Percorrer por autor "Silva, Maria Odete Emygdio da, orient."
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Item Ao encontro da inclusão: Uma tentativa de promover a autonomia e o sucesso de uma aluna com autismo, na disciplina de Matemática, através de estratégias de aprendizagem cooperativa(2012) Cruz, Carla Alexandra Carvalho; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A Escola Inclusiva é a conquista recente de uma sociedade culta e democrática que vê na educação um campo de luta pelo cumprimento dos direitos à igualdade de todos os cidadãos independentemente das suas características individuais, exigindo uma escola que não discrimine e aceite a diferença. O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção, fundamentado na investigação-ação, realizado no âmbito do Curso de 2º ciclo em Educação Especial. Com este projeto quisemos minimizar dificuldades apresentadas por uma aluna com características do espectro do autismo, na área curricular disciplinar de Matemática e da socialização, numa perspectiva inclusiva. O enquadramento teórico abordou a Educação Inclusiva, a Escola Inclusiva, a Aprendizagem Cooperativa e as Perturbações do Espectro do Autismo. Como instrumentos, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva à professora de Educação Espacial, a observação naturalista e a sociometria. A planificação global da intervenção, equacionada numa perspectiva de escola inclusiva, foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida, avaliados ao longo de todo o processo. A intervenção permitiu-nos constatar que a aluna fez aprendizagens significativas na área académica e social. Assim, nesta intervenção, confrontámo-nos com o desafio de práticas educativas, diferenciadas e inclusivas. Estas práticas, por sua vez, contribuíram para que os colegas e pais a olhassem de forma mais optimista e com um maior respeito face à sua problemática.Item Aprender com os outros : uma estratégia para a inclusão de dois alunos com Perturbações no Desenvolvimento da Linguagem(2013) Sanches, Paulo António da Veiga; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.This intervention work, "Learn from others - a strategy for the inclusion of two students with disorders in language development," was based on the assumptions and procedures of the action - research, focused on actions in areas of higher and two less successful students "Fábio" and "Paulo", fictitious names, with language difficulties, with implications in reading, writing and socializing. The "Fábio" is diagnosed with a communication disorder predominantly expressive mixed articulatory disturbance. The "Paulo" is indicated with a specific disorder of language that reflects the level of articulation and phonological. The Intervention Project promoted the learning success to a class of first grade, which included the two pupils with impaired language development. We have implemented cooperative learning strategies from the perspective of inclusive education. Activities were developed specifically for the development of cognitive skills, communication and social of the two students. To understand the situation, we applied a set of techniques for data collection, namely: the documentary research, interviews, naturalistic observation and sociometry. Proceed to the analysis and comparison of information collected by each instrument, which allowed to obtain characterization data relevant to the preparation of an action plan in line with changing needs checked. Subsequently, we applied and evaluated the action plan. To achieve the objectives of the Action Plan, we began work in pairs and then in small groups, so this way we include Fabio and Paul in the dynamics of classes to take part in the activities proposed, achieving success in learning. The objectives and activities undertaken and evaluated, involving all actors in the process, allowed the "Fabio" and "Paul" make significant learning in academic areas, and social communication.Item Aprender com os outros : uma estratégia para a inclusão de um aluno com Autismo(2010) Catrola, Manuela; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Este Projecto de Intervenção, “Aprender com os outros - uma estratégia para a inclusão de um aluno com autismo”, fundamentado nos pressupostos e nos procedimentos da investigação-acção, centrou-se nas acções em áreas de maior e menor sucesso do aluno, de nome fictício “Francisco”, no âmbito da língua portuguesa e da socialização, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com necessidades educativas especiais (NEE) apresentava perturbações do espectro do autismo (PEA), o que, à partida, se repercutia no seu défice de atenção, na autonomia para a realização das tarefas escolares, na área da linguagem e da comunicação e na interacção social. Como as interacções na turma e com a turma são essenciais para a