Mestrado em Exercício e Bem-Estar
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Percorrer Mestrado em Exercício e Bem-Estar por assunto "ANÁLISES CLÍNICAS"
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Item Efeitos do treino de força nos níveis de testosterona e cortisol(2014) Sá, Mário Joaquim Peixoto Moreira; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Introdução: A razão entre a concentração de testosterona e cortisol é frequentemente utilizada como indicador do nível de stress imposto pelo exercício, alterações na concentração destas hormonas são responsáveis por modular diversas respostas induzidas pelo treino, como hipertrofia e ganho de força (Uchida, et al, 2004). O presente trabalho (através de dois artigos elaborados) tem como principal objetivo conhecer a associação entre o treino de força e suas implicações hormonais, em particular com dois protocolos do treino de força e as alterações que esses mesmos protocolos influenciam a produção hormonal de testosterona e cortisol. Método: Efetuou-se uma pesquisa de estudos através da fonte online da PubMed/Medline e Google Scholar entre janeiro e fevereiro de 2014 de forma a conhecer melhor os estudos associados ao treino de força e, as implicações que têm em questões hormonais, especificamente em relação à testosterona e cortisol (artigo 1) e aplicação de dois protocolos de treino de força e verificar as suas repercussões hormonais em homens adultos e saudáveis. Resultados: Dos 56 artigos identificados foram selecionados 15 para leitura integral e incluídos 7 artigos para a RSL. Para cada um extraiu-se a informação relativa ao tipo e desenho de estudo, amostra, principais resultados e conclusões. Dos resultados que integram a RSL todos apontam para a importância do treino de força nas alterações dos níveis de testosterona e cortisol. O treino de hipertrofia não promove alterações nos níveis de testosterona (p-value = 0.2324), no entanto, há uma variação que é visível na representação gráfica da amostra (nomeadamente ao nível da mediana, que aumenta). O treino de hipertrofia não promove alterações nos níveis de cortisol, uma vez que o valor-p é de 0,02, a hipótese pode ser rejeitada para um nível de significância de 0,05. Ou seja, podemos afirmar que o treino de hipertrofia, muito provavelmente, promove alterações nos níveis de cortisol. O treino de força máxima não promove alterações nos níveis de testosterona, tendo em conta o valor-p obtido, rejeita-se H0 para um nível de significância inferior a 0,01, pelo que se pode afirmar que muito provavelmente o treino de força máxima promove alterações nos níveis de testosterona. O treino de força máxima não promove alterações nos níveis de cortisol, tendo em conta o valor-p obtido, rejeita-se H0 para um nível de significância inferior a 0,01, pelo que se pode afirmar que muito provavelmente o treino de força máxima promove alterações nos níveis de cortisol. Uma vez que as amostras relativas ao treino de força máxima e ao treino de hipertrofia são radicalmente diferentes, não é possível estabelecer uma relação entre a variação provocada por ambos. No entanto, tendo em conta os resultados obtidos, pode afirmar-se que as alterações provocadas são mais evidentes no treino de força máxima. Discussão: Considerando que as respostas hormonais são responsáveis pelas adaptações ao treino físico dependem das características do mesmo, é de se esperar que diferentes métodos de treino também promovam respostas orgânicas diferentes.