Mestrado em Exercício e Saúde

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    Prevalência de lesões em praticantes de breaking em Portugal
    (2023) Gores, Diogo Enes; Aleixo, Inês Marques, orient.
    O breaking é a nova modalidade Olímpica que integrará os quadros de desportos Olímpicos em 2024, na cidade de Paris. A elevada incidência de lesões nesta modalidade tem afetado a saúde dos breakers e o número de estudos nesta área continua bastante reduzido. É por isso necessário recolher informações acerca da incidência e do tipo de lesões em breakers para que sejam criados planos de prevenção de lesões, visando a saúde dos B-Boys e das B-Girls e contribuindo para um melhor desempenho das suas performances. Objetivos: Caracterizar a incidência e o tipo de lesões em atletas de breaking em Portugal e recolher informações cruciais para que futuros investigadores consigam desenhar e incorporar no processo de treino um programa de prevenção de lesões, visando a saúde dos B-Boys e das B-Girls. Métodos: Vinte e um breakers (26,19 ± 6,85 anos; 57,1% B-Boys) residentes em Portugal constituíram a amostra deste estudo transversal observacional. A caracterização da incidência e do tipo de lesões foi feita através de um Questionário Online adaptado da literatura de lesões no breaking. Procedeu-se à utilização da estatística descritiva para todo este projeto. Resultados: Obteve-se que 7 (33,3%) dos 21 breakers sofreram pelo menos duas lesões, tendo havido um total de 52 lesões. As zonas anatomicamente mais afetadas terão sido os ombros (21,15%) e os joelhos (19,23%), sendo as lesões articulares (59%) e musculares (17,31%) as mais comuns entres os breakers. Conclusão: Os resultados mostram uma grande incidência de lesões articulares e musculares nos membros superiores, seguidos dos membros inferiores. Mais estudos acerca da incidência de lesões no breaking são necessários. Palavras-Chave: Breaking, Lesões musculo-esqueléticas, Incidência de lesões
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    Inovação tecnológica na avaliação da força e da fadiga muscular em jogadores de futebol
    (2022) Sobrinho, Miguel Lourenço; Teixeira, Carlos, orient.
    A inovação tecnológica tem possibilitado a criação e desenvolvimento de dispositivos com boa capacidade de avaliação e monitorização dos principais indicadores de performance e risco de lesão nas diversas modalidades desportivas. Particularmente no futebol, o estudo da força dos músculos dos membros inferiores, e dos dispositivos que possibilitam a sua avaliação, tem merecido grande atenção pela comunidade desportiva, académica e científica, no sentido de melhorar a monitorização da adaptação ao treino, estimar o risco de lesão e de controlar os índices de fadiga. Uma forma de monitorização da fadiga é através da avaliação da força isométrica (FI), definida como a contração voluntária do músculo, sem alteração do seu comprimento. Apesar de já existirem alguns dispositivos capazes de avaliar a FI no terreno, e dos testes inerentes serem simples de aplicar, a existência de estudos que documentem o impacto de um jogo na fadiga (força isométrica) permanecem escassos, especialmente, nos músculos adutores dos membros inferiores, determinantes para a modalidade e com elevada incidência de lesões. Objetivos: Desenvolver e adaptar acessórios para uma célula de força sem fios (GripWise) que permitam avaliar no terreno a força isométrica dos músculos adutores dos membros inferiores em jogadores de futebol, possibilitando o cálculo da fadiga muscular induzida por um jogo. Métodos: Este estudo transversal teve uma amostra constituída por nove jogadores de futebol semiprofissional (23.11 ± 3.24 anos). A FI foi avaliada através da célula GripWise, e pelo teste de Squeeze, antes e após um jogo de futebol (90 minutos). O teste de Squeeze consiste na avaliação da força muscular isométrica, produzida pelos adutores, durante 10 segundos. Os jogadores foram incentivados a realizar a maior força possível contra a célula GripWise, imediatamente antes .e após um jogo completo (pelo menos 90 minutos) de futebol. Para a análise dos dados de força foram realizados os testes de normalidade e o teste T de medidas repetidas para verificação das diferenças. Os dados de força (todos com normalidade) são apresentados em quilogramas de força (kgf) e respetivo desvio padrão, ou em percentagem de alteração, pré versus pós jogo. O valor de significância (p) foi menor que 0,05. Resultados: Apesar da FI máxima após o jogo apresentar uma redução de, aproximadamente, 14% (36,2 ± 7,3 kgf vs. 31,8 ± 8,8 kgf; p<0,01) houve um jogador que apresentou melhorias da primeira para a segunda avaliação (pré e pós jogo, respetivamente). A FI média teve uma redução de, aproximadamente, 28% (28.44 ± 6.56 kgf vs 20.94 ± 8.48 kgf; p<0,01). Conclusão: Os nossos resultados permitam concluir que um jogo de futebol é indutor de fadiga muscular e que esta é responsável por uma diminuição dos níveis de FI máxima, imediatamente após a sua ocorrência. Esta fadiga é individual, variando de atleta para atleta, o que implica que a análise dos resultados não esteja circunscrita à análise estatística, uma vez que esta indica que um jogo de futebol, efetivamente, provoca fadiga nos jogadores, mas não refere as alterações individuais, onde houve casos em que a FI máxima não se alterou.
