Revista Lusófona de Arquitectura e Educação
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Item Balanço energético em edifícios : para uma política da energia em Portugal(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Ramos, Hermínio Duarte; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoGrande parte da energia consumida nos edifícios em Portugal é inutilmente desperdiçada. E nada se faz de significativo para reduzir este consumo supérfluo. As novas construções, bem como as antigas, estão longe das mínimas exigências racionais. E os balanços energéticos demonstram bem o benefício da potencial conservação de energia, acessível ao nosso nível de desenvolvimento arquitectónico e técnico. Mas pouco ou nada se processa neste sentido. Aqui apresentam-se justificações de política internacional para que exista tal atitude inoperativa, tanto no enquadramento económico como científico e tecnológico. Mostra-se como a solução nuclear não tem interesse para Portugal, perante a geração eléctrica distribuí- da, aquela que pode pôr os portugueses a trabalhar. Com base nos balanços energéticos dos edifícios.Item Loteamento e moradias: estratégias bioclimáticas(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Rosa, Ricardo Sanchez; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA arquitectura tem um importante papel a desempenhar na temática da construção sustentável que procura, entre outras situações, minimizar o impacto da construção no Ambiente, através das opções, critérios, estratégias e prioridades seguidas no acto de projectar, que têm um impacto significativo no conforto térmico, visual e acústico que os edifícios irão proporcionar aos seus utilizadores ao longo da sua vida, bem como influenciar os consumos de energia necessários para reequilibrar os níveis de conforto desejáveis. Esta apresentação procura mostrar um conjunto de medidas e estratégias aplicadas, na elaboração de um projecto para um loteamento urbano e em moradias, no âmbito da arquitectura bioolimátioa, que promove uma forma de projectar com o clima em benefício do Edifício, das Pessoas e do Ambiente.Item A biotecnologia na conservação do património cultural(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Fernandes, Pedro Carlos de Barros; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO papel da biotecnologia na sociedade contemporânea está habitualmente associado às áreas da medicina e da agricultura e ao desenvolvimento de processos de produção à escala industrial, menos poluentes e tão ou mais eficientes que os processos químicos existentes. Verificou-se recentemente que o potencial e as ferramentas da biotecnologia podem ser aplicados com grande eficiência nas complexas tarefas associadas à conservação e restauro de obras de arte. O presente trabalho visa ilustrar os campos específicos nos quais já se estabeleceu uma eficiente interacção entre arte e biotecnologia. Com efeito, a contribuição desta última para a conservação do património cultural já se efectiva ao nível de: Identificação de agentes biológicos causa dores de degradação; Desenvolvimento de estratégias e ferramentas adequadas ao combate e erradicação dos agentes degradativos sem prejuízo da qualidade da obra tratada; Identificação por métodos de biologia molecular dos materiais de origem biológica utilizados em obras de arte. A par das abordagens já implementadas, pretende-se ainda apresentar perspectivas de desenvolvimentos futuros desta estratégia, nomeadamente ao nível do desenvolvimento de biosensores para a monitorização e controlo do estado de preservação e restauro de obras de arte.Item Gestão da cidade: para o desenvolvimento sustentável(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Serpa, Luís Piques; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoGerir o “Sistema cidade” pressupõe a capacidade de organizar a “Estrutura Urbana” em função das interacções e das plataformas de equilíbrio, geradas entre os sistemas Ambiental (Biofísico), Sociocultural e Económico que o integram, assegurando a qualidade da respectiva tradução espacial. Dispomos de um quadrojurídico bem definido e actual e de uma oferta de formação diversificada e pluridisciplinar, centrada nos conhecimentos científicos e técnicos que visam a elaboração dos instrumentos de Gestão Territorial. A gestão das cidades é, no entanto, uma área onde os resultados até agora obtidos são reconhecidamente pouco animadores, na perspectiva da Administração Pública, na perspectiva dos promotores e investidores privados que actuam na cadeia de valor dos produtos urbanos, e na opinião pública. A gestão das cidades não pode resumir-se a produção de Planos de Ordenamento e aos subsequentes procedimentos de licenciamento. A qualidade da gestão territorial e urbana só pode medir-se pelos resultados, isto e pelas realidades ambientais, sociais, económicas e de qualidade da estrutura urbana, que se vão concretizando ao longo do tempo. O modelo hierarquizado, de “Planos - Regulamento” que se condicionam na vertical, do mais abrangente e menos concreto ,para o mais restrito e mais próximo da realização, trans- forma a Gestão Urbanística num complexo processo de compatibilização das disposições regulamentares criadas aos diferentes níveis, dos PROTS aos Planos de Pormenor, incluindo os Planos Especiais que actuam como “cometas” do sistema Esta compatibilização que se centra nos diferentes textos regulamentares, desvia o foco da decisão da análise da qualidade do Modelo