Acontecimentos de vida adversos e coping : o papel mediador da regulação emocional

dc.contributor.advisorAntunes, Carla Margarida Vieira, orient
dc.contributor.authorCunha, Cristiana Filipa Fernandes
dc.date.accessioned2024-03-22T13:39:23Z
dc.date.available2024-03-22T13:39:23Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionOrientação: Carla Margarida Vieira Antunespt
dc.description.abstractPese embora a controvérsia em torno da definição, delimitação e conceptualização do construto de acontecimentos de vida adversos, é consensual que este é, frequentemente, experienciado de forma negativa pelo sujeito e pode ter repercussões em vários domínios da saúde. Perante a vivência de acontecimentos adversos, o coping dispõe de potencial para estabilizar os indivíduos e suscetibilizar, positiva ou negativamente, a sua saúde física e mental, mediante a evolução do stress. Nesta perspetiva, a adaptação bem-sucedida, de um indivíduo a um dado ambiente, requer a utilização e aplicação de estratégias adequadas. A regulação emocional surge em virtude da regulação das emoções e como indispensável para o bem-estar e saúde mental dos indivíduos. Posto isto, o presente estudo procurou testar o efeito mediador da regulação emocional na relação entre os acontecimentos de vida adversos, vivenciados no último ano, e o coping. Para tal, os instrumentos utilizados incluem o Questionário Sociodemográfico, a Escala de Coping, a Escala de Acontecimentos de Vida Adversos e a Escala de Dificuldades de Regulação Emocional. A amostra deste estudo foi constituída por 225 participantes (77.8% do sexo feminino), com idades entre os 18 e os 63 anos (M=29.31; DP=10.56). Os resultados contrariaram a hipótese de associações estatisticamente significativas entre a experiência de adversidade e o coping, no entanto verificaram-se associações significativas entre outras variáveis, tanto positivas (experiência de adversidade e idade, assim como entre o coping e a idade), como negativas (regulação emocional e coping, e entre a regulação emocional e a idade). Ademais, não se verificou um efeito de mediação total e estatisticamente significativo do construto de regulação emocional, mas obtiveram-se efeitos indiretos estatisticamente significativos. Os resultados obtidos apontam para a importância de desenvolver competências de regulação emocional, incentivando os profissionais de psicologia a adotar uma abordagem de promoção que evidencie esta capacidade como objetivo de intervenção.pt
dc.description.abstractDespite the controversy surrounding the definition, delimitation, and conceptualization of the adverse life events construct, there is a consensus that it is often experienced in a negative way by the subject having repercussions in several health domains. When facing adverse, coping has the potential to stabilize individuals and positively or negatively affect their physical and mental health based on the evolution of stress. Through this perspective, the successful adaptation of an individual to a given environment requires the use and application of appropriate strategies. Emotional regulation arises due to the need for the regulation of emotions and is indispensable to well-being and mental health. The present study sought to test the mediating effect of emotion regulation on the relationship between adverse life events experienced during the last year and coping. The instruments used include the Sociodemographic Questionnaire, the Coping Scale, the Adverse Life Events Scale, and the Difficulties in Emotional Regulation Scale. The study sample consisted of 225 participants (77.8% female), aged between 18 and 63 years (M=29.31; SD=10.56). The results contradict the hypothesis of statistically significant associations between the experience of adversity and coping, however, there were associations between other variables, both positive (experience of adversity and age, as well as between coping and age) and negative (emotion regulation and coping, and between emotion regulation and age). Furthermore, there was no total and statistically significant mediation effect of the emotion regulation construct, but there were statistically significant indirect effects. The results suggest the importance of developing emotional regulation skills, which encourages psychology professionals to adopt a promotion approach that demonstrates this ability as an intervention objective.en
dc.formatapplication/pdfpt
dc.identifier.tid203266005pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/14606
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMESTRADO EM PSICOLOGIApt
dc.subjectPSICOLOGIApt
dc.subjectPSYCHOLOGYen
dc.subjectACONTECIMENTOS DE VIDApt
dc.subjectLIFE CHANGE EVENTSen
dc.subjectADVERSIDADEpt
dc.subjectADVERSITYen
dc.subjectCOPINGpt
dc.subjectESTRATÉGIAS DE COPINGpt
dc.subjectCOPING STRATEGIESen
dc.subjectEMOÇÕESpt
dc.subjectEMOTIONSen
dc.titleAcontecimentos de vida adversos e coping : o papel mediador da regulação emocionalpt
dc.typemasterThesispt

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