Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
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Percorrer Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias por assunto "ADOLESCENCE"
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Item Competências sociais na adolescência: estilos de vinculação e temperamento(2013) Alcobia, Cátia Isabel Viriato; Rosa, Joana Brites, orient.Na adolescência é fundamental reforçar as competências sociais para prevenir doenças mentais. Sabe-se que as competências sociais são influenciadas pelos estilos de vinculação e pelo temperamento. Foi o objectivo deste estudo verificar a relação existente entre os estilos de vinculação, o temperamento e as competências sociais na adolescência. A amostra foi composta por 244 adolescentes, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, 137 do sexo feminino e 107 do sexo masculino. Os participantes preencheram um protocolo de avaliação composto pela MESSY – Matson Evaluation of Social Skills, IVIA – Inventário sobre a Vinculação na Infância e Adolescência e EAS- Escala do Temperamento Os principais resultados indicaram que os estilos de vinculação segura se relacionam negativamente com os défices nas competências socias e os estilos de vinculação inseguros positivamente, o temperamento influência as competências, os estilos de vinculação relacionam-se moderadamente com determinadas dimensões do temperamento.Item Desesperança e agressividade na adolescência e qualidade de vinculação aos pais(2010) Anjos, Sandra Catarina Dinis Gonçalves dos; Salvaterra, Fernanda, orient.As relações que constituímos com aqueles que de mais perto nos rodeiam são uma das partes, senão a parte mais relevante da nossa vida (Canavarro, 1999). Assim, a teoria da vinculação coloca grande ênfase na natureza da relação de vinculação (Bowlby, 1979). No primeiro capítulo é elucidado o modelo de desenvolvimento da vinculação de Bowlby (1969/1982; 1988) e de Ainsworth e colaboradores (1978). No segundo capítulo são explicadas as mudanças que ocorrem na fase da adolescência. No terceiro capítulo, é destacado o padrão comportamental agressivo do adolescente, o qual se pode traduzir numa vinculação insegura (Almeida, 2000). Estas situações podem levar o sujeito a apresentar comportamentos de desesperança, conceito este que irá ser desenvolvido no quarto capítulo. Sendo o principal objectivo da investigação estudar em que medida a qualidade de vinculação aos pais e a estrutura familiar estão relacionadas com a desesperança e a agressividade nos adolescentes, conclui-se que o adolescente com uma história de vinculação insegura apresenta menos confiança, maior alienação e, consequentemente, maior desamparo e desesperança (Bowlby, 1969/1982, 1973; Bretherton & Waters, 1985). Relativamente à estrutura familiar, o estudo reporta que a coesão e a adaptabilidade estão correlacionadas positivamente com a confiança e negativamente com a alienação.Item Florescimento na adolescência(2013) Martins, Florinda Nárea Nóbrega; Baptista, Américo, orient.O florescimento é uma condição que permite o desenvolvimento pleno, saudável e positivo dos aspetos psicológicos, biológicos e sociais dos seres humanos. Foi objetivo desta investigação o estudo da influência da afetividade e da depressão no florescimento, atendendo às diferenças entre sexos. Foi recolhida uma amostra de 242 adolescentes, 35% do sexo masculino e 65% do sexo feminino, com idades compreendias entre os 15 e os 18 anos de idade (M=16.61; DP=1.04), estudantes do décimo ao décimo segundo ano. Os instrumentos utilizados foram: Flourishing Scale (FS), Positive and Negative Affect Schedule (PANAS) e Escala de Depressão do Center for Epidemiologic Studies (CES-D). Os resultados mostraram que as raparigas apresentam valores superiores de humor depressivo, comparativamente com os rapazes; que não há diferenças entre sexos ao nível do florescimento; que há uma relação positiva entre a afetividade positiva e o florescimento; e que existe uma influência significativa da afetividade positiva no florescimento, tanto nos rapazes como nas raparigas. Pode-se concluir que não existem diferenças entre sexos ao nível do florescimento, em adolescentes, mas que o florescimento é influenciado por diferentes dimensões nos rapazes e nas raparigas.Item Vinculação, memórias de cuidados na infância, auto-conceito e depressão em adolescentes(2011) Cigarro, Andreia Filipa Martins; Salvaterra, Fernanda, orient.A Teoria da Vinculação tem motivado inúmeros investigadores a procurar compreender o impacto da privação grave de cuidados parentais no desenvolvimento humano (O‟Connor, et al., 1999; Boris & Zeanah, 1999; Zeanah, et al., 2005), pois, segundo Bowlby (1969, 1984), a ausência precoce de cuidados maternos estaria intimamente relacionada com trajectórias desenvolvimentais (des)adaptativas. Nesta perspectiva, o aumento do número de instituições de acolhimento e a crescente proliferação de estudos internacionais centrados nesta temática, têm enfatizado o efeito negativo das experiências de privação e dos cuidados institucionais no desenvolvimento infantil (Provence & Lipton, 1962; O‟Connor, et al., 1999; Zeanah, et al., 2005). O presente estudo, de carácter exploratório, procurou compreender o modo como os jovens experienciam a adolescência em situações de vida distintas: em meio familiar e em meio institucional. Concretamente, buscou analisar a influência das memórias dos cuidados na infância e da qualidade da vinculação, no auto-conceito e nas queixas depressivas. Participaram nesta investigação 80 adolescentes, 39 residentes em instituições de acolhimento temporário de duas instituições do distrito de Setúbal (N=39) e 41 que residem com as suas famílias de origem, frequentando duas instituições de ensino público regular (N=41), com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, de ambos os géneros. Para avaliar as variáveis em estudo foram utilizados o IPPA, de Armsden & Greenberg (1987); o EMBU-A, de Gerlsma, Arrindell, Von der Veen & Emmelkamp (1991); o SPPA, de Harter (1988); e o CDI, de Kovacs (1982). Os resultados obtidos demonstraram que o contexto de vida em que os adolescentes estão inseridos não exerce, por si só, uma influência negativa na expressão de queixas depressivas e numa auto-percepção mais negativa das próprias competências; os cuidados na infância e a qualidade dos laços estabelecidos com as figuras significativas, enquanto em meio familiar, dos adolescentes institucionalizados afectam a sua percepção de competência de modo negativo; o tempo de institucionalização não influencia directamente o desenvolvimento psicológico, cognitivo, social e emocional, ao nível da qualidade das relações afectivas estabelecidas, do auto-conceito e da auto-estima das crianças e jovens institucionalizados.