FCSEA - Artigos de Revistas Internacionais com Arbitragem Científica

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    Cartografias dos Estudos Africanos
    (Marca D’Água, 2013) Leite, Pedro Pereira; Fantasia, Ana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Trabalhamos neste artigo um conjunto de questões relativas aos Estudos Africanos, aos Estudos Sobre o Desenvolvimento e sobre as Epistemologias do Sul. Durante os trabalhos de preparação da investigação no sul de Moçambique, nomeadamente na revisão de literatura, formos encontrando algumas questões umas de natureza teoria, outras de natureza metodológica que mereceram alguma atenção e reflexão. Aqui procuramos aprofundar essas questões duma forma crítica O artigo encontra-se articulado em torno de três questões. Estas questões não esgotam os campos de reflexão, mas constituem um importante momento reflexivo que permite o desenvolvimento dos trabalhos de investigação no âmbito do projeto Casa Muss-amb-ike. Ao mesmo tempo constituíram um importante contributo para o Curso de Formação Avançada do Doutoramento em Estudos Africanos, realizado por Ana Fantasia no ISCTE-IUL, com a qual temos vindo a desenvolver os projetos em Moçambique.
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    Modos de Fazer e Estar em Djabula Moçambique
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Leite, Pedro Pereira; Fantasia, Ana; Maridalho, Patrícia; Zacarias, Filipa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    We present the preliminary results of the project "Tree of Memories" developed at the Community Center of Djabula, a village south of Maputo where the NGO VIDA work for an emancipatory social intervention. The association supports the forms of land use and local resources for the generation and diversification of income and support the local community, training of community members for social intervention and the development and use of local knowledge. The results have been scattered in other communities in order to provide a more equitable distribution yields. The project "Tree of Memories" aims working modes of use of social memory in the community for creating social innovation. The article presents the results achieved so far, describing the process of identifying the agents and the recognition of space.
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    Is there One Goan Identity, Several or None?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2000) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A identidade goesa: uma, várias ou nenhuma? A lingua materna e as experiências históricas da comunidade ancestral são componentes essenciais desse legado. Em caso dos goeses que vivem em Goa ou tiveram antepassados goeses, a matriz cultural indiana está sempre presente, mesmo que seja em forma mais ou menos diluida. A presença colonial portuguesa deixou a sua marca, tanto nos goeses católicos, como nos goeses hindus. Sem esta componente dificilmente Goa poderia justificar o direito para o estatuto de Estado autónomo na união indiana. E como é com os goeses em Portugal? A consciencia importada das castas continua a jogar o seu papel nas várias associações em que predomina uma casta ou outra. Mas nada disso impede os goeses em Portugal de apreciar a carilada ou os cantares tradicionais de Goa. Nem perdem alguma oportunidade de visitar a sua terra natal.
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    Olhar o Outro: Narrativas museológicas sobre a diversidade na época da globalização
    (Complutum, 2015-06-01) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O artigo apresenta os resultados parciais duma investigação em curso sobra narrativas museológicas sobre o reconhecimento da diversidade cultural. A partir duma análise sobre os processos de construção a ideia do outro em diferentes exposições em diverso museus, na Península Ibérica, no Brasil e em Moçambique, procuramos identificar os processos narrativos hegemónicos e os processos de silenciamento e esquecimento da diferença. Argumentamos, a partir do discurso identitário português, que sem a inclusão das narrativas sobre a diversidade, a cultura hegemónica não está a fornecer uma cartografia mental adequada para orientar e enfrentar a construção de inovação social nos museus.
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    Diário de Viagem: Barroco e Fronteira
    (Marca D’Água, 2013) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Diário de Viagem: O Barroco e a Fronteira. constituem relatos das viagens museológicas no Brasil e Na fronteira luso-estremenha
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    Some Contrasting Visions of Luso-Tropicalism in India
    (Edições Universitárias Lusófonas, 1997) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A visão lusotropicalista de Gilberto Freyre e o seu apelo propagandistico são compreensiveis no contexto das suas ligações familiares e pessoais a Portugal e da conjuntura política portugesa e internacional em que ele viveu. É possível colher visões direrentes e contrárias das pessoas que fizeram parte do lusotropicalismo na Índia, e dos que observaram o fenómeno de perto no subcontinente. São visões que diferem substancialmente da euforia gilbertiana. O lusotropicalismo na Índia é visto na mais recente novela de Salman Rushdie como um conjunto de aberrações culturais e genéticas. O ùltimo suspiro do mouro não será uma nova versão de Versos Satânicos dedicados aos Descobrimentos Portuguess? Curiosamente, a conhecida sensibilidade patrótica dos portugueses não se tem pronunciado apesar do aparecimento da versão portuguesa do livro nas vésperas do início das comemorações.
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    Passagens : experiencias de liberdade em espaços de transição
    (Revista del Museo de Antropologia, 2019) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste trabalho apresentamos 5 fragmentos sobre processos de museologia social em Portugal, que demostram o potencial libertador em espaço urbanos. Nos cinco fragmentos, que usamos recorrendo á inspiração de Walter Benjamim, propomos um reconhecimento do mundo como relevância, refletindo a partir da poética museológica na busca do direito á memória como processo de liberdade e criação de justiça cognitiva em espaços de cidadania. Partimos duma abordagem do potencial transformador da ideia de liminaridade, daqueles que se encontram em espaços de fronteira ou de renovação, em que ainda não sendo o que procuram ser, e já não sendo os seres anteriores, encontram-se num interstício que tudo permite. Daqueles que se encontram num momento de passagem. Depois, analisamos os processo de criação de comunidades sustentáveis a partir da educação patrimonial. Com essas interrogações analisamos cinco casos de processos em Portugal para defendermos que a museologia social se pode constituir como uma ferramenta de transformação social para as comunidades em situações de liminaridade, e que essa transição pode ser libertadora e emancipatória através da exploração do potencial das ferramentas da museologia social, como sejam os inventários participativos, as práticas de educação patrimonial e de co criação.
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    A Museologia Social e os movimentos sociais no Brasil
    (ETNICEX, 2015) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O artigo tem como objectivo analisar a relação entre a museologia social e os movimentos sociais no Brasil. Procuramos analisar a emergência reflexão da função Social dos Museus como um processo que conduz a um movimento de renovação na museologia que lhe permite adequar-se aos processos de transformação e inovação social. A análise de alguns casos nos museus de favela no rio de Janeiro, que surgem no âmbito de políticas públicas culturais demonstra que os processos museológicos podem constituir-se laboratórios de ação social. Estes museus são espaços de encontro das comunidades com as suas memórias, com os recursos dos seus territórios e permitem a emergência da produção de novas narrativas museológicas.
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    Portuguese india, the Politics of Print and a Questionable Modernity
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2008-08) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Este artigo-recensão do livro da Dra. Rochelle Pinto, Between Empires: Print and Politics in Goa, Oxford University Press, New Delhi, 2007, pp. 209 analisa este excelente estudo das implicações modernistas da imprensa na Índia Portuguesa. A autora distingue a modernidade da peninsula imbérica da modernidade inglesa. Salienta a diferença entre as duas modernidades. O que parece ser de pouco valor neste estudos é a tendência orientalista que os jovens investigadores são forçados a assumir: passa pela adoração pelos autores euro-americanos, subalternizando ou quase ignorando os estudos mais competentes dos investigadores orientais. Este complexo da inferioridade poderá levar ainda muito tempo para ser ultrapassada.
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    Museologia nômade e economia solidária: Intervenções de educação popular patrimonial
    (Revista Lugar Comum, 2019) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A era da globalização tem colocado o desenvolvimento sustentável na agenda pública. A Agenda 2030 das Nações Unidas, os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)2, está assente em três pilares: economia, sociedade e ambiente. Apesar de muitas organizações culturais terem-se empenhado em diferentes fóruns, entre os quais sobressai a Agenda 21 para a Cultura3, não foi possível incluir de forma explícita a ligação entre a cultura e o desenvolvimento na agenda 2030.Essa situação, se, por um lado, parece excluir as organizações culturais do empenho que todos temos que assumir nessa agenda universal, leva a que, por outro lado, as organizações culturais assumam o importante desafio de se afirmarem como cocriadoras do bem-estar e da felicidade comuns, bem como se afirmarem como produtoras de soluções de inovação nas comunidades locais. Argumentamos que as organizações culturais constituem os laboratórios de inovação e criatividade que permitem consolidar o conceito de dignidade humana como fator chave para atingir, de forma duradora e sustentável, os objetivos de uma humanidade a viver num mundo de justiça e prosperidade. No âmbito das organizações culturais, a educação popular patrimonial constitui um instrumento que se mostra relevante para intervir nos territórios através da participação das comunidades, criando novas narrativas a partir dos seus próprios saberes e tradições.
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    La gouvernance, point noir de l´émergence indienne
    (Areion Group - Diplomatie, 2013-04) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    India's Constitution is not a covenant, or compact, between the states. The states are the creation of Constitution and subsequently of Parliament. Article 2 of the Constitution empo-wers Parliament to admit into Union, or establish new States on such terms and conditions as it thinks fit . Article 3 gives more comprehensive powers to Parliament for formation of new states and alteration of areas, boundaries or names of the existing States.The Indian Constitution not only permits, but also ordains various States to enact special laws to limit the ownership of land only to some designated residents. Goa does not have to reinvent the wheel. As a full-fledged State of the Indian Union it has to only convince the Union government that the ground of its legitimacy as a State is doomed without the Special Status which may empower the State Government to adopt legal instruments to safeguard its cultural and territorial identity and integrity, the ground of its Statehood.
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    Museologia e Método Biográfico
    (Marca D’Água, 2013-12-01) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O método Biográfico na museologia é uma aproximação metodológica que temos vindo a trabalhar desde 2011. Na altura apresentamos uma proposta a que chamamos “Olhares Biográfico: a poética da intersubjetividade na museologia”, que constitui o relatório de pós-doutoramento em sociomuseologia. Posteriormente, no âmbito da exposição “Lisboa em tempo real” propusemos a abertura, no espaço expositivo duma oficina biográfica, para recolher “short stories” dos visitante. O objetivo era recolher material complementar de análise da exposição e dos seus visitantes. Por diversas razões, essa oficina não se concretizou, e a experiencia tem ficado circunscrita ao mundo académico.
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    Memórias Esbranquiçadas: As heranças africanas nos Museus Portugueses
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste artigo abordamos as narrativas sobre as heranças africanos nos museus portugueses a partir da problemática da memória e do esquecimento. Nele procuramos identificar o lugar e o modo de apresentação sobre as heranças africanas. Trata-se duma interrogação que se insere no campo das pesquisas sobre a memória social, iniciadas nos alvores do século XX, numa perspetiva da teoria crítica. A partir da leitura das narrativas museológicas nos museus portugueses interrogamos o lugar das heranças africanas. A procura dos significados dos eixos narrativos, do questionamento sobre a reinterpretação dos objetos e dos esquecimentos neles presentes, procuramos demonstrar que o “esquecimento” da herança africana nos museus portugueses resulta a dificuldade do discurso identitário português em reconhecer o outro. Esta impossibilidade narrativa conduz a uma reinterpretação identitária onde estes fragmentos do passado criam impasses no entendimento do presente. Defendemos que essa situação conduz à dificuldade em formular questões pertinentes e a debilidade de formular orientações agregadoras. A ausência da africanidade nas instituições de memória em oposição ao discurso da amizade lusófona conduz a uma dificuldade de inclusão de novas propostas narrativas e ao embranquecimento das memórias.
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    Goa: An Autorized Story
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Este artigo recensão da obra Goa: A daughter’s story da autora goesa Maria Aurora Couto, editada por Penguin/Viking, New Delhi, 2004, pp. 436 é uma autobiografia histórico-cultural de Goa. De naturalidade goesa, mas que viveu e se formou na Índia britânica e no Reino Unido, a autora revela a sua simpatia e empatia pela sua cultura luso-goesa, mas sem evitar críticas. Casada com um oficial dos quadros administrativos da Índia, teve a oportunidade de acompanhar o seu marido quando este foi nomeado conselheiro do governador militar de Goa logo após a ocupação de Goa pela Índia em 1961. Continua hoje a participar activamente na vida cultural de Goa.
