Mestrado em Estudos Cinematográficos

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    A Filosofia e o Cinema : Reflexões Filosóficas Sobre Sutura, Amor e Verdade em Alain Badiou
    (2025) Saeta, Daniel de Paula; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; MIRANDA, JOSÉ AUGUSTO NUNES BRAGANÇA DE
    A pesquisa pretende posicionar o autor Alain Badiou dentro da história da filosofia do cinema, nessa perspectiva será discutido as contribuições de diversos filósofos a forma de se fazer um entendimento geral do estado da arte presente do cinema e filosofia. Com isso é pretendido um aprofundamento do contributo de Badiou ao cinema, tendo em vista a relação intrínseca entre cinema e filosofia, na tentativa de demonstrar que o cinema, como condição a filosofia, acaba por ser filosofia, e assim de acordo com o autor pesquisado para essa pesquisa, é criado uma nova sutura, onde a filosofia está condicionada a uma de suas condições. O cinema ao ser apresentado no século XX gera à filosofia novas perspectivas de pensamento, e o que ao fim acaba por ser defendido é que o cinema não está pautado como algo que se relaciona profundamente à filosofia, mas sim, o cinema está em um momento que ele próprio é filosofia. Na tentativa de chegar a essa conclusão, será amplamente discutido as formas de se fazer verdade na filosofia de Badiou, e entre os quatro procedimentos genéricos se questionar especialmente a verdade nas artes e a verdade no amor. O amor sendo a verdade que será base para a hipótese de pesquisa que o cinema é uma sutura a filosofia pelas artes e pelo amor.
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    O incessante martelar em mim : uma jornada de auto-representação, fragmentação e reconstrução
    (2025) Sabino, Natália de Araújo; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; BRAZ, JOÃO PAULO COSTA
    Este trabalho investiga o processo de tradução de experiências pessoais de psicossomatizações para a linguagem cinematográfica, tendo como foco a autorrepresentação. A partir da criação do filme O incessante martelar em mim, o projeto explora as interseções entre mente e corpo, discutindo como o cinema pode servir como ferramenta para expressar e reinterpretar experiências subjetivas. Ao longo do texto, são abordados temas como a construção da identidade no processo artístico, a distinção entre corpo-visto e corpo-vivido e a integração do ego e da sombra na psique, além de uma breve revisão do contexto histórico do cinema avant-garde. Referências teóricas de autores como Rüdiger Dahlke, Thorwald Dethlefsen, Anna Petracca e J. D. Nasio são utilizadas para fundamentar a análise do filme, que faz uso da linguagem avant-garde como meio de desconstrução narrativa e de comunicação sensorial. Por fim, é apresentado um panorama geral de todo o processo de concepção, planejamento, realização e pós-produção do filme.
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    Nostalgia pelas Estações Perdidas (2024) : o papel da instalação para a discussão dos novos rituais de exibição cinematográfica
    (2025) Silva, Catarina Moura Luís; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; Alves, Júlio Manuel Lopes
    O presente trabalho investiga o espaço como linguagem e a sua pertinência para a construção e exibição audiovisual e os respetivos efeitos relativamente à perceção e consciencialização física do espectador. Através da metodologia de prática artística, realiza-se uma contextualização da prática de instalação audiovisual que caracteriza a articulação dos elementos espaço, obra e espectador para estabelecer a significação estética através da sua sinergia. Os conceitos adquiridos são aplicados à instalação audiovisual Nostalgia pelas Estações Perdidas (2024) concretizada como teste da prática da instalação como hipótese à problemática definida. A partir da articulação do espaço e da interação, a obra procura testar o carácter participativo da instalação como método de consciencialização física do espectador perante o ecrã e a imagem em movimento. Procuram-se, ainda, que questões os meios digitais podem contribuir para a evolução da prática através dos objetos e material fílmico resultante da instalação Nostalgia pelas Estações Perdidas (2024). Palavras-chave: Instalação Audiovisual; Cinema Expandido; Espaço; Espectador; Presença
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    A análise da direção de fotografia portuguesa no período do cinema mudo : 1896-1930
    (2025) Sousa, André Miguel Neves Rua de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; Costa, António Afonso
    Esta dissertação apresenta-se como um estudo analítico tecnológico da produção cinematográfica portuguesa, compreendida no período do Cinema Mudo, de 1896 até 1930. Este estudo analítico incide na vertente tecnológica, técnica e artística através do uso da câmara de filmar e da direção de fotografia. Num período conturbado do ponto vista económico, político e social em Portugal, procura-se analisar a forma como os pioneiros do cinema português se relacionaram com a tecnologia e desenvolveram o seu trabalho relativamente a esta nova arte. As tentativas de produtoras como a Invicta Film e a Lusitânia Film em implementar uma indústria cinematográfica e as suas dificuldades em adquirir mão de obra qualificada e difícil acesso à nova tecnologia e à sua manutenção. Esta análise compreende a reflexão histórica dos acontecimentos factuais daquela época, em sintonia com a análise da filmografia disponível atualmente e a forma como esta se enquadra nos cânones artísticos e tecnológicos dos padrões cinematográficos internacionais vigentes então. Palavras-chave: Direção de Fotografia; Cinematógrafo; Câmara de Filmar; Cinema Português; Cinema Mudo.
