FCSESE - Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e da Empresa
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Percorrer FCSESE - Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e da Empresa por assunto "ANÁLISE MULTIVARIADA"
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Item A Crise na República Helénica em 2012 : contributos para a sua compreensão(2015) Leiras, João Manuel Esteves; Santos, Maria José, orient.A presente Tese de Mestrado tem como principal objetivo contribuir para a compreensão da crise na República Helénica (RH), mais especificamente, os seus antecedentes, a sua caraterização macroeconómica e de finanças públicas, o seu enquadramento na União Económica e Monetária (UEM) e as principais consequências na mesma, principalmente, nos países da Europa do Sul e da Irlanda, bem como no seio da União Europeia (UE) e da UEM. Durante um período de doze anos, 2000 a 2011, na RH, os indicadores macroeconómicos, mais especificamente, o consumo privado cresceu a uma taxa real anual de +1,3 % enquanto, paralelamente, o rendimento disponível decresceu a uma taxa real anual de -0,58%. O investimento diminuiu, o desemprego aumentou, foi necessário mais despesa pública, tendo a receita pública diminuido, simultaneamente e, como consequência, o saldo orçamental em percentagem do PIB ficou incomportavelmente deficitário. O Estado Grego teve que recorrer ao endividamento, culminando numa espiral que originou o pedido de auxílio internacional ao Banco Central Europeu (BCE), à UE e ao FMI. O problema em análise prende-se em compreender como foi possível a Grécia atingir uma dívida pública que atualmente já perfaz cerca de 170% do PIB do país e, quais serão as principais formas de evolução e consequências no contexto da UEM e da UE. Para esse efeito, foi aplicado um questionário online e foram inquiridos especialistas de Economia e Finanças Públicas da Europa do Sul e Central. Os resultados provam que existem dois grupos distintos de experts que se distinguem, não apenas pelas suas caraterísticas socio-económicas e geográficas, mas também pelas atitudes e conhecimentos referentes à origem, à gestão, à importância relativa que atribuem às diferentes regras orçamentais e às soluções potenciais bem como ao futuro da Grécia no seio da UEM. De igual forma, os resultados da quantificação prospetiva efetuada para a correção dos desequilíbrios como o saldo orçamental e dívida pública, em percentagem do PIB, a RH necessita de um período nunca inferior a cinquenta anos para voltar a recuperar a independência e a soberania nacionais.