Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
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Item Agressão entre pares (bullying) e vitimação em contexto escolar(2011) Meque, Maria de Lourdes Rosinha; Salvaterra, Fernanda, orient.O bullying é um problema sério e actual e que ainda carece de investigação. Foram objectivos do presente estudo a comparação entre géneros da prevalência de bullying, tanto nas vítimas como nos agressores, o tipo de bullying e os lugares na escola onde ocorre; e a avaliação caracterização das crianças do 2º Ciclo face ao bullying. Uma amostra de 204 crianças, 102 rapazes, com idade média de 10.75 (DP=.82) e 102 raparigas, com idade média de 10.62 (DP=.69), preencheu individualmente o protocolo composto por: Questionário de Bullying; Questionário de agressividade; Teste de Realização Motivacional para Jovens de Denver; e Inventário de ajustamento de Weinberger. Os resultados confirmaram existir mais agressores rapazes que raparigas; que estes são mais vítimas de bullying directo físico; que o local da escola mais referido para a ocorrência de bullying é o recreio; que as vítimas apresentam mais agressividade, mas não mais mal-estar psicológico; e que nas vítimas, quanto maior é a agressividade mais elevado é o mal-estar psicológico. Palavras-Item O ajustamento emocional em músicos(2014) Tacanho, João Paulo Nunes; Rosa, Joana Brites, orient.Esta investigação teve como objetivo avaliar o ajustamento emocional entre a população de músicos profissionais e os estudantes de música e estabelecer uma correlação com os seus traços de personalidade. A personalidade foi avaliada a partir do Inventário dos Cinco Grandes Fatores (BFI) de John, Donahue & Kentle (1991). O Ajustamento Emocional foi medido através das Escalas de Ansiedade, Depressão e Stresse (EADS) de Pais-Ribeiro, Honrado & Leal (2004). Foi ainda utilizado o teste de Stresse e Ansiedade em Músicos (SAM), proposto por Tacanho & Rosa (2012), especialmente adaptado a uma dimensão mais situacional. A amostra foi constituída por 106 sujeitos (49 estudantes de música e 57 músicos profissionais) com uma média de idades respetivamente de 22 e 39 anos. Quanto ao género, o grupo de estudantes constituiu-se por 30 homens e 19 mulheres, enquanto o grupo de profissionais se constituiu por 45 homens e 12 mulheres. A escala SAM apresentou uma excelente consistência interna (α = .90). Os resultados obtidos apontam para uma associação direta significativa entre a ansiedade e os traços de personalidade, principalmente entre o neuroticismo, ansiedade e ansiedade de desempenho, sendo esta associação mais forte nos estudantes de música do que nos músicos.Item Aliança terapêutica e personalidade(2014) Falcão, Maria Joana de Almeida Santos Botelho; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.No presente estudo exploratório, pretendeu-se uma melhor compreensão da relação que a aliança terapêutica pode estabelecer com a personalidade do cliente, ou seja, em que medida a personalidade do cliente, além de outros fatores, influencia a aliança criada entre este e o psicoterapeuta. A amostra foi constituída por 30 participantes, de ambos os sexos, que frequentem ou tenham frequentado psicoterapia. Foi pedido o preenchimento de um questionário socio-demográfico e dos inventários Working Alliance Inventory (WAI-S; Tracey & Kokotovic, 1989), para avaliar a aliança terapêutica e do Big Five Inventory (BFI: Benet-Martinez & John, 1998), para avaliar os traços de personalidade. Os resultados mostraram que a aliança terapêutica: é influenciada pela idade do cliente, sendo que os clientes com idades inferior a 25 anos e superiores a 45 tendem a apresentar melhores resultados; fica fortalecida com o aumento das sessões; que clientes do sexo masculino estabelecem alianças mais fortes com terapeutas do sexo masculino verificando-se o mesmo com as mulheres e assim, clientes do sexo feminino estabelecem alianças mais fortes com terapeutas do sexo feminino; e por fim, que a personalidade do cliente é um fator determinante no tipo de aliança formado com o terapeuta.Item Ansiedade aos exames em estudantes universitários: relação com stresse académico, estratégias de coping e satisfação académica(2014) Ferreira, Elisabete Sofia Dias; Rosa, Joana Brites, orient.O ensino superior é num primeiro momento marcado por muitas expetativas mas é também um longo percurso onde podem surgir situações problemáticas, diferentes consoante as etapas. O objetivo principal deste estudo foi o de compreender de que modo a ansiedade aos exames, por parte dos estudantes universitários, pode ser estudada, tendo em conta o stresse académico, as estratégias de coping e a satisfação académica. A amostra foi constituída por 187 estudantes da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, sendo a média de idades 24,0 anos (DP=7,56) para o sexo feminino e de 25,2 anos (DP=8,00) para o sexo masculino. Procedeu-se a uma caraterização sociodemográfica da amostra e recorreu-se à aplicação de quatro instrumentos: o Student Stress Inventory, SSI (Dobson e Metcalfe, 1983), o Reactions to Tests, RTT (Irwin G. Sarason, 1984), o Brief Cope, COPE (J. L. Pais Ribeiro e A. P. Rodrigues, 2004) e o Questionário de Satisfação Académica, QSA (Soares e Almeida, 2001). Conclui-se que ao nível do stresse académico, na variável exigências da vida académica as mulheres apresentam valores mais elevados do que os homens. Na incerteza face ao futuro, pressões avaliativas e pressões parentais não se verificaram diferenças estatisticamente significativas. A ansiedade aos exames mostrou-se correlacionada com o stresse académico, com algumas estratégias de coping e de forma negativa com a satisfação académica.Item Ansiedade, autoestima e qualidade de vida : estudo comparativo em idosos praticantes e não praticantes de atividade física(2015) Rodrigues, Paulo Fernando Catalão; Rosa, Joana Brites, orient.Esta investigação procurou analisar a relação entre Ansiedade, Autoestima e Qualidade de Vida, comparando os idosos praticantes e não praticantes de Atividade Física. Utilizou-se uma amostra de conveniência constituída por 175 sujeitos (63 do sexo masculino e 112 do sexo feminino). Dividiram-se os participantes em dois grupos consoante o seu nível de atividade física (sedentário, leve, moderado e vigoroso), dos quais 115 são fisicamente ativos e 60 são inativos. O protocolo de avaliação compôs-se pelo questionário sociodemográfico, pela Geriatric Anxiety Scale – GAI (Versão portuguesa – Ribeiro, Paúl, Simões & Firmino, 2011), pelo Rosenberg Self-Esteem Scale – RSES (Versão portuguesa – Luísa Faria, 2000) e pelo World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-BREF (Vaz Serra et al., 2006). Os resultados deste estudo permitiram concluir que a prática de atividade física nesta faixa etária melhora a autoestima, aumenta a qualidade de vida e diminui a ansiedade.Item Ansiedade, depressão, ideação suicida, coping em idosos institucionalizados e não institucionalizados(2011) Almeida, Maria de Lurdes Costa Moutinho Sobral; Pereira, Edgar, orient.O presente estudo teve como objectivo principal comparar idosos institucionalizados e não institucionalizados em termos de depressão, ansiedade, dependência, actividades de lazer, estratégias de coping e ideação suicida. Foi utilizada uma amostra recolhida no Algarve, Alentejo e Grande Lisboa, de 156 idosos, 85 institucionalizados e 71 não institucionalizados, com proporção similar entre os géneros. Foram como instrumentos: Índice de Actividade e Lazer (IAL; Vaz, 2009); Geriatric Depression Scale (GDS; Yesavage, Brink, Rose, Lum, Huang, Adey, et al., 1983), Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965), Beck Scale for Suicide Ideation (BSI, Beck, Kovacs, & Weissman, 1979), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI; Beck & Steer, 1993) e Brief COPE (Brief COPE; Carver, Scheier, & Weintraub (1989). Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentavam um maior índice de dependência, mas não apresentavam maior depressão, solidão, ideação suicida nem menor nível de actividade e lazer. Os idosos com ideação suicida mais elevada apresentavam mais depressão e ansiedade e menos estratégias de coping focadas no problema. Uma auto-percepção de pior saúde e de mais solidão relacionou-se com mais ansiedade e depressão. Uma maior actividade e lazer relacionou-se com mais estratégias de coping focadas no problema, menos ansiedade e menos ideação suicida.Item Aquisição de fobias: estudo comparativo entre sujeitos com medo de cobras e sujeitos com medo de aranhas(2014) Raposo, Maria de Fátima Lança Milho; Rosa, Joana Brites, orient.O presente estudo tem como objetivo, estudar a existência ou não de diferenças na forma de aquisição dos medos de cobras e aranhas. É colocada a hipótese de que, os sujeitos com medo de cobras, e os sujeitos com medo de aranhas, não reportem formas diferentes de aquisição dos mesmos. Participaram numa amostra de conveniência 81 sujeitos de ambos os sexos, 41 sujeitos com medo de cobras e 40 sujeitos com fobia de aranhas. Para avaliação dos medos foram utilizadas as seguintesinstrumentos: Fear Schedule Survey II (FSSII) (Geer, 1965), traduzido para português por Baptista & Rosa (2010); The Phobic Origin Questionnaire (POQ) de Ost & Hugdahl, (1981), tradução portuguesa de Baptista & Rosa (2001) e o questionário de Avaliação das emoções (QAE) de Torres & Guerra (2003). Os resultados obtidos revelaram que os sujeitos com medo de cobras têm uma melhor perceção do início da sua fobia, do que os sujeitos que têm medo de aranhas, sendo estes discutidos de acordo com a literatura.Item A arte da vida: caminhar pelo envelhecimento com resiliência e com qualidade de vida(2011) Valada, Maria José dos Santos; Colaço, Nuno, orient.O conceito de resiliência remete à capacidade do ser humano de responder aos acontecimentos da vida quotidiana de forma positiva, apesar das adversidades que enfrenta ao longo do seu ciclo vital de desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi explorar a influência da resiliência na qualidade de vida nos idosos. Este estudo investigou a contribuição de cada domínio da qualidade de vida (físico, social, psicológico e ambiente) na Faceta Geral da Qualidade de Vida e em que extensão esses domínios explicam a Faceta Geral da Qualidade de Vida dos idosos. A amostra, de conveniência, foi constituída por 97 idosos residentes no Distrito de Santarém, Concelho do Cartaxo, com idades compreendidas entre os 65 e 85 anos e uma idade média de 73.31 anos (DP = 6.51). Os resultados revelaram uma correlação direta e significativa entre a resiliência e a qualidade de vida, sendo que quanto mais altos os resultados de resiliência maior a qualidade de vida dos idosos inquiridos. Os resultados revelaram que existe uma relação entre a qualidade de vida e algumas variáveis demográficas.Item Atrás da câmara : estudo da personalidade, ansiedade, depressão e stress em fotojornalistas(2013) Oliveira, Pedro Daniel Costa de ; Oliveira, João Pedro, orient.O contexto de conflito armado é propenso a riscos físicos e psicológicos tornando os fotojornalistas em risco de eventuais problemas de saúde mental. Na presente investigação participaram 60 fotojornalistas portugueses, 30 dos quais trabalharam pelo menos uma vez na vida em contexto de conflito armado em cenário internacional. A partir desta amostra foram criados dois grupos: o primeiro, Grupo I, corresponde aos fotojornalistas portugueses que trabalharam pelo menos uma vez na vida em contexto de conflito armado sendo este constituído predominantemente por indivíduos do sexo masculino, 93%, cuja média de idades é 47 anos, onde o elemento mais novo tem 30 anos e o mais velho 65; o segundo, Grupo II, constituído por fotojornalistas portugueses que nunca trabalharam em contexto de conflito armado, é também constituído predominantemente por indivíduos do sexo masculino, 83%, cuja média de idades é 38 anos, onde o elemento mais novo tem 28 anos e o mais velho 58. Pretendemos verificar se os fotojornalistas do Grupo I diferem na dimensão Neuroticismo dos fotojornalistas do Grupo II, e também se o Grupo I difere quanto à depressão, ansiedade e stress do Grupo II. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: o Big Five Inventory, BFI (Benet -Martinez e John, 1998) e a Depression Anxiety Stress Scale, DASS- 42 (Lovibond, 1995). A análise dos resultados, relativamente à dimensão do Neuroticismo, permitiu-nos verificar a não existência de diferenças estatisticamente significativas entre os Grupos I e II; a diferença verificada é na dimensão de Conscienciosidade; quanto aos níveis de Ansiedade, Depressão e Stress também verificamos que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois Grupos.Item Autismo: o desafio do diagnóstico precoce(2014) Pereira, Henrique Jorge Oliveira ; Brites, José de Almeida, orient.O autismo é uma síndrome que afeta o desenvolvimento social e comportamental de crianças e que se tem tornado comum nas últimas duas décadas. Por existirem diversos graus e variâncias, a síndrome é hoje vista como um espetro, sendo o seu diagnóstico complexo e multidisciplinar, sendo que os primeiros sintomas aparecem antes dos três anos de idade e prolongam-se por toda a vida. Uma das dificuldades inerentes ao diagnóstico do autismo diz respeito ao facto de muitas das caraterísticas apresentadas por crianças autistas não serem exclusivas do autismo, podendo ser encontradas noutros transtornos do desenvolvimento, tais como a deficiência mental e os transtornos de aprendizagem ou da linguagem. O DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais; 4.ª edição) refere que, apesar de esta perturbação começar a notar-se entre os 18 e os 36 meses, a maioria das vezes não é diagnosticada até aos cinco anos de idade, o que nos mostra a existência de uma falha, no que diz respeito ao diagnóstico precoce. O diagnóstico precoce é o melhor procedimento para o desenvolvimento da criança autista, sendo o diagnóstico durante os anos pré-escolares ainda muito raro, o que se deve, em parte, à falta de conhecimento sobre o desenvolvimento normal de uma criança, particularmente ao nível da comunicação não-verbal. O diagnóstico precoce, além de permitir a intervenção rápida de uma equipa terapêutica junto da criança que apresenta indicativos do espetro autista, permite ajudar os pais a compreender a natureza do problema dos seus filhos e oferece ferramentas para enfrentar dificuldades que poderão surgir com o passar do tempo. De facto, a evolução destas crianças depende largamente de uma deteção atempada de sinais e sintomas que permitam a implementação precoce de um tratamento, além de depender da gravidade da perturbação e dos meios de intervenção de que dispomos. Existem algumas alterações mais significativas do desenvolvimento infantil que podem servir como sinais de risco precoce para o autismo, que se referem principalmente à carência do sorriso social, do contato visual, das vocalizações, da imitação neonatal, do contato físico e da postura antecipatória.Item Auto-estima e personalidade em utilizadores da rede social facebook(2016) Vitória, Ana Marta da Silva Almeida; Gonzalez, Barbara Isabel Dinis, orient.A presente investigação teve como principal objetivo compreender como a autoestima, os traços de personalidade e a dependência à rede social Facebook (FB), se associam entre si e de que forma se influenciam. A amostra utilizada foi uma amostra de conveniência, composta por 296 sujeitos, todos utilizadores do Facebool, 123 participantes do sexo masculino e 173 do sexo feminino. A média da idade é de 25.61 (DP= 4.11), sendo que os participantes teriam que ter entre 18 e 35 anos. Foi realizado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e de utilização do Facebook e três medidas de avaliação: Escala de Autoestima de Rosenberg, Neo-FFI e o Modelo de Thadani e Cheung. Os resultados mostraram