Departamento de Ciência das Religiões
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Percorrer Departamento de Ciência das Religiões por assunto "ESOTERISMO OCIDENTAL"
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Item 1. Introdução(2017) Freitas, Rui Lomelino; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO Esoterismo Ocidental constituiu-se durante as últimas décadas um indiscutível campo de conhecimento académico, fundamental para a compreensão da História das Ideias. Pode ser definido como um "padrão de pensamento" com as suas raízes na filosofia helénica, em particular o Gnosticismo, Hermetismo e Neoplatonismo.Item 10. Franco-maçonaria e Esoterismo(2017) Ventura, António Pires; Bobet, Valeria Aguiar; Camargo, Felipe; Freitas, Rui Lomelino; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoUm sistema de ritos nos quais, através da alegoria e do símbolo se procura proporcionar ao iniciado a Iluminação e uma irmandade de filósofos-construtores – este é o ideal da maçonaria que influenciou diversos desenvolvimentos científicos, culturais, políticos e sociais até aos dias de hoje.Item 11. Rosacruz, Teosofia Cristã e Ciências Arcanas(2017) Mateus, Gabriel; Freitas, Rui Lomelino; de Mendonça Jr, Francisco; Bubello, Juan Pablo; Carreira, Fernando; Vieira, Otávio Santana; Lindemann, Ricardo; Macias, Enrique Santos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA Theosophia cristã, que emerge no Renascimento, em contraposição ao dogmatismo teológico, procurou unir a via religiosa com a via científica, assumindo-se como Religião do Pensamento, da que falaria Giordano Bruno ao descrever o hermetismo. Foi neste contexto que se desenvolveu a astrologia, a alquimia, as ciências médicas, a magia e o estudo da natureza, profundamente influenciados pelo trabalho de Paracelso. Neste movimento a arte encontrou novos cânones de beleza, adquirindo uma dimensão simbólica, menos formal e utilitária, mas muito mais profunda. A religião tornava-se mística, individual, buscando o contacto directo e sem intermediários com o divino arquitecto. O pensamento filosófico era incitado ao questionamento e o método experimental era aplicado de forma racional. Desta miscelânea nasceram impulsos e movimentos que determinariam profundamente a História moderna e contemporânea. São conhecidos autores deste movimento, entre muitos outros, nomes como: Valentin Weigel, Heinrich Khunrath, Johann Arndt e Jacob Bohme.Item 12. New Age e o Esoterismo Ocidental(2017) Honrado, Alexandre; Casademont, Eudald Espulga; Cordovil, Daniela; Vital, Mariana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA New Age é uma corrente variegada do esoterismo contemporâneo que se espalhou supõe-se que a partir da Califórnia, nos Estados Unidos, mas tem raízes em diversas correntes. É comum entre vários investigadores a indicação de Alice Bailey como ‘inventora’ da denominação New Age e Marilyn Ferguson e Fritjof Capra são tipicamente considerados os expoentes máximos desse movimento. O termo New Age é muitas vezes associado a Era de Aquário. O holismo ocupa um lugar central na filosofia da New Age. Nessa visão tudo está interligado. É objectivo deste painel temático compreender melhor o fenómeno na sua manifestação actual e nas influências advindas da tradição esotérica ocidental.Item 2. Arte e Esoterismo Ocidental(2016) Lousa, Teresa; Ribeiro, Luís Campos; Soares, Manuela; Marivoet, Salomé; Garcia, Jorge Tomás; Rita, Dora Iva; Garcia, Inês Henriques; Peneda, João; Ventosa, Roger Ferrer; Rodrigo, Júlio Mendes; Marjorie E., Warlick; Váraljai, Anna; da Rocha, Isabel; Nunes, Mariana Bernardo; Ribeiro-Pereira, Miguel; Oliveira, Arilson; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA arte constitui, tal como muitas outras áreas do saber, um veículo de expressão e de comunicação de conhecimentos interiores, sendo considerada pela Gnosis uma das quatro colunas do conhecimento, em conjunto com a Ciência, a Filosofia e a Religião. Podemos encontrar, da Antiguidade à Contemporaneidade, em templos, pinturas, esculturas, na música e também na literatura e poesia, muitos testemunhos de como