Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário
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Item As TIC nas aulas de história da cultura e das artes : caminhos e desafios metodológicos(2024) Marques, José António Morgado; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA EEsta investigação enquadra-se no contexto da Prática de Ensino Supervisionada com uma turma de 10º ano na Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra, na disciplina de História da Cultura e das Artes. O estudo, realizado segundo a metodologia da investigação-ação, teve como principal objetivo uma reflexão sobre o potencial de inclusão das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) no processo ensino-aprendizagem e o seu papel no acréscimo das propostas metodológicas da disciplina de História da Cultura e das Artes através da integração das interpretações dos alunos relativamente às obras de arte. Como forma de responder a uma tradição metodológica expositiva caraterística da disciplina, e partindo da questão hermenêutica da História da Arte, foi proposto aos alunos a visita a um museu e desenvolvimento de trabalhos livres com o suporte das tecnologias digitais. A análise dos resultados permite confirmar as possibilidades das TIC como recursos transformadores no desenvolvimento das metodologias tradicionais da História da Arte e o seu contributo para a criação de experiências de aprendizagem cativantes e prolíficas que promovem o conhecimento interdisciplinar, a autorreflexão, o juízo crítico e a investigação autónoma. O estudo demonstra que os alunos se mostraram envolvidos, motivados e participantes ativos na criação de uma interpretação própria que integra a permanente produção de significado que ocorre na História da Arte. Palavras-chave: TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação); História da Arte; História da Cultura e das Artes; Interpretação; Museu; Ensino.Item O jogo na arte-exploração da criatividade artística através do uso de tecnologias de informação e comunicação(2024) Correia, Carla Sofia Costa Fernandes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Costa, Maria da Conceição GonçalvesO presente relatório consiste numa investigação fundamentada sobre a importância da criatividade e o seu impacto nas aprendizagens, utilizando jogos digitais como instrumentos de ensino/aprendizagem, integrando o Ensino Artístico, a Educação para os Media e a Interdisciplinaridade e, ou potencial Transdisciplinaridade. Esta investigação foi aplicada a duas turmas do oitavo ano de um colégio privado, com média de idades de 13 anos e desvios padrão de 0,47 e 0,50, respetivamente. Na primeira turma, foi planificada uma Banda Desenhada que serviu de base para a criação de um videojogo, enquanto na segunda apenas se trabalhou a Banda Desenhada. Foi possível constatar a importância da implementação de estratégias de diferenciação pedagógica, não centralizadas na intervenção direta do professor, respondendo aos interesses e motivações dos jovens do século XXI e potenciando competências essenciais. Na Prática de Ensino Supervisionada, explorou-se a criatividade artística através do uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), utilizando a ferramenta de criação de videojogos Roblox, numa investigação-ação interdisciplinar, que permitiu o enriquecimento do processo educativo. O feedback da prática revelou oportunidades de aprender ensinando, evidenciado nas atividades planificadas que promoveram a aprendizagem em contexto de transdisciplinaridade. Numa reflexão ponderada, consideraram-se pertinentes as seguintes questões de investigação: qual o impacto dos jogos digitais como ferramenta de ensino na aprendizagem dos alunos? De que forma a relação entre o jogo e a Educação Artística pode facilitar a expressão da criatividade e do pensamento crítico nas competências necessárias para o século XXI? E de que modo o jogo pode ser uma estratégia na operacionalização da Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade no 3º ciclo? Observou-se, após a avaliação final do ano letivo, que a média global dos resultados em todas as disciplinas é muito similar nas duas turmas. No entanto, os dados confirmam um desempenho superior na turma que foi exposta aos jogos de aprendizagem, em comparação com a outra. Apesar de se tratar de um estudo exploratório, cujos resultados não podem ser generalizados, a criação do jogo parece indicar um impacto positivo no desenvolvimento das competências trabalhadas ao longo deste projeto. Palavras-Chave: Educação Básica, Arte, Media, Jogo, Investigação-ação, CriatividadeItem Do conceito ao objeto : complementaridade de processos analógicos e digitais nas aulas de Educação Visual(2024) Ornelas, Filipe Branco; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Neves, José CarlosNos tempos que decorrem as tecnologias digitais estão cada vez mais presentes nos modos de se viver. A sociedade e os mercados de trabalho estão em constante mutação e evolução, cada vez mais digitalizados e