Museologia nômade e economia solidária: Intervenções de educação popular patrimonial
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Data
2019
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Editora
Revista Lugar Comum
Resumo
A era da globalização tem colocado o desenvolvimento sustentável na agenda pública. A Agenda 2030 das Nações Unidas, os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)2, está assente em três pilares: economia, sociedade e ambiente. Apesar de muitas organizações culturais terem-se empenhado em diferentes fóruns, entre os quais sobressai a Agenda 21 para a Cultura3, não foi possível incluir de forma explícita a ligação entre a cultura e o desenvolvimento na agenda 2030.Essa situação, se, por um lado, parece excluir as organizações culturais do empenho que todos temos que assumir nessa agenda universal, leva a que, por outro lado, as organizações culturais assumam o importante desafio de se afirmarem como cocriadoras do bem-estar e da felicidade comuns, bem como se afirmarem como produtoras de soluções de inovação nas comunidades locais. Argumentamos que as organizações culturais constituem os laboratórios de inovação e criatividade que permitem consolidar o conceito de dignidade humana como fator chave para atingir, de forma duradora e sustentável, os objetivos de uma humanidade a viver num mundo de justiça e prosperidade. No âmbito das organizações culturais, a educação popular patrimonial constitui um instrumento que se mostra relevante para intervir nos territórios através da participação das comunidades, criando novas narrativas a partir dos seus próprios saberes e tradições.
Descrição
Revista Lugar Comum: Nº56 (dezembro de 2019)
Palavras-chave
MUSEOLOGIA, SOCIOMUSEOLOGIA, APRENDIZAGEM, DIVERSIDADE CULTURAL, SOLIDARIEDADE, PATRIMÓNIO CULTURAL, CULTURAL DIVERSITY, SOLIDARITY, CULTURAL HERITAGE, MUSEOLOGY, SOCIOMUSEOLOGY, LEARNING
Citação
Leite , P P 2019 , ' Museologia nômade e economia solidária: Intervenções de educação popular patrimonial ' , Revista Lugar Comum: Nº56 (dezembro de 2019) .