que os participantes com menor dependência do FB, apresentam maior autoestima. Foi possível concluir também que os sujeitos com maior abertura à experiência apresentam diferenças significativas no que diz respeito ao tempo despendido no FB. Os sujeitos com elevados valores de extroversão, têm um maior número de amigos no FB e, por fim, os participantes com mais amigos no FB, apresentam menor autoestima.Item Autoconceito, autoestima e escolha do parceiro ideal(2014) Rodrigues, Liliana Ventura; Pereira, Edgar, orient.A presente investigação, de natureza exploratória, tem como objetivo perceber a relação entre as variáveis autoconceito, autoestima e a escolha do parceiro ideal. Para tal, foi tida em conta uma amostra total de 400 participantes, com média de idade de 25,78, com desvio padrão de 4,716. A recolha foi realizada através de uma plataforma virtual «Google Drive». O protocolo integrava o Inventário Clínico de Autoconceito (Vaz Serra,1985), a Escala de Autoestima (Rosernberg, 2001) e a Escala de Atributos de um Parceiro Ideal (Gomes,2010), adaptada a partir de estudos realizados por Buss & Barnes (1986), tendo em conta a Psicologia Evolutiva. A mesma é dividida por 5 subdimensões (afetuosa, tradicional, atlética, sociável e família). Os resultados evidenciam que quanto maior o autoconceito, maior é a valorização das subdimensões da escolha do parceiro ideal (sociável p=0,001; afetuoso p <0,001; tradicional p=0,726; família p=0,333; atlético p <0.043). Que quanto maior é a autoestima, menor é a valorização da subdimensão sociável tal como da subdimensão afetuoso, sendo que nas restantes subdimensões a relação não é estatisticamente significativa (sociável p=0,024; afetuoso p <0,001; tradicional p=0,904; família p=0,312; atlético p =0,068). Por outro lado, foi possível perceber a existência de diferenças significativas entre géneros, face às subdimensões afetuosa (feminino p=0,000; masculino p=0,000) e atlética (feminino p=0,200; masculino p=0,200), sendo que as mulheres valorizam em maior escala o aspeto emocional e os homens a atratividade física. De forma a complementar os resultados obtidos, foi realizado um estudo também exploratório relativamente a variáveis mediadoras.Item Autoeficácia, depressão e satisfação em militares do Exército Português(2014) Peres, Cândido Encarnação; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Foi objetivo estabelecer um modelo explicativo da autoeficácia em militares que desempenham a sua missão em território insular. Foi recolhida uma amostra de 276 militares pertencentes ao exército Português da Zona Militar dos Açores, colocados no ativo, 83.3% homens e 16.7% mulheres e com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos. Foram utilizados como medidas de avaliação questionário sociodemográfico, a escala de autoeficácia de Ribeiro (n.d.), a Escala de Depressão da EADS-21 (Ribeiro, Honrado & Leal, 2004) e a Escala de satisfação com suporte social (Ribeiro, 1995). Os resultados mostraram que as mulheres apresentam mais satisfação com os amigos e com a intimidade, menos satisfação com a família e menos depressão; que os militares mais novos, casados e com maior escolaridade apresentam maior satisfação com o suporte social; que os militares com mais sintomatologia depressiva apresentam menor autoeficácia e menor satisfação com o suporte social; e que os militares com maior satisfação com o suporte social apresentam maior autoeficácia. Conclui-se que seja possível que o meio militar tenha particularidades que influenciem a satisfação com o suporte social e que parece possível prever a autoeficácia através da depressão, satisfação com a intimidade, satisfação com os amigos, sexo e distanciamento da família.Item Avaliação da motivação para tratamento em comunidade terapêutica para adictos(2016) Coelho, António José Candeias; Brites, José de Almeida, orient.Com esta investigação pretendemos verificar as diferenças entre estádios motivacionais em indivíduos com