mecanizados, e o uso de dipositivos tecnológicos é uma prática inerente. Deste modo, o ser humano precisa de estar preparado para se adaptar a esta realidade. O ensino, por sua vez, deve acompanhar estes processos e preparar jovens aptos a desenvolver competências que são consideradas chave para o seu desenvolvimento e inserção na sociedade. As aulas de Educação Visual por norma prendem-se com a utilização de materiais analógicos para a prática do desenho. Deste modo concebeu-se uma unidade didática onde é utlizado o computador como ferramenta de criação, com o recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), introduzindo assim também a prática do desenho digital de forma conjunta com o desenho analógico para o desenvolvimento de um projeto num ambiente de aprendizagem híbrida. A problemática deste estudo relaciona-se com as vantagens e desvantagens entre a complementaridade dos processos analógicos e digitais do desenho nas aulas de Educação Visual do 3.º ciclo do ensino básico, em particular se a utilização de um processo híbrido pode beneficiar o desenvolvimento de um projeto teórico-prático assente no desenvolvimento de um objeto de Design de Comunicação. Este Relatório da Prática de Ensino Supervisionada surge no âmbito do Mestrado de Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e compreende a investigação empírica, utilizando como metodologia o processo de investigação-ação no estágio realizado na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, na disciplina de Educação Visual (EV) com duas turmas do 8.º ano. Palavras-chave: Ensino de Artes Visuais, Desenho Analógico, Desenho Digital, Objetos 3D, Metodologias do Design, TecnologiasItem Arbitrariedade e mitologia/oxímoro congruente/ no ensino das Artes Visuais(2024) Alves, Sílvio Manuel Gomes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; CUNHA, JOÃO FILIPE RIBEIRO BORGES DAA presente investigação procura compreender como o Princípio da Arbitrariedade do Signo desenvolve e determina um processo fundamental no ensino-aprendizagem das Artes Visuais. Tendo como fundamento a importância de uma comunicação transversal como elemento essencial para a Arte, o estudo desenvolveu-se através da metodologia de Investigação-Ação em torno do projeto transdisciplinar Razão e Emoção - Oxi?moro Congruente, que envolveu alunas adolescentes do décimo segundo ano da escolaridade obrigatória, na disciplina de Oficina de Artes. Entre os vários procedimentos e métodos adotados, foi decisivo identificar como se estabelece na investigação da aluna uma relação entre a Cultura Visual, referência expressiva e conceito - Apropriação e Reflexão, a conceptualização e edificação de processos de criação - Interpretação e Comunicação, e a finalização da obra - Experimentação e Criação. Ao longo de todo o trabalho procurou-se constantemente desenvolver na aluna um pensamento informado e criativo que se questiona. Para tal, procedeu-se à utilização constante da 'Questão/Referência', incidindo principalmente na desmontagem de preconceitos adquiridos e na determinação de valor simbólico nos/sobre os objetos utilizados e modificados. Através de uma linguagem plural, aspira-se a que a sua obra se encontre enquadrada num sistema global, motivada pelo Mito. Com Arbitrariedade e Mitologia / Oxi?moro Congruente / no Ensino das Artes Visuais, reafirma-se o papel essencial que disciplinas como Oficina de Artes possuem na edificação da individualidade da aluna, inserido numa comunidade democrática, permitindo também uma pluralidade de identidades que visam enaltecer a importância da reflexão e do conhecimento sobre a experimentação e a edificação do objeto artístico. Para além disso, a conceptualização do entendimento da Arbitrariedade e Mitologia do Signo, como linguagem e processo de elaboração da transmissão das ideias, determina uma inquietação da aluna que procura a sua singularidade - compreendida na pluralidade de indivíduos onde se insere a turma, a escola e a comunidade - e um desassossego sobre a professora - entendida sobre a possibilidade de ensinar e capacitar através de 'poderes velados': Mitos. Palavras-chave: Signo; Arbitrariedade; Mitologia; Ensino de Artes Visuais; Política.Item Em busca do ser da identidade pessoal à identidade coletiva no processo de criação artística(2024) Rodrigues, Sílvia Rio Machado Roque; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA EO presente estudo ocorre no âmbito do projeto desenvolvido na Prática de Ensino Supervisionada, referente ao Mestrado em Ensino das Artes Visuais. A investigação tem como questão central o papel da arte na construção da identidade individual e coletiva na adolescência, tendo sido explorada com a metodologia de investigação-ação, no contexto escolar, com alunos de uma turma de 8º ano na disciplina de Educação Visual. A fase da adolescência acarreta desafios indispensáveis na construção do ser humano, a construção da identidade surge como a descoberta de quem somos e como nos relacionamos no mundo. A arte age aqui como