Percorrer por autor "MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU"

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    Adesão ao tratamento em adolescentes com epilepsia : barreiras e facilitadores que fazem a diferença
    (6th International Conference on Childhood and Adolescence, 2022-02) MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Crespo, Carla; Nazaré, Bárbara; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; HEI-LAB (FCT) - Digital Laboratories for Environments and Human Interactions
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    Desgate do cuidador em famílias com filhos com perturbação do espectro do autismo : o papel da coparentalidade apoiante e de variáveis sociodemográficas e clínicas
    (2024) António, Bruna Solange Chaves; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU
    O diagnóstico da Perturbação do Espectro do Autismo traz vários desafios, não só para o individuo com o diagnóstico, como também para a família. Muitos dos pais e cuidadores destes indivíduos vêem-se perante situações de grande ansiedade e stress, assim como de isolamento social e emocional. A coparentalidade é um fator importante para o ajustamento ao diagnóstico e atua como um fator de proteção para os cuidadores que, frequentemente, experienciam desgaste. Os objetivos deste estudo foram: comparar os níveis de coparentalidade apoiante entre famílias com filhos com PEA e famílias da comunidade; analisar diferenças nos níveis de desgaste do cuidador com filhos com PEA em função de variáveis clínicas e sociodemográficas, assim como examinar o contributo de variáveis clínicas, sociodemográficas e familiares na predição dos níveis de desgaste do cuidador. Este estudo, de natureza quantitativa, integrou duas amostras. Uma clínica (n = 35), composta por pais e mães com filhos com PEA, e a amostra comunitária (n = 47) com pais e mães com filhos neurotípicos. Os instrumentos aplicados foram um Questionário Sociodemográfico, a Escala da Relação Coparental e a Escala de Desgaste do Cuidador Familiar. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de coparentalidade apoiante entre a amostra clínica e a amostra da comunidade. Relativamente ao grupo clínico, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nos níveis de desgaste do cuidador de crianças com PEA, em função de variáveis clínicas (presença de défice cognitivo) ou sociodemográficas (faixa etária das crianças, género dos pais, ser cuidador principal, situação profissional). O modelo de predição testado, integrando as variáveis de grau de dependência do filho, estatuto social percebido e a coparentalidade apoiante, explicou 70% de variância do desgaste nas famílias com filhos com PEA. O presente estudo é importante para a identificação de grupos de risco no desenvolvimento de desgaste do cuidador e reconhece a coparentalidade apoiante como um recurso importante de ser trabalhado para diminuir o possível desajustamento psicológico nestas famílias. Palavras-chave: Desgaste do Cuidador; Perturbações do Espectro do Autismo; Coparentalidade apoiante; Pais e mães
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    Irmãos acima de tudo : estudo qualitativo sobre a experiência de ter como irmãos pessoas autistas
    (2024) Lopes, Giovanna Arruda; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; BEATO, ANA FILIPA GORDINO
    A presença de um elemento com autismo na família pode ser considerado um acontecimento atípico que pode influenciar significativamente não só o funcionamento do subsistema parental, mas de todo o sistema familiar, incluindo o subsistema fraterno. A literatura nesta área é limitada e apresenta frequentemente resultados incongruentes no que diz respeito à adaptação e às experiências dos irmãos de pessoas autistas ao longo do tempo. Sendo os irmãos um dos primeiros agentes de socialização da criança com autismo, é importante compreendermos os aspetos positivos e negativos que caracterizam estas interações ao longo do tempo, de modo a proporcionarmos melhores sistemas de apoio aos irmãos e às suas famílias. O presente estudo teve como objetivo explorar as experiências psicológicas de irmãos jovens adultos de pessoas