comportamentos aditivos internados em Comunidade terapêutica, em 3 diferentes momentos respetivamente com 1 mês de internamento, 6 e mais de 12 meses, de acordo com o Modelo Transteórico, estados de humor e psicopatologia. Participaram na investigação 95 indivíduos distribuídos de acordo com o tempo de internamento, respetivamente 35, 30 e 30. A motivação para o tratamento foi avaliada com uma versão portuguesa revista: da University o Rhode Island Change Assessment (URICA). A existência de psicopatologia foi avaliada através do Multiphasic Personality Inventory (Mini-Mult) versão reduzida do MMPI e a depressão, utilizando o Beck Depression Inventory – BDI. Segundo os resultados obtidos não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre estádios motivacionais para tratamento, humor e psicopatologia entre os 3 momentos avaliativos. No entanto, verificou-se a existência de uma tendência de inversão de valores no segundo momento avaliativo, permitindo uma melhor compreensão da dinâmica do tratamento. De acordo com a nossa experiência clinica foi possível atribuir um significado coerente aos resultados obtidos, sugerindo que aos seis meses de internamento as alterações nos valores médios poderão resultar das contingências da tomada de decisão, consciencialização e da manutenção da abstinência.Item O bem-estar e a felicidade nos trabalhadores das farmácias(2015) Gomes, Ana Rita Brito Moreira; Baptista, Américo, orient.Tendo em conta a crise económica atual, as suas consequências no tecido empresarial português e no poder de compra dos consumidores, foi objetivo desta investigação estudar o bem-estar dos farmacêuticos e técnicos de farmácia face a este momento de crise económica. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 319 farmacêuticos e técnicos de farmácia, 146 homens (46%) e 173 mulheres (54%). A amostra foi recolhida em Farmácias de Portugal Continental e Ilhas, a profissionais associados à Associação Nacional das Farmácias. Foram utilizadas como medidas de avaliação um questionário de dados sociodemográficos e relativos à atividade profissional, The Satisfaction With Life Scale, Cantril’s Ladder of Life Scale, Termómetro da Felicidade, Flourishing Scale, a Scale of Positive and Negative Emotions, Mental Health Continuum Short Form, Subjective Hapiness Scale, Extended Life Orientation Test e Peace of Mind Scale. Os resultados mostraram que os farmacêuticos apresentavam maior bem-estar que os técnicos de farmácia, que os trabalhadores das farmácias com despedimentos no último ano apresentavam menor bem-estar, que os trabalhadores mais velhos apresentavam menos bem-estar, que os trabalhadores da região de Lisboa apresentavam maior bem-estar do que os do Norte e do Centro e mais felicidade do que os do Alentejo, assim como os participantes que trabalhavam em áreas predominantemente urbanas apresentavam valores de bem-estar superiores ao que trabalham em áreas medianamente urbanas. Parece possível concluir que os farmacêuticos e técnicos de farmácia estão a passar por uma fase onde se sentem muito preocupados com o futuro, mostrando-se bastante sensíveis a questões relacionadas com a segurança e estabilidade profissional.Item Bem-estar subjetivo, locus de controlo e autoestima em adultos(2013) Duarte, Paula Cristina Siango; Brites, José de Almeida, orient.O objectivo desta investigação é verificar a existência de uma relação de influência ou não entre a autoestima e o locus de controlo relativamente ao bem-estar e, simultaneamente, perceber se estas variáveis serão significativas em relação ao bem-estar subjetivo. Para analisar essa relação, utilizou-se a escala de Satisfação com a Vida (Simões, 2003), a Escala de Afectividade Positiva e Negativa (Galinha & Ribeiro, 2005b), escala de Locus de Controlo de Rotter (Barros, Barros & Neto, 1993) e a escala de Autoestima Global (M. Rosenberg. Adaptação portuguesa: Faria & Silva 1999). A amostra do estudo é constituída por 184 sujeitos, que se consideram