um motor de construção identitário, fundamental para a plasticidade mental, para o autoconhecimento, para a memória e para a criatividade. Considerando que todas as diferenças individuais promovem riqueza e valorizam o conjunto e que "o todo é superior a suas partes" (Tomei, 2013, p.4), o projeto desenvolvido - Em Busca do Ser, procurou intersectar a procura da identidade individual dos alunos, com um projeto com raízes colaborativas, capaz de se constituir como a identidade coletiva da turma. Palavras-chave: adolescência, identidade, diversidade, coletivo, colaboração, artes visuaisItem Um - Uno - Singular. O Livro de Artista no ensino das Artes Visuais(2024) Rasteiro, Leonor Ferreira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA EO relatório/dissertação explora o Livro de Artista como uma ferramenta pedagógica inovadora no ensino das Artes Visuais, com o objetivo de fomentar a criatividade, a experimentação e a expressão artística dos alunos do 10.º ano na Disciplina de Desenho A. A pesquisa, realizada na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, Lisboa, explora o conceito central do Ciclo da Vida do Fruto/Planta, integrando diversos meios artísticos como desenho, pintura e escultura. Recorrendo a uma metodologia de investigação-ação, a implementação das Unidades Didáticas permitiu uma abordagem dinâmica e interdisciplinar, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo e inclusivo. Os resultados indicam que o projeto contribuiu significativamente para o desenvolvimento técnico e conceptual dos alunos, destacando-se a importância do apoio dos professores e a liberdade criativa. A análise dos trabalhos revela a eficácia do Livro de Artista em promover uma compreensão mais profunda da arte, incentivando a inovação, autorreflexão e a exploração de novas técnicas e materiais. A investigação conclui que o Livro de Artista é uma ferramenta pedagógica valiosa, capaz de enriquecer o ensino das Artes Visuais, e sugere a sua integração em currículos futuros para fomentar a criatividade e a expressão individual, tão única quanto cada aluno. Palavras-chave Livro de Artista _ Único _ Expressão Artística _ Criatividade _ InterdisciplinaridadeItem Como fazer das artes visuais uma personagem principal e não secundária, no ensino de hoje em Portugal?(2024) Silva, Rita Machado da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Inês Maria AndradeEsta tese, pretende ser um trabalho de continuidade e estudo, após a prática supervisionada, integrada no mestrado em Ensino das Artes Visuais, refletindo sobretudo na importância que deveria ser dada à disciplina de educação visual e no ensino em geral das artes visuais em Portugal. Desde o enquadramento teórico relativamente à prática supervisionada, que foi um grande momento de estudo e trabalho de investigação-ação, passando pela contextualização da escola e dos alunos, a clarificação da problemática a ser trabalhada, os objetivos, a metodologia utilizada ao longo de todo o processo, leituras, estratégias, planificações, seguindo para a análise dos dados, culminando nas reflexões sobre os desafios que ocorreram e ocorrem, na história das artes visuais, e como elas devem e podem ser potencializadas. Como docente tenho por objetivo trabalhar a questão da valorização das artes visuais e trazer soluções para que se possam dar passos mais positivos e relevantes no ensino das artes visuais. Palavras-chave: Ensino; Artes Visuais; Educação Visual, Investigação-Ação, aprendizagens motivadoras e significativasItem "Walking in my shoes” : estratégias de motivação, criatividade e descoberta em História da Cultura e das Artes(2024) Maymone, Ana Patrícia de Matos Mendes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA ENo decorrer da Prática de Ensino Supervisionada (PES), na disciplina de História da Cultura e das Artes (HCA), do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais (TAV), constatou-se que os alunos se sentiam desmotivados com um programa muito teórico, pouco estimulante e criativo. Face ao desafio, foi propósito desta investigação-ação encontrar estratégias que motivassem os alunos para HCA e estimulassem a sua criatividade, sem comprometer a aquisição de saberes. A partir do Esquema Metodológico Multi-Orbital, o paradigma da comunicação e o trabalho de projeto, baseado em problemas reais do interesse dos alunos, impulsionaram as atividades, que partiram da Igualdade de Género na Arte para abordar os módulos 9 (A Cultura do Cinema) e 10 (A Cultura do Espaço Virtual), numa perspetiva histórica através de representações de artistas femininas, aplicando na prática as ideias subjacentes a cada uma delas. Desfizeram-se preconceitos, repensando o papel social da mulher, pela criação colaborativa e transdisciplinar de peças artísticas, estimuladas pela surpresa de um olhar renovado sobre a obra de arte e pelo próprio ato de criar, através da pedagogia Wonder, associada à Cultura Visual. O projeto evoluiu para o Coletivo "Walking in my Shoes", que produziu uma fanzine com