Urbano para a conformidade das diferentes disposições regulamentares. A “Gestão das Oportunidades”, essencial em qualquer estratégia de desenvolvimento, é assim reduzida à “Gestão das conformidades”. Gerir com eficiência a Cidade e o Território, integrando os domínios ambiental, social e económico e a sua tradução num modelo de estruturação urbana que evolua para padrões sustentáveis, pressupõe a capacidade de adaptar e integrar na gestão das cidades, ferramentas e técnicas experimentadas na gestão empresarial. A Gestão de um sistema complexo como é a cidade, pressupõe uma entidade gestora com organização pensada e apetrechada para: - O planeamento sistémico, - Trabalhar com variáveis de incerteza - Ter capacidade de produzir cenários do futuro - Responder, em tempo, a mudança e ás dinâmicas endógenas ou exógenas, indutoras do desenvolvimento e qualificação urbana. - Assegurar o controle pelo sistema de gestão dos impactes positivos e negativos da mudança. - Medir a progressão para a sustentabilidade. Para uma gestão sistêmica, e necessário cruzar instrumentos dos quatro domínios do “sistema cidade”, com as ferramentas e técnicas de Gestão.Item Introdução dos painéis fotovoltaicos como elementos de composição arquitectónica(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Carrôlo, Nuno Paulo Rei; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoImaginação, talvez a palavra mais cruel para “nós” arquitectos, o medo da folha em branco, o medo de uma nova e alternativa metodologia de projecto, o medo de investir em novas soluções, novos materiais, o medo de trabalhar com outros conceitos com novas regras, novas metas, em novas soluções construtivas que respondam ás novas necessidades “sustentáveis”, onde, precisamos urgentemente tirar partido dos nossos conhecimentos e tecnologias actuais na procura de tirar o máximo partido desta nova, limpa e inesgotável fonte de energia, o CLIMA.Item Incorporação de cinzas de fundo em novos materiais para a construção civil(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Lapa, Nuno; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNo presente trabalho apresentam-se algumas das principais propriedades das cinzas de fundo (escórias), produzidas nas centrais de incineração de RSU, que podem condicionar a sua valorização na área da construção civil. São também referidas as principais aplicações através das quais estes materiais são habitualmente vanrizados e discutem-se algumas utilizações potenciais alternativas a clássica valorização na construção rodoviária. São discutidas, em especial, as possibilidades de valorização na produção de betão, com resistência mecânica média (20-25 MPa), para a aplicação em construções de paredes-diafragma, no subsolo, assim como na produção de materiais com reduzida resistência mecânica (<20 MPa), destinados ao enchimento de antigas minas e pedreiras. Tendo em conta o potencial ecotóxico destes materiais, apresentam-se, de uma forma resumida, as normas legislativas e os regulamentos ambientais, mundialmente mais avançados, que regulamentam a utilização de resíduos na construção civil. Em particular, são apresentados os enquadramentos legislativos da França, da Alemanha e da Holanda. É ainda discutida a situação legislativa da UE, quer em matéria de classificação das escórias, quer da sua valorização na construção civil.Item A Agenda XXI Local: conceitos, objectivos e prática nacional e europeia(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Farinha, João Muralha; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA comunicação elabora sobre os principais fundamentos, conceitos e objectivos da Agenda 21 Local e procura também retractar algumas das suas práticas nacionais e europeias. Constitui uma introdução geral ao tema da Agenda 21 Local e estrutura-se em torno de um amplo conjunto de respostas a questões que têm surgido no contexto da sua aplicação prática e do envolvimento do autor em cerca de vinte Agendas 21 Locais ou Planos Municipais de Ambiente em Portugal. São abordados assuntos centrais para se aferir da utilidade, relevância e oportunidade de aplicação deste instrumento para o desenvolvimento sustentável local.Item O ensino da Arquitectura e a formação do arquitecto(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Neto, Maria João Pereira; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoReflexão analítica diacrónica sobre o ensino e as pedagógicas da Arquitectura e o seu processo de profissionalização.Item A conservação do património arquitectónico como factor de defesa do ambiente(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Marreiros, Luís; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoPretende-se com esta comunicação chamar a atenção para a existência de uma relação directa entre a conservação do património arquitectónico e a conservação da natureza. É defendida a convicção de que cabe aos arquitectos e aos engenheiros, enquanto projectistas, um importante papel na missão de salvaguarda destes valores. Por fim é apresentado um exemplo de um projecto recente que faz a ponte entre a preservação de valores históricos, as novas tecnologias e as preocupações com o ambiente.Item Arquitectura sustentável: oportunidades e desafios(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Guedes, Manuel Correia; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEsta intervenção apresenta uma breve abordagem sobre o tema da arquitectura sustentável: os seus conceitos básicos