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    O efeito do treino de força crónico com restrição de fluxo sanguíneo nos parâmetros hemodinâmicos em adultos saudáveis
    (2022) Russo, Allison Tadeu Pereira; Bohn, Lucimere, orient,
    Introdução: O treino resistido (TR) com restrição do fluxo sanguíneo (RFS) significa a realização de exercícios de força com diminuição do fluxo sanguíneo arterial para os músculos ativos. A diminuição do sangue arterial disponível para os músculos ativos impede que a intensidade e o volume do exercício sejam tão altos em comparação com o treino resistido sem RFS. As respostas hemodinâmicas ao TR-RFS parecem causar contração muscular com baixo fluxo sanguíneo, elevando o estresse metabólico, diminuindo o retorno venoso, exacerbando a atividade simpática e aumentando a resistência vascular periférica, que juntos aumentam agudamente a tensão arterial e a frequência cardíaca. No entanto, os efeitos hemodinâmicos crónicos do TR-RFS e sua comparabilidade com o treino resistido sem RFS e mesmo em comparação com grupos sem treino, ainda são escassos e precisam ser investigados. Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática com meta-análise da literatura revisada por pares foi examinar os efeitos crónicos do TR-RFS na tensão arterial em adultos aparentemente saudáveis (PROSPERO: Registro: CRD42022339510). Metodologia: Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados PubMed, Sports Discus, Scielo e Web of Science. Dois revisores independentes extraíram as características do estudo e as medidas de tensão arterial. Foram avaliados o risco de viés através da Risk of Bias [ferramenta da Cochrane para ensaios clínicos randomizados (RoB-2)] e a certeza da evidência [através da escala Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE)]. Um total de oito estudos preencheram os critérios de inclusão para tensão arterial sistólica (TAS), diastólica (TAD) e média (TAM). Resultados: Em relação à comparação TR-RFS versus não exercício, não foram observadas diferenças significativas a favor do grupo exercício (p>0,05). No entanto, quando comparado ao treino de força sem RFS, o TR-RFS promoveu melhorias adicionais na TAD (-3,35; IC 95% -6,00 a -0,71; I2 = 14%; z = -2,48, p = 0,01), e também na TAM (-3,96; IC 95% -7,94 a 0,02; I2 = 43%; z = -1,95, p = 0,05). Conclusão: Os resultados indicam que o TR-RFS pode promover uma diminuição na TAD, mas a falta de dados sobre este tópico torna qualquer conclusão especulativa. Futuras pesquisas sobre este tópico são garantidas
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    Avaliação e controlo do treino de exercício físico em contexto clínico : relatório de estágio
    (2022) Silva, Diogo Martins da; Bohn, Lucimere, orient.