o resumo dos conteúdos aprendidos e as peças integraram o evento Caldas Late Night 26. Com empenho e criatividade, reconheceu-se a relevância das aprendizagens proporcionadas, valorizando a exploração prática de um tema do interesse dos alunos, a descoberta contextualizada e a deambulação livre sobre a Cultura Visual em HCA. Palavras-chave: História da Cultura e das Artes; Motivação; Criatividade; Esquema Metodológico Multi-Orbital.Item A liberdade na aprendizagem das artes visuais(2024) Elvas, João Pedro Galo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; JECU, MARTA-MARIAA Educação existe desde o início da presença do ser humano na terra, e esta tem vindo a tomar diversas formas muito distintas que, no entanto, partilham semelhanças. Com isto, e entendendo o carácter relativo da apreciação da arte e do humanismo possivelmente nela presente, procurou-se investigar, de vários ângulos, esta temática da «liberdade na aprendizagem das artes». Reuniram-se então informações referentes a estes tópicos, abrangendo humanismo, psicologia, arte abstrata e diferenciação cultural, culminando numa investigação científica presente neste documento. A oportunidade de se ter participado num Estágio Supervisionado por um Orientador, onde houve interação direta com o meio escolar, mais especificamente na disciplina de Educação Visual do 3º Ciclo do Ensino Básico, foi o que proporcionou a execução deste relatório e originou as temáticas abordadas. Esta prática realizou-se na Escola EB 2,3 José Cardoso Pires, na Amadora, numa turma de 9º ano de escolaridade, durante o ano letivo 2022/2023. A experiência foi positiva e resultou numa maior valorização e apreciação crítica da unicidade artística de cada aluno, promovendo assim individualidade na identidade de cada um dos demais. Palavras-Chave – Humanismo, história do ensino, liberdade artística, psicologia da arteItem O surrealismo como catalisador da criatividade(2024) Morais, Joana Dionísio de Oliveira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; JECU, MARTA-MARIAA presente dissertação resulta de um trabalho de investigação e de implementação do projeto “Câmara Surrealista”, desenvolvido para a Prática de Ensino Supervisionada, no Colégio Valsassina, que consistiu no recurso ao Surrealismo como Catalisador da Criatividade, no processo de ensino-aprendizagem. Deste modo, o projeto implementado nas aulas de Educação Visual do 7º ano do Ensino Básico apresentou um conjunto de atividades durante as quais foram sendo representados elementos do rosto - olhos, nariz, boca, orelhas - de forma realista, para posteriormente serem transfigurados, tendo como força motriz as bases do movimento surrealista. Esta proposta surgiu da vontade de levar os alunos a desenvolverem competências relacionadas com o pensamento crítico e criativo, a sensibilidade estética e artística, constituindo assim um desafio para a construção de obras de arte que aliassem o sonho à realidade. Para além de trabalhar técnicas de desenho e pintura, pretendeu-se com esta abordagem que os alunosse relacionassem com uma linguagem artística que os levasse a explorar o seu mundo interior, através de práticas que estabelecessem uma relação simbiótica entre o real e o não real. Palavras-Chave Educação Artística, Criatividade, Figura Humana, Surrealismo, MimeseItem Desenho como instrumento de inclusão(2024) Cardeira, Catarina Margarida Marques; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; SILVA, MARIA ODETE PEREIRA DA SILVA EMYGDIO DACom o princípio de Desenho como instrumento de Inclusão, desenvolvemos uma pesquisa que se refere ao desenho como mediador dos tempos e produtor de representações essenciais ao longo da história. Uma ferramenta muito importante na comunicação e expressão que ao longo do texto se interliga com a necessidade de inclusão. Um conceito que historicamente vai evoluindo e permite-nos hoje em dia ressalvar a educação como pilar estruturante na sua disseminação. No presente trabalho pretende-se dar a conhecer o paradigma da inclusão através da Declaração de Salamanca e a Declaração de Incheon como documentos norteadores entrosados com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória. Sendo o desenho um dos motores do mundo que opera mudanças cada vez mais certas é na realidade o meio artístico mais envolvente em todas as áreas criativas necessitando de memória e imaginação na sua principal função. Um elemento ligado ao fenómeno, ao simbólico e ao analítico persiste no treino cognitivo que reserva a produção de retratos da sociedade comum. Nesta simples experiência, a variável de inclusão descreve verdadeiramente um instrumento de diversas facetas; desde a sua qualidade de vida, ao questionamento da segregação, à escola do século XXI, entre outros pontos de enquadramento como a criatividade, o pensamento e a liberdade. O direito de estar incluído implica a sua expressão individual que na sua diferença, tanto o ensino regular como o ensino especial, refletem a equidade necessária na educação e na formação