Vitimação e funcionamento psicológico na idade adulta : o papel moderador do estatuto social subjetivo
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2017
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Resumo
A investigação no âmbito do impacto psicológico associado às experiências de vitimação tem-se centrado fundamentalmente nas consequências negativas e menos nas dimensões de funcionamento psicológico adaptativo. Por outro lado, vários estudos têm verificado uma relação significativa entre o Estatuto Social Subjetivo e indicadores de saúde física ou mental, no entanto, são inexistentes estudos que consideraram o ESS na compreensão do impacto decorrente das experiências de vitimação. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a testar o papel moderador do Estatuto Social Subjetivo (ESS) na predição do funcionamento psicológico atual, tendo como variável antecedente a experiência de vitimação durante o último ano. A amostra foi constituída por 381 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos de idade (M= 34; DP= 10,63), sendo que a maioria era do sexo feminino (52.8%). Em termos de instrumentos recorreu-se a um questionário sociodemográfico para recolher informação sociodemográfica e a avaliação individual do Estatuto Social Subjetivo, a um questionário de autorrelato para avaliar experiências de vitimação na idade adulta (QUEVIA), a uma escala de Bem-Estar Psicológico (EBEP) para avaliar indicadores de bem estar, e a um inventário de sintomas psicopatológicos (BSI) para avaliar sintomatologia de depressão e ansiedade. Os resultados confirmaram o papel moderador do ESS, demonstrando que em condições de elevado ESS, resultam níveis inferiores de sintomatologia depressiva e níveis superiores de Bem Estar Psicológico, particularmente no que respeita à dimensão de autonomia.
The investigation on the psychological impact associated with victimization experiences has mainly focused on the negative consequences and less on the dimensions of adaptive psychological functioning. On the other hand, several studies had verified a significant relationship between the Subjective Social Status and indicators of physical or mental health, however, there are no studies that consider the ESS the reason of the impact of victimization experiences. In this sense, the present study proposes to test the moderating role of the Subjective Social Statute (ESS) in the prediction of current psychological functioning, having as antecedent variable the experience of victimization during the last year. The sample consisted of 381 participants, aged between 18 and 67 years (M = 34; SD = 10.63), the majority of whom were female (52.8%). In terms of instruments, we used the development of a sociodemographic questionnaire to collect sociodemographic information and the individual evaluation of the Subjective Social Statute, to self-report questionnaires to evaluate experiences of victimization in adulthood (QUEVIA), to a scale of Welfare Psychological (EBEP) to evaluate indicators of well-being and an inventory of psychopathological symptoms (BSI) to evaluate symptoms of depression and anxiety. The results confirm the moderating role of ESS, demonstrating that under high ESS conditions, lower levels of depressive symptomatology and higher levels of psychological wellbeing are revealed concerning to the dimension of autonomy.
The investigation on the psychological impact associated with victimization experiences has mainly focused on the negative consequences and less on the dimensions of adaptive psychological functioning. On the other hand, several studies had verified a significant relationship between the Subjective Social Status and indicators of physical or mental health, however, there are no studies that consider the ESS the reason of the impact of victimization experiences. In this sense, the present study proposes to test the moderating role of the Subjective Social Statute (ESS) in the prediction of current psychological functioning, having as antecedent variable the experience of victimization during the last year. The sample consisted of 381 participants, aged between 18 and 67 years (M = 34; SD = 10.63), the majority of whom were female (52.8%). In terms of instruments, we used the development of a sociodemographic questionnaire to collect sociodemographic information and the individual evaluation of the Subjective Social Statute, to self-report questionnaires to evaluate experiences of victimization in adulthood (QUEVIA), to a scale of Welfare Psychological (EBEP) to evaluate indicators of well-being and an inventory of psychopathological symptoms (BSI) to evaluate symptoms of depression and anxiety. The results confirm the moderating role of ESS, demonstrating that under high ESS conditions, lower levels of depressive symptomatology and higher levels of psychological wellbeing are revealed concerning to the dimension of autonomy.
Descrição
Orientação: Carla Margarida Vieira Antunes
Palavras-chave
MESTRADO EM PSICOLOGIA DA JUSTIÇA, PSICOLOGIA, VITIMAÇÃO, ADULTOS, BEM-ESTAR PSICOLÓGICO, DESIGUALDADES SOCIAIS, PSYCHOLOGY, VICTIMISATION, ADULTS, PSYCHOLOGICAL WELL-BEING, SOCIAL INEQUALITIES