aprendizagem, propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento das competências sociais e cognitivas, com abordagem comportamentalista, numa turma do 3º ano de escolaridade, onde estava incluído um aluno diagnosticado com PEA. Também procurámos desenvolver as suas competências académicas, através do trabalho realizado no grupo e com o grupo-turma, criando as condições que favorecessem a socialização do aluno e a sua autonomia. Para atingirmos aqueles objectivos, iniciámos um trabalho a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o “Francisco” na dinâmica das aulas, para que participasse nas actividades propostas, obtendo o respeito dos colegas na valorização das suas intervenções e do seu ritmo de trabalho. Os objectivos definidos, bem como as actividades realizadas e avaliadas, implicando todos os intervenientes no processo, permitiram que o “Francisco” fizesse aprendizagens significativas nas áreas, académica, social, da autonomia e da comunicação. Segundo Silva (2009), a inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Acreditamos que só desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferença, que é um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leitão, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experiências, aprendizagens e vivências que são proporcionadas aos restantes colegas.Item Aprender: uma necessidade, um direito e uma possibilidade ao alcance de todos(2010) Tomaz, Genoveva Maria Raminhos Filipe; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A transição do 1º para o 2º ciclo implica, em muitos casos, para além de uma mudança nos modelos de organização (espaços, tempos e pessoas…), uma mudança da própria escola. E se uma preparação atempada pode ser facilitadora nesse processo de transição (inter-escolas; escola/família e família/aluno), a verdade é que o novo ciclo implica novos problemas e novos desafios que testam e mobilizam, diariamente, nos alunos em trânsito, a sua capacidade de adaptação a novas situações. Aceitando-se que para um elevado número de crianças, esse período é curto e facilmente ultrapassável, reconhece-se que para outras, a inclusão no novo ciclo exige mais tempo e adaptações específicas, em função das necessidades educativas especiais que manifestam. O trabalho que se apresenta orientado numa perspectiva ecológica e desenvolvido com base numa metodologia de investigação-acção, permitiu-nos um melhor conhecimento do "Pedro" (nome fictício), enquanto pessoa (jovem, aluno, colega, filho, neto, vizinho e amigo), e dos contextos nos quais se movimenta; a identificação das suas potencialidades e necessidades educativas e a definição, implementação e avaliação das respostas educativas que viabilizaram e optimizaram a sua inclusão na escola do 2º ciclo. A intervenção realizada implicou um trabalho de equipa caracterizado pela colaboração e articulação regular, entre os diferentes intervenientes e pela persistência e coerência na acção desenvolvida. Permitiu ainda uma maior consciencialização de que quaisquer que sejam as características que nos tornam singulares, é possível evoluir em relação ao ponto de partida, se nos diferentes contextos de vida de cada pessoa se criarem as condições que viabilizem e estimulem percursos evolutivos. Com o trabalho desenvolvido reforçaram-se relações interpessoais, aprofundou-se a colaboração entre pares; entre a Escola e a Família, entre os Pais e o "Pedro" e desenvolveram-se as aprendizagens dos diferentes intervenientes, conforme testemunha a avaliação realizada.Item Aprendizagem Cooperativa : um contributo para a diferenciação pedagógica inclusiva(2010) Carvalho, Maria do Céu; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A dissertação incidiu na diferenciação pedagógica inclusiva, especificamente, num grupo/turma com diferentes anos de escolaridade, com aprendizagens diferentes, e alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de índole comportamental e cognitivo, tendo como objectivo constituir alternativa ao problema. As professoras titulares de turma e de educação especial, em cooperação, planificaram e implementaram este estudo, cujo ponto de partida consistia em promover o desenvolvimento pessoal e social, tendo por base um livro pertencente ao Plano Nacional de Leitura (PNL). Foram desenvolvidas estruturas cooperativas de forma a melhorar comportamentos e aprendizagens em todos os alunos e em especial dos alunos com NEE. Neste processo de observação e reflexão, a experiência foi conceptualizada e analisada com o objectivo de contribuir para a mudança. A análise de dados do trabalho individual e de grupo dos alunos, onde se inferiu uma maior ajuda, autonomia, responsabilidade, envolvimento e interesse, pelas actividades, permitiu-nos verificar que os objectivos foram alcançados na sua maioria O estudo permitiu evidenciar a diminuição de conflitos comportamentais, contribuindo