    Sabe-se que o exercício físico é benéfico ao nível da saúde. O treino controlado e repetido ao longo do tempo, contribui para a prevenção de várias doenças e dos respetivos fatores de risco. Adicionalmente, nos casos em que as doenças estão estabelecidas, o treino de exercício físico ajuda a controlar e a retardar o avanço das mesmas, contribuindo para a preservação da qualidade de vida e da independência para a realização das atividades de vida diárias. Por isso, o exercício físico em contexto clínico, como em clínicas de fisioterapia, pode trazer ganhos adicionais para a saúde de pessoas que estão em processo de recuperação/reabilitação de condições clínicas. O presente documento pretende sumariar a totalidade das atividades realizadas no âmbito do estágio prático na clínica de fisioterapia de Vila Praia de Âncora. Nomeadamente, pretende descrever o processo de avaliação e controlo do treino em três participantes diabéticos, cinco obesos, cinco participantes com doença de Parkinson e três sobreviventes de acidente vascular cerebral. Os programas de treino procuraram dar resposta às recomendações do Colégio Americano de Medicina Desportiva. Todos os participantes foram avaliados antes e após os programas de exercício físico. A duração dos programas foi de aproximadamente 14 semanas e houve uma variabilidade na duração que resultou de constrangimentos levantados pela pandemia COVID-19. O presente documento encontra-se organizado por capítulos. O primeiro, diz respeito ao contexto institucional para a realização do estágio. O segundo, que se encontra subdividido por patologias (isto é, diabetes, obesidade, doença de Parkinson e acidente vascular cerebral), tem como objetivo sumariar a totalidade das atividades desempenhadas no estágio prático. Para cada uma das patologias, estará descrito um breve enquadramento teórico acerca da patologia, procedimentos de avaliação física, protocolo de treino, resultados pré e pós programa de treino e reflexão final
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    Comparação entre o nível de atividade física medido por questionário e acelerometria em indivíduos com cancro
    (2022) Costa, Eduardo Luís Linhares; Schmidt, Cristine, orient.
    Introdução: Fatores de risco relacionados com o estilo de vida, como baixo nível de atividade física (AF), está associado a um maior risco de desenvolver cancro. Além disso, os estudos mostram que indivíduos fisicamente ativos no momento do diagnóstico, ou durante o tratamento, têm um menor risco de mortalidade por cancro. Existem diferentes métodos para avaliar a AF, como os métodos objetivos (por exemplo, acelerómetro) ou subjetivos (por exemplo, questionários), e ambos têm os seus pontos fortes e fracos. Contudo, não há estudos que tenham comparado as medidas derivadas dos questionários com as medidas objetivas em indivíduos com cancro na população portuguesa. Objetivos: i) descrever padrões de AF e tempo sedentário em indivíduos com cancro; ii) comparar os níveis de AF auto reportada com os valores medidos por acelerometria; e, iii) determinar a concordância entre o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e os valores medidos por acelerometria. Metodologia: Foram avaliados 97 indivíduos com cancro digestivo e da cabeça e pescoço. Os níveis de AF foram avaliados pelo IPAQ e por acalerometria (mínimo 4 dias, 10 horas/dia uso). Resultados: Verificou-se que os indivíduos passam 52% do dia em comportamento sedentário, 42% em AF leve, e 2,3% em AF moderada-vigorosa (AFMV). Em comparação ao acelerómetro, o IPAQ sobrestima os valores de atividade física moderada a vigorosa (396±444 vs. 196±200 min/sem; p<0,001), enquanto a medição do tempo sedentário não teve diferença significativa (383±184 min/dia vs 401±101 min/dia). Por fim, verificou-se que os valores auto reportados de atividade física moderada a vigorosa não apresentam concordância com os valores medidos por acelerometria, enquanto os valores de tempo sedentário apresentaram uma boa concordância. Conclusão: Os resultados sugerem que ambos os métodos de medição da AF não medem os mesmos aspetos, não podendo assim, serem utilizados para o mesmo propósito. Idealmente, os níveis de AF devem ser medidos com a utilização dos dois instrumentos em simultâneo. Palavras-chave: atividade física; IPAQ, acelerómetro, cancro digestivo, cancro cabeça pescoço
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    O efeito de diferentes tipos de exercício sobre o conteúdo e/ou expressão genética da PGC-1 no vastos lateral em humanos: uma revisão sistemática
    (2022) Teixeira, Pedro Miguel da Cruz; Aleixo, Inês Marques, orient.