onde todos são convidados a participar. A arte e o seu efeito terapêutico baseado no exercício da Figura Humana remetem-nos para a importância do desenho do rosto de um cidadão portador de deficiência como obra de longevidade e de conquista da autoimagem denotando-se o fato da identidade e do eu ser um foco de expressividade e reflexo artístico. Primeiramente a grafite resolve-se questões de proporção e depois uma visão moderna desse mesmo retrato aplicando a influência cubista a pastel de óleo. O que veio a resultar em trabalhos muito heterogéneos e de uma verdadeira expressão equitativa onde intercambio de aprendizagens se desenvolveu de uma forma equilibrada e harmoniosa. Palavras-chave: Desenho, Inclusão, Criatividade, Necessidades Educativas Especiais e EducaçãoItem Entrelaçando identidades : um caminho para o futuro(2023) Marques, Elsa Cristina Teixeira Bandeira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Inês Maria AndradeEsta dissertação é o resultado de uma investigação-ação ocorrida durante a Prática de Ensino Supervisionado na Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, no Curso Profissional de Design de Interiores e Exteriores e teve como foco principal de estudo percecionar e avaliar de que forma as abordagens pedagógicas ativas em artes influenciam o ensino, a aprendizagem e a construção da Identidade Individual e coletiva dos alunos em idade da adolescência. A construção da identidade é um processo em desenvolvimento contínuo ao longo da vida. Contudo é na fase da adolescência que este desenvolvimento atinge o seu auge. Esta construção de ordem psicológica e social obriga à convivência e superação de conflitos de grande complexidade. Atualmente vivemos numa sociedade que está em constante transformação e mudança, muito volátil e ambígua, caracterizada pelo individualismo, consumismo e de incerteza no futuro, o que dificulta o processo de construção da identidade. Sendo a escola o lugar onde os alunos passam a maior parte do seu tempo, a escola e os professores podem e devem ter uma contribuição fundamental e decisiva no desenvolvimento dos alunos, através da criação de estratégias que os auxiliem na descoberta do seu caminho, na exploração e na reflexão para a tomada de decisões e escolhas, assim como para a implementação dessas escolhas, fatores determinantes para a construção da sua identidade individual. Este estudo utilizou a aprendizagem baseada em projetos interdisciplinares na componente de Design e Geometria Descritiva, tendo como base temas identificados pelos alunos e que estes quisessem ver esclarecidos, tornando o ensino mais apelativo e atraente para os alunos, com a premissa de procurar contribuir para a construção da sua identidade, do conhecimento, para o desenvolvimento da sua autonomia, segurança, e de jovens mais participativos e ativos na resolução de problemas na vida real. Da mesma forma procurou-se sensibilizar para a diversidade, para a diferença do outro e para a valorização e respeito de cada um, promovendo-se o entrelaçar de identidades no caminho para o futuro. Palavras-Chave: Artes, Aprendizagem Baseada em Projeto, Autoestima, Autovalorizarão, Afeto; Pertença, Identidade.Item Integração e construção de modelos didáticos tridimensionais na prática letiva de desenho técnico(2024) Ferreira, Carla Sofia Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA ENa sociedade ocidental moderna existe uma crença reinante de que a inteligência é uma característica geral que pode ser medida e representada por um único valor numérico. Há, no entanto, evidências convincentes que sugerem que existem vários tipos de inteligência diferentes a operar em relativo isolamento neurobiológico. Essas inteligências de acordo com os critérios de Howard Gardner estabelecidos na década de 1980, podem permitir aos professores estudar e explorar os pontos fortes e fracos dos seus alunos, contemplar a individualidade de cada um e ajudá-los a promover e melhorar o seu potencial. Este estudo procura construir representações de situações que envolvem competências de visualização e perceção espacial na disciplina de Desenho Técnico numa turma de 10º ano. A disciplina envolve diversos tipos de inteligência, estando em destaque o uso da inteligência viso espacial. Esta, por sua vez, é um processo contínuo de aprendizagem que nunca está realmente terminado. A disciplina de desenho técnico é dependente do domínio das técnicas de representação bidimensional entendida como um conjunto de técnicas e normas que permitem transformar informações contidas numa estrutura de dados a respeito de um objeto, que é nada mais do que o seu modelo numa imagem. Uma outra capacidade que envolve o processo de pensamento e a criação de imagens, a imaginação, surge como algo sem início nem fim e neste trabalho procuro reforçar que não é uma instância circunscrita apenas ao trabalho artístico. É necessária para a ação do homem sobre o mundo e para a sua análise, assim como para a construção e modificação daquilo que o rodeia. O