para um clima de entreajuda englobando todos os alunos, onde a partilha de conhecimentos coadjuvou para melhorar as aprendizagens de todos.Item Auto-estima dos professores de Educação Física: o papel das funções de coordenação(2013) Marques, Fábio António Lopes; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Quando falamos em inclusão nas escolas, o nosso pensamento remete-nos para a ideia de heterogeneidade, das diferenças e dos direitos de todos, independentemente das suas diferenças. Nesse sentido, o trabalho feito pelos professores é elemento chave, e a cooperação é fundamental no que diz respeito ao papel do professor. Como em qualquer trabalho, a satisfação profissional e a auto-estima do trabalhador são importantes, e na vida de um docente é igualmente importante. O objetivo deste estudo foi verificar se a auto-estima dos professores de Educação Física varia quando desempenham funções de coordenação. Como instrumento, utilizámos um questionário - Escala de Auto-Estima Profissional (E.A.P., Leitão, 2012) - com quatro dimensões (sentimento de competência e capacidade; satisfação pessoal nas relações profissionais; percepção do reconhecimento pelos outros; a relação com os alunos). A amostra foi constituída por 161 professores de Educação Física, a leccionarem em diferentes níveis de educação e ensino (da educação pré-escolar ao ensino secundário). Com este estudo concluiu-se que dentro de cada dimensão, os valores apresentados são médio-altos, podendo destacar-se a dimensão “Sentimento de Competência e Capacidade” como aquele que apresenta a média mais alta (M=5,1056; DP 0,62741), e a “Satisfação Pessoal nas Relações Profissionais” como o que apresenta resultados menos satisfatórios (M=4,7122; DP=0,86402). Não existindo resultados estatisticamente significativos, é de destacar, contudo, que os professores que já realizaram funções de coordenação têm uma auto-estima mais baixa comparativamente com os professores que a não realizaram.Item Colaboração entre a educadora da equipa local de intervenção precoce e a educadora da creche: das perspetivas às práticas dos intervenientes(2020) MIranda, Maria Armanda Marques Grilo; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A identificação precoce, desde os primeiros anos, é fundamental para algumas crianças, para que o seu desenvolvimento seja o mais adequado possível. Para tal, programas dirigidos para o seu atendimento e educação até aos seis anos, com o objetivo de promover o seu desenvolvimento físico, intelectual e social, bem como a preparação para a escola, são indispensáveis. Estes programas devem desenvolver-se de forma global, combinando as atividades pré-escolares com os cuidados precoces de saúde. Para estas crianças, a Creche, entendida como um contexto formal de educação, é um recurso facilitador do seu desenvolvimento, nomeadamente pela interação e pelas experiências de cooperação que lhes proporciona (Almeida, et al., 2011). É aprendendo umas com as outras que as crianças vão desenvolvendo as suas potencialidades, ao seu ritmo, ao mesmo tempo que aprendem a ser solidárias e a aceitar as diferenças que nos caracterizam. É, desta forma, que se constrói, desde cedo, uma educação inclusiva. Assim, para que o programa de Intervenção Precoce, a par com a Creche, potenciem o desenvolvimento da criança, é necessário que os profissionais diretamente envolvidos desenvolvam um trabalho em colaboração. Este estudo, de natureza qualitativa, teve como objetivo geral analisar como se processa a colaboração entre duas Educadoras de Infância, uma da Creche e outra da Equipa Local de Intervenção, na intervenção que realizam com uma criança com Malformação de Dandy Walker. Como técnicas e instrumentos de recolha de dados, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semidiretiva, e a observação naturalista. A análise de conteúdo permitiu-nos tratar os dados recolhidos. A triangulação dos dados analisados permitiu-nos perceber que a colaboração entre as duas Educadoras assenta numa boa relação, norteada por objetivos comuns, com envolvimento das duas e do grupo de crianças nas atividades dinamizadas. A colaboração entre as educadoras apresenta, no entanto, algumas lacunas relativamente à planificação e avaliação do trabalho desenvolvido, associadas à falta de tempo da Educadora da Equipa Local de Intervenção. Refletindo sobre essas conclusões, considera-se ser pertinente uma auscultação aos profissionais de Intervenção Precoce, no sentido de uma possível reestruturação das Equipas Locais de Intervenção, dotando-as de um acréscimo de recursos humanos, com o objetivo de reforçar a qualidade dos seus serviços, de molde a que essa qualidade se reflita nas dinâmicas de colaboração com os parceiros educativos envolvidos.Item As concepções e práticas de educação inclusiva nas escolas estaduais da sede do município de EXU - PE(2017) Alves, Maria