Impacto da erucina no citoesqueleto de células renais

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dc.contributor.authorMendes, Vanessa Alexandra Pereira
dc.contributor.institutionEscola de Ciências e Tecnologias Saúde
dc.contributor.supervisorSaraiva, Nuno
dc.date.accessioned2025-01-27T12:34:39Z
dc.date.available2025-01-27T12:34:39Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractÀ escala mundial, o cancro é a segunda maior causa de morte, possuindo uma média anual de 7 milhões de mortes. Até 2030, estima-se que o número de mortes duplique, pelo que há a necessidade de inovar no desenvolvimento de estratégias quimiopreventivas e quimioterapêuticas. Uma dessas estratégias pode passar pela adaptação dos hábitos alimentares, e consequentemente, escolha de inclusão de determinados alimentos na dieta. Está cada vez mais claro que muitos agentes dietéticos, como os isotiocianatos, de vegetais crucíferos, podem retardar ou prevenir o processo de carcinogénese. A erucina é um isotiocianato dietético, que foi recentemente considerado um promissor fitoquímico quimiopreventivo do cancro. Vários estudos realizados em contexto in vitro suportam a capacidade de alguns compostos alimentares afetarem processos celulares envolvidos na oncogénese, e na promoção e progressão tumoral. O carcinoma renal representa mais de 80% dos casos de cancro renal, com aproximadamente 30% dos pacientes a desenvolver metástases após cirurgia. Assim sendo, devido à relevância desta temática, este estudo teve como principal objetivo avaliar o impacto do isotiocianato erucina, no citoesqueleto, em particular nos microtúbulos e nos microfilamentos de actina, de células de cancro renal, uma vez que esta estrutura celular está intimamente relacionada com o processo de invasão celular que é essencial para a formação de metástases. Foram utilizados dois tipos de células, as VERO-E6 e as 786-O. As células VERO pertencem a uma linhagem de células de rim de macaco verde e as células 786-O são células de carcinoma renal humano. A análise de imagens de imunofluorescência células tratadas com erucina e sujeitas a imunofluorescência, permitiu concluir que a esta é capaz de induzir uma perda das estruturas de tubulina (microtúbulos e centro organizador dos microtúbulos) mas que não afeta as estruturas compostas por actina. A realização do ensaio in vitro de polimerização de tubulina permitiu observar que com o aumento da concentração de erucina existiu diminuição da polimerização de tubulina. Assim é possível concluir que a erucina atua diretamente para inibir a polimerização da actina. Por este motivo esta molécula apresenta um potencial terapêutico que deverá ser mais explorado. Palavras-chaves: Erucina, Células renais, Cancro renal, Nefrotoxicidadept
dc.description.abstractOn a global scale, cancer is the second leading cause of death, with an average of 7 million deaths annually. By 2030, it is estimated that the number of deaths will double, highlighting the need to innovate in the development of chemopreventive and chemotherapeutic strategies. One of these strategies may involve adapting dietary habits, and consequently, choosing to include certain foods in the diet. It is increasingly clear that many dietary agents, such as isothiocyanates from cruciferous vegetables, can slow down or prevent the process of carcinogenesis. Erucin is a dietary isothiocyanate that has recently been considered a promising phytochemical for cancer chemoprevention. Several studies conducted in vitro support the ability of certain dietary compounds to affect cellular processes involved in oncogenesis, and in tumor promotion and progression. Renal carcinoma accounts for over 80% of kidney cancer cases, with approximately 30% of patients developing metastases after surgery. Therefore, due to the relevance of this topic, the main objective of this study was to evaluate the impact of the isothiocyanate erucin on the cytoskeleton, particularly on microtubules and actin microfilaments in renal cancer cells, as this cellular structure is closely related to the cell invasion process that is essential for metastasis formation. Two types of cells were used, VERO-E6 and 786-O. VERO cells belong to a lineage of green monkey kidney cells, and 786-O cells are human renal carcinoma cells. Immunofluorescence image analysis of cells treated with erucin revealed that it can induce a loss of tubulin structures (microtubules and microtubule organizing center) but does not affect actin-based structures. The in vitro tubulin polymerization assay showed that with increasing concentrations of erucin, there was a decrease in tubulin polymerization. Therefore, it can be concluded that erucin directly acts to inhibit actin polymerization. For this reason, this molecule presents a therapeutic potential that should be further explored. Keywords: Erucin, Renas cells, Kidney cancer, Nephrotoxicityen
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid203745949
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/15023
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectPHARMACEUTICAL SCIENCES
dc.subjectEURICIN
dc.subjectRENAL CELL CARCINOMA
dc.subjectFUNCTIONAL FOODS
dc.subjectKIDNEY CANCER
dc.subjectMESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
dc.subjectCIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
dc.subjectERUCINA
dc.subjectCARCINOMA RENAL
dc.subjectALIMENTOS FUNCIONAIS
dc.subjectCANCRO RENAL
dc.subjectMestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
dc.titleImpacto da erucina no citoesqueleto de células renaispt
dc.typemasterThesis

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