    Introdução: O exercício físico é apontado como um potente estimulador da biogénese mitocondrial. Adicionalmente, tem sido descrito que diferentes tipos de exercício têm impactos distintos na biogénese mitocondrial. Contudo, do nosso conhecimento, não existe uma revisão sistemática sobre o efeito de diferentes tipos de exercício (contínuo, intervalado, de força e combinado ou misto) no conteúdo e /ou expressão genética da PGC-1α, um dos principais intervenientes no processo de biogénese mitocondrial. Objetivos: Verificar e analisar o potencial impacto de diferentes tipos de treino sobre o conteúdo PGC-1α e/ou da sua expressão genética em humanos, através de uma revisão sistemática da literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta – Analyses). A pesquisa de ensaios controlados randomizados foi efetuada nas bases de dados científicas da área da saúde, nomeadamente a MEDLINE utilizando como interface a PubMed. Foram utilizados critérios de pesquisa visando artigos publicados entre 2000 e 2020 sobre os efeitos de diferentes tipos de exercício no conteúdo e ou expressão genética da PGC1 α no vastos lateral de humanos. A lista de artigos foi posteriormente refinada usando critérios específicos de inclusão e exclusão. Foi estimada a qualidade metodológica e potencial risco de viés usando RoB-2 (Cochrane risk-of-bias tool). Resultados: Foram incluídos 22 estudos. Os programas de exercício (agudos e crónicos) dividiram-se em exercício continuo, intervalado, de força e combinado. Foram reportados aumentos significativos do conteúdo e ou expressão genética da PGC-1α: i) em 81% dos estudos com exercício contínuo; ii) 100% dos estudos com exercício intervalado; iii) 40% dos estudos com exercício de força; i) 100% dos estudos com exercício combinado. Conclusão: Os resultados sugerem que o exercício continuo, intervalado e combinado parecem ser eficazes no aumento do conteúdo e/ou expressão genética da PGC-1α. Palavras chave: Vasto lateral; biogénese mitocondrial; exercício físico; treino; PGC-1 α
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    Atividade física, alimentação e obesidade em sobreviventes de cancro colorretal
    (2022) Sousa, Joana Filipa Almeida; Abreu, Sandra Marlene Ribeiro de, orient.
    Introdução: O cancro é a principal causa de morte e uma importante barreira para o aumento da perspetiva de vida em todo o mundo, sendo considerado um problema económico e de saúde pública aumentando o seu número de casos devido ao envelhecimento e ao crescimento da população em todo o mundo. A alimentação, o sedentarismo e obesidade são fatores de risco para o aparecimento de cancro e estima-se que mudanças no estilo de vida pode contribuir de 30 a 50% para evitar o seu aparecimento. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a associação da atividade física, da alimentação e da obesidade, em pacientes sobreviventes de cancro colorretal. Metodologia: Este estudo transversal incluiu sobreviventes de cancro colorretal seis meses após a cirurgia com idades ≥ 18 anos. Os dados foram recolhidos em 2014 em 57 pacientes (63,1 % homens) com cancro colorretal no âmbito do estudo CASUS. A Atividade física foi avaliada através do Questionário Internacional de Atividade Física e a ingestão alimentar foi avaliada através de um registo alimentar de 7 dias, a obesidade foi avaliada através do índice de massa corporal, percentagem de massa gorda, perímetro da cintura e razão perímetro da cintura/estatura. Resultados: O excesso de peso e obesidade é maior no sexo masculino em comparação com o sexo feminino (respetivamente, 83,4% e 57,2%, p < 0,001). Verificou-se diferenças estatisticamente significativas entre sexos no grupo dos cereais, existindo um score mais elevado no sexo masculino comparativamente ao sexo feminino (p=0,045). No modelo não ajustado, verificou-se uma associação negativa entre a ingestão de álcool e a percentagem de massa gorda (p=0,029). Após ajuste para os confundidores, apenas o tempo de marcha apresentou uma associação positiva com o perímetro da cintura (p=0,018). Conclusão: No presente estudo não se verificaram associações significativas da atividade, com exceção do tempo a andar, e da alimentação com os diferentes parâmetros de avaliação para a obesidade. Palavras-chave: Dieta; tumor; exercício; índice de massa corporal; perímetro da cintura; massa gorda
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    Força, Aptidão Cardiorrespiratória e Rigidez Arterial em Adultos 50+
    (2021) Meggetto Junior, Rubens Carlos; Bohn, Lucimere, orient.
