Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
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Percorrer Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias por assunto "ADULTS"
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Item Caminho para o florescimento: satisfação com a vida, emoções positivas e pessimismo em adultos(2014) Becalli, Susana Freire da Silva; Baptista, Américo, orient.O bem-estar pode ser estudado sob duas perspetivas, hedónica e eudaimónica. Atualmente surge um novo conceito, o florescimento humano, que abrange estas duas conceções de bem-estar. O presente estudo tem como objetivo estudar o florescimento enquanto conceito abrangente de bem-estar numa amostra de 253 adultos (51% do sexo feminino e 49% do sexo masculino), com uma média de idade de 26,45 anos (DP = 8,80) e uma escolaridade média de 13,69 (DP = 2,03), através de um protocolo constituído pelas medidas de autorrelato: Escala de Florescimento (FS; Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi, & Biswas-Diener, 2010; versão traduzida por Baptista, 2011); Escala de Satisfação com a Vida (SWLS; Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011); Teste de Positividade (PST; Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011) e pelo Teste de Orientação Prolongada de Vida (ELOT; Chang, Maydeu-Olivares, & D’Zurilla, 1997; versão traduzida por Baptista, 2011). Verificou-se uma associação positiva entre florescimento, satisfação com a vida e otimismo, assim como uma associação negativa entre florescimento, emoções negativas e pessimismo. Identificaram-se como variáveis preditoras do florescimento, a satisfação com a vida, o otimismo, as emoções positivas e as emoções negativas.Item Confiança e felicidade em adultos(2015) Almeida, Álvaro Eduardo Vilaça Gamelas; Baptista, Américo, orient.A confiança é um conceito abrangente, estando ligado a uma conceção positiva da vida, e que influencia tanto a vida pessoal, profissional ou académica. Esta investigação de natureza transversal estudou os fatores associados à confiança generalizada na população adulta. Amostra de conveniência, não probabilística constituída por 257 participantes, maioritariamente do género feminino (n=131; 51%), solteiros (as) (n=151; 58,8%), católicos (n=142; 55,3%) e caucasianos (as) (n=245; 95,3%). Os participantes apresentavam uma média de idades de 34,34 anos (DP=12,19), que variaram entre os 18 e os 65 anos, e uma média de anos de escolaridade de 14,29 anos que variaram entre 7 e 22 anos. Foi utilizado o protocolo de investigação desenvolvido por Baptista e Almeida (2013), tendo sido utilizado os seguintes instrumentos: General Trust Scale (GTS), Termómetro da Felicidade, Satisfaction With Life Scale (SWLS), Flourishing Scale (FS) e Scale of Positive and Negative Experience (SPANE). O florescimento humano, significativamente superior nas mulheres (M=45.71; DP=5.11) quando comparada com o género masculino (M=44.34; DP=5.95) (t (255)= -1.978; p=.049). No género masculino a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e o Florescimento Humano revelou-se forte e significativa (r=.660, p<.001), assim como a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e a Felicidade no Último Mês (r=.628, p<.001). No género feminino, a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e a Felicidade no Último Mês revelou-se forte e significativa (r=.638, p<.001). A confiança generalizada é predita no género masculino pelo florescimento humano e no género feminino pelos Afetos Positivos.Item Confiança, personalidade, bem-estar e saúde(2015) Jesus, Joana Moreira Marques Monteiro de; Baptista, Américo, orient.A confiança social é um construto que tem sido estudado ao longo de diversas disciplinas e é central na compreensão do funcionamento dos indivíduos, grupos e sociedade. A presente dissertação tem como objetivo estudar a estrutura dimensional da confiança social, bem como as suas relações com personalidade, bem-estar e saúde. Para isso, foi utilizada uma amostra de conveniência constituída por 204 adultos, (56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino), com uma média de idade de 28,72 anos (DP=10,35) e uma escolaridade média de 14,79 anos (DP= 2,06) O protocolo de investigação foi constituído pelas seguintes medidas de autorrelato: Confiança Social (STM), Big Five Inventory (BFI), Termómetro da Felicidade, Escala de Satisfação com a Vida (SWLS), Escala de Florescimento (FS), Escala de Experiências Positivas e Negativas (SPANE), e Questionário do Estado de Saúde SF-8 (HPQ SF-8). Verificou-se que 34% da variância na confiança social foi explicada por amabilidade e experiências positivas, em ambos os sexos.Item Estudo das diferenças de género nas cognições antecipatórias, estratégias de coping e depressão em adultos(2010) Santos, Ana Patrícia Baptista; Pereira, Edgar, orient.A presente dissertação tem o objectivo de estudar a relação das diferenças de género nas cognições antecipatórias, estratégias de coping e depressão. Para o efeito, constituiu-se duas amostras, uma de indivíduos do género feminino (n=224) de 57,9% (com uma média de idades de 36,2 e um DP=10,5), e outra por indivíduos do género masculino (n=163), perfazendo uma percentagem de 42,1% (com uma média de idades de 41,1 e um DP=12,5). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por: Questionário de dados sócio-demográficos, Questionário de Cognições Antecipatórias (QCA), de Figueira & Ramos, 1995, o Questionário de Modos de Lidar com os Acontecimentos (QMLA), de J. Pais Ribeiro, C. Santos, 2001 e o Inventário de Avaliação Clínica da Depressão (IACLIDE), de A, Vaz Serra, 1995. Os resultados demonstraram que não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros nas cognições antecipatórias (p=0,594). Em relação às estratégias de coping, os resultados foram estatisticamente significativos, com as mulheres a recorrerem mais à procura de suporte social (p=0,042) e à fuga-evitamento (p=0,006). O índice de depressão mostra, de forma estatisticamente significativa, que o género feminino apresenta valores mais elevados (p=0,038). A escala de depressão permitiu ainda verificar de forma estatisticamente significativa que as mulheres revelam mais dificuldades no desempenho das tarefas associadas a queixas biológicas e cognitivas (p=0,003), tal como nas dimensões biológica (p=0,002) e de desempenho da tarefa (p=0,007). A relação entre as três variáveis, permite concluir que o índice global da escala de depressão está relacionado positivamente com as Cognições Antecipatórias (p=,000), e nas estratégias de coping, as dimensões fuga-evitamento (p=,002), resolução planeada do problema (p=,000) e a reavaliação positiva (p=,034) também estão relacionadas com esta escala da depressão de forma estatisticamente significativa.Item A felicidade e o coping pró-ativo: estudo exploratório em homens e mulheres(2014) Carvalho, Vanda Susana Torais de; Baptista, Américo, orient.O tema principal que circunscreve a presente investigação prende-se á necessidade de explorar fatores positivos do bem-estar e comportamentos de sucesso. Assim, este estudo de natureza quantitativa verifica diferenças entre géneros, relações entre as variáveis emoções (positivas e negativas), satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês e identifica variáveis preditoras da felicidade. Utilizou-se uma amostra de 263 sujeitos, sendo 141 do sexo feminino e 122 do sexo masculino, a que se aplicou os seguintes questionários: Inventário de Coping Pró-ativo (PCI: Greenglass, Schwarzer, Jakubiec, Fiksenbaum & Taubert, 1999; versão portuguesa por Marques, Lemos & Greenglass, 2004), Escala de Satisfação com a Vida (SWLS: Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011), Teste de Positividade (PST: Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011), a Escala de Florescimento (FS: Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi & Biswas-Diener, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011) e a Escala do Termómetro da felicidade (Baptista, 2013). Nos resultados verifica-se que não existe diferenças significativas entre os sexos, emoções (positivas e negativas), satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês. Nas tabelas das correlações existe uma associação positiva e significativa entre as emoções positivas, satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês. As emoções negativas assumem um sentido negativo e inverso com a satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês, à exceção das emoções positivas que demonstram não existir qualquer relação entre as emoções negativas. Os resultados permitem verificar três variáveis preditoras na felicidade do último mês, sugerindo que a satisfação com a vida e as emoções positivas e negativas são as variáveis preditoras mais relevantes. Com esta investigação foi possível apresentar algumas conclusões que poderão ser úteis na prática de prevenção e clínica. No final são demonstradas as limitações e futuros estudos.Item A influência da vinculação nos estilos de amor em adultos(2014) Barreto, Janine Naia Estenaga; Brites, José de Almeida, orient.O amor e em especial os relacionamentos amorosos têm vindo progressivamente a desenvolver um interesse crescente por parte de investigadores e estudiosos que se dedicam à área das relações humanas. Os estudos têm apontado que a manifestação do amor é um ponto fulcral para o bem-estar físico e psicológico do ser humano. Nesta linha de pensamento, e motivada pela escassez de estudos no âmbito desta temática, o presente trabalho procura compreender as associações entre a vinculação e os estilos de amor em adultos. Participaram 107 estudantes universitários de ambos os géneros, com uma média de idades de 27,6 anos (DP=7,6 anos). Dos