autistas ao longo do seu desenvolvimento. Neste estudo qualitativo e transversal, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a 7 irmãos jovens adultos emergentes, entre os 19 e os 24 anos (85% mulheres). As transcrições foram analisadas através da aplicação da metodologia de análise temática reflexiva. Os resultados apontaram para três temas principais: Oportunidades, Desafios e Necessidades. Emergiram destas narrativas experiências associadas a silenciamento de necessidades pessoais, percepção de responsabilidades acrescidas, vivência de ressentimentos e estigma. Também surgiram experiências de suporte e coesão familiar, e oportunidades de desenvolvimento de competências sociais e pessoais. Este estudo traz pistas relevantes para o desenvolvimento de intervenções psicológicas dirigidas não só aos irmãos de pessoas autistas, como à família no seu todo. Reforça ainda o impacto negativo que o estigma e o desconhecimento sobre o autismo, patentes na população em geral, têm no irmão do autista, e a necessidade proeminente de implementação de campanhas de consciencialização e de programas de capacitação de pessoas de referência na comunidade, para lidar com as pessoas autistas, com enfoque nos intervenientes no contexto educativo e familiar. Palavras-chave: Autismo; experiências, irmãos; relações fraternas; estudo qualitativo
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    Predictors of higher education dropout intention in the post-pandemic era : The mediating role of academic exhaustion
    (Public Library of Science, 2025-07-08) GONZALEZ, BARBARA ISABEL DINIZ; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Pinto, Ricardo José Martins; Correia, Sónia Vladimira; Albuquerque, Sara; Paulino, Ana Paula Oliveira; HEI-LAB - Human Environment Interaction Lab; CIDEFES - Research group in Sports behavior, Physical Education, and Exercise and Health Sciences
    Introduction The phenomenon of dropout in higher education needs the acknowledging of its multi-domain complexity. In the post-pandemic era, exhaustion may be a relevant feature affecting students. This cross-sectional study aimed primarily to test a predictive model of five domains of variables (background, academic, social, psychological, and economic) on dropout intention, in a relation mediated by academic exhaustion. Secondarily, it aimed to assess the structural invariance of this model across working status (working vs. non-working students) and residence status (living away from family’s residence vs. living in family residence). If these groups are differently affected by dropout determinants, specific dropout prevention measures should be implemented. Method A stratified sample of 1402 Portuguese university students aged between 19 and 45 years (M=22.87, SD=3.64), selected through a convenience quota method, was assessed for background, academic, social, psychological, and economic variables using self-report instruments. Structural equation modelling was used. Results The predictive model explained 51% of the variance in dropout intention. Academic exhaustion was the stronger predictor (β=0.523, p<.001), followed by social connecteness to the campus (β=−31, p<.001), vocational difficulties (β=0.274, p<.001), and course value (β=−0.256, p<.001). Except for the course value, and family educational level, all significant predictors had their effect on dropout intention through academic exhaustion. The model was invariant across working and residence status. Discussion This study shows the relevance of students’ academic exhaustion experiences as a pathway through which different types of factors exert their influence on students´ dropout intentions. The invariance of the predictive model of dropout intention across different groups points the robustness of the model and the relevance of the integrated variables. The results emphasize the importance of student´s individual factors (e.g., academic exhaustion, lack of fit with the course) in dropout decisions, also stressing the role of academic institutions and of the education system in addressing this phenomenon, concerning academic workload, vocational orientation, social environment, and financing.