    A rigidez arterial (RA) é um preditor de risco independente de doenças cardiovasculares (DCV), mortalidade cardiovascular e mortalidade por todas as causas. As relações que a RA estabelece com as componentes da aptidão física, sobretudo força muscular, ainda não são claras. O presente trabalho tem por objetivo comparar a aptidão cardiorespiratória e força muscular, de acordo a RA (elevada versus normal), em adultos com idades a partir dos 50 anos.
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    Futebol é saúde - intervenção na Dragon Force Porto
    (2022) Sá, Andrei Vieira; Teixeira, Eduardo, orient.
    O presente relatório de estágio é resultado da experiência vivida na escola de futebol Dragon Force do Porto durante o ano letivo de 2020 e 2021. Este teve como objetivo utilizar parte do Programa FITescola – uma bateria de testes de aptidão física para crianças e adolescentes que inclui, entre outros, o índice de massa corporal (IMC), Teste de Agilidade 4x10 metros, Teste de Agilidade 4x10 metros Adaptado com Bola (teste adaptado neste estágio, especificamente, para realizar em futebol) e Teste de Impulsão Horizontal – para avaliar a aptidão física dos atletas (sub7 e sub11) e refletir sobre o que pode ser feito na escola de futebol, para a promoção da aptidão física dos alunos, considerando a importância da atividade física e desportiva ao nível escolar, e da sua influência no desenvolvimento das habilidades físicas e cognitivas dos alunos. Dentre os principais resultados encontrados nos 24 participantes, apenas 2 estavam com obesidade e 1 com excesso de peso, valores abaixo da média portuguesa em crianças. Já no teste 4 x 10 sem bola, 80% das crianças estavam na zona saudável. Apesar do tempo de confinamento e mesmo sendo realizadas aulas online síncronas, esta ferramenta mostrou-se bastante útil em seu propósito, cumprindo seu objetivo junto aos atletas avaliados.
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    Caraterização da aptidão física e atividade física de acordo com os níveis de solidão em adultos 50+
    (2021) Costa, Simão Pedro Ferreira; Aleixo, Inês Marques, orient.
    A solidão é uma perceção emocional de insatisfação e parece resultar da carência de relacionamentos significativos. A participação em atividades físicas em grupo permite mais interações sociais e, por isso, pode-se especular que a aptidão física se associe positivamente com indicadores de solidão mais favoráveis. Estudos sobre as associações entre solidão e atividade física e/ou aptidão física são reduzidos e a evidência pouco robusta, com resultados contraditórios, particularmente em adultos e idosos. Objetivos: Caracterizar a atividade física e aptidão física de acordo com os níveis de solidão (Isolamento Social Vs. Afinidades) de pessoas com idades a partir dos 50 anos e verificar se a solidão se correlaciona inversamente com a atividade física e com a aptidão física na mesma população. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (64,68 ± 6,85 anos; 68% mulheres) provenientes de Aveiro e Ovar constituíram a amostra deste estudo transversal. A solidão foi determinada de acordo com a Escala de Solidão (UCLA) e a atividade física habitual através da versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A atividade física foi estratificada em baixa, moderada e vigorosa e foi aferido o tempo sentado. A aptidão física foi avaliada através do Sénior Fitness Teste (SFT). Procedeu-se à utilização da estatística descritiva para a caracterização da amostra. A comparação entre grupos (Isolamento social Vs. Afinidades) foi realizada através do teste- t, qui-quadrado, testes não paramétricos e ANCOVA (ajustada para o sexo) de acordo com a análise apropriada. Por fim, procedeu-se à utilização da correlação simples e ajustada para o sexo entre a escala de solidão e variáveis que constituem a aptidão e a atividade física. Resultados: As comparações entre grupos para as diferentes variáveis não foram significativas (p > 0,05). As correlações entre a escala de solidão e atividade física moderada a vigorosa (r: 0,18; p > 0,05) e o tempo sentado (r: 0,04; p > 0,05) não foram significativas. De forma similar, as correlações entre a escala de solidão e as variáveis da aptidão física (p > 0,05) não foram significativas. Conclusão: Os nossos resultados mostram que a atividade física e a aptidão física não estão correlacionadas com os indicadores de solidão entre pessoas com 50 ou mais anos que constituíram a nossa amostra.
