Cinema e realidade

dc.contributor.advisorMiranda, José Bragança de, orient.
dc.contributor.authorSilva, Nuno André Mourisco Ferreira da
dc.date.accessioned2022-06-07T16:37:31Z
dc.date.available2022-06-07T16:37:31Z
dc.date.issued2018
dc.descriptionOrientação: José Bragança de Mirandapt
dc.description.abstractA modernidade, com o advento da fotografia, traz consigo um novo paradigma em relação à obra de arte. A esfera intocável do objecto artístico desmembra-se numa era em que tudo está em movimento, onde a representação da realidade na película ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço. A câmara de filmar, segundo processo mecânico de impressão do real na película, desvela um mundo diferente daquele que vemos a olho nu. As imagens não têm mais significado, apresentam-se como objectos na sua forma pura e cabe ao cineasta encontrar uma maneira de lhes voltar a dar significado. O cinema, na sua tentativa de construir uma realidade verosímil, começou por permitir ao espectador uma experiência de hipnose onde ele participaria em tempo real no filme através da excitação das suas funções sensório-motoras. Contudo, com a chegada de meados dos anos quarenta, numa Europa devastada pela guerra, vemos surgir um outro paradigma através de uma nova representação do mundo. Este tipo de representação vem criar situações puras onde a realidade e imaginação se entrecruzam. A imagem-tempo está ao nível do pensamento, da nossa construção cognitiva ao observar uma acção nas suas várias camadas de significação.pt
dc.description.abstractThe modern age, with the advent of photography, brings a new paradigm concerning the work of art. The untouchable sphere of the artistic object dismembers in an era where everything is in movement and the representation of reality in film surpasses the barriers of time and space. The camera, according to its mechanical process of printing reality in film, unveils a world different from the one we see with naked eye. The images have no meaning anymore, they appear as objects in their pure form and it’s up to the filmmaker to find a way to give them meaning again. Cinema, in its attempt to construct a plausible reality, began by allowing the viewer a hypnosis experience where he would participate in the real time of the film through the excitation of his sensory-motor functions. However, with the coming of the mid-1940s, in a war-torn Europe, we see another paradigm emerge through a new representation of the world. This type of representation comes to create pure situations where reality and imagination intersect. The time-image is at the level of thought, of our cognitive construction in observing an action and its various layers of meaning.en
dc.formatapplication/pdfpt
dc.identifier.tid201982129pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/12933
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMESTRADO EM ESTUDOS CINEMATOGRÁFICOSpt
dc.subjectCINEMApt
dc.subjectPERCEÇÃOpt
dc.subjectIMAGEMpt
dc.subjectMODERNIDADEpt
dc.subjectCINEMAen
dc.subjectPERCEPTIONen
dc.subjectIMAGEen
dc.subjectMODERNITYen
dc.titleCinema e realidadept
dc.typemasterThesispt

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