Doutoramento em Arquitetura

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    A casa nobre no concelho de Vila Nova de Gaia: história e arquitetura da casa nobre na época barroca, séculos XVII e XVIII
    (2023) Silva, Alcina da Silva Santos; Silva, António Sérgio Koch de Araújo e, orient.
    O estudo que se apresenta, no âmbito do Curso de Doutoramento em Arquitetura, à Universidade Lusófona do Porto, sobre a Casa Nobre no Concelho de Vila Nova de Gaia, tem como objetivo a abordagem da História e Arquitetura da Casa Nobre na Época Barroca nos séculos XVII e XVIII. O tema da Casa Nobre engloba estudos sobre: (1) a História e Arquitetura da Casa Nobre, (2) o atributo que lhe foi reconhecido com o título de Nobre, (3) a História vivencial dos proprietários da Casa ao longo das épocas, (4) a análise sobre as alterações construtivas que o edifício foi sofrendo no decorrer dos séculos, (5) o levantamento topográfico arquitetónico que, através das plantas e alçados, possibilitou uma leitura técnica dos projetos do património selecionado, (6) o estudo de três Casas: a Casa/Quinta dos Condes do Paço de Vitorino; a Casa/Quinta do Choupelo e a Casa/Quinta do Fojo, todas elas localizadas no Concelho de Vila Nova de Gaia. Os objetivos da presente investigação são: (1) estudo da História das Casas Nobres e dos seus proprietários, (2) análise da construção arquitetónica da Casa Nobre descendente da Casa-Torre Medieval e a sua evolução, com registos das transformações sofridas ao longo das épocas, (3) descrição iconográfica dos elementos arquitetónicos das fachadas das Casas, (4) estudo sobre a construção da Capela adossada à Casa, no espaço da Torre, e da sua função, (5) classificação de tipologias arquitetónicas díspares, atendendo às três zonas geográficas diferentes dentro do Concelho - Zona Fluvial, Zona Interior e Zona Marítima, originando a atribuição das designações de Casa Nobre Rural, Casa Nobre Urbana e Casa Nobre de Veraneio, (6) seleção de oito Casas como estudo preliminar dissecando posteriormente a investigação para três Casas como casos de estudos, uma por cada zona geográfica diferente. O levantamento documental cronológico histórico e técnico referente ao tema, juntamente com as análises feitas, presencialmente, aos edifícios, permitiu dar respostas essenciais na produção de informação sobre as Casas Nobres que, tendo em conta a sua longevidade e a sua História identitária, retratam um património arquitetónico de interesse público, um legado a preservar. Palavras-chave: História; Arquitetura; Casa Nobre; Capela; Vila Nova de Gaia
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    Valorização integrada dos conjuntos do projecto-tipo do Barroso
    (2023) Teixeira, Jóni Fernando Carvalho; Rosa, Edite Maria Figueiredo e, orient.
    Em Portugal, durante o Estado Novo, foram construídas pela Junta de Colonização Interna (1936-1974), oito colónias agrícolas. Estas estruturas fundiárias foram uma tentativa de modernização agrária e de repovoamento do interior do país. Uma destas colónias surgiu no âmbito do Projeto de Colonização dos Baldios de Montalegre e Boticas, com a construção de sete novas aldeias, para um total de 130 casais agrícolas. Para a edificação destes módulos habitacionais, que serviam de apoio à atividade agrícola, foram considerados dois projetos-tipo diferentes, sendo o mais representativo e objeto desta tese o Projecto-tipo do Barroso, que diz respeito a cinco das novas aldeias construídas em Montalegre, no âmbito desta iniciativa. Hoje em dia, em virtude da necessidade da adequabilidade às novas realidades sociais contemporâneas, estes conjuntos evidenciam grandes transformações que paulatinamente foram desviando a forma e identidade enquanto conjunto. Por conseguinte, este trabalho procura identificar os principais elementos diferenciadores e tentar promover estratégias de intervenção, que regulem e auxiliem a manter a identidade arquitetónica destas aldeias. Assim, indagamos acerca da validade da integridade do conjunto, onde para além de toda a fundamentação teórica de estudo do lugar e do edificado, procuramos referências arquitetónicas com equivalente problemática associada. Trata-se, portanto, de uma investigação com base num projeto de arquitetura, que procura não só contribuir com uma hipótese propositiva para eventuais ações futuras, mas, e sobretudo, consciencializar sobre a necessidade de proteger estes conjuntos sui generis da arquitetura rural. PALAVRAS-CHAVE Colónia Agrícola – Conjunto – Estado Novo – Património - Módulo
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    Companhia Vinícola Portuguesa : continuidade e mudança em Matosinhos sul
    (2020) Vaz, Guilherme Lago Guimarães Machado; Silva, Lígia Paula Simões Esteves Nunes Pereira da, orient.
    A Companhia Vinícola Portuguesa foi a primeira empresa a instalar-se no Areal do Prado no ano de 1899. A construção dos armazéns impulsionou a atividade industrial e a materialização de uma nova malha urbana em Matosinhos sul, que surgiu para responder à futura expansão da cidade numa altura em que estava a ser construído o Porto de Leixões. Pela proximidade ao porto, os terrenos do Areal do Prado mostravam-se favoráveis à instalação da indústria, a qual ocupou progressivamente o território até à segunda metade do século XX. A par da atividade produtiva, também o sector residencial se estendeu para a malha ortogonal de Matosinhos sul, que com o tempo se foi consolidando. A análise da cartografia, e do levantamento fotográfico aéreo, permite perceber como o edifício evolui, e como resiste até ao século XXI - ao contrário da maior parte dos edifícios industriais, que entretanto desapareceram para dar lugar a outros usos. A reutilização dos armazéns da Companhia Vinícola Portuguesa levanta questões metodológicas de intervenção, por se tratar de um edifício classificado - testemunho da história da cidade e da arquitetura industrial - numa cidade renovada e com novas dinâmicas. A análise de casos de reconversão de áreas e edifícios industriais, permite refletir sobre os procedimentos adequados à intervenção na Companhia Vinícola Portuguesa, respondendo ao novo uso, e preservando os valores do edificado. A sistematização critica da informação recolhida e dos casos de estudo analisados, justifica a eleição da metodologia de intervenção, a qual resulta da combinação de instrumentos teóricos e práticos, associados à definição programática do edifício e às necessidades de uso da cidade. Pretende-se, através da valorização da especificidade documental, arquitetónica e significativa da Companhia Vinícola Portuguesa, devolver ao complexo industrial o seu papel impulsionador, e contribuir para uma nova dinâmica urbana.