Aparecida Oliveira; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A Constituição Brasileira de 1988, ora em vigor, prevê a inclusão de alunos com deficiência nas classes comuns, estabelecendo igualdade de condições para o acesso e a sua permanência na escola. Tal atitude tem despertado assim, uma série de discussões no cenário educacional. Nesse contexto, os fundamentos do atual modelo de escola são discutidos teóricos e metodologicamente, comparando-se com uma concepção de educação inclusiva e de qualidade para todos. O respeito à diversidade dos educandos, bem como a valorização das habilidades e dificuldades individuais dos alunos, tem sido muito enfatizado pela literatura especializada. Nessa perspectiva, faz-se necessária uma maior ênfase na formação docente, para que seja adequada no Atendimento Educacional Especializado. O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de inclusão nas escolas públicas estaduais da sede do município de Exu-PE, com base nas concepções de inclusão de 60 professores do ensino médio. A abordagem foi quali-quanti, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados, tanto a análise documental, quanto o questionário. Os resultados levaram a crer que os professores demonstram representações sociais positivas da inclusão, porém demandam, em sua grande maioria, por uma melhor capacitação, de forma a poderem atuar mais eficientemente com essa clientela.Item Educação inclusiva em escolas do Município de São João: novas perspectivas : estudo de caso múltiplo(2017) Oliveira, Maria Aparecida Batista Chalegre de; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A prática da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular é hoje política educacional garantida pela legislação, tanto para a rede pública quanto privada em nosso país. O presente trabalho propõe investigar, através de um estudo de caso múltiplo, como a inclusão educacional vem ocorrendo no cotidiano de duas escolas específicas, visando identificar os benefícios e as dificuldades referentes à implementação desta proposta educacional para a comunidade escolar como um todo. Como cenários para realização da pesquisa foram escolhidos duas escolas do ensino fundamental da rede pública municipal de São João- PE, tendo como foco turmas do quarto ao quinto ano. Em ambas as turmas havia educandos com necessidades especiais inseridos, a maioria com defasagem idade-série de aproximadamente dois anos. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados: Pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas envolvendo os seguintes atores: dois gestores, seis professoras e dois encarregados de educação. Os dados obtidos revelaram, entre outros aspectos, a falta de materiais pedagógicos nas escolas lócus, profissionais não capacitados e o pouco conhecimento do corpo docente acerca da educação inclusiva. Apesar da proposta de inclusão ser bem vista pelos entrevistados, evidenciou-se que a sua implementação, na prática, é precária. Esse trabalho vem contribuir na reflexão acerca da prática educacional inclusiva, mostrando alguns caminhos a serem trilhados, tais como: a necessidade da realização de adaptações pedagógicas e de acessibilidade, bem como de formação continuada para os professores do ensino regular e os professores de apoio.Item Educação integral em escolas de ensino fundamental: um contributo para o desenvolvimento global dos alunos(2019) Alencar, Cacilda do Nascimento Peixoto; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Há menos de três anos, na cidade de Manaus (AM), implementou-se a oferta de Educação Integral (EI), em tempo integral, em seis escolas municipais. Na maioria das escolas públicas municipais, esta apresenta-se por meio do Programa Mais Educação (PME). Este programa tem um acréscimo de três horas de aulas para ações do currículo diversificado, tal como esporte, dança, música e artes. A pesquisa realizada, de natureza qualitativa, descritiva, teve como objetivo analisar o processo de educação integral em três escolas do ensino fundamental (duas da rede pública e uma da rede privada). Como técnicas e instrumentos de pesquisa de dados, utilizou-se a pesquisa documental e a entrevista semi diretiva com diretores, coordenadores, professores e pedagogos, num total de dezessete sujeitos. Os dados recolhidos foram tratados através de análise de conteúdo. A importância da formação em serviço dos professores e outros atores envolvidos neste processo, a continuidade de estudos em grupos nas escolas que ofertam a EI, para que se sustente a prática já existente, e se renove cotidianamente esse fazer, à luz de exemplos exitosos, em atendimento à exigência de formação de um ser global, foram os dados mais relevantes que recolhemos nesta pesquisa.Item A Escala Svani como instrumento crítico e reflexivo : um estudo sobre ambientes educativos em instituições de educação