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    Pressão económica, satisfação conjugal e bem-estar nos casais portugueses
    (2025) Moreira, Cláudio António Fernandes; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU
    Portugal tem atravessado por sucessivas crises financeiras e uma constante inflação, estes têm vindo a exigir cada vez mais dos recursos de muitos casais Portugueses, deixando-os com graves problemas económicos. Tornou-se num grande desafio para muitas famílias e casais lidarem com a pressão económica crescente, com correlatos prováveis na qualidade da sua relação conjugal e no seu bem-estar individual. Os objetivos do presente estudo foram: analisar os níveis de pressão económica, satisfação conjugal e bem-estar individual dos participantes; analisar as associações entre as variáveis de interesse e examinar se as variáveis de interesse diferem em função do nível educacional dos participantes. O presente estudo é de natureza quantitativa transversal e teve a sua recolha de dados entre Julho de 2023 e Maio de 2024. Integrou a recolha em modalidade online e presencial, com método de amostragem por conveniência O estudo integrou 148 participantessendo os critérios de inclusão os seguintes: a) “Encontrar-se presentemente numa relação de casal heterossexual exclusiva (casados ou em coabitação)”, b) “Pelo menos um membro do casal ter nacionalidade Portuguesa”; c) “A residência da família ser em Portugal”; d)“Ter bom domínio da língua portuguesa”. Foram utilizados um conjunto de questionários: Sociodemográfico, Escala de esforço económico familiar (Hilton & Devall, 1997; VP Mixão, 2007); Índice de satisfação conjugal (Funk & Rogge, 2007; VP Lamela et al., 2018); Escala de bem-estar psicológico (Ryff & Keyes, 1995; VP Novo, 2003). Foi encontrada uma associação negativa moderada e significativa entre a Pressão Económica e o Bem-estar (r=-.467) e uma associação positiva moderada e significativa entre a Satisfação Conjugal e o Bem-estar (r=.302). Foram encontradas associações significativas entre a Pressão Económica e a Satisfação Conjugal tendo em conta o nível de escolaridade dos participantes. Os resultados foram discutidos tendo por base o Modelo de Stress Familiar Económico (MSFE) de Conger & Elder (1996). Implicações clínicas foram estabelecidas na discussão e os dados encontrados foram de acordo e contra o que autores referiram em seus estudos.
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    Pressão financeira, ajustamento psicológico e coping diádico de pais com filhos com Perturbação do Espectro do Autismo : comparação com amostra comunitária
    (2024) Soares, Sara Cristina Copeto Monteiro Peste; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves
    O atual contexto socioeconómico tem gerado níveis de incerteza e de pressão financeira crescentes sobre as famílias, com correlatos negativos prováveis no funcionamento familiar e individual. Este efeito pode ser ainda mais notório nas famílias com filhos com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), pelas exigências complexas e de longo prazo que o diagnóstico dos filhos acarreta. O presente estudo teve por objetivos: comparar os níveis de pressão financeira, coping diádico de casal e ajustamento psicológico individual entre pais com filhos com PEA e famílias da comunidade; examinar os correlatos da pressão financeira com variáveis sociodemográficas, clínicas, sintomatologia ansiosa, depressiva e stress e coping diádico apoiante; caracterizar as perceções parentais sobre a adequação, suficiência e satisfação com os apoios terapêuticos e educativos proporcionadas aos filhos com PEA. Tratou-se de um estudo de natureza transversal, cuja amostra foi recrutada por conveniência, através do método bola de neve e autosseleção (n =37 pais/mães na amostra clínica; n = 88 pais/mães na amostra comunitária). Os participantes responderam a um questionário online, que integrava questões de natureza sociodemográfica e clínica (amostra clínica), uma escala de pressão financeira, uma escala de ansiedade, depressão e stress e uma subescala de coping diádico apoiante de um inventário de coping diádico. O grupo clínico apresentou níveis significativamente superiores de pressão financeira e de sintomatologia ansiosa, depressiva e de stress, comparativamente ao grupo comunitário, sem diferenças significativas entre grupos quanto ao coping diádico apoiante. No grupo clínico, a pressão financeira associou-se a menores rendimentos familiares e a maior sintomatologia depressiva e no grupo comunitário, a pressão financeira associou-se a níveis superiores de sintomatologia ansiosa, depressiva e stress, não se verificando uma associação da pressão financeira com o coping diádico apoiante em ambos os grupos. O grupo clínico reportou níveis baixos de satisfação, suficiência e de adequação com os apoios educativos e níveis moderados com os apoios terapêuticos. O presente estudo contribui para a identificação de grupos de risco de pressão financeira e desajustamento individual, oferecendo um conjunto de recomendações clínicas e para o desenvolvimento de políticas públicas. Palavras-chave: Pressão Financeira; Perturbação do Espectro do Autismo; Pais; Coping Diádico Apoiante; Ajustamento psicológico
