Exploração da associação entre trauma complexo, dissociação e sintomatologia psicopatológica numa amostra de comunidade

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2024

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Resumo

O presente estudo teve como objetivo a exploração da associação entre o Trauma Complexo, a Dissociação e os Sintomas Psicopatológicos, e o efeito moderador da dissociação nos sintomas psicopatológicos em indivíduos adultos expostos a Trauma Complexo, numa amostra de comunidade, estabelecendo-se ainda uma comparação entre a população clínica e a população não clínica. A amostra é composta por 93 participantes que responderam ao questionário online, 37 dos quais encontram-se em acompanhamento psicoterapêutico. Na amostra de comunidade verificou-se existir uma relação forte e positiva entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos, não existindo uma relação significativa entre Trauma Complexo e Dissociação, à exceção da subdimensão de abstração. Os níveis das variáveis em estudo são maioritariamente superiores na população clínica, contudo as relações entre as variáveis são mais fortes na população não-clínica. A dissociação não tem um papel moderador na relação entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos. Os resultados contribuem para a identificação da sintomatologia psicopatológica associada ao Trauma Complexo e sugerem a intervenção psicopatológica maioritariamente direcionada para a utilização da dissociação enquanto estratégia de coping desadaptativa.
The present study aimed to explore the association between Complex Trauma, Dissociation, and Psychopathological Symptoms, as well as the moderating effect of dissociation on psychopathological symptoms in adults exposed to Complex Trauma, using a community sample. Additionally, a comparison was made between the clinical and non-clinical populations. The sample consisted of 93 participants who responded to an online questionnaire, 37 of whom were undergoing psychotherapeutic treatment. In the community sample, a strong and positive relationship was found between Complex Trauma and Psychopathological Symptoms, while no significant relationship was observed between Complex Trauma and Dissociation, except for the abstraction subdimension. The levels of the studied variables were generally higher in the clinical population; however, the relationships between the variables were stronger in the non-clinical population. Dissociation did not play a moderating role in the relationship between Complex Trauma and Psychopathological Symptoms. The results contribute to the identification of psychopathological symptomatology associated with Complex Trauma and suggest that psychopathological intervention should primarily focus on addressing dissociation as a maladaptive coping strategy.

Descrição

Palavras-chave

PSYCHOLOGY, CLINICAL PSYCHOLOGY, HEALTH PSYCHOLOGY, SYMPTOMATOLOGY, TRAUMAS, COPING STRATEGIES, PSYCHOPATHOLOGY, MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE, PSICOLOGIA, PSICOLOGIA CLÍNICA, PSICOLOGIA DA SAÚDE, SINTOMATOLOGIA, TRAUMAS, ESTRATÉGIAS DE COPING, PSICOPATOLOGIA, Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde

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