infantil(2010) Santalesa e Cordi, Angela Margherita Marcondes de Albuquerque; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A pesquisa apresenta discussão sobre elementos e factores organizacionais e estruturais das instituições de educação infantil brasileira que atendem crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos, objectivando conhecer académica e cientificamente as suas especificidades e seus processos de planificação, organização, elaboração e concepção, percebendo a determinação dos indicadores de qualidade em situaçoes educativas e sugerindo instrumentos de avaliação de seus ambientes e Projectos Pedagógico.Tomamos como base estudos realizados a partir da Escala italiana - Scala per la Valutazione Dell´Asilo Nido - SVANI, descrevendo a contextualização do atendimento às crianças nessa faixa etária. Os estudos sobre qualidade em educação infantil sao relacionados, de modo especial com a trajectória brasileira e do município de Curitiba - Paraná. Explanamos a questão da qualidade na educação infantil com vista à ecologia do desenvolvimento humano, dando ênfase a escala – SVANI. Na metodologia da pesquisa, de cunho qualitativo, relatamos a avaliação da tradução da escala SVANI e a análise de construto elaborada por 2 (duas) profissionais da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba – Pr. e apresentamos os dados colectados na pesquisa empírica e de campo, devidamente analisados, a partir dos quais procedemos as conclusões possiveis e pertinentes, apresentando algumas sugestões para aprimoramento do processo de oferta da educação infantil em ambientes de qualidade.Item Escola inclusiva: representações de professores de escolas municipais de uma cidade do interior do Estado do Rio Grande do Norte(2013) Medeiros, Alberaní Araújo de; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A inclusão de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - NEE surge como um novo paradigma para atender as exigências da sociedade e valorizar o outro em suas particularidades. Este estudo, de natureza qualitativa, teve como objetivo compreender representações de professores e de diretores no ensino fundamental l sobre a inclusão, no ensino regular, de alunos considerados como tendo necessidades educativas especiais. Estes sujeitos lecionam em seis escolas de uma cidade do interior do Rio Grande do Norte. Como instrumentos para a coleta de dados, utilizamos uma entrevista semi estruturada, realizada com os professores e diretores participantes e a pesquisa documental. Os resultados obtidos levam-nos a concluir que: a inclusão pode configurar-se como um processo excludente pelas práticas dos professores; a inclusão de alunos com NEE depende da acessibilidade da escola; os professores se sentem angustiados por não saberem como trabalhar com os alunos com NEE em simultâneo com os outros alunos da turma; essa insegurança decorre da falta de capacitação para trabalhar com estes alunos; a inclusão acontece porque é obrigatória por lei.Item A experiência profissional dos docentes de educação física e as suas perceções sobre a qualidade do processo educativo(2012) Almeida, Ângelo Miguel Lopes Pinto de; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A proposta de educação inclusiva fundamenta-se numa filosofia que aceita e reconhece a diversidade nas escolas, garantindo o acesso de todos à educação escolar, independentemente das suas diferenças individuais. A educação atual é reconhecida como elemento essencial para uma sociedade globalizada e centrada na aquisição de competências, constituindo um valor estratégico para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade. Este estudo teve como objetivo compreender e analisar a perceção dos Professores de Educação Física relativamente a cinco indicadores de qualidade do processo educativo numa ótica inclusiva: Interdependência Aluno-Aluno; Interdependência Professor-Aluno; Negociação; Meta-Aprendizagem e Interdependência Professor-Professor (Variáveis Dependentes). Esta investigação verificou também se existem diferenças significativas na perceção dos professores de acordo com a experiência profissional docente. Para a realização desta investigação utilizou-se o método qualitativo de recolha de dados, sob a ótica de um estudo observacional de carater quantitativo, utilizando medidas numéricas para testar as hipóteses, em vinte e quatro escolas, através da aplicação e distribuição do questionário “As perceções dos professores sobre a aprendizagem na sala de aula” (ASA-PPP, Leitão, 2012), estruturado e formado por itens correlacionados. A amostra é constituída por cento e cinquenta e oito professores de Educação Física que lecionam nos três níveis de ensino: 1º, 2º e 3º ciclo e Secundário nas escolas regulares. Metodologicamente o procedimento estatístico utilizado para a interpretação dos resultados foi o teste de comparação