Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
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Percorrer Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas por assunto "ÁCIDOS CAFEÍCOS"
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Item Ácido cafeico e ácidos hidroxicinâmicos : que impacto têm nas células tumorais renais?(2022) Camilo, Miguel Alexandre Brilhante; Costa, João Guilherme, orient.O cancro representa uma das maiores preocupações de saúde pública a nível mundial, devido às suas elevadas taxas de incidência e mortalidade. A variabilidade apresentada pelos mecanismos biológicos expressos no cancro dificulta, em larga escala, a sua total compreensão. Nesse sentido, reúnem-se esforços com vista à melhoria da prevenção e do seu tratamento. Tendo em conta que as opções terapêuticas existentes não demonstram a efetividade que a patologia exige, torna-se proveitosa a investigação de novos compostos bioativos que tragam vantagens e possam ser implementados no seu tratamento. Alguns ácidos hidroxicinâmicos, como é o caso do ácido cafeico, demonstram ação promissora neste âmbito, pelo que têm sido estudadas as suas possíveis aplicações. Recorrendo à revisão da literatura, o presente trabalho objetivou o estudo da atividade citotóxica de ácido cafeico. Utilizando-se a base de dados Phenol-Explorer estudou-se a biodisponibilidade do ácido cafeico, pesquisando-se por fontes alimentares, precursores e metabolitos. Adicionalmente, foi avaliada «in vitro» a atividade citotóxica do ácido cafeico isoladamente, bem como a sua combinação com a cisplatina. Utilizaram-se células de adenocarcinoma renal humano (786-O) com um tempo de exposição aos reagentes de 48 h, recorrendo-se ao ensaio do cristal violeta (CV). Nas concentrações estudadas de ácido cafeico (10 e 25 μM), não foi demonstrada uma diminuição da viabilidade celular. A combinação do ácido cafeico com a cisplatina reduziu os valores de viabilidade celular quando comparado com o controlo, mas não revelou diferença comparativamente à atividade da cisplatina isoladamente. Apesar dos resultados aqui obtidos, torna-se pertinente a realização de mais estudos, com diferentes condições experimentais e em outras linhas celulares de cancro, de forma a clarificar se o ácido cafeico e os seus metabolitos, precursores e outros ácidos hidroxicinâmicos poderão impactar na progressão do cancro renal.Item Impacto de líquidos iónicos na solubilidade do ácido cafeico e na sua incorporação em géis(2021) Remtula, Nadia Aiaz Amiraly; Almeida, Tânia, orient.A indústria farmacêutica tem desenvolvido novos sistemas de veiculação eficientes, para fazer face a problemas como a baixa solubilidade aquosa, permeação e dificuldades na incorporação de alguns ativos em sistemas de veiculação de fármacos. Neste âmbito, têm sido estudadas alternativas, como a utilização de líquidos iónicos (LI) como solventes promotores da solubilidade de alguns fármacos e até como estabilizadores das formulações desenvolvidas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar se os três LI estudados poderiam aumentar a solubilidade aquosa do ácido cafeico, um composto fenólico com baixa solubilidade, e posteriormente incorporá-lo numa formulação de gel aquosa, na presença de cada um dos LI. Os LI estudados foram os derivados de colina, (2-hidroxietil)-trimetilamónio-L-fenilalaninato [Cho][Phe], (2-hidroxietil)-trimetilamónio-L-glutamato [Cho][Glu] e (2-hidroxietil)-trimetilamónio-glicinato [Cho][Gly]. Os resultados obtidos permitiram concluir que a presença dos LI aumenta a solubilidade do ácido cafeico, sendo o [Cho][Gly] o que teve maior impacto e permitindo um aumento quatro vezes superior. Relativamente aos géis, as formulações desenvolvidas quer na presença ou ausência do ativo e/ou do LI [Cho][Gly], demonstraram ser estáveis nos estudos de estabilidade preliminar e os resultados demonstraram que o LI aumenta a viscosidade da formulação e permite a incorporação de maior quantidade de ativo no sistema desenvolvido.