saudáveis e com idades entre os 21 e os 78 anos. Os principais resultados demonstram que há uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a autoestima e as dimensões do bem-estar subjetivo, afectividade positiva e a satisfação com a vida. O locus de controlo externo correlacionou-se de forma negativa e estatisticamente significativa com a afectividade positiva e com a satisfação com a vida e de forma positiva e estatisticamente significativa com a afectividade negativa, o que indica que quanto maior a externalidade, menor é a satisfação com a vida e menor a afectividade positiva. Em relação à autoestima, os resultados demonstram que existe uma correlação negativa entre a autoestima e o locus de controlo externo, o que indica que a autoestima se relaciona de forma negativa com o locus de controlo externo. Assim, podemos concluir que pessoas com opiniões positivas sobre si têm mais possibilidades de aumentar o seu bem-estar subjetivo. Por sua vez, pessoas com locus de controlo externo elevado, têm níveis de bem-estar subjetivo mais baixos. Este estudo demonstra que estas variáveis são significativas e apresentam relação com bem-estar subjetivo. A contribuição deste estudo será no sentido de se encontrar mecanismos para aumentar o bem-estar subjetivo.Item Bem-estar, qualidade de vida e saúde mental: estudo descritivo na cidade da Horta(2012) Contente, Paulo Frederico de Melo Quadros Vieira; Colaço, Nuno, orient.A saúde mental das pessoas está intimamente relacionada com a sua saúde física e social, refletida na definição que a OMS propõe, onde a saúde é considerada “não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”, mas como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social” Segundo a OMS (2001a), estima-se que haverá um crescente número de pessoas que sofrem de problemas de saúde mental, devido ao envelhecimento da população, bem como ao agravamento de problemas sociais e a uma crescente desestabilização civil. Cramer (1994) considera que a qualidade de vida é um estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou incapacidade; Leidy, Revicki e Genesté definem a qualidade de vida como a perceção subjetiva de satisfação ou felicidade com a vida em domínios que são importantes para o indivíduo. O objetivo deste estudo é o de se proceder a uma avaliação descritiva ao nível da saúde mental, qualidade de vida e bem-estar da população residente na cidade da Horta. Os resultados revelam uma estreita relação entre saúde mental e qualidade de vida, sendo o bem-estar um conceito interdependente dos restantes.Item A bússola e os cinco pontos cardeais: no caminho da criatividade?(2012) Fielas, Cláudia Cristina Henriques; Nogueira, Sara Ibérico, orient.As investigações sobre acriatividade desempenham um deslumbramento sobre quem nelas se estreia, tal é o efeito de esplendor que fomenta logo após as primeiras tentativas de percepção, assim a criatividade trata-se de uma matéria que alguns cientistas e escritores como Vygotsky, Dostoievski, Damásio, Leo Szilard e Jonas Salk têm em consideração. O presente estudo visa analisar a relação entre a Criatividade, Personalidade e Motivação nos estudantes do curso de Psicologia e investigar as relações existentes entre as variáveis sócio demográficas e as respectivas variáveis do estudo. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 176 alunos da ULHT,sendo39 do género masculino (22,2 %) e137 do género feminino (77,8 %), com idades compreendidas entre 18 e 52 anos (M = 25,05; DP = 6,81), que preencheu um protocolo de investigação constituído por um questionário de caracterização sócio-demográfica, um teste figurativo para avaliar a Criatividade (TCT-DP, Urban & Jellen, 1996),um questionário de Motivação de Prática Deliberada (Monteiro, Cruz, Almeida& Vasconcelos, 2010)eum teste para avaliar a Personalidade (NEO-FFI, Lima & Simões, 2000). Os resultados obtidos revelaram que a Criatividade se correlacionapositivamente com a Abertura à Experiência (r=.173; p ≤ .05), o que sugere que evoluem no mesmo sentido. Tendo em conta a importância das variáveis do NEO-FFI e a Criatividade, verificou-se que a Abertura à Experiênciaexplica 2.99% [F(1)=.5.328; p=.022 R Squared= .029].Item Caminho para o florescimento: satisfação com a vida, emoções positivas e pessimismo em adultos(2014) Becalli, Susana Freire da Silva; Baptista, Américo, orient.O bem-estar pode ser estudado sob duas perspetivas, hedónica e eudaimónica. Atualmente surge um novo conceito, o florescimento humano, que abrange estas duas conceções de bem-estar. O presente estudo tem como objetivo estudar o florescimento enquanto conceito abrangente de bem-estar numa amostra de 253 adultos (51% do sexo feminino e 49% do sexo masculino), com uma média de idade de 26,45 anos (DP = 8,80) e uma escolaridade média de 13,69 (DP = 2,03), através de um protocolo constituído pelas medidas de autorrelato: Escala de Florescimento (FS; Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi, & Biswas-Diener, 2010; versão traduzida por Baptista, 2011); Escala de Satisfação com a Vida (SWLS; Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011); Teste de Positividade (PST; Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011) e pelo Teste de Orientação Prolongada de Vida (ELOT; Chang, Maydeu-Olivares, & D’Zurilla, 1997; versão traduzida por Baptista, 2011). Verificou-se uma associação positiva entre florescimento, satisfação com a vida e otimismo, assim como uma associação negativa entre florescimento, emoções negativas e pessimismo. Identificaram-se como variáveis preditoras do florescimento, a satisfação com a vida, o otimismo, as emoções positivas e as emoções negativas.Item Caracterização dos níveis de criatividade em crianças do pré-escolar e do 2º ano de escolaridade(2011) Silva, Ana Paula Brites Mendes da; Nogueira, Sara Ibérico, orient.A criatividade é como um processo psíquico quie se edifica na criança desde muito cedo e que se desenvolve em conjunto com outras funcionalidades superiores tais como o pensamento, a memória e até a brincadeira. A possibilidade de criar está ligada ao contexto histórico, familiar, escolar e à riqueza das experiências vividas pelas crianças. Na primeira infância, a criatividade ocorre através de práticas estimuladoras, estas implicam directamente no desenvolvimento das relações interpessoais e com o meio , dando a essas crianças a oportunidade de serem mais confiantes,podendo assim identificar suas aptidões e limites pessoais. Segundo Piaget (2002, cit. por Laus, 2008) a habilidade de criar algo, ocorre de forma espontânea através do processo de assimilação, sendo que a criatividade não diminui com o aumento da idade , mas é assimilada com a inteligência, traduzindo assim o processo de acomodação. o objectivo do presente trabalho consiste em comparar os níveis da criatividade em crianças de cinco anos da pré-primária com as crianças do segundo ano de escolaridade. A amostra recolhida por conveniência é constituída por 206 crianças , 100 do sexo masculino (48.54%) e 106 do sexo feminino (51.46%) com idades que variam entre os 5 e os 7 anos (M=6.02 anos; DP=1.01), e que frequentam a pré-primária (49.03%) e o 2º ano de escolaridade (50.97%). Todos os participantes são de nacionalidade portuguesa e não apresentam retenções. o teste utilizado neste estudo é o TCT-DP (Test for Creative Thinking - Drawing production) desenvolvido por K. Urban e H. Yellen (1996) , que permite avaliar o potencial criativo global dos indivíduos. Os resultados deste estudo indicam que foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de criatividade entre os sexos, sendo o sexo feminino a apresentar valores superiores; como a nível escolar , as crianças do 2º ano de escolaridade apresentaram valores superiores; na posição na fratria as crianças com uma posição de filho do meio ou último obtiveram valores superiores; a nível sócio-económico as crianças da classe média mais indicaram valores mais elevados.