de médias ANOVA, através do “EzAnalyse 3.0”, teste paramétrico utilizado com o propósito comparativo dos grupos em função da sua média de idade de experiência profissional. Os resultados deste estudo não confirmaram nenhuma das cinco hipóteses levantadas, indicando a não existência de diferenças significativas relativamente à perceção dos professores na Interdependência Aluno-Aluno, Interdependência Professor-Aluno, Negociação, Meta-Aprendizagem e Interdependência Professor-Professor em relação à experiência profissional docente. Verificou-se que não foram constatadas diferenças significativas em função da experiência profissional, tendo sido então consideradas nulas estas cinco hipóteses estudadas. Foi possível constatar a perceção dos professores de Educação Física em exercício de funções nos primeiros anos de docência, registaram uma tendência para apresentarem nas dimensões analisadas valores ligeiramente superiores, mas essa diferença não chega a ser significante, diminuindo progressivamente ao longo da evolução da experiência profissional.Item As funções desempenhadas pelos docentes de educação física e a percepção sobre os processos de negociação na sala de aula(2012) Rita, João Pedro Belo; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.O presente estudo, realizado no âmbito do Mestrado em Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, procura compreender a influência do desempenho dos cargos de coordenação/gestão pedagógica, direcção de turma, coordenação de departamento e de projectos, na percepção dos professores de Educação Física (EF) sobre os processos de negociação em sala de aula. A amostra é constituída por 162 professores de Educação Física, 100 do género feminino (61.7%) e os restantes (n=62, 38.3%) do género masculino, tendo a maioria (n=126, 77.8%) experiência com alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Pelo teste t-Student para amostras independentes observámos que professores com e sem experiência nas funções mencionadas não manifestam percepções dos processos de negociação significativamente diferentes, sendo que em comparação com outras dimensões estes dados são bastante inferiores. Contudo, reconhecemos os claros benefícios da negociação professor/aluno, tornando-se os últimos agentes activos e participativos no seu processo educativo.Item Funções e tarefas do psicólogo na inclusão de alunos com dificuldade intelectual e desenvolvimental que têm currículo específico individual na perspetiva dos atores intervenientes no seu processo educativo: um estudo de caso múltiplo(2015) Coelho, Fernanda Maria da Silva; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A escola inclusiva implica a existência de equipas de trabalho multidisciplinares. O psicólogo escolar é imprescindível nestas equipas, mas nem sempre os professores podem contar com a sua colaboração mesmo nos casos de maior complexidade. Este estudo analisa as funções e tarefas do psicólogo percecionadas como necessárias nos processos educativos de alunos que têm Currículo Específico Individual, devido a Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental, do ponto de vista dos diretores das escolas, psicólogos, diretores de turma, professores de educação especial, assistentes operacionais e encarregados de educação. Nesta investigação de natureza qualitativa, que abrangeu trinta e seis sujeitos, utilizam-se como instrumentos de recolha de dados a pesquisa documental e a entrevista semiestruturada. Concluiu-se que: a inclusão destes alunos implica estratégias que promovam o seu desenvolvimento, que passa pela interação com os seus pares; no que diz respeito a esta investigação, estes alunos desenvolvem grande parte do seu currículo fora da turma a que pertencem; o enquadramento legislativo que dá suporte à inclusão é insuficiente relativamente às funções e tarefas dos psicólogos para o processo inclusivo destes alunos; a inexistência de um número adequado de psicólogos na escola e o vínculo não duradouro destes com o local de trabalho constituem as condicionantes à inclusão mais referidas pelos entrevistados, o que não permite que as funções e tarefas percecionadas como necessárias sejam desenvolvidas. Estas são: a colaboração do psicólogo nas reuniões de conselho de turma e com todos os intervenientes no processo destes alunos; o acompanhamento da sua avaliação; tal como a do aluno, com regularidade; a participação nas tomadas de decisão relacionadas com o seu percurso; orientação à família e outros elementos para que os alunos possam rentabilizar-se as capacidades evidenciadas; o desenvolvimento de competências específicas; o estabelecimento de interações com diferentes setores da comunidade, de modo a facilitar a elaboração do Plano Individual de Transição e posterior encaminhamento para a vida pós-laboral.Item A Inclusão de um aluno com Trissomia 21 no Ensino Regular : perceção dos pais e dos professores(2022) Pascoal, Maria Manuela Almeida e Silva de Pinho Neto; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.O atual quadro científico, político e social associa o conceito de inclusão à educação de todos os alunos em escolas do Ensino Regular, mas nem sempre se materializa na prática, apesar de ser hoje um direito que assiste aos alunos. Esta investigação, de natureza qualitativa, tem como objetivo analisar a perceção dos pais e dos professores de um aluno com Trissomia 21 relativamente à inclusão numa turma de 1.