e a necessidade da sua implementação. Faz-se também referência à situação no contexto Português.Item A morfologia do porto industrial no processo de regeneração urbana(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Garcia, Pedro Ressano; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO aterro portuário transformou a relação da cidade de Lisboa com o Rio Tejo. Para compreender o processo de restabelecimento da relação da cidade ao rio, procuramos conhecer a alteração morfológica do terreno. Na frente ribeirinha de Lisboa surge cada vez mais a necessidade de criar espaços abertos de utilização pública e que façam a ligação entre diferentes proprietários da cidade. A barreira física constituída pela linha ferroviária e pela avenida com grande tráfego viário é um grande desafio a qualquer proposta para a zona. Nesta comunicação apresentamos uma proposta que faz a ligação entre terrenos livres espectantes do porto de Lisboa e a própria cidade. O edifício “ponte” projectado é híbrido porque permite uma utilização tanto de jardim como de edifício, dando continuidade à organicidade morfológica que caracteriza o lugar. A extensão do jardim até ao rio, sobre um edifício que liga o museu ao terminal de cruzeiros, permite centrar o debate numa solução. Este processo contraria a lógica do PDM e alerta para a incapacidade dos mecanismos actuais de planeamento resolverem o problema da cidade junto ao porto industrial.Item Os Projectos Parque Expo 98 / Parque das Nações e Recife / Olinda(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Rosa, Luís Vassalo; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO despertar da consciência da cidade como recurso territorial veio reforçar a nossa responsabilidade na sua requalificação urbanística e ambiental. O carácter da cidade está intimamente associado à cultura urbana e ao processo de nela intervir. Álvaro Siza identifica "o gesto português" a que associo a especificidade do urbanismo português. Respeito pela identidade local, diversidade dos espaços e morfologias, valorização das singularidades e paisagens, são factores tão relevantes como a mobilidade, estrutura ecológica, avaliação da dimensão energética, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Os Projectos Parque Expo'98 / Parque das Nações e Recife / Olinda são intervenções de requalificação urbanística e ambiental conduzidos neste enquadramento.Item Reflexões hodiernas sobre o ensino da Arquitectura(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Conceição, Luís Filipe Pires da; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA Arquitectura não se ensina: aprende-se. Não há método ou métodos seguros para o ensino do projecto. A Arquitectura não se explica, exprime-se. Tudo isto é verdade e tudo isto não passa de um conjunto de redundantes lugares comuns. Sejamos práticos: na questões básicas que se podem ensinar em Arquitectura: a sua história, os processos construtivos (tectónica, equiIíbrio, estrutura), os processos gráficos de representação: e desenho técnico e o desenho de expressão; meios e métodos de composição, etc., etc. Não há métodos seguros, não há valores definitivos, mas há métodos e há meios irrecusáveis.Item Planeamento urbano sustentável: processo operativo(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Amado, Miguel José das Neves Pires; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA presente comunicação pretende dar um contributo para as acções de planeamento urbano, estabelecendo um processo operativo que enquadre essas acções são desenvolvidas no sentido da estratégia delineada sob os princípios do desenvolvimento sustentável. Pretende-se que este processo seja aplicável às acções de planeamento de novas áreas urbanas ou as existentes a reconverter. O processo que se apresenta foi desenvolvido com base no quadro teórico existente do planeamento territorial e ambiental, sendo-Ihe acrescida a contribuição resultante da prática profissional. O processo aferido através da sua aplicação a prática, determinou quais os fac- tores essenciais de operacionalidade e eficácia na promoção dos objectivos definidos. A observação dos objectivos e estratégia de sustentabilidade e realizada através de critérios que influenciam a concepção da proposta com uma base operativa de aplicação do processo. De salientar que dos factores considerados determinantes no processo, todos eles contribuem para garantir a participação e dinamização da população nas diferentes fases do desenvolvimento e implementação da acção de planeamento. Não obstante a operacionalidade verificada com a utilização deste processo, é possível afirmar que o número de dados a tratar na etapa 2 do mesmo, exige que exista uma coordenação eficaz de modo a que não possa ocorrer uma realização de esforços superiores ao necessário ou uma produtividade reduzida. Concluiu-se que, o processo operativo estabelecido, garante a promoção dos princípios do desenvolvimento sustentável como estratégia principal nas acções de transformação do uso do solo, qualquer que seja o nível de intervenção no território.Item A gestão do ciclo da água nos aglomerados populacionais: suas limitações(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Soares, Adelino M. Silva; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoAnalisa-se a evolução da distribuição de água e da drenagem das águas residuais, em Portugal, desde o domínio romano até aos dias de hoje. Faz-se o enquadramento institucional das entidades