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    «Natália» quando o passado e o presente se confrontam : uma reflexão sobre o tempo em cinema
    (2025) Agostinho, André Filipe Serreira; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; CORDEIRO, EDMUNDO JOSÉ NEVES
    Natália, trabalho de projeto final no mestrado em Estudos Cinematográficos, é um filme sobre a vontade de um idoso em regressar ao passado e libertar-se da prisão em que vive. Mas esse sonho torna-se em algo de inesperado uma vez que ele não se encontra em sintonia com o mundo que o rodeia. Estes são dois motivos para uma reflexão sobre conceitos de tempo em cinema. Ao longo desta reflexão, abordamos, na primeira parte, modelos de construção ficcional, tendo sido estes o ponto de partida para a criação do filme; a sinopse que deu origem ao filme; a questão da velhice e do tempo nos nossos dias, com uma passagem pelo período de confinamento devido à pandemia de 2020; a fechar a primeira parte, abordaremos o modo como foi feita a passagem da sinopse ao argumento, tendo especial atenção na temática da velhice e do tempo. Na segunda parte, detemo-nos no argumento, tal como foi para a rodagem. O trabalho de pré-produção do filme e as intenções quanto à realização do mesmo, são analisadas na terceira parte desta reflexão. Também aqui, se faz uma análise cena a cena do filme. Na quarta e última parte, abordamos o pensamento de Gilles Deleuze, a partir dos seus livros dedicados ao Cinema: A Imagem-Movimento: Cinema 1 e A Imagem- Tempo: Cinema 2, com especial incidência no conceito de "imagem-cristal" e na forma como está presente no filme Natália. Palavras-Chave: Flash-back, Imagem-Cristal; Espelho
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    Escrita de longa metragem : a noite já não é uma criança
    (2025) Fortes, Corsino Alberto Nascimento; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; CORDEIRO, EDMUNDO JOSÉ NEVES; MARTINS, RUI CARLOS MARMELO CARDOSO
    A Noite Já Não É Uma Criança é um argumento de longa-metragem elaborado como Trabalho de Projecto para a conclusão do Mestrado em Estudos Cinematográficos. Este trabalho inclui o argumento acima mencionado e uma análise na qual se explora a estrutura formal do mesmo, destacando o desenvolvimento da narrativa e a construção das personagens. A Noite Já Não É Uma Criança aborda temas como a adolescência, a identidade, a superação, o comportamento autolesivo, a infertilidade, o noivado, o divórcio, a morte, o ritual do funeral, o passado, o dom, a culinária, a interajuda, os cuidadores e a irmandade - questões que podem considerar-se transversais à condição humana e ao seu devir, à parte as particularidades históricas e culturais. A Noite Já Não É Uma Criança aborda a dor humana, independentemente de esta ser provocada por outrem (havendo, contudo, uma única exceção em que o é, embora esta não seja "mostrada"). Inclui, enquanto personagens, adultos cuidadores, e aborda os fantasmas e os desejos pessoais destes. Inclui igualmente uma adolescente com problemas de comportamento autolesivo, mas cuja vontade de alimentar o mundo inteiro vem a ser cada vez maior, o que define o seu processo de superação. Do ponto de vista estrutural, quanto à construção do argumento, trata-se aqui de um esquema de enredo em formato coral, com três protagonistas. Foi dado destaque à evolução da linha temática da história, a partir da proposta tradicional de Syd Field, cujo vocabulário utilizamos - desde a abertura, passando pelo ponto de viragem no fim do Primeiro Ato, o ponto de viragem no fim do Segundo Ato e a resolução final do conflito.
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    Da procura por liberdade à desilusão : o caso de Cavalos Soltos
    (2025) Janeiro, André; ECATI - Departamento Engenharia Informática e Sistemas de Informação; Cachapa, Possidónio José Rosado
    Este estudo, enquanto proposta de trabalho para a conclusão do mestrado em Estudos Cinematográficos, apoia-se numa reflexão sobre o guião de Cavalos Soltos. Explora-se a estrutura formal de um guião e como esta afeta o desenvolvimento da narrativa, a construção das suas personagens, além de uma breve contextualização histórica de Portugal no século XIX, com um foco na situação política do país, e um estudo dos três atos utilizados na sua estrutura. O estudo temático desta narrativa é explorado durante todo o trabalho. Entre questões de vícios, neste caso específico as apostas, que exigem analogia com obras antes trabalhadas, a liberdade pessoal que escapa aos personagens, e a desilusão com que estes se deparam, são centrais ao guião e, consequentemente, centrais também a este trabalho. Questões como o papel do protagonista, como este conduz a história, a linha temática necessária para o desenvolvimento de um guião, a necessidade de estabelecer essa temática desde o incidente inicial e, até, o papel do último ato como a resolução, ou não-resolução, do conflito, são aqui trabalhadas.