resultados não foram encontradas diferenças significativas nos estilos de amor, nos tipos de vinculação adquirida pelo adulto, nem no que concerne à relação entre amor e vinculação. Estudos devem continuar a incidir sobre a investigação nesta área de forma a serem promovidos conhecimentos mais abrangentes que permitam uma intervenção mais eficaz.Item O peso e o bem-estar: índice de massa corporal, bem-estar subjetivo e o florescimento em adultos(2014) Paiva, Ana Catarina Soares; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como principal objetivo analisar as diferenças da satisfação com a vida, componente cognitiva do bem-estar subjetivo, da experiência afetiva positiva e negativa, componente afetiva do bem-estar subjetivo, e do florescimento, em adultos obesos e compará-los com indivíduos normoponderais e com critérios para pré-obesidade, segundo a tabela da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi também objetivo analisar a relação entre o índice de massa corporal (IMC) e as variáveis supracitadas. A amostra é constituída por 101 indivíduos (n=101), com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=31,67; DP= 11,285), dos quais 38,9% são homens (n=39) e 61,4% são mulheres (n=62), posteriormente divididos em três grupos, de acordo com os critérios da OMS: o grupo clínico com critérios para obesidade é constituído por 31 (n=31) indivíduos; o grupo não clínico, constituído por 43 indivíduos com critérios para peso normal (n=43) e 27 indivíduos com critérios para pré-obesidade (n=27). Os resultados do estudo demonstram diferenças significativas entre os obesos e os indivíduos normoponderais e com critérios para pré-obesidade, para todas as variáveis estudadas, confirmando as hipóteses de estudo. Todas as variáveis demonstraram associar-se significativamente entre si. Os resultados foram discutidos à luz da literatura, sendo apresentadas possíveis limitações e sugestões para estudos futuros.Item Processos cognitivos em adultos com depressão major(2011) Borralha, Sérgio Jorge Pereira da; Carvalho, Marina, orient.Com vista à análise dos enviesamentos no processamento de informação e da relação entre estes processos com os esquemas maladaptativos e os pensamentos automáticos negativos em adultos com Depressão Major, foi estudada uma amostra de 60 adultos que constituíram dois grupos: um grupo clínico, de 30 indivíduos com diagnóstico de Depressão Major, 27 mulheres e 3 homens, com uma média de idades de 40,3 anos (DP = 12,13), e um grupo não clínico, de 30 indivíduos da população geral, sem qualquer diagnóstico clínico, 27 mulheres e 3 homens, com uma média de idades de 26,17 anos (DP = 4,60). Através da administração de um protocolo de auto-avaliação e do desempenho dos participantes num conjunto de tarefas, os resultados obtidos confirmaram as hipóteses colocadas, tendo demonstrado que os indivíduos com Depressão Major apresentaram enviesamentos da atenção, memória e interpretação relacionados com informação emocional relevante. As associações entre as variáveis em estudo foram, também, no sentido esperado e demonstraram, especificamente, o papel mediador dos pensamentos automáticos negativos na relação entre os esquemas maladaptativos e a sintomatologia depressiva. Estes resultados foram discutidos de acordo com a literatura e as suas implicações para a avaliação e modificação da depressão e factores relacionados.Item Vinculação, memórias de cuidados parentais e autoestima em adultos(2014) Bento, Vânia Filipa Veiga; Salvaterra, Fernanda, orient.A Teoria da Vinculação (Bowlby, 1990) dá a conhecer a importância do envolvimento parental (Rocha, Mota, & Matos, 2011) e como este se repercute na autoestima do sujeito adulto (Demidenko, Tasca, Kennedy, & Bissada, 2010). Como tal o principal objetivo deste estudo foi analisar a relação entre a vinculação, memórias de cuidados parentais e autoestima. Esta investigação permitiu reconhecer a diferenciação entre indivíduos seguros e inseguros e como estes padrões se relacionam com as variáveis enunciadas. Para tal, foi utilizada uma amostra de 200 indivíduos, 45 (22.5%) do sexo masculino e 155 (77.5%) do sexo feminino, com idades entre os 18 e os 59 anos (M = 28,74; DP = 10,00). Nesta investigação foi preparado um questionário sociodemográfico e aplicadas três medidas: Escala de Vinculação do Adulto (EVA; Canavarro., 1995), Memórias de Infância (EMBU; Canavarro., 1996; 1999) e o Questionário de Autoestima Global de Rosenberg (RSES; Faria., 2000). Os principais resultados sugerem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos Seguro e Inseguro para as memórias dos cuidados parentais e autoestima e observa-se uma relação entre as variáveis vinculação, memórias de cuidados parentais e autoestima. Reconhece-se desta forma a influência da vinculação sobre a dimensão parental e consequente desenvolvimento da autoestima.