Percorrer por autor "Neutel, Fernanda"
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Item A emergência de partidos políticos a nível europeu: uma utopia possível(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administraçãode integração europeia. Os neofuncionalistas previram o seu advento, considerando que estas formações significariam a expansão natural dos grupos políticos do Parlamento Europeu. Houve, de facto, um impulso inicial significativo na instituição, os índices de coesão alcançados pelos grupos parlamentares têm sido notáveis e têm aumentado na proporção direta do aumento de poderes do Parlamento Europeu. No entanto, não existem sinais de que estas formações políticas se tenham constituído como partidos a nível europeu. Partidos políticos europeus poderão, contudo, ter outras origens. Já existe legislação nesse sentido e são conhecidas experiências inovadoras. No entanto, a União Europeia encontra-se numa encruzilhada política. A resposta que conseguir dar terá repercussões a nível global. A emergência de partidos políticos a nível europeu estará eventualmente relacionada com a mesma. Poderá ser causa ou consequência, mas fará parte e contribuirá para um espaço político diferente.Item The Impact of the European Parliament in the Portuguese MEPs(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoOs estudiosos da União Europeia argumentam que o processo de integração é incentivado pelas elites que, nas diferentes instituições europeias, vão orientando a sua lealdade em direcção a Bruxelas. Contudo, não existem muitos estudos que corroborem este argumento. Neste artigo, proponho-me contribuir para o debate teórico. Analisando o comportamento dos deputados Portugueses quando votam nas sessões parlamentares do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, vou mostrar como eles têm vindo a mudar o seu posicionamento político ao longo dos tempos. Enquanto em 1986, votavam maioritariamente com a direita quando discordavam do seu grupo parlamentar, em 1994/95 já existe um equilíbrio entre direita e esquerda.Item Movimentos autárquicos não-partidários no Alentejo: sua génese e modus operandi(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Carochinho, José António; Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO fenómeno dos movimentos não-partidários autárquicos é relativamente novo na vida política portuguesa. Estes movimentos, ao que tudo indica, vieram para ficar e tudo aponta para que continuem a crescer, escrutínio após escrutínio. Neste momento já ocupam a quarta posição no ranking das formações políticas autárquicas. Este trabalho tem como objectivo analisar a génese e o modus ope-randi dos movimentos autárquicos não-partidários do Alentejo. Nele são anali-sados os movimentos que emergiram nos municípios de Portalegre, Estremoz, Redondo, Borba e Alandroal. Conclui-se que, na generalidade, os mesmos têm uma origem semelhante e os membros que os integram são cidadãos que estão mais próximos das pessoas, dos concelhos, das freguesias. Possuem um modo de organização e funcionamento idêntico cuja divulgação assenta nas redes so-ciais e preparam e executam as campanhas de modo análogo.Item Os movimentos autárquicos não-partidários: forças de mudança? Os casos de Estremoz e Alandroal(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Neutel, Fernanda; Carochinho, José António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA participação ativa e empenhada dos cidadãos nas estruturas políticas nacionais e locais constitui um fenómeno europeu e global. Poderá ter origem na insatisfação com os partidos tradicionais, mas configura-se como fonte de regeneração do sistema. Em Portugal, o aparecimento de Movimentos Autárquicos Não-Partidários ocorre desde 2001 e tem vindo a aumentar. Estremoz e Alandroal representam exemplos onde estas formas organizadas detiveram ou detêm o poder. São movimentos dissidentes de partidos políticos, mas apoiados por cidadãos e refletindo as suas aspirações. Constituem formas de sucesso diferente. Em Estremoz, o movimento tem ganhado eleições sucessivamente, no Alandroal, a existência de duas forças, disputando terreno político semelhante, limitou o sucesso. Na generalidade, os movimentos políticos de cidadãos traduzem e apelam à regeneração da democracia e do sistema partidário tradicional.Item Movimentos autárquicos não-partidários: os casos de Portalegre e do Redondo(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Carochinho, José António; Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente trabalho procura enquadrar o fenómeno dos grupos de cidadãos, en-quanto movimentos sociais da actualidade no campo da representação sociopo-lítica. Após esse enquadramento este paper apresenta dois desses movimentos que foram bem-sucedidos em anteriores actos eleitorais: o movimento MICRE, do município do Redondo, e o movimento CLIP, no município de Portalegre. Analisamos a sua origem, a sua estruturação e o seu modus operandi. A análise do contexto em que ambos emergem (ambos com ligações anteriores a partidos políticos) justificam a nossa opção pelo tratamento destes grupos de cidadãos como movimentos autárquicos não-partidários.Item Portugal e Espanha : percursos de integração(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoPortugal e Espanha juntaram-se à União Europeia em 1986. Na altura, alguns cientistas julgaram que seria um processo votado ao insucesso. No entanto, o percurso foi um sucesso. Espanha tornou-se um dos países mais desenvolvidos da União. Portugal, apesar de longe das expectativas iniciais, também recuperou significativamente. Apesar dos contornos diversificados, ambos podem ser considerados um modelo de integração.