Desenho como instrumento de inclusão
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Data
2024
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Resumo
Com o princípio de Desenho como instrumento de Inclusão, desenvolvemos uma pesquisa que se refere ao desenho como mediador dos tempos e produtor de representações essenciais ao longo da história. Uma ferramenta muito importante na comunicação e expressão que ao longo do texto se interliga com a necessidade de inclusão. Um conceito que historicamente vai evoluindo e permite-nos hoje em dia ressalvar a educação como pilar estruturante na sua disseminação. No presente trabalho pretende-se dar a conhecer o paradigma da inclusão através da Declaração de Salamanca e a Declaração de Incheon como documentos norteadores entrosados com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória. Sendo o desenho um dos motores do mundo que opera mudanças cada vez mais certas é na realidade o meio artístico mais envolvente em todas as áreas criativas necessitando de memória e imaginação na sua principal função. Um elemento ligado ao fenómeno, ao simbólico e ao analítico persiste no treino cognitivo que reserva a produção de retratos da sociedade comum. Nesta simples experiência, a variável de inclusão descreve verdadeiramente um instrumento de diversas facetas; desde a sua qualidade de vida, ao questionamento da segregação, à escola do século XXI, entre outros pontos de enquadramento como a criatividade, o pensamento e a liberdade. O direito de estar incluído implica a sua expressão individual que na sua diferença, tanto o ensino regular como o ensino especial, refletem a equidade necessária na educação e na formação onde todos são convidados a participar. A arte e o seu efeito terapêutico baseado no exercício da Figura Humana remetem-nos para a importância do desenho do rosto de um cidadão portador de deficiência como obra de longevidade e de conquista da autoimagem denotando-se o fato da identidade e do eu ser um foco de expressividade e reflexo artístico. Primeiramente a grafite resolve-se questões de proporção e depois uma visão moderna desse mesmo retrato aplicando a influência cubista a pastel de óleo. O que veio a resultar em trabalhos muito heterogéneos e de uma verdadeira expressão equitativa onde intercambio de aprendizagens se desenvolveu de uma forma equilibrada e harmoniosa. Palavras-chave: Desenho, Inclusão, Criatividade, Necessidades Educativas Especiais e Educação
With the principle of Drawing as an instrument of Inclusion, we developed research that refers to drawing as a mediator of times and producer of essential representations throughout history. A very important tool in communication and expression that throughout the text is interconnected with the need for inclusion. A concept that has historically evolved and allows us today to highlight education as a structuring pillar in its dissemination. This work aims to raise awareness of the inclusion paradigm through the Salamanca Declaration and the Incheon Declaration as guiding documents linked to the Student Profile upon Exiting Compulsory Schooling. As drawing is one of the engines in the world that brings about increasingly certain changes, it is in reality the most engaging artistic medium in all creative areas, requiring memory and imagination in its main function. An element linked to the phenomenon, the symbolic and the analytical persists in the cognitive training that reserves the production of portraits of common society. In this simple experiment, the inclusion variable truly describes a multifaceted instrument; from its quality of life to the questioning of segregation, to the 21st century school, among other framing points such as creativity, thought and freedom. The right to be included implies your individual expression which, in its difference, both regular education and special education, reflect the necessary equity in education and training where everyone is invited to participate. Art and its therapeutic effect based on the exercise of the Human Figure take us to the importance of drawing the face of a citizen with a disability as a work of longevity and conquest of self-image, denoting the fact of identity and the self being a focus of expressiveness and artistic reflection. Firstly, graphite resolves issues of proportion and then a modern vision of that same portrait applying the cubist influence to oil pastels. This resulted in very heterogeneous work and a true equitable expression where the exchange of learning developed in a balanced and harmonious way. Keywords: Design, Inclusion, Creativity, Special Educational Needs and Education
With the principle of Drawing as an instrument of Inclusion, we developed research that refers to drawing as a mediator of times and producer of essential representations throughout history. A very important tool in communication and expression that throughout the text is interconnected with the need for inclusion. A concept that has historically evolved and allows us today to highlight education as a structuring pillar in its dissemination. This work aims to raise awareness of the inclusion paradigm through the Salamanca Declaration and the Incheon Declaration as guiding documents linked to the Student Profile upon Exiting Compulsory Schooling. As drawing is one of the engines in the world that brings about increasingly certain changes, it is in reality the most engaging artistic medium in all creative areas, requiring memory and imagination in its main function. An element linked to the phenomenon, the symbolic and the analytical persists in the cognitive training that reserves the production of portraits of common society. In this simple experiment, the inclusion variable truly describes a multifaceted instrument; from its quality of life to the questioning of segregation, to the 21st century school, among other framing points such as creativity, thought and freedom. The right to be included implies your individual expression which, in its difference, both regular education and special education, reflect the necessary equity in education and training where everyone is invited to participate. Art and its therapeutic effect based on the exercise of the Human Figure take us to the importance of drawing the face of a citizen with a disability as a work of longevity and conquest of self-image, denoting the fact of identity and the self being a focus of expressiveness and artistic reflection. Firstly, graphite resolves issues of proportion and then a modern vision of that same portrait applying the cubist influence to oil pastels. This resulted in very heterogeneous work and a true equitable expression where the exchange of learning developed in a balanced and harmonious way. Keywords: Design, Inclusion, Creativity, Special Educational Needs and Education
Descrição
Palavras-chave
VISUAL ARTS TEACHING, VISUAL EDUCATION, INTERNSHIP REPORTS, DRAWING, SCHOOL INCLUSION, CREATIVITY, SPECIAL EDUCATIONAL NEEDS, MESTRADO EM ENSINO DAS ARTES VISUAIS NO 3.º CICLO DO ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIO, ENSINO DE ARTES VISUAIS, EDUCAÇÃO VISUAL, RELATÓRIOS DE ESTÁGIO, DESENHO, INCLUSÃO ESCOLAR, CRIATIVIDADE, NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS, Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário