Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
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Item A arte da vida: caminhar pelo envelhecimento com resiliência e com qualidade de vida(2011) Valada, Maria José dos Santos; Colaço, Nuno, orient.O conceito de resiliência remete à capacidade do ser humano de responder aos acontecimentos da vida quotidiana de forma positiva, apesar das adversidades que enfrenta ao longo do seu ciclo vital de desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi explorar a influência da resiliência na qualidade de vida nos idosos. Este estudo investigou a contribuição de cada domínio da qualidade de vida (físico, social, psicológico e ambiente) na Faceta Geral da Qualidade de Vida e em que extensão esses domínios explicam a Faceta Geral da Qualidade de Vida dos idosos. A amostra, de conveniência, foi constituída por 97 idosos residentes no Distrito de Santarém, Concelho do Cartaxo, com idades compreendidas entre os 65 e 85 anos e uma idade média de 73.31 anos (DP = 6.51). Os resultados revelaram uma correlação direta e significativa entre a resiliência e a qualidade de vida, sendo que quanto mais altos os resultados de resiliência maior a qualidade de vida dos idosos inquiridos. Os resultados revelaram que existe uma relação entre a qualidade de vida e algumas variáveis demográficas.Item Défice cognitivo ligeiro: como diagnosticar?(2014) Grilo, Cláudia Patrícia Romão; Guerreiro, Manuela, orient.Este estudo teve por objetivo investigar as características das queixas subjetivas de memória através da comparação de resultados obtidos entre doentes com diagnóstico de DCL e indivíduos saudáveis. Utilizamos uma amostra de 75 sujeitos (N=75) divididos em dois grupos (grupo clínico n=38 e grupo saudável n=37). Inicialmente fez-se uso da entrevista semiestruturada com o objetivo de recolha de dados sociodemográficos e posteriormente os instrumentos: Escala de Queixas Subjetivas de Memória, Questionário de Memória Prospetiva e Retrospetiva, Escala de Depressão Geriátrica e Escala de Satisfação com a Vida. Os resultados encontrados apontam diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos para as queixas subjetivas de memória, falhas de memória prospetiva e retrospetiva e presença de sintomatologia depressiva, obtendo-se valores superiores no grupo clínico. Também observamos que idade elevada, baixa escolaridade e sintomatologia depressiva se encontram associadas às queixas de memória avaliadas por estas medidas.Item Esperança, personalidade e qualidade de vida: a influência da institucionalização(2013) Godinho, Sofia dos Santos; Guerreiro, Manuela, orient.Com a crescente valorização que tem sido dada à temática do envelhecimento humano, torna-se importante compreender a realidade da população idosa com o intuito de lhe proporcionar um envelhecimento bem-sucedido. Nesse sentido a presente investigação teve como principal objetivo comparar os traços de personalidade, esperança e qualidade de vida nos idosos institucionalizados e não institucionalizados. Pretendeu-se ainda analisar a relação entre as variáveis em estudo e verificar a existência de diferenças em função de variáveis sócio-demográficas. Foi utilizada uma amostra de 200 idosos, 100 institucionalizados e 100 não institucionalizados, em que 73 (36,50%) são do género masculino e 127 (63,50%) são do género feminino, com idades compreendidas entre 65 e 95 anos (M = 75.94; DP = 7.58). Com vista à obtenção de informação mais detalhada sobre os sujeitos foi elaborado um questionário sócio-demográfico e aplicado o Mini Mental State Examination (MMSE; Folstein, Folstein & McHugh, 1975; Guerreiro et al., 1994) por forma a detetar a existência de défice cognitivo. Como medidas de avaliação foram utilizados três instrumentos, Big Five Inventory (BFI; Benet-Martínez & John, 1998), Adult Hope Scale (AHS; Snyder et al., 1991) e a World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref; WHOQOL Group, 1996; Canavarro, et al., 2006). Os resultados obtidos mostram a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados para a conscienciosidade, amabilidade, físico, psicológico e ambiente. Os resultados mostram ainda, correlações estatisticamente significativas, nomeadamente correlação positiva