º ano do Ensino Regular. Como técnicas e instrumentos de recolha de dados recorreu-se à pesquisa documental e à entrevista semiestruturada. Os dados foram tratados através de análise documental e de conteúdo. O estudo permitiu verificar que: embora as atitudes dos intervenientes pareçam ser favoráveis à inclusão, as expectativas de alguns prendem-se com o conhecimento que têm da problemática, e com preconceitos. Releva como dificuldades: necessidade de melhor articulação escola família; diferenciação pedagógica frágil; insuficiente formação de todos os intervenientes; insuficiência/desadequação de recursos. O desempenho do aluno ficou aquém das suas potencialidades, o que remete para a necessidade de (re)pensar aspetos a melhorar ao nível dos procedimentos e da organização/gestão escolar. Sugerem-se estudos nesta área, com foco nas práticas colaborativas (articulação Escola-Família, professores, alunos e comunidade).Item Inclusão escolar: estudo realizado entre alunos com síndrome de Down na rede privada de ensino no município de Olinda/PE(2014) Carvalho, Márcia Rejane Almeida de ; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular é hoje uma obrigatoriedade no Brasil. Para tal, é necessário que as escolas adotem atitudes e estratégias que possam responder à diversidade da sua população escolar, o que exige da instituição escolar uma ressignificação paradigmática e metodológica da normalidade para a diferença. Partindo do princípio que esta mudança levanta dificuldades às escolas, nossa pesquisa teve como objetivo compreender como é que os professores do ensino regular de uma instituição da rede privada de ensino, no município de Olinda/PE, Brasil, promovem a inclusão de alunos com Síndrome de Down (SD). De natureza qualitativa, utilizámos como instrumentos, a pesquisa de documentos e a entrevista semi-diretiva, que realizamos com coordenadores, professores e pais dos alunos que frequentam a referida escola. Os resultados revelam que a inclusão destes alunos, quando entendida como própria ao direito à diferença, impulsiona a escola a superar os limites do processo.Item Interagir e cooperar: estratégias para a inclusão de um aluno com défice cognitivo(2010) Cúmano, Maria Cândida Ribeiro Heitor De Paiva Cardoso Pereira; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Este trabalho é um plano de acção dirigido a uma turma do 5º ano e da qual faz parte um aluno com Necessidades Educativas Especiais que apresenta na interacção social e relacional um comportamento instável que prejudica a sua inclusão no grupo, com implicações negativas no rendimento escolar. A intervenção directa, com o grupo/turma em que o aluno estava inserido, decorreu semanalmente ao longo do segundo e terceiro período do ano lectivo 2007/2008. Cada sessão de trabalho, com a duração de 45 minutos, teve como base, estratégias e metodologias promotoras da interacção inclusiva, em que se realizaram actividades motivadoras, de execução acessivel a todos os elementos, efectuadas em grande, pequeno grupo e a pares. Todas as actividades realizadas, com o objectivo de desenvolver competências sociais e académicas, eram conducentes ao debate e à reflexão sobre a mais valia da mudança de atitude por parte de todos os elementos, utilizando estratégias para a inclusão do aluno em estudo, valorizando-se o respeito entre pares através da interacção e cooperação. No apoio pedagógico personalizado, prestado ao aluno duas vezes por semana, foram reforçadas competências específicas nas áreas académicas. As motivações que presidiram à realização desta intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação acção, prenderam-se com a preocupação existente relativamente às dificuldades que o aluno revelava ao nível das competências sociais/relacionais e académicas, necessitando de adequar comportamentos que dificultavam a sua inclusão. O aluno apresentava limitações significativas na actividade e participação, decorrentes de alterações de carácter permanente a nível cognitivo, existindo a necessidade de reforçar e desenvolver competências específicas. Neste sentido programou-se um plano de acção para se intervir com o aluno e a turma em questão. Da análise de dados recolhidos, após a intervenção, verificou-se uma mudança no grupo que se fez acompanhar de alterações operadas no aluno. O respeito