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    Atividade física, tempo sedentário e risco cardiometabólico na adolescência
    (2021) Vasconcelos, Rui Daniel Miranda; Abreu, Sandra Marlene Ribeiro de, orient.
    A prática regular de atividade física tem vindo a ser demonstrada como uma estratégia extremamente eficaz para o controlo e prevenção de risco cardiometabólico e diminuição de tempo sedentário. Parte considerável das crianças e adolescentes tem adotado comportamentos sedentários e subsequentemente prevalência elevada de risco cardiometabólico. Porém, a combinação do comportamento sedentário com atividade física pode originar padrões comportamentais com efeitos exclusivos e diferentes implicações à saúde. O presente estudo reporta a dados do estudo prospetivo LabMed Physical Activity Study, e teve como objetivo, verificar a associação entre a combinação do tempo sedentário e da atividade física e a saúde cardiometabólica. A amostra do estudo foi constituída por 442 adolescentes, dos 13 aos 15 anos, com 228 (54%) do sexo feminino e 194 (46%) do sexo masculino. O método utilizado para avaliar o tempo sedentário e a atividade física foi o acelerómetro e para o risco cardiometabólico um score foi construído para somar os z-score de todos os fatores de risco. Quanto ao risco cardiometabólico, 31,8% dos adolescentes apresentavam risco elevado. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na prevalência do risco cardiometabólico de acordo com a combinação entre o tempo sedentário e a atividade física moderada a vigorosa e o tempo sedentário e a atividade física vigorosa em ambos os sexos (p>0,05). Após ajuste para as variáveis confundidoras, verificou-se que os adolescentes com elevado tempo sedentário e elevada atividade física vigorosa, vigorosa tiveram um maior odds de risco cardiometabólico comparativamente com os adolescentes com baixo tempo sedentário e elevada atividade física vigorosa (OR: 1,934, IC 95%: 1,036-3,611, p=0,038). Não se verificaram associações significativas entre as restantes combinações do tempo sedentário e atividade física com o risco cardiometabólico. A importância de prevenção e monitorização com a combinação do aumento da atividade física e diminuição do tempo sedentário vai permitir alterar este paradigma.
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    Relationship between blood biomarkers, physical fitness, quality of life and cognitive function in older adults with Alzheimer disease
    (2021) Fernandes, Maurício Sousa; Aleixo, Inês Marques, orient.
    Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a doença neurodegenerativa mais comum, afetando milhões de pessoas. Esta doença progressiva afeta a capacidade cognitiva e funcional, levando à deterioração da qualidade de vida (QdV) do paciente e do cuidador em todos os estados da doença. No entanto, a literatura carece de informações acerca da interação e do papel de biomarcadores sanguíneos específicos assim como da saúde física e mental na QdV em indivíduos com distúrbios neurocognitivos, incluindo DA. Objetivos: Este estudo visa caracterizar a composição corporal, aptidão física e biomarcadores sanguíneos (perfis metabólicos, inflamatórios, neurotróficos e antioxidantes totais) de acordo com a QdV, assim como determinar a correlação entre os componentes da aptidão física e a função cognitiva em indivíduos com distúrbios neurocognitivos,. Métodos: Os participantes deste estudo transversal foram 34 idosos [71,4% mulheres; 74,06 ± 6,03 anos, com diagnóstico médico de distúrbio neurocognitivo (doença de Alzheimer, demência vascular ou demência a mista)] categorizados de acordo com o percentil 50 [Baixa QdV (≤30,17) ou Alta QdV (>30,17)] avaliado através do questionário QoL-AD. Foram recolhidos dados sociodemográficos, clínicos, composição corporal, antropométrica, avaliação cognitiva (Mini Exame do Estado Mental), aptidão física (Senior Fitness Test) e amostras de sangue para análise de biomarcadores. Resultados: Os grupos de QdV não apresentaram diferenças para idade, sexo, escolaridade, duração do diagnóstico de transtorno neurocognitivo principal e função cognitiva. O grupo com QdV alta comparado ao grupo QdV baixa apresentou melhores níveis de força na parte inferior do corpo (12,47 ± 2,81 vs. 9,59 ± 4,03 respetivamente; p = 0,021). Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis de composição corporal, aptidão aeróbia, agilidade ou força de membros superiores de acordo com os níveis de QdV (p> 0,05). O grupo com Alta QdV em comparação com o grupo de Baixa QdV, apresentou níveis mais elevados de IGF-1 (161,00 ± 37,82 Vs. 126,13 ± 32,42, respetivamente; p = 0,046) BDNF (31285,00 ± 4798,55 Vs,2577,00 ± 4873,46, respetivamente; p = 0,022) e z-score neurotrófico (composto de IGF- 1, VEGF-1 e BDNF, 0,26 ± 0,48 Vs. -0,40 ± 0,31, respetivamente; p = 0,025). Todos os componentes da aptidão física avaliados foram significativamente correlacionados com a função cognitiva (p <0,05). Conclusão: A QdV parece estar relacionada com maior aptidão física e desfechos neurotróficos. Estratégias para melhorar a QdV podem sustentar a saúde física e mental em indivíduos com distúrbios neurocognitivos. Os componentes da aptidão física parecem ser importantes para a função cognitiva e, portanto, a atividade física deve ser aconselhada para indivíduos idosos com DA.
