Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 03 - 2014 (Vol.47): Património, política e sociomuseologia

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    Patrimónios e museus: políticas públicas culturais no Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Cerqueira, Nilo
    Este artigo trata da restituição dos bens culturais retirados no contexto do colonialismo, da constituição do regime internacional de proteção e restituição do patrimônio cultural, seus princípios, limites e possibilidades. Discute a legitimidade dos pedidos de restituição, na perspectiva da imprescritibilidade dos crimes contra os Direitos Humanos do período colonial, e como meio para a descolonização das relações entre ex-metrópoles e ex-colônias e reversão dos efeitos ainda presentes do colonialismo como as debilidades das identidades nacionais das ex-colônias.
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    Restituição dos bens culturais retirados no contexto do colonialismo: instrumento de desenvolvimento e de diálogo intercultural
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Serrano, Carlos
    Este artigo trata da restituição dos bens culturais retirados no contexto do colonialismo, da constituição do regime internacional de proteção e restituição do patrimônio cultural, seus princípios, limites e possibilidades. Discute a legitimidade dos pedidos de restituição, na perspectiva da imprescritibilidade dos crimes contra os Direitos Humanos do período colonial, e como meio para a descolonização das relações entre ex-metrópoles e ex-colônias e reversão dos efeitos ainda presentes do colonialismo como as debilidades das identidades nacionais das ex-colônias.
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    O Museu do MST e a emergência de uma nova museologia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Chaves, Maria
    O artigo trata da emergência no Brasil de um novo tipo de museu : o Museu do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Discutiremos o seu sentido bem como a necessidade e a importância social e política que este museu pode ter para o país. Mostraremos que desta nova concepção de museu, surge também uma nova museologia.
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    Museu, património e cidade: camadas de sentido em Paraty
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Chagas, Mário de Souza; Storino, Claúdia
    O papel dos museus nas estratégias de preservação das cidades históricas incluídas na categoria de patrimônio constitui o eixo condutor do presente texto que, por sua vez, reconhece que essas cidades são, elas mesmas e em um só tempo, assim como os museus, lugares de memória e de esquecimento, de poder e de resistência. Os museus aqui são compreendidos como práticas sociais, antros de relação e dispositivos de narração que se constroem por meio de espacialidades, temporalidades, imagens, informações, vivências e convivências tratadas, em simultâneo, como bens, representações e manifestações culturais. O estudo concentra-se em um museu situado em uma cidade-patrimônio, o Museu de Arte Sacra[1] da cidade de Paraty.
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    Entre políticos e mestres de cultura popular: discurso, poder e ideologia nos museus 
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Tolentino, Átila Bezerra
    As narrativas produzidas nos circuitos expográficos são discursos carregados de significados, intencionalidades e ideologias, que podem ser analisados a partir dos objetos expostos, dos vazios, dos ditos e dos não ditos. A partir de um aporte teórico de autores ligados às ciências sociais e, especificamente, ao campo da Sociomuseologia que atuam com a questão da construção de discursos, memória e poder, o presente artigo pretende analisar os discursos das narrativas expográficas de um museu tradicional, o Museu Municipal de Borborema, e de um museu comunitário, o Museu da Escola Viva Olho do Tempo, ambos localizados no Estado da Paraíba. Nessa perspectiva, a análise perpassa sobre como os sujeitos sociais são representados nesses dois museus, diametralmente opostos na forma de construção de suas exposições.
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    Museus: engajamento e colaboração
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Mantovani, Maria Ignez
    Até pouco tempo atrás, planejar ações em um museu consistia em reunir conteúdos, objetos e acionar um volume significativo de informações e acervos a serem expostos à fruição pública, por meio de exposições, ações educativas, enfim, programas dirigidos a diferentes públicos. Nosso compromisso era trazer à luz acervos adormecidos em reservas técnicas, dispô-los de forma interessante, cumprindo um roteiro cronológico ou temático, adicionar-lhes um cabedal de informações históricas, científicas ou artísticas de relevância, e aguardar que nosso público apreendesse todo o volume de dados que nós lhes impingíamos. Aos poucos, ondas de inquietação, de irreverência e de questionamento foram assolando o dia a dia dos museus e, de alguma forma, foram nos mostrando que os sentidos deveriam ser múltiplos, plurais. Os avanços dos estudos de público, o advento da internet e o alcance das mídias sociais, entre outras mudanças sociais e globais de relevância, revolveram o mundo dos museus de forma tão radical, que é imperativo que possamos refletir, flexibilizar e nos preparar para um novo tempo, que já chegou, em que o museu se transforma cada vez mais num espaço-fórum, num território de vivências, de experiências, de compartilhamentos e de inovação. O presente texto procura Levantar alguns aspectos do museu-fórum, do museu que se preocupa em pesquisar, em perguntar, em ouvir, em dialogar, em compartilhar, em buscar, em contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais plural, mais digna, mais verdadeira e, portanto, inclusiva. Esta é a essência que deve guiar a ação museológica, comprometida com a realidade em que o museu atua, com a sociedade que lhe dá sentido, com as ações que a comunidade elege, com as práticas que ela reconhece como suas e que decide codificar e perenizar para o futuro.
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    O social como objecto da museologia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Primo, Judite Santos
    A noção do social passou a ganhar forma como objeto de estudo da museologia a partir dos anos de 70 do século XX. As transformações socias, políticas, culturais, educativas e económicas que se desencadearam ao longo da segunda metade do século XX foram motores para as mudanças no campo teórico-metodológico da Museologia. O Movimento de Nova Museologia ganhou força em quase todo o mundo Ocidental, propondo e realizando ações e interações museológicas que objetivava a transformação do Museu- Templo para a consolidação do Museu-Fórum (Cameron, 1971), convocando os sujeitos sociais a resistirem aos determinismos da História dos heróis e do passado glorioso e a intervirem ativamente em prol de um presente social e culturalmente transformador.