“O Porto é só uma maneira de me refugiar na tarde”

dc.contributor.authorOliveira, António
dc.date.accessioned2014-01-31T16:05:48Z
dc.date.available2014-01-31T16:05:48Z
dc.date.issued2012
dc.descriptionBabilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Traduçãopt
dc.description.abstractEugénio de Andrade viveu cinquenta e cinco anos na cidade do Porto e, como ser social, deambulou nos lugares exteriores desta cidade, descobrindo e fazendo descobrir, através dos seus escritos em prosa, a beleza irrecusável de uma cidade pitoresca e inscrita no tempo desde Fernão Lopes até aos escritores mais recentes. A partir desses lugares exteriores, e alimentado por uma experiência de vida e por uma visão artística, ele metamorfoseou os lugares exteriores em lugares íntimos a partir da magia que lhe outorga a palavra poética. Servindo-se da experiência do ser social, o ser criador desce, deste modo, às profundezas da alma e cria um espaço poético cheio de emoções anódinas que purgam as obsessões e as carências do ser social. Assim, e graças à criação poética, os nomes dos lugares do Porto deixam de ser topónimos para serem catalizadores de memórias e de referências. Os espaços geográficos do Porto passam a ser lugares de uma geografia imaginária que as impressões do ser criador suscitam. Depois de sublimar vários espaços da cidade, Eugénio acabou por criar o seu espaço poético no Passeio Alegre onde deixou a sua herança à única herdeira que é a cidade do Portopt
dc.description.abstractEugénio de Andrade lived in Porto for fifty five years, and, as a social being, he wandered in the outer space of this city, discovering and letting others discover, through his writing, the irrefragable beauty of a picturesque city, placed in time from Fernão Lopes to the most recent writers. From these outer spaces, and nourished by his life experience and his artistic vision, he transformed the outer spaces into inner spaces through the magic granted by poetry. Using the experience of the social being, the creator goes deep into the soul and gives birth to a poetic space full of anodyne emotions that purify the obsessions and the needs of the social being. Thus, and thanks to the poetic creation, the names of the different places in Porto stop being toponyms to become catalyzers of memories and references. The geographic areas of the city turn into spaces of an imaginary geography inspired by the impressions of the creator. After exalting several spaces of the city, Eugénio ended up creating his own poetic space in Passeio Alegre where he left his heritage to his only heir: the city of Porto..en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.issn1646-3730
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/4615
dc.language.isoporpt
dc.publisherEdições Universitárias Lusófonaspt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectANDRADE, EUGÉNIO DEpt
dc.subjectPORTOpt
dc.subjectOPORTOen
dc.subjectLITERATURA PORTUGUESApt
dc.subjectPORTUGUESE LITERATUREen
dc.subjectANÁLISE LITERÁRIApt
dc.subjectLITERARY ANALYSISen
dc.title“O Porto é só uma maneira de me refugiar na tarde”pt
dc.typearticlept

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