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    Atividade física e qualidade de vida em sobreviventes de cancro colorretal
    (2021) Alves, Tiago José Teixeira; Abreu, Sandra Marlene Ribeiro de, orient.
    Introdução: O cancro é uma das principais causas de mortalidade no mundo, sendo o cancro colorretal um dos cinco cancros com maior incidência a nível mundial. O aumento do número de casos por esta patologia deve-se não apenas ao envelhecimento da população, mas também ao aumento da frequência dos fatores de risco. O cancro produz nos pacientes efeitos negativos na qualidade de vida. A prática de atividade física em doentes com cancro tem sido associada a uma melhoria na qualidade de vida. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a associação da atividade física com qualidade de vida, em pacientes sobreviventes de cancro colorretal. Metodologia: Este estudo transversal utilizou dados de uma coorte prospetiva em sobreviventes de cancro colorretal seis meses após a cirurgia (CASUS Study), com idades ≥ 18 anos. Os dados foram recolhidos em 2014 em 60 pacientes (63,3 % homens). A qualidade de vida foi avaliada através do questionário EORTC-QLQ-C30 e a atividade física através do acelerómetro. Resultados: Como principais resultados deste estudo, destaca-se que, o tempo em atividade física ligeira e moderada a vigorosa, apresentam associações positivas significativas, entre os diferentes níveis de atividade e a qualidade de vida (na subescala funcional e na subescala geral de saúde). Neste estudo, também se verificou associações negativas entre a atividade física e a subescala de sintomas (fadiga e dor). Conclusão: A realização de atividade física ligeira e moderada a vigorosa possuí benefícios na qualidade de vida em sobreviventes de cancro colorretal.
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    Suplementos alimentares e nutricionais em culturistas : caracterização do consumo e dos conhecimentos nutricionais
    (2021) Alves, Rafael Sá; Abreu, Sandra Marlene Ribeiro de, orient.
    Introdução: Num contexto desportivo cada vez mais exigente e com os padrões estéticos cada vez mais exigentes socialmente falando, o consumo de suplementos alimentares, como auxiliares da performance de atletas, tem aumentado por aqueles que desejam melhorar a sua composição corporal. Objetivo: os objetivos gerais do presente estudo é caracterizar o consumo de SA e nutricionais, assim como avaliar os conhecimentos nutricionais em culturistas portugueses. Metodologia: Participaram deste estudo transversal 50 praticantes de culturismo do sexo masculino com idades compreendidas entre os 20 e 43 anos, por amostragem de conveniência. Os participantes responderam a um questionário no Google Forms, entre maio e junho de 2021, que continha questões de caracterização sociodemográfica, de caracterização do consumo de suplementos alimentares e sobre os conhecimentos nutricionais gerais e sobre nutrição desportiva. Resultados: Os suplementos alimentares mais utilizados foram a proteína de soro (98%), os ácidos gordos ómega-3 (86%), a vitamina D e a creatina (84%). Foi verificado maior nível de conhecimentos geral do que sobre nutrição desportiva, na qual menos de metade das respostas forem respondidas corretamente. Conclusão: Os culturistas referiram a toma de um amplo espectro de suplementos alimentares, principalmente a proteína do soro de leite, o ómega-3, a vitamina D e creatina. A falta de conhecimento dos atletas evidenciada nos resultados deste estudo reforça mais uma vez a necessidade do acompanhamento por profissional especializado em nutrição.