pelas regras previamente estipuladas pelo grupo e com o grupo, facilitou a interacção entre todos os colegas e adultos, promoveu a aceitação do aluno em estudo e facilitou o desenvolvimento de competências académicas. Obteve-se um bom resultado, tanto a nível escolar como da interacção estabelecida entre todos. Acedeu-se a uma forma privilegiada de comunicação, encontrando um espaço para combater medos, adquirir auto-estima e confiança para enfrentar as relações sociais, assim como aceitar e respeitar a diferença e desenvolver novas aprendizagens.Item O nível de ensino e a autoestima dos docentes de educação Física(2013) Ferreira, Pedro Rafael Branco dos Santos de Dias; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A autoestima dos professores tem vindo a ser cada vez mais questionada ao longo dos anos, uma vez que existe uma tendência para que esta decresça tendo em conta a situação social em que vivemos. O objetivo deste estudo passa por perceber até que ponto os professores de Educação Física se sentem satisfeitos tendo em conta o nível de ensino que lecionam. Para isso, procurou-se perceber se o nível de ensino tem influência na autoestima dos professores de Educação Física, ou seja, se as diferentes dimensões deste estudo tais como, a satisfação pessoal dos professores, o sentimento de competência e capacidade, a perceção do reconhecimento pelos outros e a satisfação na relação com os alunos, são influenciadas pelo nível de ensino que estes lecionam, diferenciando entre 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário. A amostra deste estudo foi constituída por 172 professores de Educação Física (N=94 do Género Feminino e N= 78 do Género Masculino) distribuídos pelos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, com 70 professores, e Ensino Secundário com 102 professores. Foi aplicado o questionário intitulado de “As Perceções dos Professores sobre a Aprendizagem na Sala de Aula” (ASA-PPP, Leitão, 2012). O alfa de Cronbach do questionário é de 0,879. Os resultados deste estudo confirmaram uma das quatro hipóteses, indicando que os professores de Educação Física dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico têm uma maior perceção do reconhecimento pelos outros, sentindo-se mais respeitados tanto pelo seu grupo disciplinar como pelos restantes e sentindo também que o seu grupo disciplinar é bem visto pelos professores de outras disciplinas. Relativamente às restantes hipóteses, o sentimento de competência e capacidade, a satisfação pessoal e a satisfação na relação com os alunos, não puderam ser confirmadas pois as diferenças não foram estatisticamente significativas.Item Oralidade, leitura e escrita numa criança com défice cognitivo(2011) Couto, Ana Maria Fernandes; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Este projecto de intervenção, fundamentado na investigação/acção, teve como objectivo melhorar a oralidade, leitura e escrita funcionais numa aluna com Défice cognitivo moderado e, consequentemente, promover a sua inclusão em contexto escolar, bem como desenvolver nos restantes colegas atitudes de entreajuda, respeito e cooperação. Decorreu de Fevereiro de 2009 até Junho do mesmo ano. “B” é o nome fictício da aluna em estudo que, aquando a nossa intervenção, frequentava o 3º ano do 1º ciclo numa escola pública. A escolha da questão de partida prendeu-se com a emergência de dar resposta à necessidade que os pais, professores e a criança em questão tinham para que esta desenvolvesse competências de leitura, expressão oral e escrita O enquadramento teórico teve como objectivo facilitar a compreensão da intervenção. Para recolher informações sobre a “B” e sobre os contextos em que a mesma estava inserida, utilizámos como suporte metodológico, a pesquisa documental, o teste sociométrico, as entrevistas semi-directivas à professora de turma e à professora de Educação Especial, a observação naturalista e questionários à mãe da aluna. Foi feito um trabalho conjunto com a professora do ensino regular, com a professora de educação especial e com os pais, no sentido de delinear as estratégias/actividades mais benéficas, de modo a dar resposta às competências a desenvolver com a aluna. No fim da nossa intervenção, em Junho de 2009, esta já sabia escrever o seu nome sem modelo, desenvolveu o vocabulário e melhorou a construção frásica oral. Ao seu ritmo, envolveu-se mais nas actividades da sala de aula. Na aquisição de conceitos e competências, estas tiveram de ser muito simples, reais e concretas para que fossem adquiridas e aplicadas. No entanto, ainda tinha dificuldade em concentrar a atenção sem ajuda. No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem, o discurso utilizado pela “B” melhorou significativamente, passando a construir frases simples com linguagem mais perceptiva, apesar de comunicar com frases curtas e com pouca expressividade.