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    Public and Private University Students : a comparative analysis of sociodemographic, academic, economic, and psychological variables
    (inScience Press, 2025) MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Albuquerque, Sara; Correia, Sónia Vladimira; Paulino, Ana Paula Oliveira; GONZALEZ, BARBARA ISABEL DINIZ; Pracana, Clara; Wang, Michael; HEI-LAB - Human Environment Interaction Lab; CIDEFES - Research group in Sports behavior, Physical Education, and Exercise and Health Sciences
    The Covid-19 pandemic has had a vast impact on society, particularly in the higher education (HE) context, with online classes and social isolation recommendations. While much of the post-pandemic research on this topic does not distinguish between public and private institutions or focuses mainly on public institutions, exploring students' realities (similarities and differences) in public and private universities deserves special consideration. Along with other aspects, considering the pandemic's economic challenges and discrepancies in tuition fees between institutions, such a topic might be of particular interest. Financial distress may encourage students to seek employment alongside their studies, which may lead to additional difficulties or potentially negative outcomes. This cross-sectional study aimed to: (1) compare students enrolled in public and private universities in a set of relevant variables, including dropout intentions; (2) assess if there are interaction effects between type of institution (public vs. private) and work status (being or not a working student). A stratified sample of 1070 Portuguese university students aged between 19 and 45 years (M = 22.87 ; SD = 3.64), selected through a convenience quota method, was assessed for sociodemographic, academic, economic, and psychological variables using self-report instruments. The data were collected between November 2022 and February 2023. Descriptive, two-factor ANCOVAs, and MANCOVAs, controlling for the study cycle (bachelor, master), were conducted. Regarding the type of institution, the findings showed that there were more displaced students in public universities, while private universities had more working students. Students from public universities showed greater adaptation difficulties in several domains. Although students from private institutions reported higher monthly expenses, no differences were found regarding economic difficulties or in the perception of income decrease in the last two years. No differences were found in the levels of academic self-efficacy, academic exhaustion, social connectedness to the campus, or dropout intentions between students from public and private universities. Working students showed higher economic difficulties than non-working students. No interaction effects were found between type of institution and work status. These findings provide valuable insights into the profiles of university students in both public and private institutions in a post-pandemic context. Many students in both public and private institutions work part-time or full-time to afford their education because of the rising cost of living. However, being a working student does not seem to imply greater academic exhaustion or association with dropout intentions, which may suggest a positive impact of this condition on academic performance and students’ well-being. Further contributions to research and higher education stakeholders are discussed.
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    Representações sobre a epilepsia pediátrica : diferenças entre pais e filhos e associação com variáveis demográficas e clínicas
    (6th International Conference on Childhood and Adolescence, 2022-01) MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Nazaré, Bárbara; Crespo, Carla; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; HEI-LAB (FCT) - Digital Laboratories for Environments and Human Interactions
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    Rituais familiares em famílias geograficamente distantes : conceções de mães e pais
    (2024) Pinto, Sandra Sofia Lopes; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; PAULINO, ANA PAULA DE OLIVEIRA
