Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais
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Percorrer Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais por assunto "BILATERAL RELATIONS"
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Item As relações político-diplomáticas entre Cabo Verde e Portugal desde 1975 à atualidade(2016) Moreira, Edmilson de Jesus Vaz; Pinto, José Filipe, orient.Cabo Verde e Portugal possuem relações históricas e culturais que vêm desde a época dos descobrimentos portugueses e que perduram até hoje, adquirindo, após a independência do arquipélago, uma dimensão também política. Cabo Verde é um país pequeno, com poucos recursos e muito dependente do exterior, por isso, o país procura estabelecer e estreitar relações diplomáticas e económicas, com Estados e Organizações Internacionais para sobreviver num mundo globalizado e complexo. A desburocratização do aparelho estatal e a credibilidade externa criam, obviamente, um ambiente favorável ao investimento estrangeiro no arquipélago. A estratégia diplomática, como componente da sua política externa, constitui pedra basilar para a viabilidade, presente e futura, do arquipélago. As relações político-diplomática entre Cabo Verde e Portugal são uma questão de grande relevância para a compreensão da evolução da vida política do arquipélago. Com esse trabalho procura-se analisar de que forma o processo de colonização não impediu, posteriormente, que os dois países se relacionassem política e diplomaticamente, ultrapassando com celeridade a relação colonial. Para tal, procede-se ao estudo dos objetivos de Cabo Verde e de Portugal nas suas relações diplomáticas e da forma como os governos têm vindo a trabalhar para promover e estreitar essas relações. Será, ainda, lançado um olhar sobre essas relações político-diplomáticas na atualidade como forma de traçar um cenário prospetivo das mesmas.Item Ascenderá a China pacificamente : o poder e a influência do Partido Comunista Chinês e o dilema australiano(2024) Pereira, Pedro Martim Alves Lopes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; RATO, VASCO FERNANDO FERREIRAO tema desta dissertação diz respeito à dependência económica da Austrália relativamente à influência e ao poder que o Partido Comunista Chinês tem na região do Indo-Pacífico e à aliança entre Camberra e Washington. Neste sentido, o tema aborda o dilema que Camberra tem pela frente: por um lado, a China enquanto maior parceiro comercial e por outro, os EUA como grande aliado. Esta tese procura analisar o impacto tanto positivo como negativo da influência da China na economia e na política australianas. Atualmente, esta problemática é comum a vários países, desde os mais vulneráveis aos mais desenvolvidos e bem estruturados. Posto isto, será importante estudar de uma forma crítica a dependência existente de Camberra relativamente a Pequim. O clima decorrente da pandemia contribuiu para a escalada das tensões na relação sino-australiana. O papel desempenhado pelo governo chinês tem estado aquém de uma grande potência. A forma como geriu a informação relativamente à SARS-CoV-2, fez com que a Austrália recuasse na relação bilateral, colocando em causa o comportamento da RPC. Pequim viu as declarações de Camberra como uma ameaça e reagiu impetuosamente. Sendo a sua relação baseada nas trocas comerciais e investimentos, sobretudo em solo australiano, Pequim cortou as importações de carvão, carne e cevada, setores fundamentais para a economia da Austrália, de modo a demonstrar o seu desagrado. Será que a China está a revelar a pior face perante a comunidade internacional?Item Diplomacia económica : as relações bilaterais entre Portugal e Brasil (2017-2022)(2023) Grácio, Catarina Isabel Lopes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Mangerona, Sílvia Teresa Guerreiro Lopes GarçãoA presente dissertação, intitulada “Diplomacia Económica: As Relações Bilaterais entre Portugal e Brasil (2017-2022)”, sob a orientação da Professora Doutora Sílvia Mangerona, tem como objetivo realizar uma análise acerca das relações diplomáticas entre Portugal e Brasil, ao nível económico e comercial, no período entre 2017 e 2022. Num mundo altamente globalizado e caraterizado por interdependências complexas, os Estados, em consonância com as suas políticas externas, têm adotado a diplomacia como o instrumento fundamental na condução das suas relações, especialmente no foro económico. De facto, com a crescente incapacidade dos Estados em dar resposta às exigências da globalização económica, os mesmos viram-se obrigados a adotar uma postura de coordenação em questões económico-financeiras, permitindo que a diplomacia adquirisse uma valência económica. Embora a literatura não seja unânime em conceber a diplomacia económica como uma ferramenta de negociação e promoção, a verdade é que a mesma vivenciou um período de crescimento e expansão. Como tal, propomo-nos a realizar um balanço das relações diplomáticas entre os dois países no período definido, em especial no foro comercial, procurando determinar o seu impacto no aprofundamento ou recuo dos laços. Procuramos igualmente avançar com uma análise das relações comerciais bilaterais e, consequentemente, prospetivar a revitalização da diplomacia económica luso-brasileira no seguimento das alterações verificadas em termos de lideranças políticas no Brasil. Para a elaboração