os artistas plasmaram, numa linguagem metafórica, intuições de uma ciência tendencialmente dialética. Mais do que uma via mística, a arte constitui também uma das principais manifestações culturais de um saber que, por não ser mainstream e por ter sido cunhado pejorativamente durante séculos, não pode ter uma divulgação pacífica ou ostensiva. Por isso, o esoterismo ocidental encontrou inegavelmente na arte, pelo seu caráter imagético e metafórico e não textual ou literal, um território de difusão e promoção extremamente fértil. Assim, neste Simpósio Temático gostaríamos de receber propostas que explorem a relação da arte com o esoterismo ocidental numa dupla vertente: como revelação e como divulgação de um saber hermético.Item 3. Hermetismo, Pitagorismo e Platonismo como forças motrizes do Renascimento e da Ciência Moderna(2017) Anacleto, José Manuel; Marques, José Manuel; Gonçalves, Nuno Ferreira; Ferré, Pere Sanches; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO Hermetismo, o Pitagorismo e o Platonismo – parentes próximos e, em muitos casos, indestrinçáveis – ressurgiram em força na Europa na primeira metade do século XV e constituíram forças iniciadoras ou deveras influentes do Renascimento e (por estranho que a muitos possa parecer) do nascimento da Ciência Moderna. Os concílios de Florença e de Ferrara, a Academia Florentina, figuras como Plethon, Marsílio Ficino, Picco della Mirandola, Giordano Bruno, Nicolau de Cusa, Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, Roger Bacon e Francis Bacon, Thomas Morus e Thomas Campanella, entre outros, sem esquecer os manifestos Rosacruzes, representam sinais manifestos e até evidentes disso mesmo.Item 6. Estética, simbólica e esoterismo(2017) Cavalcante, Francisco de Assis; Amorim, José Carlos de Abreu; Moraes, Suelma; Mendia, Fabio; Jimenez, Rócio Sola; Segundo, João; Ferré, Pere Sanches; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs manifestações simbólicas e imagéticas que têm um amplo uso no ocidente e ao mesmo tempo foram rejeitadas, utilizam-se de uma larga morfologia, símbolos, sintemas, signos, ícones, emblemas, os mesmos fornecem significação para a construção da realidade que o homem apreende a partir do século XV. Haja vista, que há uma ampla divulgação de tratados alquímicos, cabalistas, herméticos, movimento este que alcança no século XVIII uma barreira impávida do racionalismo. Desta maneira, temos aqui uma ampla e difusa produção imagética, cuja a permanência de indicadores estéticos nos permite evocar uma estetização nestes trabalhos, a partir das imagens evocadas e ilustradas que nos remetem à conceitos abstratos e alegóricos dos textos, cuja a análise dos mesmos, nos permite inseri-los no âmbito da arte. O presente simpósio visa receber trabalhos que voltem-se para os aspectos estéticos (este termo entendido de forma ampla), presentes nos múltiplos trabalhos alquímicos, herméticos, cabalistas, rosacruzes e outros do gênero, que possuam um diálogo com o esoterismo ocidental. Afim de, que possamos perceber as contribuições epistemológicas para o campo do esoterismo na estetização.Item 7. Teosofia Antiga e Moderna(2017) Lindemann, Ricardo; Anacleto, José Manuel; Marchesini, Otávio; Baptista, Erlinda Martins; Almirall, Juan; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO Simpósio/Painel Temático sobre Teosofia Antiga e Moderna tem por objetivo apresentar pesquisa opcional em três subdivisões de área temática: (i) A Teosofia Antiga ocidental, conforme sua origem grega possivelmente remota em Pitágoras e Platão, ou mais recente no Neoplatonismo Alexandrino (Século III dC, significando literalmente “Sabedoria Divina”) a partir de Amônio Sacas, Plotino, Jâmbico, Proclo, Orígenes de Alexandria, entre outros, e suas possíveis correlações orientais, principalmente no Hinduísmo, Vedanta, Yoga e Budismo; (ii) A Teosofia Moderna, principalmente a partir de Blavatsky e da fundação em 17/nov./1875 da Sociedade de Teosófica (e suas derivações: Maçonaria Mista Internacional, Igreja Católica Liberal, etc.) encorajando o estudo comparativo de Religião, Filosofia e Ciência, investigando