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    Estudo descritivo sobre função cognitiva, atividade física, tempo sedentário e aptidão física em idosos
    (2021) Arruda, Clarice da Cruz
    Introdução: Com o envelhecimento populacional, é esperado um aumento na prevalência das doenças neurodegenerativas. O declínio cognitivo ligeiro (DCL) é um estado pré-demência e, dada a inexistência de tratamento eficaz, estratégias de prevenção de DCL são relevantes. A manutenção da aptidão física e da atividade física parecem ser fatores de proteção neurocognitiva, mas a evidência científica acerca desta problemática não é suficiente. Objetivo: Descrever os níveis de atividade física, comportamento sedentário e aptidão física de acordo a função cognitiva de idosos da comunidade. Métodos: Estudo observacional de natureza transversal com amostra não probabilística de 143 idosos (66% mulheres, média de idade: 74,70 ± 6,53 anos), recrutados em Centros Sociais, Universidades Séniores e Programas de Exercícios Físicos para idosos da região metropolitana do Porto. Foram recolhidas informações relativamente à função cognitiva [Montreal Cognitive Assessment (MoCA)], antropometria, aptidão física [Senior Fitness test (SFT) e preensão manual], atividade física e tempo sedentário (acelerometria). Os procedimentos estatísticos foram realizados através do programa R. Resultados: A prevalência da DCL foi de 52,8%. Idosos com DCL eram significativamente mais velhos do que os idosos com função cognitiva preservada (77,4 ± 6,7 versus 71,6 ± 4,8 anos, respetivamente; p<0,001). Comparativamente aos idosos com função cognitiva preservada, os idosos com DCL apresentavam valores piores para todos os indicadores de aptidão física (p<0,05) e despendiam menos tempo por dia em atividades de intensidade leve (208,4 ± 56,8 versus 180,5 ± 66,2 min/dia, respetivamente; p=0,007), como moderadas a vigorosas (42,8 ± 26,4 versus 21,1 ± 20,5 min/dia, respetivamente; p<0,001). Os grupos não foram diferentes relativamente ao tempo sentado (p>0,05). Conclusões: Na medida em que os idosos envelhecem, a prevalência de DCL aumenta. Idosos com DCL apresentam piores indicadores de atividade física e aptidão física, que podem ser combatidos através da implementação de programas de exercício físico.
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    Efeitos psicológicos do exercício físico realizado em contextos naturais : relações com o bem-estar subjetivo, felicidade e regulação motivacional do comportamento alimentar
    (2021) Maciel, Laura Cristina do Amaral; Barreiros, André Neves, orient.
    O sedentarismo e a obesidade são considerados grandes males atualmente. Por outro lado, a prática de exercício físico, particularmente o exercício físico em contextos naturais (i.e., green exercise) tem sido vista como fundamental ao bem-estar subjetivo dos indivíduos. A população de jovens universitários é uma população de risco para o sedentarismo uma vez que tende a ter uma alimentação desadequada e a reduzir a prática de exercício físico. Assim, esta dissertação pretende estudar as relações entre o exercício físico praticado na natureza e o bem-estar subjetivo, a felicidade e a regulação motivacional relativamente ao comportamento alimentar dos indivíduos, tendo por base a teoria da autodeterminação. Foram desenvolvidos dois estudos para dar resposta a estes objetivos, utilizando duas amostras de estudantes universitários. Os resultados do primeiro estudo confirmam a associação entre a conexão com a natureza e o exercício físico realizado em contexto natural, bem como o impacto positivo deste último no bem-estar subjetivo. O segundo estudo permitiu concluir o impacto positivo do exercício físico outdoor na regulação motivacional do comportamento alimentar, bem como a relação positiva da motivação com a conexão à natureza. Os resultados desta dissertação dão pistas importantes para a intervenção ao nível do sedentarismo dos jovens universitários.