Mestrado em Psicologia da Educação
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Percorrer Mestrado em Psicologia da Educação por assunto "CRIATIVIDADE"
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Item A audácia da mente e a rebeldia de criar(2014) Palha, Sara Machado de Lencastre Garcêz; Nogueira, Sara Ibérico, orient.O estudo da criatividade tem vindo a suscitar um grande interesse por parte dos investigadores. Considera-se a criatividade como um processo que se constrói desde cedo e se vai desenvolvendo em conjunto com outras funcionalidades. Ao longo dos anos tornou-se pertinente estudá-la em conjunto com outras variáveis, como a inteligência. Este estudo centra-se na relação entre a criatividade e a inteligência. Para esta análise foram utilizados os instrumentos de avaliação, Test for Creative Thinking – Drawing Production (TCT-DP), as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) e duas Provas Piagetianas correspondentes aos domínios de avaliação, Lógico-Matemático e Físico, sendo as provas, Inclusão de Classes e Conservação da Substância, respetivamente. A amostra recolhida por conveniência foi de 75 participantes, em que 31 são do género masculino (41,3%) e 44 do género feminino (58,7%). A recolha foi realizada em duas escolas, em que 43 pertencem à Academia de Música de Santa Cecília (57,3%) e 32 pertencem à EB31 (42,7%). A avaliação foi feita em crianças com idades entre os seis anos e os sete anos (M= 6,28, DP=,452) que frequentam o 1º ano de escolaridade do 1º Ciclo do Ensino Básico. Foi feita uma análise diferencial, que revelou não existirem diferenças estatisticamente significativas, no que respeita os níveis de criatividade em função das variáveis sociodemográficas. Quanto aos níveis de inteligência, a análise realizada às Matrizes Progressivas Coloridas de Raven revelou que existem diferenças estatisticamente significativas, no tipo de atividades extracurriculares agrupadas (p=,019), neste caso, entre o grupo das atividades físicas e atividades cognitivas (p=,019), no número de atividades extracurriculares agrupadas (p=,044), na escola (p=,000) e nos níveis socioeconómicos agrupados (p=,000), neste caso, entre a classe média menos instruída – estrato operário e rural e classe superior (p=,003) e entre classe média menos-instruída – estrato operário e rural e classe média mais instruída (p=,031). Quanto às Provas Piagetianas, foi encontrada uma associação significativa na prova Conservação da Substância em relação à escola (p=,015). Na análise correlacional, os resultados indicam que não existe correlação entre os níveis de criatividade e inteligência (r=,181, p=,121). Quando esta análise é feita por escola, encontra-se uma correlação considerada moderada na escola EB31, entre os níveis de criatividade e inteligência (r=,434, p=,013)Item Caracterização dos níveis de criatividade numa amostra de alunos surdos : um estudo exploratório(2010) Frango, Paula Cristina Barreto; Nogueira, Sara Ibérico, orient.Este estudo avaliou os níveis de criatividade numa amostra de 123 sujeitos surdos, alunos do 1º e 2º ciclo das Escolas de Referência para o Ensino Bilingue de alunos surdos em Portugal, sendo 70 do sexo masculino e 53 do sexo feminino, maioritariamente de nacionalidade portuguesa e com uma média de idade de 11,05 anos. O Test for Creative Thinking - Drawing Production - TCTP-DP de Urban & Jellen (1996) foi a medida utilizada. Encontramos na nossa amostra, um nível de criatividade de 16 pontos, significativamente abaixo da média padronizada. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de criatividade entre os sujeitos relativamente à idade; posição na fratria e nível socioeconómico. Quanto ao sexo, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa a favor dos rapazes num dos critérios de não convencionalidade. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em alguns critérios do TCT-DP, relativamente ao nível de escolaridade e aos anos de escolaridade. Foram igualmente encontradas diferenças estatisticamente significativas em alguns critérios do teste, relativamente à idade de início de uso de suporte auditivo, a favor daqueles que mais precocemente iniciaram o seu uso e à idade de aprendizagem de Língua Gestual Portuguesa, igualmente a favor daqueles que mais precocemente iniciaram a sua aquisição, designadamente entre o nascimento e os dois aos de idade.Item Criatividade e autoconceito : um estudo exploratório com crianças do 5º ano de escolaridade(2010) Santos, Marisa Caetano dos; Nogueira, Sara Ibérico, orient.É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada ‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade. Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005). Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam. Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos. No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito.Item Criatividade e estatutos identitários em alunos do ensino superior(2011) Jacinto, Sandra Guerreiro; Simões, Carlos, orient.O estado actual da sociedade, transporta-nos para uma realidade de constantes alterações e cada vez mais ofertas. Esta é uma realidade que exige, ao mesmo tempo uma capacidade de adaptação e um conhecimento de si que permita definir a sua identidade. Estas características encontram-se associadas à de identidade e à criatividade, pelo que se torna cada vez mais pertinente estudar estas variáveis no contexto da educação. Esta investigação tem como objectivos caracterizar os estatutos de identidade e os níveis de criatividade em jovens do primeiro ciclo do ensino superior, fazer uma comparação dos níveis de criatividade nos diferentes cursos e analisar a relação entre estatutos de identidade e criatividade. Para realização deste estudo utilizou-se o instrumento de avaliação dos estatutos de identidade - EOMEIS - 2 de Adams e Bennion (1986) e o Test for Creative Thinking – Drawing Production, forma A de Urban e Jellen (1996) para avaliar a criatividade. Foi recolhida uma amostra de 319 sujeitos do ensino superior e obteve-se como principais resultados que os alunos mais velhos apresentam mais frequentemente um estatuto de identidade achievement; os alunos da área das artes apresentam maiores níveis de criatividade, assim como os sujeitos do estatuto de identidade difusa; e, não foram observadas relações entre os estatutos de identidade e os níveis de criatividade.