Mestrado em Exercício e Saúde
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Percorrer Mestrado em Exercício e Saúde por assunto "ALZHEIMER'S DISEASE"
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Item Relationship between blood biomarkers, physical fitness, quality of life and cognitive function in older adults with Alzheimer disease(2021) Fernandes, Maurício Sousa; Aleixo, Inês Marques, orient.Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a doença neurodegenerativa mais comum, afetando milhões de pessoas. Esta doença progressiva afeta a capacidade cognitiva e funcional, levando à deterioração da qualidade de vida (QdV) do paciente e do cuidador em todos os estados da doença. No entanto, a literatura carece de informações acerca da interação e do papel de biomarcadores sanguíneos específicos assim como da saúde física e mental na QdV em indivíduos com distúrbios neurocognitivos, incluindo DA. Objetivos: Este estudo visa caracterizar a composição corporal, aptidão física e biomarcadores sanguíneos (perfis metabólicos, inflamatórios, neurotróficos e antioxidantes totais) de acordo com a QdV, assim como determinar a correlação entre os componentes da aptidão física e a função cognitiva em indivíduos com distúrbios neurocognitivos,. Métodos: Os participantes deste estudo transversal foram 34 idosos [71,4% mulheres; 74,06 ± 6,03 anos, com diagnóstico médico de distúrbio neurocognitivo (doença de Alzheimer, demência vascular ou demência a mista)] categorizados de acordo com o percentil 50 [Baixa QdV (≤30,17) ou Alta QdV (>30,17)] avaliado através do questionário QoL-AD. Foram recolhidos dados sociodemográficos, clínicos, composição corporal, antropométrica, avaliação cognitiva (Mini Exame do Estado Mental), aptidão física (Senior Fitness Test) e amostras de sangue para análise de biomarcadores. Resultados: Os grupos de QdV não apresentaram diferenças para idade, sexo, escolaridade, duração do diagnóstico de transtorno neurocognitivo principal e função cognitiva. O grupo com QdV alta comparado ao grupo QdV baixa apresentou melhores níveis de força na parte inferior do corpo (12,47 ± 2,81 vs. 9,59 ± 4,03 respetivamente; p = 0,021). Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis de composição corporal, aptidão aeróbia, agilidade ou força de membros superiores de acordo com os níveis de QdV (p> 0,05). O grupo com Alta QdV em comparação com o grupo de Baixa QdV, apresentou níveis mais elevados de IGF-1 (161,00 ± 37,82 Vs. 126,13 ± 32,42, respetivamente; p = 0,046) BDNF (31285,00 ± 4798,55 Vs,2577,00 ± 4873,46, respetivamente; p = 0,022) e z-score neurotrófico (composto de IGF- 1, VEGF-1 e BDNF, 0,26 ± 0,48 Vs. -0,40 ± 0,31, respetivamente; p = 0,025). Todos os componentes da aptidão física avaliados foram significativamente correlacionados com a função cognitiva (p <0,05). Conclusão: A QdV parece estar relacionada com maior aptidão física e desfechos neurotróficos. Estratégias para melhorar a QdV podem sustentar a saúde física e mental em indivíduos com distúrbios neurocognitivos. Os componentes da aptidão física parecem ser importantes para a função cognitiva e, portanto, a atividade física deve ser aconselhada para indivíduos idosos com DA.