desenho é uma ferramenta imprescindível do nosso quotidiano e de construção de novas estruturas, mecanismos, peças que nascem da ideia de alguém e que são materializadas através de outras imagens: os desenhos. Palavras-chave: Desenho Técnico; Imaginação; Raciocínio; Inteligência espacial; Tetris; Impressão 3DItem A educação artística como ferramenta de desenvolvimento do espírito cívico : autoconhecimento e relacionamento experimental com a cidade(2024) Lourenço, Liliana Margarida da Silva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; JECU, MARTA-MARIAEste Relatório tem como ponto de partida a relação entre a Educação Artística e Cívica. O Relatório explora as várias conexões, uniões, ligações entre estas duas formas de educação, problematizando o autoconhecimento e a arte experimental como ferramentas para o desenvolvimento cívico do jovem no contexto social. A hipótese desenvolvida neste relatório confirma a aliança entre o indivíduo e a cidade, que se afirma como recurso educativo. Adoto no âmbito desta tese como conceito central A Estética Relacional - teoria desenvolvida por Nicolas Bourriaud - que descreve a importância das redes de trocas entre artistas nos processos artísticos atuais. Assumo neste relatório a convicção que a arte pode acontecer em um e qualquer lugar. Na parte teórica do Relatório vou aplicar o conceito de Nicolas Bourriaud à relação entre o artista e a cidade. Vou adaptar a rede de conexões entre atores culturais, ao relacionamento do indivíduo com a cidade, igualando a cidade à rede. A Cidade tem um valor educativo imensurável, permitindo novas formas de apropriação visual. Funciona como construtora de conhecimento e da identidade, e estimula o diálogo entre indivíduos, territórios e épocas de uma forma estética. O Relatório explora também a Cidade na sua relação franca com a Arte Urbana - como forma de expressão da consciência cívica. Nas suas partes teóricas e práticas a tese tem como objetivo descobrir e encontrar ferramentas artísticas que estimulem o autoconhecimento. Demonstro que uma educação artística que promove o relacionamento experimental do aluno com a cidade (e que não segue necessariamente um estilo artístico predefinido e histórico), pode estimular o desenvolvimento do espírito cívico. Durante as aulas no âmbito da Prática de ensino supervisionada (PES) desenvolvemos trabalhos de arte bruta, que foi uma abordagem que surgiu naturalmente. Os trabalhos resultaram de um relacionamento livre com a cidade, que revelou-se como uma metodologia eficiente de autoconhecimento social e pessoal. Através do autoconhecimento pretendemos estimular o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. Palavras-chave: Educação artística, Autoconhecimento, Espírito Cívico, Arte Relacional, Arte pública, Arte Urbana e Arte BrutaItem O encontro com obras de arte como indutor motivacional e construtor da autonomia no estudo das artes visuais(2024) Cipriano, Laura Beatriz Vicente; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; SOUSA, OSCAR CONCEIÇÃO DEO presente relatório diz respeito a uma investigação-ação no âmbito de um estágio profissionalizante que decorreu na Escola Secundária de Sá da Bandeira, em Santarém, no período letivo de 2022/23. O estágio supervisionado acompanhou a experiência educativa realizada com uma turma do 9.ºano, na disciplina de Educação Visual, através da unidade didática (UD) “Reinterpretação de Obras de Arte de Pablo Picasso”, com o intuito de os alunos terem contacto direto com as obras de arte, nomeadamente a abordagem de conteúdos relacionados com a Arte Moderna e Arte Contemporânea. Com o objetivo de desenvolver uma UD diferente daquela que os alunos estavam acostumados, foram implementadas estratégicas motivadoras de forma a desenvolverem a sua autonomia, tais como, materiais-didáticos diversos e criativos e uma visita de estudo ao Museu de Arte Contemporânea (CCB) com vista a inspirar os alunos para o tema do trabalho. Tendo como referência a obra de arte escolhida e a reinterpretação pessoal de cada um, os alunos produziram o seu próprio projeto na sala de aula, com o suporte e material à sua escolha. Este relatório inicia-se com um enquadramento teórico, onde são estudadas as seguintes temáticas: a importância das artes visuais no processo de ensino e aprendizagem; o paradigma da educação artística: corrente expressiva-psicanalítica; o contexto da criança em desenvolvimento; o contacto com as obras de arte como recurso em sala de aula; aprendizagem e motivação; educação e autonomia. Foi possível aferir, através da recolha de dados, que as estratégias contribuíram para o enriquecimento cultural e para a motivação e proporcionaram um aumento significativo de autonomia nos alunos. Os mesmos desenvolveram também competências para a leitura da obra de arte, adquiriram conhecimentos sobre arte moderna e contemporânea, desenvolveram o sentido estético e a criatividade. Palavras-chave: Obras de Arte, Motivação, Autonomia, Artes VisuaisItem Ensinar a imaginar : o imaginário como ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento artístico do aluno(2024) Brazona, Vanda Patrícia Cintra; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; SOUSA, OSCAR CONCEIÇÃO DEOs processos de criação em crianças envolvem o desenvolvimento dos processos psicológicos, sendo que a imaginação emerge como uma das características primordiais. Nesse contexto, a arte pode desempenhar um papel determinante no estímulo da imaginação. O presente relatório traduz os resultados de um projeto de investigação-ação, desenvolvido na Escola Básica Dom Martinho Castelo Branco em Portimão, no contexto da Prática de Ensino Supervisionada (PES) no Mestrado em Artes Visuais, durante o ano letivo de 2022/23. Dada a relevância da imaginação no desenvolvimento artístico, o estudo teve como objetivo introduzir uma ferramenta pedagógica a fim de analisar a dinâmica entre o desenvolvimento da imaginação e o processo artístico, salientando o potencial desta interação como um meio enriquecedor para a aprendizagem dos alunos. A investigação centra-se no processo criativo, evidencia as suas potencialidades e destaca o papel do adulto como um elemento incentivador da imaginação. Neste sentido, foi implementado um projeto com uma turma do oitavo ano, incorporando estratégias pedagógicas imaginativas, que decorreram em quatro etapas sequenciais, em cada atividade proposta. A metodologia aplicada fundamentou-se nas quatro fases do Ciclo de Aprendizagem Experiencial de Kolb: sentir, observar, pensar e fazer, em paralelo com a Contação de Histórias, que veio a refletir-se de forma evidente em cada uma das atividades desenvolvidas. Trata-se de uma metodologia qualitativa que procurou elucidar sobre o impacto na criatividade dos alunos quando desafiados a explorar a imaginação, especialmente no contexto da experimentação e criação artística. Utilizando metodologias qualitativas, como a observação de aulas, registo de imagens dos trabalhos e análise de histórias imaginadas, foram obtidos dados conclusivos que atingiram os objetivos desta investigação. A análise dos dados revelou que a integração de diversas experiências imaginativas potenciou o desenvolvimento da imaginação, promovendo, simultaneamente, o desenvolvimento e criação artística dos alunos. Palavras-chave: Imaginário, imaginação, aprendizagem, criatividade, expressão artística, histórias.Item Motivação dos alunos (8ºano) para a disciplina de educação visual no estudo do rosto e da figura humana(2024) Costa, Rita Patrícia Ribeiro; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Inês Maria AndradeO ensino artístico desempenha um papel importante na formação integral dos alunos pelas capacidades e competências que promove, o que se reflete na relevância que as Artes Visuais têm vindo a assumir no currículo nacional. Nesta dissertação são aprofundadas várias visões intrínsecas ao ensino das artes, como a educação artística baseada em disciplinas; a cultura visual e a promoção do espírito crítico; a expressão criativa associada à resolução de problemas; o contributo das artes para o desenvolvimento cognitivo. À medida que a criança cresce, a sua expressão gráfica desenvolve-se até atingir a adolescência. Esta é uma fase conturbada com várias transformações, quer físicas, quer psicológicas, a acontecer ao mesmo tempo. Mais conscientes das suas potencialidades e limitações, os adolescentes revelam frequentemente desinteresse pela expressão gráfica, pelo que a educação artística se torna crucial destacando-se o papel decisivo do professor. Este deverá despertar nos seus alunos o gosto pelo que estão a aprender e estimular a sua criatividade e autonomia, dando reforço positivo de modo a que desenvolvam capacidades cognitivas e adquiram novas competências. Tais objetivos nortearam a presente prática pedagógica enquanto docente estagiária da disciplina de Educação Visual na Escola Básica D. António da Costa em Almada. Optou-se por desenvolver uma unidade didática sobre a representação do rosto e da figura humana, aplicando a metodologia investigação – ação para a monitorização da prática pedagógica, nas duas turmas do 8º ano, a quem foi lecionada. Foram realizados dois questionários (anexos I e II) aos alunos, um antes e outro depois da unidade didática. Com base no primeiro questionário, pode-se refletir e criar uma planificação que fosse ao encontro dos seus interesses. Foram propostas atividades diversificadas que incentivassem os alunos a expressar-se com recurso a diferentes técnicas e materiais. O segundo questionário permitiu verificar que os objetivos foram alcançados, pois a generalidade dos alunos gostou das tarefas efetuadas, passando a dar mais valor à disciplina de Educação Visual. Palavras-chave: Artes Visuais, Motivação, Desenho, Rosto e Figura HumanaItem Per Speculum : explorando a tradução artística da identidade(2024) Rodrigues, Maria Manuel Cavaqueira Carrascal; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; CUNHA, JOÃO FILIPE RIBEIRO BORGES DAEsta investigação realizada