Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por assunto "AGEING"
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Item Adaptação da Escala de Qualidade de Vida e Felicidade para idosos não institucionalizados(2015) Casimiro, Aida Maria Pereira; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.O envelhecimento é um processo complexo e dinâmico que ocorre a nível biológico, psicológico e social. O envelhecimento acontece em todas as dimensões do sujeito e são alterações que provocam modificações em todos os outros aspetos da vida. O objetivo desta dissertação é a Adaptação da Escala de Qualidade de Vida e Felicidade para Idosos Não Institucionalizados. Foi utilizado um questionário de dados sociodemográficos, a Escala de Qualidade de Vida e Felicidade para Idosos Não Institucionalizados, adaptada a partir da Escala de Qualidade de Vida para Utentes de Lar de Idosos (EQVULI) de Póvoa e Martín (2010) e a Escala de Felicidade Subjetiva (EFS) aferida para a população Portuguesa por Pais-Ribeiro (2012). Participaram neste estudo 102 indivíduos com idades compreendidas entre os 65 e 92 anos (M = 75.12; DP = 7.44). Os resultados sugerem que a versão final da escala apresenta propriedades psicométricas que permitem o seu uso.Item Qualidade de vida e bem-estar no processo de reforma(2024) Gonçalves, Constança Cunha; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOSAs alterações associadas ao processo de reforma podem influenciar a adaptação e a Qualidade de Vida inerentes ao processo de envelhecimento saudável. Revela-se pertinente compreender e caraterizar a relação entre a Esperança, a Saúde Psicológica e o Suporte Social, no processo de Reforma. O presente estudo parte de uma amostragem não probabilística por conveniência, recolhida a partir de instituições nacionais. A população é composta por 1127 participantes, com idades compreendidas entre os 55 e 84 anos, sendo que 60.5% são do género feminino e 39.5% do género masculino. 41.1% são profissionalmente ativos e 58.9% reformados. Trata-se de um estudo transversal exploratório, com recurso a análises descritivas, análises de comparação de grupos, correlações de Pearson e modelo de mediação e moderação. Os resultados apontam para o efeito mediador do Suporte Social na relação entre a Esperança e a Qualidade de Vida Psicológica e para o efeito moderador da Situação Profissional na relação entre o Suporte Social e a Qualidade de Vida Psicológica (i.e., efeito superior nos trabalhadores). A situação profissional não apresentou efeito moderador nas relações entre a Esperança e a Qualidade de Vida e entre a Esperança e o Suporte Social. O estudo permite concluir que o Suporte Social pode influenciar a forma como a Esperança impacta a Qualidade de Vida Psicológica. Pretende contribuir-se para a criação de intervenções direcionadas à promoção do Suporte Social no trabalho e da Esperança, promovendo-se a Qualidade de Vida e o envelhecimento saudável. Palavras Chave: Reforma, Esperança, Qualidade de Vida, Suporte Social, EnvelhecimentoItem A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados(2015) César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara; Brites, José de Almeida, orient.O envelhecimento é um processo de transformações biopsicossociais que tende a fazer diminuir a independência das pessoas e que termina frequentemente na sua institucionalização. Contudo, a adaptação a esta transformação é variável e depende da forma como é percebida. A resiliência refere-se à capacidade do ser humano responder positivamente aos acontecimentos da vida, mesmo na adversidade, o que contribui para a Autoestima e o Bem-estar Subjetivo. Nesta dissertação pretendeu-se estudar a forma como a Resiliência, enquanto fator protetor, contribui para o efeito que as Atividades Básicas da Vida Diária têm na Autoestima e no Bem-estar Subjetivo particularmente em idosos institucionalizados. Com este objetivo aplicou-se um protocolo de avaliação constituído por dados sociodemográficos, de rastreio cognitivo através do MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; versão adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), a escala de avaliação de atividades básicas da vida através do Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965; versão adaptada por Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), para avaliar a escala de resiliência a The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; versão portuguesa adaptada por Ng Deep & Pereira, 2012) a autoestima, a RSES - Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965; Adaptado por Santos & Maia, 2003) e a escala de Bem-Estar Subjetivo a EBES - Escala de Bem-Estar Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli, 2004). A amostra compreende 78 idosos institucionalizados com uma média de idades de 82,15 (DP=7,48). Foi verificado que, mais do que as Atividades Básicas da Vida Diária, são os aspetos biopsicossociais de Resiliência que produzem efeito na Autoestima e Bem-estar Subjetivo. A Resiliência tem, portanto, um papel central na Autoestima e Bem-estar Subjetivo dos idosos pela capacidade percebida de enfrentar as suas condições de vida, sendo determinante na representação e no sentimento que têm de si próprios.Item Saúde, autoperceção do envelhecimento e felicidade em pessoas mais velhas(2018) Rato, Pedro Jorge Rodrigues Moreira; Baptista, Américo, orient.Neste estudo pretendeu-se analisar as relações entre a saúde, autoperceção do envelhecimento com os modelos de felicidade: satisfação com a vida, felicidade hedónica e felicidade eudaimónica. Utilizou-se uma amostra de conveniência, constituída por 117 participantes com 65 anos ou mais. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos, realizaram um teste de rastreio cognitivo (MoCA), Questionário Saúde Autoavaliada, Escala Autoperceção do Envelhecimento, Escala Satisfação com a Vida, Escala Felicidade Hedónica e Eudaimónica (HEMA). Análise dos resultados possibilitou inferir que não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, relativamente aos três modelos de felicidade e à autoperceção do envelhecimento, mostrando que a média entre os homens e as mulheres foi igual, no entanto, na saúde autoavaliada verificaram-se diferenças significativas, os níveis de saúde autoavaliada dos homens foi mais baixo comparativamente com as mulheres. Análise dos preditores demonstrou que a saúde autoavaliada, foi determinada positivamente pela felicidade hedónica, enquanto a autoperceção do envelhecimento foi determinada positivamente pela felicidade eudaimónica e satisfação com a vida. No âmbito do envelhecimento com sucesso, este estudo demonstra a contribuição das experiências positivas e de felicidade, evidenciando a importância da existência de programas sociais e clínicos potenciadores de bem-estar.