Percorrer por autor "Silva, Maria Odete Emygdio da"
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Item Da deficiência mental à dificuldade intelectual e desenvolvimental(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Silva, Maria Odete Emygdio da; Coelho, Fernanda Maria da Silva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste artigo apresenta-se a evolução conceptual de deficiência mental ou défice cognitivo até recentemente, quando o conceito de dificuldade intelectual e desenvolvimental (DID) começou a ser utilizado em substituição daqueles, num acertar de passo com as reflexões produzidas sobre esta problemática, que evidenciaram a conotação negativa e pejorativa do termo deficiência. Na escola, o conceito que agora se pretende generalizar implica também uma mudança de paradigma no atendimento a crianças e jovens que apresentam tais dificuldades, uma vez que aponta para que o mesmo deixe de ser feito com base no grau de deficiência atribuído para passar a basear-se nos apoios efetivamente necessários.Item Da exclusão à Inclusão : concepções e práticas(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO caminho da exclusão à inclusão das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais está relacionado com as características económicas, sociais e culturais de cada época, as quais são determinantes para o modo como se perspectiva a diferença. Exclusão, segregação, integração e, nos tempos actuais, inclusão, marcam um percurso, ao qual estão subjacentes concepções e práticas, relativamente às quais, no caso da inclusão, entendida como educação inclusiva, a formação de professores é um dos factores fundamentais à sua implementação.Item Dados de investigação em Ciências da Educação e em Artes Visuais : testemunho para a construção da escola inclusiva(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, entendida como educação inclusiva, implica a participação dos diversos atores que intervêm no espaço educativo. A investigação que realizámos e que temos orientado, no âmbito da metodologia de estudo de caso, tem permitido identificar e analisar dificuldades, preocupações e representações sociais de alguns atores envolvidos no processo de inclusão destes alunos, bem como práticas implementadas pelos professores, nas escolas onde os referidos estudos se realizaram. Estes decorreram no Brasil, Rio Grande do Norte, e em Portugal, na zona metropolitana de Lisboa, no âmbito de Mestrados em Ciências da Educação e em Artes Visuais. Os resultados, que apresentamos e refletimos, evidenciam que a inclusão destes alunos suscita ainda, passados que são dezoito anos desde Salamanca, muitas dificuldades aos professores, nomeadamente no que diz respeito à implementação de respostas adequadas, o que nos remete para a necessidade e a premência de formação neste sentido.Item Educação Inclusiva : um novo paradigma de Escola(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA identidade é definida pela relação que estabelecemos com os outros que estão à nossa volta, que nos ajudam a “vermo-nos” como uma pessoa com características próprias. A escola é, assim, um espaço privilegiado para essa perceção, pela interação que proporciona, que deve criar ambientes estimulantes e ricos, condições fundamentais para o desenvolvimento adequado de qualquer indivíduo. Tendo em conta estes pressupostos, a educação inclusiva faz todo o sentido. No entanto, suscita dúvidas e questionamentos aos professores, sobretudo a nível da implementação de estratégias que têm em conta a turma como uma entidade heterogénea. Donde a pertinência de formação neste âmbito, alguma da qual, decorrente de investigação que realizámos ou orientámos, refletimos aqui.Item A Educação Inclusiva não é uma utopia(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Catrola, Manuela; Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais (NEE) implica mudanças a nível da organização da escola, em particular quando os alunos têm problemáticas complexas como é o caso do autismo. Sendo uma questão de direitos, a inclusão atravessa dimensões que se prendem com deontologia, ética e valores. É nesse sentido que ela não pode perspectivar-se sem ser em termos de educação inclusiva. Com esta comunicação queremos apresentar alguns dados relativamente à intervenção que realizámos numa turma do 3º ano, na qual havia um aluno diagnosticado como tendo perturbações do espectro do autismo. De acordo com Hobson (1995), estas perturbações implicam, de um modo geral, anomalias na capacidade de relação; dificuldade em partilhar experiências com os outros; dificuldade na compreensão das reacções de medo ou de mal-estar manifestadas por quem os rodeia; problemas no uso adequado das regras de comportamento social; anomalias na autopercepção e expressão de sentimentos; uso descontextualizado de acções, atitudes e de linguagem; anomalias no desenvolvimento do vínculo afectivo aos outros; problemas na definição da autoconsciência. Partindo do pressuposto que a interacção que se estabelece num grupo é fundamental para a aprendizagem de todos, a nossa intervenção, cujos fundamentos assentaram na investigação-acção, procurou que o trabalho desenvolvido com todos e para todos se organizasse inicialmente a pares e depois em pequenos grupos, de modo a criar condições facilitadoras da comunicação e, consequentemente, da aprendizagem. A sua avaliação permitiu-nos concluir acerca da importância deste processo investigativo e da educação inclusiva. Perspectivado como um elemento da turma pelos seus colegas e sentindo-se a fazer parte da mesma, este aluno fez aprendizagens significativas a nível académico e social. A turma tornou-se mais coesa e, sobretudo, mais solidária, na medida em que ajudar, colaborar e cooperar, passou a ser uma situação comum.Item A educação inclusiva: uma estratégia que responde a todos(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Anica, Gertrudes Maria Belas; Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA paralisia