    A migração em Portugal apresenta números crescentes nos últimos anos e apresenta várias implicações para as famílias. As famílias geograficamente distantes (FGD) estão sujeitas a desafios a nível da prática de coparentalidade, manutenção de relacionamentos à distância, ameaças à coesão familiar e implicações psicológicas tais como ansiedade e depressão. A prática de rituais familiares apresenta-se como um recurso no bem-estar da família e na sua coesão. O objetivo deste estudo é explorar as perceções de pais e de mães acerca da vivência e funções dos rituais familiares, em FGD; eventuais mudanças ao longo do tempo e explorar a compreensão do papel dos rituais na promoção da coesão e de uma relação coparental positiva. Realizou-se um estudo qualitativo transversal exploratório e foram aplicados questionários sociodemográficos e realizadas entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 13 pais (6) e mães (7) que se encontrem na situação de FGD onde a mãe coabite com o/s filho/s no país de origem. Através da análise temática reflexiva (ATR) surgiram 3 temas (Vivências dos rituais familiares; Mudanças nos rituais ao longo do tempo e Funções percebidas dos rituais familiares) e 16 subtemas. Os resultados obtidos sugerem que os rituais são percecionados como celebrações familiares, fériase refeições em conjunto e promovem a criação de memórias, a comunicação e a coesão familiar. Ao longo do tempo denota-se a alteração de rituais que beneficiam a relação coparental. Percebe-se a diminuição de rituais nos ciclos de separação que poderá levar à diminuição da coesão. Este estudo contribuiu para compreensão dos rituais familiares enquanto um recurso para a manutenção da coesão familiar e da relação de coparentalidade nos ciclos separação- reunificação com FGD, assim como propicia uma melhor intervenção psicológica, facilitando a compreensão da vivência destas famílias, considerando as implicações psicológicas e desafiosa que estão sujeitas. Palavras-chave: famílias geograficamente distantes; rituais familiares; coesão familiar; coparentalidade; pais e mães
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    Satisfação conjugal, satisfação sexual e comunicação : um estudo exploratório com casais à distância
    (2024) Martins, Beatriz Rodrigues; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves
    No contexto de uma sociedade globalizada, onde as deslocações por motivos profissionais são cada vez mais frequentes, torna-se essencial compreender o impacto que a distância física tem na dinâmica dos casais que enfrentam este desafio. Inserido no âmbito da Psicologia da Família e tendo por referência os modelos Sistémico e Socioecológico, o presente estudo pretendeu analisar os níveis de satisfação conjugal, satisfação sexual, e de qualidade da comunicação de indivíduos com relações conjugais à distância (RCD), perceber em que medida estas variáveis se relacionam, e se existem diferenças nos níveis das variáveis em função do género, da regularidade da reunificação entre o casal, da posição que cada parceiro ocupa na RCD, e em função de estarem juntos ou separados no momento em que preencheram o protocolo de avaliação. Foi utilizada uma metodologia de investigação quantitativa transversal, numa amostra não probabilística, de conveniência, composta por 105 participantes (39 homens e 66 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos, presentes numa relação de casal exclusiva e heterossexual, em que um dos elementos do casal se encontra geograficamente distante, a maior parte dos dias, por motivos profissionais. Foram utilizados como instrumentos de medida as versões Portuguesas do Couples Satisfaction Index – Short (CSI – 4), da Global Measure of Sexual Satisfaction (GMSEX), da New Scale of Sexual Satisfaction (NSSS), e da subescala de Comunicação do Inventário ENRICH. Através da análise de correlações (r), a satisfação conjugal, a satisfação sexual centrada no EU, a satisfação sexual centrada no parceiro e na atividade sexual, e a qualidade da comunicação, associaram-se positiva e significativamente entre si. Foi ainda encontrada uma associação negativa significativa entre a satisfação sexual global e a satisfação sexual centrada no parceiro. A comparação de dois grupos independentes através do teste t de Student revelou que os homens apresentaram maior satisfação sexual global do que as mulheres, assim como aqueles que se reunificam mais frequentemente com o parceiro. Os participantes que ocupam a posição do membro do casal que se desloca a trabalho reportaram níveis inferiores de satisfação sexual centrada no parceiro e na atividade sexual. Não se verificaram fenómenos de idealização conjugal ou sexual, conforme esperado. Os resultados destacam a importância de estratégias eficazes de comunicação e o uso de ferramentas digitais que permitam manter a conexão emocional e sexual em contextos de separação física.