num processo de ensino-aprendizagem em Artes Visuais, através da implementação da unidade didática «Eu sou como sou…» - (Re) Interpretação da identidade reflexiva, realizada com alunos na disciplina de Educação Visual, explora a possibilidade de traduzir a identidade, com recurso ao fenómeno especular e à sua reprodução plástica. Para melhor análise dos resultados, contempla ampla pluralidade de teorias humanas e sociais, nomeadamente ensaios e conceitos como Unheimlich de Sigmund Freud, a análise semiótica e fenológica do espelho de Umberto Eco e constatações dos conceitos de Pierre Bourdieu, habitus e capital de prestígio. E práticas artísticas, ao longo da história da arte, na demanda de uma tradução identitária plural do indíviduo, desde o classicismo à contemporaneidade. O processo de investigação ação, contribuiu para que o professor observador, mediante análise sobre as autorrepresentações plásticas dos alunos, faz com que desencadeei reflexões, proporcionando experiências imersivas na procura de respostas para perguntas como: Como me vejo? Como os outros me vêm? Como me dou a ver? Ou como realmente sou? Através da análise dos dados recolhidos, concluímos que práticas artísticas holísticas e a ideia especular são contributos essenciais para à transmissão e consolidação da autorrepresentação. Palavras-Chave: Espelho; Autorrepresentação; Identidade; Tradução; Ensino aprendizagem; Artes Visuais.Item A arte como elo promotor de valores de cidadania na interdisciplinaridade(2024) Cunha, Isabel Malarranha Peralta Godinho e; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA EO presente relatório consiste na investigação fundamentada sobre o facto de a Educação Artística servir de veículo de aprendizagem para outros conteúdos e competências, nomeadamente a promoção de valores de cidadania. Pretendeu-se também reforçar a importância da interdisciplinaridade no estimulo de consciências criticas e reflexivas, ao abordar temáticas de cariz sociocultural. A pertinência do estudo da obra “Guernica” de Pablo Picasso e a fundamentação de Unidades Didáticas no 9º ano e no 12ºano, permitiu abrir o espaço à discussão e a reflexões inesperadas. A metodologia de investigação-ação possibilitou o ajuste de estratégias de aprendizagem, num constante feedback em ciclos iterativos, que se revela bastante enriquecedor no Ensino das Artes Visuais, contribuindo para a melhoria do ensino/aprendizagem, flexibilizando também características interdisciplinares dos projetos. Educar para a incerteza e fomentar o espírito criativo, crítico e de solidariedade, num mundo em constante conflito, possibilita ao aluno enfrentar medos e promove o desenvolvimento de competências pessoais e de autodomínio. A Educação Artística abre desta forma a porta a escolhas de valores fomentados por uma cidadania ativa. Palavras-Chave: Educação, Arte, Cidadania, Ensino, Investigação-açãoItem Pintura de mural na escola : reflexão sobre a inclusão da arte urbana no ensino das artes visuais(2024) Vieira, Daniela Patrícia Moreira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; BARATA, HUGO MIGUEL MARQUES DAS NEVESA presente dissertação é o resultado do estudo empírico, de natureza qualitativa e exploratória, realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada, na disciplina de Desenho A, e apresenta como pergunta de investigação: Quais são os desafios e benefícios da colaboração entre artistas urbanos e estudantes no contexto do ensino das artes visuais? E como é que essa prática pode contribuir para o entendimento da cultura urbana pelos estudantes? Durante o ano letivo de 2022/2023, foram aplicadas várias unidades temáticas de trabalho relacionadas com o tema da arte urbana, pintura de mural e ilustração com uma turma de 11ºano, que culminaram num projeto final de pintura de mural na escola desenvolvido em parceria com uma artista e ilustradora Amarantina. Para este estudo foi adotada a metodologia de investigação ação que incorporou a metodologia de trabalho de projeto, e constatou-se que o processo de ensino e aprendizagem do desenho é favorecido quando os alunos estão motivados com as temáticas de trabalho. O estudo surge com o objetivo de promover técnicas contemporâneas nas artes visuais visando ampliar os horizontes criativos dos alunos. Foram abordadas dimensões interdisciplinares, e manifestações artísticas atuais, com o objetivo de enriquecer as competências dos alunos no domínio da técnica, expressão, criatividade, autonomia, cooperação, criação e reflexão. Este estudo explora a importância da arte urbana no ensino das artes visuais e procura entender os desafios e benefícios da colaboração entre artistas urbanos e estudantes através do projeto prático da pintura de mural realizada na escola. A abordagem visa enriquecer o repertório dos alunos, motivá-los a apreciar a diversidade de estilos artísticos e cultivar o pensamento crítico e consciente. Palavras-chave: arte urbana, pintura mural, ilustração, interdisciplinaridade, metodologia de trabalho de projeto.