gestoras de distribuição de água e de drenagem de águas residuais, analisando-se os diferentes tipos de gestão possíveis, quantificando-se os já existentes, bem como as suas limitações. Relaciona-se os diferentes tipos de entidades gestoras com o número de clientes que servem dentro de um contexto regional. Perspectiva-se o papel futuro do cidadão/cliente no âmbito da gestão das entidades responsáveis pelo serviço universal de distribuição de água.Item A concepção arquitectónica como processo: o exemplo de Christopher Alexander(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Sequeira, João Menezes de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoComeçam a surgir indícios de que se procura uma substituição da capacidade criativa humana pela programação de processos passíveis de uma automatização informática. Utilizamos o exemplo da obra de Christopher Alexander e advogamos que a concepção arquitectónica proposta por aquele arquitecto é, desde o início, a construção de uma linguagem de estrutura formal funcionalista, por isso programável e algorítmica, cuja discriminação varia da, função focada sobre a concepção do objecto (produção-exigências) para a função focada sobre o sujeito (fruiçãonecessidades). A estrutura de processamento daquele sistema tem origem, no conceito de “resolução de problema” ( problem solving ) e tem como objectivo, a efectiva programação daquilo que hoje é o trabalho criativo humano. Comprova-o o facto de o sistema da “pattern language” ter uma utilização cada vez maior nas investigações informáticas, desde a própria estrutura de programas evolutivos, até aos “object oriented design” ligados à investigação da Inteligência Artificial, passando pelo conceito de “Patterns”, como uma disciplina de engenharia informática para a resolução de problemas 1 . Verificámos na nossa investigação que, paradoxalmente, o mesmo sistema que procura uma libertação democrática da arquitectura – segundo o princípio, “arquitectura de todos para todos” – parece ser, no actual contexto histórico ocidental, um dos sistemas capazes de limitar a Arquitectura, através de um processamento algorítmico de concepção que visa a manipulação de modelos formais preestabelecidos – não obrigatoriamente estáticos – numa “performance” funcional.Item O esquisso como lugar de convergência(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Pinheiro, Vasco; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEsta comunicação constitui o resultado de uma reflexão sobre a analise do processo de concepção arquitectónica propondo como principal aspecto desse processo a relação íntima e complexa que se estabelece entre o arquitecto e o desenho por ele desenvolvido. Procura-se descrever a importância do desenho de concepção como primeiro reflexo visível do mundo da imaginação e como reflexo de uma manifestação emocional que encontra na folha de papel a luz necessária ao sucesso da leitura e entendimento do seu significado. Trata-se de salientar a importância do esquisso/projecto enquanto modo de exteriorização das vontades, de libertação de desejos e reminiscências bem como, verificar a sua essência como estrutura de projecção de cenários e objectos que preenchem o que, em termos de psicanálise, se pode designar de mundo interior. O projecto será abordado como lugar de confronto e de convergência sendo o esquisso a sua manifestação primeira, pelo que, se irá particularizar a reflexão sobre o esquisso segundo diversas premissas como forma de valorizar a sua necessária complexidade. O esquisso como lugar da convergência do saber, do conhecimento e da experiência. O esquisso como estrutura organizadora (do pensamento e da forma). O esquisso como símbolo narcisista da relação intima, dialéctica, da corporalidade (do sujeito arquitecto) com a folha de papel. O esquisso como símbolo da introspecção e da relação entre o corpo e a imaginação/mente. O esquisso entendido como possível receptáculo do mundo interior e dos seus objectos. O esquisso como resultado de um gesto simbólico, e das imagens motivadoras, que se perpétua por um encadeamento consequente de registos. Ao mesmo tempo questiona-se, também, o lugar do esquisso e o seu enquadramento no contexto actual dominado pelo digital e pelos sistemas de informação.Item O sucesso da reabilitação de edifícios e monumentos nacionais(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Mestre, Victor; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Construção sustentável : o que é a construção sustentável?(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Nunes, Livia Tirone; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem O papel do desenho livre no processo de projecto(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Rainha, Ana Paula Parreira Correia; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA composição do espaço urbano parece hoje uma questão um pouco esquecida na prática da construção da cidade. Este processo de empobrecimento da riqueza formal e compositiva do espaço urbano esclarece-se quando entendidas as prioridades que disciplinas várias adquirem no planeamento, que passa a actuar a uma macro-escala, movendo o centro das preocupações urbanísticas para campos excêntricos à composição formal, alicerçada sobre a experimentação compositiva e a criatividade individual do projectista. É o percurso desta mudança que este artigo procura traçar sumariamente, relacionando-o com o processo de desenho ao longo das suas diversas fases.