e desenvolvimento desta dissertação fizemos uso da metodologia praticada nas ciências sociais, com análise qualitativa e quantitativa da informação oficial disponível e o confronto dos autores e respetiva bibliografia. Palavras-Chave: Brasil; Comércio Internacional; Diplomacia; Economia; Portugal; Relações BilateraisItem A história das relações entre Angola e Portugal(2016) Ferreira, Wilson Jair Cardoso; Pinto, José Filipe, orient.O processo dos descobrimentos e expansão iniciado pelos europeus no século XV, além de aproximar povos e culturas distantes na época, permitiu também o estabelecimento de múltiplos relacionamentos que perduram até a actualidade. Considerando o factor histórico da relação entre Angola e Portugal, a presente dissertação tem como objectivo central perceber como esta evoluiu – tendo como pano de fundo três datas relevantes e as alterações profundas que estas produziram – e prospectivar acerca do futuro deste vínculo. Na sequência dos primeiros contactos comerciais e religiosos entre portugueses e africanos, a fundação da vila de São Paulo da Assunção de Loanda em 1576 por Paulo Dias de Novais deu mote a um período de inúmeras guerras. Contudo, foi apenas no pós Conferência de Berlim – 1884-1885 –, e em pleno clima de forte disputa entre as principais potências coloniais pela partilha de África, que se deu a efectivação de um relacionamento colonial que durou quase um século. A independência de Angola em 1975, sendo a data mais impactante, possibilitou a existência de uma relação diplomática e de uma intensa e indispensável cooperação luso-angolana em diversas áreas que, não obstante os momentos de maior crispação e a concorrência de outros países, certamente terá continuidade no futuro.Item Relações de cooperação diplomática entre Portugal e África : caso Angola domínio comercial 2010-2018(2019) Neto, José Francisco Freitas; Silva, Sérgio Vieira da, orient.As relações diplomáticas e de cooperação entre Portugal e Angola desenvolvem-se tendo como base um amplo contexto histórico, cultural, político, económico e comercial. O papel do Estado neste tipo de relações é inquestionável, sendo, sem duvida, o principal ator para um desenvolvimento salutar das mesmas. No entanto, e devido à globalização e à liberalização dos mercados, é cada vez mais relevante a participação de outros atores estatais, nomeadamente entidades de natureza privada e não estatal, com grande relevância na sociedade civil. Assim, esta investigação pretende analisar e descrever as relações de cooperação diplomática entre Portugal e Angola, nomeadamente no âmbito comercial, entre os anos de 2010-2018. Procurar-se-á dar resposta a quais são os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de uma cooperação no âmbito diplomático entre os dois países, caracterizando assim a história de ambos, as suas politicas económicas, e os acordos bilaterais realizados entre os dois países neste período em particular, uma vez que este foi marcado por um rápido crescimento económico por parte de Angola, e por uma grave crise e posterior recuperação de Portugal. As relações diplomáticas, especialmente a diplomacia económica, contribuiu para o desenvolvimento e fortalecimento das relações comerciais entre Portugal e Angola. Se durante as primeiras décadas, Angola representou um destino privilegiado para todos os portugueses que fugiam da crise financeira, hoje em dia Portugal encontra-se numa melhor posição, estando Angola à mercê da queda dos preços do petróleo. No entanto, e mesmo em situações mais difíceis, a cooperação entre os dois países é uma realidade do passado, presente e, certamente, será uma aposta para o futuro.Item Relatório de estágio curricular na Embaixada de Portugal na Líbia : as relações luso-líbias(2016) Freitas, Paulo Filipe da Silva; Souza, Teotónio R. de, orient.O presente relatório é o resultado do estágio curricular realizado na Embaixada de Portugal em Trípoli, Líbia. O estágio realizado dedicou-se essencialmente à Diplomacia Económica o que me permitiu compreender as relações económicas bilaterais entre os dois países e a intervenção do Estado Português no apoio empresarial português. A Embaixada é um serviço externo do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a quem tem que reportar todas as suas atividades e os acontecimentos que ocorrem no Estado acreditador considerados relevantes pelo corpo diplomático. Este relatório de estágio versa também sobre as diretrizes gerais da política externa portuguesa e líbia e por fim as relações bilaterais entre os dois países. No caso português o estudo inicia-se no fim da Monarquia e acaba na República Democrática, no caso líbio o estudo inicia-se no período Monárquico, logo após a descolonização italiana e termina com o recémformado governo nomeado pela Câmara dos Representantes. Relativamente às relações bilaterais são abordadas as relações com o regime de Qadhafi onde se estabeleceu a reciprocidade nas relações diplomáticas, as relações durante e após a revolução de 2011 que depôs o Coronel Muhammar Qadhafi e o seu regime e as relações eco nómicas. No contexto multilateral são abordados o Diálogo 5+5, e a Parceria UE-África. Para terminar são descritas todas as tarefas por mim desempenhadas durante o estágio na Embaixada, desde o apoio à internacionalização empresarial portuguesa, às atividades na Secção Consular e de representação do Estado Português.