entre todas as dimensões da personalidade e a esperança à exceção do neuroticismo que apresenta correlação negativa. Observa-se ainda uma correlação positiva entre todas as dimensões da personalidade e a qualidade de vida, exceto o neuroticismo que apresenta correlação negativa. Por último verificou-se uma correlação positiva entre a esperança e a qualidade de vida.Item As formas criativas de pensar na terceira idade e quarta idades(2011) Nascimento, Larrochelle Ferreira; Nogueira, Sara Ibérico, orient.A criatividade é um tema que deve ser valorizado em todas as etapas de desenvolvimento, para tal é necessário mecanismos que potenciem e propiciem este processo nos diversos contextos onde o indivíduo se relaciona. Nesta dissertação são apresentadas algumas perspectivas e abordagens sobre a criatividade, e sua relação com o envelhecimento. Desta forma, é realizada uma tentativa de abordar à seguinte questão: como se manifesta o pensamento criativo nesta fase da vida? O presente estudo pretende avaliar e caracterizar os níves de criatividade em adultos de meia-idade adulta bem como idade adulta tardia, tendo em conta a idade, sexo, habilitações literárias e nível sócio-económico. A amostra recolhida é uma amostra de conveniência constituída por 207 sujeitos, com idades compreendidas entre os 65 e 92 anos (M = 79,2 anos); (DP = 7,49). Foi utilizada como medida de avaliação, o teste TCT-DP - Test of Creative Thinking - Drawing Production de Urban e Jellen (1996). Verificou-se a existência de diferenças estatisticamente significativas na 3ª e 4ª idade para o total do TCT-DP, sendo os indivíduos da 3ª idade os que apresentam médias superiores de criatividade. Também na variável habilitações literárias foi possível constatar a existência de diferenças estatisticamente significativas, sendo que, para a totalidade do TCT-DP foram os participantes com níveis de escolaridade superiores ao 4º ano com média superiores ao nível da criatividade. Além disso, a variável nível sócio-económico também apresentou diferenças estatisticamente, apenas para o total da amostra, bem como a variável grau de autonomia. Também foi possível constatar, uma associação estatisticamente significativa entre o nível sócio-económico e a variável outras actividades, e entre o grau de autonomia e outras actividades.Item Funções executivas e qualidade de vida em idosos institucionalizados com depressão : impacto do suporte social(2015) Ribeiro, Anabela Martins Mendes; Oliveira, Jorge, orient.Introdução: O envelhecimento tem sido associado a decréscimo da funcionalidade. A depressão tem sido associada a afeção cognitiva e principalmente a afeção das funções executivas (FEs), com implicações na perda da funcionalidade, da autonomia e da qualidade de vida (QV). Para além da idade, da patologia e das características dos doentes, é necessário delinear os fatores que moderam a disfunção neuropsicológica na depressão, especialmente no âmbito das determinantes de bem-estar subjetivo. A satisfação com o suporte social (SS) tem influência no bem-estar dos idosos, podendo contribuir para a prevenção da depressão, da morbilidade, da incapacidade e da deterioração da QV. Método: Numa amostra de idosos institucionalizados na cidade de Lisboa, de idades compreendidas entre os 70 e os 94 anos, foram comparados os desempenhos de dois grupos, com depressão (CD) e sem depressão (SD) nas medidas das FEs, da funcionalidade diária (IADL), da satisfação com o suporte social (SS) e da QV. Resultados: Foi encontrada associação entre depressão e menor satisfação com o SS, menor capacidade física, menor funcionalidade nas atividades básicas e instrumentais da vida diária e pior QV. Os indivíduos que apresentaram uma perceção superior de SS foram mais afetados pela depressão nas FEs, na funcionalidade e na QV. Conclusão: Verificou-se que a depressão tem um efeito maior sobre as FEs, as IADL e a QV nos indivíduos que têm uma perceção superior de SS, ou seja, aqueles que têm uma perceção inferior de SS parecem ser pouco afetados pelos níveis de depressão.Item Qualidade de vida, satisfação e comunicação com a familia em idosos(2015) Correia, Mara Rute Roque; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como principal objectivo comparar idosos