cerebral é um dos factores que frequentemente leva a graves perturbações na comunicação. Estas limitações causam enormes barreiras no desenvolvimento dos indivíduos, sendo importante proporcionar àqueles que apresentam disfunções na comunicação os meios para se expressarem e comunicarem. A comunicação aumentativa tem como objectivo proporcionar as ajudas técnicas específicas que ampliem as capacidades de expressão permitindo compensar as disfunções comunicativas e proporcionar a comunicação, a aprendizagem, a interacção, a autonomia, melhorando as competências globais dos indivíduos e possibilitando-lhes uma melhor qualidade de vida. Este trabalho resultou da intervenção fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da intervenção-acção com uma aluna com Paralisia Cerebral e sem linguagem oral, com o objectivo de melhorar os seus níveis de interacção com os pares, os professores e os familiares. Esta intervenção centrou-se no desenvolvimento e na aplicação de um sistema aumentativo de comunicação e numa perspectiva ecológica de desenvolvimento, promoveu uma maior adaptação da aluna ao meio envolvente, a sua inclusão na turma e a sua socialização na comunidade escolar.Item Escola inclusiva: que formação de professores?(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA inclusão, entendida como educação inclusiva, apela ao desempenho de actividades e de tarefas por parte da comunidade escolar que se revestem de alguma complexidade, sobretudo quando estamos em presença de alunos com necessidades educativas especiais complexas. Falar de inclusão pressupõe considerar a escola como um lugar privilegiado de interacção de políticas, de culturas e de práticas de aprendizagens significativas, baseadas na cooperação e na diferenciação inclusiva, de modo a que o sucesso para todos e com todos os alunos, respeitando a sua diversidade física, racial ou religiosa, possa ser uma realidade. Nesse sentido, a inclusão implica que as escolas se organizem para responder à população que atendem. Esta organização depende, naturalmente, de dispositivos legislativos, mas é necessário, indiscutivelmente, que as escolas sejam capazes de articular respostas capazes entre os diferentes actores que intervêm no processo dos alunos, alguns dos quais nem sempre pertencem ao âmbito da educação. A formação de professores, neste contexto, reveste-se, assim, da maior importância, desde que tenha em conta as suas preocupações, as suas dificuldades e as próprias expectativas quanto às respostas que for capaz de ajudar a equacionar.Item O outro lado do espelho: percursos de investigação (CeiED 2013-2017)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Benavente, Ana; Teodoro, António; Serrão, Jacinto; Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Martins, Jorge; Figueira, Eduardo Álvaro do Carmo; Sanches, Isabel Rodrigues; Silva, Maria Odete Emygdio da; Rechena, Aida; Martins, Alcina Manuela de Oliveira; Galego, Carla; Ricardo, Maria Manuel Calvet; Duarte, Rosa Serradas; Costa, Carlos Smaniotto; Craveiro, Clara; Gomes, Miguel Prata; Neves, Ivone; Silva, Brigite; Martins, Ernesto Candeias; Mascarenhas, Daniela; Maia, João Sampaio da; Sola Martinez, Tomás; Hinojo Lucena, Francisco Javier; Carita, Ana; Macedo, Ana Cristina; Vale, Ana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoTodos os livros têm uma história. Esta obra coletiva tem a sua, como não podia deixar de ser. Nasceu de uma crítica de Carlos Alberto Torres que, enquanto mem bro da Comissão Externa de Acompanhamento e Aconselhamento do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), nos chamava a atenção para o limitado conhecimento mútuo que possuíamos sobre o trabalho, as preocupações científicas, os quadros teóricos utilizados de cada um de nós. Aceitando essa observação critica, foi então decidido, entre outras ações, publicar duas coletâneas com uma seleção de textos, em Português e Inglês, publicados por investigadores do CeiED no período compreendido entre 2013 e 2017. O presente livro corresponde à edição de trabalhos publicados originalmente em Português.Item O papel da escola no reforço da ética e valores relativamente à inclusão(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Nicolau, Paula Cristina Leitão; Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoDurante muito tempo as pessoas em situação de deficiência ou com necessidades especiais foram marcadas pela segregação e marginalização. Defendemos hoje a Educação Inclusiva, destinada a TODOS os alunos. Já não é o aluno que se adapta à Escola mas esta que deverá adaptar-se à diversidade da sua população. Apesar de características comuns, os alunos com perturbações do espectro do autismo têm particularidades e especificidades próprias, pelo que há que aceitar a diferença e gerir a diversidade através de estratégias de aprendizagem, adequação de métodos e de técnicas, de modo a permitir o sucesso educativo destes e de todos os alunos. Esta comunicação decorre da intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação-acção, que realizámos no âmbito da inclusão de um aluno com diagnóstico provável de síndroma de Asperger, que frequentava o 7º ano de escolaridade. Partimos do princípio que o desenvolvimento de actividades de cariz funcional com o aluno, realizadas no âmbito da unidade de ensino estrutrurado e da sua turma, de modo a que todos interagissem entre si, melhorava a autonomia pessoal e social de todos e, em particular, a sua. Neste sentido, planificámos cada uma das sessões, relativamente às quais procurámos fazer uma avaliação rigorosa, tendo em vista a sua reformulação, sempre que necessário. A avaliação que fazemos do processo e do produto permite-nos confirmar a importância da intervenção do professor perspectivada deste modo e da interacção como factor determinante para a aprendizagem.Item Reflectir para (re)construir práticas(Edições Universitárias Lusófonas, 2004) Silva, Maria Odete Emygdio da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração