Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor por assunto "APRENDIZAGEM"
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Item Educação inclusiva : ação pedagógica numa turma onde está incluído um aluno com transtorno do espectro autista(2018) Oliveira, Maria Aparecida Silva de; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O estudo desenvolvido sobre a ação pedagógica, numa turma onde está incluído um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA), decorre no âmbito de uma Dissertação de Mestrado em Educação Especial. Procurou compreender como são programadas e desenvolvidas as ações pedagógicas da educadora, numa sala de jardim de infância, que inclui um aluno com Transtorno do Espectro Autista. Contou com uma pesquisa de natureza qualitativa, com observações naturalistas em contexto de sala de aula e entrevista à educadora da turma. Foi realizado num colégio situado na cidade de Lisboa, onde funciona um grupo de Educação Pré-escolar que adopta a metodologia desenvolvida pelo Movimento da Escola Moderna. Foi possível aferir que as ações pedagógicas desenvolvidas na turma pesquisada estão adequadas ao grupo de alunos, tendo em conta o aluno com Transtorno do Espectro Autista. Esperamos que este estudo possa contribuir para o entendimento da necessidade de ações pedagógicas que possibilitem a inclusão desses alunos, no grupo de pertença.Item Educação para todos e com todos : intervenção num grupo/turma que inclui um aluno com défice cognitivo(2009) Brasil, Joana Braga Gomes Xara; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Advogando a adopção de práticas inclusivas, o movimento da “escola para todos”, preconiza o atendimento à diversidade de alunos hoje existente nas escolas. Práticas de aprendizagem cooperativa, partindo da heterogeneidade de saberes, são consideradas como uma mais-valia geradora de sucesso para todos. No entanto, não tem sido fácil romper com o modelo de escola tradicional, na adopção de novas práticas que,por desconhecimento ou resistência à mudança, são consideradas mera teoria. Com este estudo, procurou-se implementar tais práticas, na tentativa de dar resposta a um problema real. Entendendo que um aluno de 9 anos de idade, no 4º ano de escolaridade que,não sabendo ler ou escrever, devido a um défice cognitivo, deve estar incluído na sala de aula, partilhando com os colegas as actividades académicas, deu-se início à caraterização da situação sobre a qual se pretendia intervir. Para tal, recorreu-se à sociometria, pesquisa documental, observação naturalista e entrevista à professora da turma. Seguidamente foi elaborado um plano de acção constituído por actividades a implementar num contexto de aprendizagem cooperativa, recorrendo ao agrupamento heterogéneo, diferenciação pedagógica e ensino em parceria. Numa linha de investigação-acção, foram dinamizadas sessões semanais durante um período de 4 meses. A partir do registo dos momentos de planificação, acção, avaliação e reformulação, foi possível interpretar os resultados obtidos. Ao longo deste trabalho, contou-se com a participação de todos os alunos, não obstante as diferenças existentes, inclusivé as do aluno em causa. Os conflitos entre pares diminuíram e a cooperação tomou forma, contribuindo para aquisições ao nível académico e socioafectivo. Também a família e o A.T.L., enquanto parceiros deste trabalho, reconheceram as aquisições inequívocas, no que diz respeito ao nível do desenvolvimento e comportamento do aluno.Item Problemas de cognição : aprendizagem e inclusão com recurso às TIC(2010) Louro, Carla Maria Vaz; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Com este estudo pretendemos fazer uma breve revisão bibliográfica sobre a inclusão, as perspectivas de Piaget e Vygotski sobre Cognição e Aprendizagem, a Promoção Cognitiva e Aprendizagem, a implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação na sala de aula e, através de uma avaliação, aplicar instrumentos de recolha de dados numa turma de 8ºano com duas alunas com necessidades educativas especiais, de forma a fazer a caracterização da situação em que se pretende intervir e dos contextos em que a mesma se insere. Tendo em conta que os professores e alunos do grupo identificaram a atenção, memória, raciocínio e interacção social como áreas fracas, procurou-se construir e implementar um programa de promoção cognitiva com recurso às tecnologias de informação e comunicação. Este programa baseou-se, sobretudo, no programa de promoção cognitiva de Leandro de Almeida e contou com contributos do Programa de Enriquecimento Instrumental de Relvem Feuerstein. O programa foi implementado ao longo de quatro meses com sessões semanais de noventa minutos em contexto de sala de aula na disciplina de Estudo Acompanhado. Na avaliação final da implementação do programa verificou-se que este interferiu positivamente no desempenho dos jovens nas tarefas académicas, cognitivas e sócio-emocionais. Palavras-chave Inclusão, promoção cognitiva, tecnologias de informação e comunicação.Item Promoção da aprendizagem da comunicação e da participação na sala de aula através da resolução de problemas(2012) Viegas, Diva da Silva; Ramalho, Glória, orient.Este trabalho de projeto pretendeu aumentar e melhorar a participação de todos os alunos na sala de aula, partindo da seguinte questão: como promover a participação dos alunos de uma turma do 2º ano, do Ensino Básico, que inclui um aluno com diagnóstico de perturbação da comunicação e da relação? A partir da questão de partida, o trabalho de projeto propôs-se atingir os seguintes objetivos: (i) promover a participação e as aprendizagens dos alunos na sala de aula; (ii) desenvolver/ reforçar a cooperação entre o professor titular e o professor de educação especial; e (iii) desenvolver competências a nível pessoal e profissional no âmbito da investigação, da ação e da reflexão das práticas educativas. Para o desenvolvimento do trabalho de projeto, elegeu-se a área curricular de matemática, nomeadamente a resolução de problemas por se considerar uma área propícia à promoção da participação. Por se tratar de uma turma do 2º ano, privilegiou-se a operação da subtração, nos vários sentidos que esta abrange: (a) retirar (b) completar e (c) comparar. Para o registo de dados, elaboraram-se três instrumentos referentes aos domínios: cognitivo, emocional e da comunicação. Durante quatro meses, os alunos resolveram duas situações problema por semana. Durante este período de tempo foram recolhidos dados que permitiram concluir que todos os alunos, à exceção de um, apresentaram progressos nos seus desempenhos, no que se refere: à capacidade de resolver situações problemas usando a subtração nos vários sentidos, envolvendo duas ou três quantidades (maior dificuldade com três quantidades); a ler e manipular números com 3 e 4 dígitos; a adquirir conceitos como: metade/ dobro, terçaparte/ triplo, quarte – parte / quadruplo, dezena, centena e milhar. Durante a execução das situações problemas, os alunos progressivamente foram adquirindo maior autonomia, capacidade de iniciativa, confiança, melhorando o ritmo de trabalho (aspetos emocionais considerados neste trabalho). A autonomia resultou, do fato dos alunos terem melhorado a nível da compreensão dos enunciados, bem como a nível da capacidade de partilhar e discutir com os pares as suas estratégias e cálculos a efetuar. A referir a evolução de uma aluna, considerada no início da intervenção com Dificuldades de Aprendizagem (DA) e no final ter conseguido obter um desempenho de bom na prova de avaliação de matemática.Em relação aos dois últimos objetivos surge a dúvida quanto ao seu enquadramento. Será que são objetivos, ou será que são o embrião deste trabalho? Esta dúvida coloca-se uma vez que estes objetivos se desenvolveram em simultâneo com o primeiro e ao mesmo tempo constituíram o seu suporte.Item A relação entre consciência fonológica, vocabulário e concepções sobre escrita em crianças do ensino pré-escolar(2012) Crisóstomo, Pedro Miguel dos Santos; Sousa, Óscar Conceição de, orient.A Consciência Fonologica (CF) é preditiva da aprendizagem da leitura e escrita, tal como outras habilidades, como o Vocabulário e as Concepções sobre Escrita (CE), mas de forma menos clara. Perante isto os objetivos do estudo são avaliar a correlação entre a CF, o Vocabulário e CE e verificar se o treino de CF durante 12 semanas produz alterações significativas. Para o efeito, foram avaliados dois grupos, o Grupo de Intervenção (GI) com 20 crianças de 4 e 5 anos, e o Grupo de Controlo (GC), sem intervenção, com 19 crianças de 5 anos, ambos em ensino pré-escolar. Inicialmente avaliou-se a CF e o Vocabulário dos dois grupos através da Bateria de Provas Fonológicas e do Teste de Avaliação da Linguagem na Criança, respetivamente. Após 12 semanas de um programa de intervenção (20 sessões de 45min de um programa de Desenvolvimento da CF) no GI, e sem intervenção, no GC, avaliou-se novamente a CF e Vocabulário, e as CE pelo Teste de Linguagem Técnica de Leitura e Escrita. Os resultados revelaram que no GI o Vocabulário e CF melhoraram de forma mais acentuadas após o programa de intervenção, e apresentaram melhores CE que o GC. A CF, o Vocabulário e as CE correlacionam-se positivamente (p<0.05). Assim, conclui-se que a CF, como habilidade cognitiva preditiva da aprendizagem da leitura e escrita, é passível de ser treinada em crianças do ensino pré-escolar. Por outro lado, a CF, o Vocabulário e as CE parecem ser interdependentes.Item Síndrome de Gilles de la Tourette : intervenção educativa em interacção inclusiva(2010) Paulo, Elisabete dos Santos; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Após uma análise do atendimento à diversidade, no sistema educacional, reportando para alguns fragmentos do passado, foi possível constatar a evolução positiva de mudança paradigmática. As práticas de segregação são cada vez mais distantes, a escola da discriminação deu lugar à escola da integração. Há quarenta anos atrás, vigorava o conceito da homogeneização, actualmente, pretende-se o respeito pela diversidade, promovendo uma educação inclusiva. Da necessidade de procura de respostas adequadas, para a maximização do potencial dos alunos, parte desta investigação incidiu em estudos teóricos de exploração das características da síndrome de Gilles de la Tourette. Considerada de rara por diversos autores, devido à pouca investigação existente neste domínio, era necessário desenvolver uma intervenção adequada que respeitasse as necessidades de uma turma de oitavo ano de escolaridade. A dinâmica de investigação-acção, constituindo uma estratégia formativa, permitiu o desenvolvimento de um trabalho rigoroso de avaliação, programação e intervenção, em contexto educativo, através da criação de situações de aprendizagem, com todos e para todos. Considerou-se que na presença de um processo contínuo e em espiral, o enfoque deve ser atribuído ao papel do aluno que, a partir de uma pedagogia activa, é munido com um rol de competências que contribuirão para a sua autonomia e inserção futura na sociedade. Os resultados indicam que há razões positivas para considerar abordagens variadas e adequadas no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, realça-se que diferentes contextos devem ser responsabilizados – escolar, familiar e comunitário -, visto que só uma sociedade desperta pode pugnar pelos direitos dos alunos considerados com Necessidades Educativas Especiais.