institucionalizados e não institucionalizados relativamente à qualidade de vida, à comunicação e satisfação com a família. Foi utilizada uma amostra de 100 idosos, dos quais 50 institucionalizados e 50 não institucionalizados, recolhida, em vários lares e centros de dia do conselho do Seixal e Setúbal. Os instrumentos utilizados foram além de um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, o Whoqol-bref (World Health Organization Quality of life), uma escala da Organização Mundial de saúde para medir a qualidade de vida e, para estudar a comunicação e satisfação com a família foram utilizadas duas Sub-escalas do Faces IV, um instrumento que avalia o funcionamento familiar, a escala de Comunicação e a escala de Satisfação com a família. Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentam maiores níveis de qualidade de vida nas dimensões ambiental e das relações sociais e, tendencialmente os idosos não institucionalizados mostram-se mais satisfeitos com a família, sendo que na comunicação não houve diferenças significativas. Ainda no que toca à comunicação e satisfação com a família como contributo para a qualidade de vida, a satisfação com a família contribui para o aumento da mesma nas dimensões física e psicológica. Já nas dimensões das relações socais e ambiental é a comunicação que contribui para o seu aumento.Item A satisfação com a vida, o bem-estar psicológico e o suporte social entre idosos institucionalizados e não institucionalizados(2016) Cardiga, Andreia Antunes; Gonzalez, Barbara Isabel Dinis, orient.Este estudo tem como objetivo verificar os níveis de satisfação com a vida, bem-estar psicológico e suporte social numa amostra de idosos institucionalizados e não institucionalizados. É constituído por uma amostra de 80 idosos, sendo 42 idosos institucionalizados e 38 não institucionalizados, em que 72,5% do género feminino e 27,5% do género masculino. Os instrumentos utilizados primeiramente para a recolha de dados, foram os seguintes: o questionário sociodemográfico, a SWLS- Escala satisfação com a vida constituída por 5 itens, adaptada por Simões (1992); PWBS- Escala de bem-estar psicológico constituída por 6 dimensões e 18 itens adaptada por Novo (2004); ESSS- Escala de satisfação com o suporte social constituída por 4 dimensões e 15 itens adaptada por (Ribeiro,1995). Relativamente aos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que são os idosos não institucionalizados que apresentam valores mais elevados ao nível do bem-estar psicológico. Para as variáveis satisfação com a vida e suporte social não variam entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados. Relativamente à idade, quanto mais novo maior é o nível de bem-estar psicológico. Por fim, não existe relação entre o tempo de permanência no lar e a satisfação com a vida.Item Velocidade de processamento da informação semântica no envelhecimento(2012) Moreno, Raquel; Colaço, Nuno, orient.Sabe-se que a velocidade do processamento da informação é um dos parâmetros cognitivos mais afectados pelo envelhecimento, sendo que os idosos apresentam maior lentificação quando comparados aos jovens. O objectivo deste estudo foi o de verificar se a velocidade de processamento da informação semântica, contida na memória, é afectada pelo envelhecimento. De modo a testar esta hipótese, foi apresentada os participantes uma tarefa de competição sobre a memória semântica. A amostra foi composta por 100 (n=100) sujeitos, entre os quais 70 eram jovens (n=70), e 30 eram idosos (n=30), com idades compreendidas entre os 20 e os 85 anos (M=43,4; D.P.=24,70). Os resultados mostram que existem efeitos significativos (p<0.05) do envelhecimento sobre a velocidade de processamento da informação semântica, sendo os jovens significativamente mais rápidos que os idosos. Verificou-se também, que o número de estímulos exerce uma influência significativa (p<0.05) sobre os TR, independentemente da presença/ausência do alvo. Para cada faixa etária, não foram verificadas diferenças significativas (p> 0.05) nos TR, entre os sujeitos do mesmo sexo. Contudo, existem diferenças (p <0.05) dentro da mesma faixa etária, entre os homens e as mulheres, sendo que os homens são mais rápidos nos TR para os cenários de 4 elementos.