principalmente A Doutrina Secreta e suas proposições fundamentais, as Cartas dos Mahatmas, em temas como a relação entre o Absoluto, o Logos ou Deus, as Leis de Periodicidade, Reencarnação, Karma, Evolução e o Plano Divino; autores como Besant, Leadbeater, Jinarajadasa, Sri Ram, Taimni, Krishnamurti, entre outros, e em obras traduzidas por Fernando Pessoa como Ideais da Teosofia, A Voz do Silêncio, Introdução ao Yoga, etc. ; (iii) As correlações ou correspondências entre A Teosofia Antiga e a Moderna e sua possível unidade.Item Estudos Jungianos – O Homem Moderno em Busca da Alma(2017) Bettencourt, Constança; Fernandes, Teresa Sousa; Boeser, Mascha; Fidyk, Alexandra; Miranda, Punita; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNa aurora do séc. XX a jovem Psicologia médica foi ganhando um corpo de prática clínica que lhe permitiu simultaneamente focar-se na psique e destacar-se das áreas irmãs como Religião e Filosofia às quais tinha estado ligada. Com a delimitação de campos de saber cada vez mais específicos, a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung cartografava o âmago humano, considerando a ênfase que a produção simbólica dos pacientes exercia sobre o desenvolvimento do trabalho terapêutico. A sua participação clínica no mistério do vas hermeticum, onde a personalidade total renasce, reflecte as linhas de uma psicologia objectiva de carácter impessoal. Observado que as representações arquetípicas que estavam nos sonhos do homem moderno em busca da alma, eram as mesmas das religiões, do misticismo e das filosofias orientais, Jung debruça-se sobre as pontes perdidas com o mundo antigo considerando igualmente as correntes relacionadas com as áreas ditas irmãs da Psicologia. Dedica anos de estudo a campos como o Gnosticismo e a Alquimia e observa autores como Basílides ou Paracelso (mencionando alguns), construindo um saber multidisciplinar que enquadrasse psicologicamente o Homem ocidental através das suas raízes. A pertinência da sua vastíssima obra, onde se inscreve uma pluralidade ‘Alexandrina’, poderá colocar-se na contemporaneidade da História da Filosofia Hermética, de forma a que estes campos se fecundem mutuamente e construam uma narrativa académica integrada.Item “Gnosis”: Cristianismo gnóstico; Hermetismo e Neoplatonismo: as Raízes do Esoterismo na Antiguidade(2017) Borges, Paulo; Gomes, Manuela; Francini, Tatiana; Ferré, Sanches; Raposo, Vitor Manuel; Mendia, Maria Cecília; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoDe acordo com Faivre, as tradições esotéricas do Ocidente têm as suas origens em diferentes formas de filosofia helénica, em particular o Gnosticismo, Hermetismo e Neoplatonismo, os quais por sua vez deixaram traços vitais nas três religiões abraâmicas . Estas correntes e as suas ciências tradicionais (alquimia, magia e astrologia) chegaram ao mundo ocidental medieval através das culturas Islâmica e Bizantina. Gilles Quispel releva a importância da gnose, sugerindo que a cultura Ocidental assenta fundamentalmente em três pilares: Racionalidade, Fé e Gnose. Efectivamente, numa perspectiva puramente histórica, encontramos na Antiguidade e período medieval, as raízes do esoterismo ocidental no cristianismo gnóstico, no hermetismo, e nas correntes neoplatónicas, de onde decorrem diversas correntes assimiladas posteriormente durante o Renascimento. O eixo temático deste painel/simpósio será portanto a Gnose, permitindo um maior aprofundamento dos diversos sistemas e correntes e seus conceitos teológicos, cosmológicos, antropológicos, soteriológicos.Item Nas raízes do esoterismo ocidental: o laboratório grego(2017) Loução, Paulo; Romero, José; Lirio, Luciano de carvalho; Lopéz, Marta; Sousa, Rogério; Gonçalves, Severina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoComo dizia Fernando Pessoa a Grécia está no extremo da Ásia, ou seja, realizou uma sínteses dos conhecimentos vindos do Oriente e do Egipto. Nas grandes culturas de Creta e de Micenas evidencia-se essa síntese que viria a inspirar o mundo clássico, onde está latente um esoterismo nas correntes órficas, pitagóricas e platónicas.