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    Heranças Globais - Memórias Locais
    (Marca D’Água, 2012-12) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Heranças Globais Memórias Locais é uma revista semestral que apresenta os resultados do projeto de investigação ação em curso no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra financiando pela FCT com o nome “Heranças Globais: a inclusão dos saberes das comunidades no desenvolvimento integrado do território” (SHRH/BPD/76601/2011). Procura dar voz aos processos de mudança que incidem sobre os patrimónios e nas heranças em diferentes comunidades locais envolvidas em processos de globalização. Procura reunir reflexões, disseminar visões e apresentar propostas de trabalho. Neste primeiro número são apresentados os resultados da investigação efetuada em 2012. Num primeiro bloco apresentam-se as propostas metodológicas desenvolvidas no âmbito da poética da intersubjetividade. No segundo bloco apresentamos um conjunto de textos que refletem a metodologia da poética da intersubjetividade na resolução de conflitos. Num terceiro bloco apresentamos as metodologias desenvolvidas através da utilização das narrativas biográficas como procedimento de tradução na construção da ecologia dos saberes no âmbito da sociologia das ausências e da sociologia das emergências. Num quarto bloco apresentamos um conjunto de experiências em trono da viagem e da análise da poética do espaço. Finalmente apresentamos alguns trabalhos que estão em desenvolvimento no ano de 2013.
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    Museologia social e educação patrimonial na infância
    (Marca D’Água, 2017-06-21) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Temos vindo a trabalhar sobre as questões da educação patrimonial. Em Portugal temos vindo a chamar a atenção para um menosprezo em diferentes setores da sociedade para o contributo que a educação patrimonial e a cultura de uma forma mais geral podem dão ás Questões do Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Agenda 2030. É sabido que a cultura está ausente como um dos pilares do desenvolvimento sustentável, apoiados na economia, sociedade e ambiente. Apesar de vários documentos das Nações Unidas e da UNESCO afirmarem a relação entre a cultura e o desenvolvimento, nos atuais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a cultura acabar por surgir de forma transversal em alguns deles, no qual o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n º 4 – Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos, ganha particular relevância. No caso português, temos vindo a chamar a atenção para duas questões. Por um lado a relevância que a educação patrimonial tem ao longo da vida, como instrumento de inclusão e empoderamento das comunidades. Será neste sentido, sobretudo uma ferramenta de trabalho. A outra questão, é da necessidade de assegurar que os direitos culturais sejam assegurados pelas políticas públicas para o património. A ferramenta de trabalho patrimonial para uma educação inclusiva ao longo da vida só poderá afirmar-se se aqueles que nela trabalham se souberam dinamizar para garantir que as políticas públicas de cultura sejam orientadas para esses objetivos, o de garantir a universalidade do acesso dos bens culturais e patrimoniais em condições de equidade, ao mesmo tempo que promovem ações que facilitam a criatividade e a criação de inovação social a partir dos patrimónios e das comunidades.
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    A relevância dos museus de Macau para a rede de museus da Lusofonia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Os museus como espaço de encontro constituem um dos mais relevantes desafios aos museus no nosso tempo. A cidade de Macau, com os seus vinte e um museus e espaços de memória constitui um espaço da maior relevância neste encontro entre o oriente e o ocidente. Um encontro que advêm da partilha de heranças e memórias comuns. Este texto propõe, a partir duma reflexão sobre os espaços museológicos de Macau, a constituição duma rede de encontro e reflexão que integre dos profissionais de museus dos países e comunidade lusófonas. No seio o ICOM - Internacionl Council of Museums tem-se vindo a valorizar os processos de relação entre os profissionais e museus que mostrem o grande potencial que existe no reconhecimento da diversidade na construção do progresso e do bem-estar entre os povos do mundo.