da abundância. O Monte Mimo tem colaborado com outras organizações para o fortalecimento de uma rede local na perspectiva da agroecologia (Rede Cooperar – ReCo).Item O programa 'Cidade amiga das crianças' em Portugal e no Brasil(FEUSP, 2022) Gonzalez, Sara Calado; Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; Seixas, Paulo Castro; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoReconhecendo as crianças como sujeitos de direitos, a UNICEF lançou em 1996 o programa Cidade Amiga das Crianças, tendo em vista comprometer cidades, municípios, comunidades ou governos locais com a melhoria da qualidade de vida das crianças dentro dos seus poderes de intervenção e de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança. Numa leitura enquadrável em estudos urbanos e estudos de infância, partimos da diversidade na aplicação deste programa e procedemos à descrição do seu desenvolvimento em Portugal e no Brasil, considerando diretrizes, funcionamento e metodologia de cada subprograma e sua concretização nos dois países em apreço, de modo a compreender as suas linhas comuns, particularidades e diferenças resultantes das realidades de cada contexto.Item Raízes — todos os momentos são de educação viva(CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, 2020) Costa, Henrique Chaves; Ferreira, Ana Inês Aires Mesquita Vieira; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoO Raízes funciona desde 2014, tendo passado por vários espaços e fixado residência na Quinta do Pinheiro, em Palmela. Partindo das possibilidades propiciadas pela Quinta (com pomar, horta, galinheiro, espaços exteriores para brincadeira livre e estruturas para jogos, espaços interiores polivalentes, cozinha), em articulação com os princípios de educação viva, desenvolve-se uma abordagem educativa que privilegia a sensibilização para a natureza e o envolvimento das crianças e suas famílias na elaboração de projectos. A educação pró-ambiental para a alimentação conjuga iniciativas tão variadas quanto a alfabetização e socialização através da sementeira, do pomar e da horta biológica e de permacultura, a observação dos animais, os dias de padaria e pastelaria (visita a pastelarias e moinhos vivos), a educação para a saúde através da culinária biológica e sem açúcar, a circulação livre pelo espaço com atenção ao alimento comestível e medicinal. O Raízes constrói uma educação em comunidade, com visitas regulares a espaços comerciais, associativos e culturais sediados nas suas imediações (incluindo mercado, lota de peixe e outras organizações sociais) que são transformados em espaços educativos. Para além das actividades educativas regulares, o Raízes oferece formação nos seus âmbitos de acção (ex. educação viva, modelos e práticas pedagógicas, comunidades de aprendizagem) direccionadas a públicos externos.