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    Ser-se pai em famílias geograficamente distantes : um estudo exploratório
    (2024) Carvalho, Tayane Cristina Cardoso; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; PAULINO, ANA PAULA DE OLIVEIRA
    As famílias onde os membros passam a maior parte dos dias do ano separados geograficamente enfrentam desafios únicos na manutenção dos laços afetivos entre eles. Essa separação geográfica pode impactar individual e coletivamente os membros da família, levando a ajustes nas estratégias utilizadas para manter o relacionamento à distância. O presente estudo de natureza transversal e exploratória tem como principal objetivo compreender a perspetiva dos Pais sobre as suas experiências enquanto pais geograficamente distantes, explorando, através de uma abordagem qualitativa, as complexidades do seu envolvimento na vida e na relação com os filhos. A amostra consistiu em 6 homens com idades compreendidas entre 32 e 52 anos de idade e que estão separados geograficamente das suas famílias nucleares na maior parte do tempo. As respostas às entrevistas semiestruturadas foram analisadas através de uma análise temática reflexiva. Foram identificados 3 temas: "Determinantes do envolvimento", "Dimensões do envolvimento" e "Mudanças percebidas ao longo do tempo", além de 12 subtemas, presentes em cada tema identificado, e que descrevem detalhadamente os padrões específicos que emergiram dos dados. Estes temas abordam aspetos individuais e sociais dos participantes, permitindo uma maior exploração e compreensão da variedade de experiências de cada um, e que são influenciadas por estes aspetos. Este estudo tem implicações relevantes na adaptação de intervenções psicológicas para pais que se encontram geograficamente distantes da sua família, tendo como base assuas características e contexto, desenvolvendo estratégias para fortalecer a resiliência emocional do pai frente à separação geográfica, e promovendo programas de apoio à família, ressaltando a importância da cooperação parental na ausência física do pai. Palavras-chave: Famílias geograficamente distantes, Paternidade, Comunicação, Ciclos de reunificação e separação, Envolvimento paterno
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    When being at university (also) means leaving home : Can family support make a difference to dropout intentions?
    (inScience Press, 2025) MENDES, TERESA PAULA GAMEIRO POMPEU; GONZALEZ, BARBARA ISABEL DINIZ; Albuquerque, Sara; Correia, Sónia Vladimira; Paulino, Ana Paula Oliveira; Pracana, Clara; Wang, Michael; HEI-LAB - Human Environment Interaction Lab; CIDEFES - Research group in Sports behavior, Physical Education, and Exercise and Health Sciences
    Dropout is a major concern in higher education (HE) across countries, with long-lasting consequences. Previous research has shown that undergraduate students living away from home may be at higher risk of dropping out of HE, comparatively to those that keep living with their families, but results have been inconsistent. Moving away from home, living and studying independently are major steps for young people. While studying outside family homes may give HE students greater opportunities to exercise autonomy, it also brings added challenges that may interfere with students’ academic adaptation, and lead to dropout. One factor for optimum academic integration may be the support students receive from their families. This study aimed to: (1) compare students away from home with students living with their families in their levels of dropout intentions (DOI), and in a set variables potentially related to dropout; (2) identify predictors of DOI and (3) examine the moderating role of perceived family support on the links between specific predictors and DOI. A stratified sample of 584 Portuguese undergraduate students aged <23 years (mean age = 20.18, SD = 1.3), selected through a convenience quota method, was assessed for psychological, academic and economic variables through self-report instruments. Descriptive, (M)ANOVA, regression and moderation analyses were conducted. The findings showed that students away from home (n = 300; 51.4%) presented higher levels of dropout intentions, academic exhaustion, vocational, and economic difficulties, and lower levels of academic self-efficacy, well-being, perception of course value, and satisfaction with education. Students away from home also perceived higher levels of social support, namely family support. No differences were found in the levels of social connectedness to campus or autonomy difficulties between the two groups. Academic exhaustion, vocational, autonomy difficulties, perception of course value and social connectedness to the campus were significant predictors of DOI, explaining 43% of the variance. Moderation analyses showed that the effects of academic exhaustion, autonomy difficulties and vocational difficulties (the three strongest predictors of DOI) were weakened when students perceived moderate levels of family support (but not for higher levels). Overall, students away from home are at greater risk of emotional, academic and economic difficulties, and should receive differentiated attention from HE institutions. Despite being at distance, families play a protective role in preventing student dropout. Families may need help in providing support that enables their young adult students to thrive on their academic path, while fostering autonomy and competence.