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    A representação do luto em O Quarto do Filho de Nanni Moretti
    (2024) Dierchx, Giulliano da Silva; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; GIL, INÊS GODINHO MENDES VIVEIROS
    Este trabalho investiga a representação do luto no filme O Quarto do Filho de Nanni Moretti. Para poder analisar o filme e compreender como o realizador faz esta representação, é feita uma extensa pesquisa que pode ser dividida em três partes: o realizador, o luto, e a representação do luto. Em primeiro lugar, o trabalho constitui uma pesquisa sobre o autor Nanni Moretti, onde se discute sua filmografia, as temáticas que costuma trabalhar, e a estética que utiliza em seus filmes. No segundo momento, o trabalho se propõe a buscar um entendimento sobre o que é o luto, analisando e compreendendo as ideias de Freud, Kübler-Ross e J. William Worden sobre o assunto. E por último, a pesquisa foca em investigar a representação do luto no cinema através das ideias de Richard Armstrong que acredita que o filme sobre o luto pode ser considerado um gênero cinematográfico por apresentarem estéticas semelhantes entre si. Com esta base teórica em mente é possível analisar e compreender como Nanni Moretti utiliza a linguagem cinematográfica para representar o luto em seu filme. Palavras-chave: Cinema, Linguagem cinematográfica, Nanni Moretti, O Quarto do Filho, Representação do luto
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    Problemática sobre a possível plasticidade do tempo
    (2010) Santos, Sara Rocio Rodrigues; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; VIVEIROS, PAULO RENATO DA SILVA GIL
    Como é que a palavra e o tempo se relacionam com a imagem no espaço da vídeo poesia? A sensação de tempo tem sido amplamente experimentada em quase todas as artes, sendo no cinema e vídeo, aquelas onde está mais presente. Mas a minha questão não é a manipulação do tempo cronológico, mas sim tentar passar a ideia – tempo - pela sensação física do próprio tempo, como se este passasse a pertencer ao corpo do filme. Não é um tempo visível, seria antes, um tempo sentido, como uma presença. Acredito que nem tudo pode ser vivenciado pela experiência visual, há algo mais para lá dos nossos sentidos e da razão. Não quero entrar em caminhos esotéricos ou místicos, mas tentar compreender a dimensão humana na abrangência da metafísica.
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    Um país do avesso : alegoria e carnavalização no cinema marginal brasileiro
    (2024) Tansini, Fabiana Mansur; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; MIRANDA, JOSÉ AUGUSTO NUNES BRAGANÇA DE
    Entre meados dos anos 1960 até a metade da década de 1970, o cinema brasileiro viveu seu momento de maior expressão artistica, em contrapartida do sombrio cenário político e social que o país se encontrava. Diante da censura vigente na época, uma nova geração de cineastas encontrou a uma forma de cinema livre e crítico ao regime militar. Este estudo visa compreender de que maneira os diretores do Cinema Marginal recorreram à criação de figuras de linguagem como a carnavalização e a alegoria em seus filmes, durante o momento de maior repressão artística e política. As obras selecionadas para análise filmica são, Sem essa, Aranha (1970) de Rogério Sganzerla, Orgia ou o Homem que deu Cria (1971) de João Silvério Trevisan e Assuntina das Amérikas (1975) de Luiz Rosemberg Filho, representando o recorte proposto do movimento. Esta pesquisa procura contextualizar o cinema brasileiro durante essas duas décadas decisivas, recorrendo às categorias de carnavalização e de alegorização como chave de leitura dos ilmes selecionados, de modo a avaliar a sua pertinência estética e política. Palavras-chave: Cinema marginal; Alegoria; Carnavalização; Análise Filmica; Cinema brasileiro
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    O tempo que existe : entre ficção e realidade
    (2024) Loffler, Paula Ferreira; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; CORDEIRO, EDMUNDO JOSÉ NEVES; Caldeira, Sofia P.
    Este trabalho se consiste em um relatório sobre a produção do documentário O Tempo que Existe. Para tanto, a conceção dessa pesquisa inicia-se a partir de um estudo teórico que investiga os frágeis limites entre ficção e realidade no gênero documental. A partir da obra de Eduardo Coutinho, um dos documentaristas mais importantes do cinema brasileiro, a pesquisa aborda o uso da entrevista, forma comum nessa categoria, e elabora uma breve análise de um de seus filmes, Jogo de Cena (2007). A proposta é que a prática dialogue com a teoria; desse diálogo, surge a reflexão fundamental para a conceptualização do documentário, que é estruturado por três histórias entrelaçadas de três mulheres. Desses universos, dois são compostos por pessoas reais, acometidas pela doença de Alzheimer, e um é criado por uma atriz; contudo, não é evidente que uma das personagens é fictícia. Através da justaposição de entrevistas, esse documentário explora a fronteira entre ficção e realidade. Assim, a montagem da dramaturgia é construída de maneira não linear, como forma de explorar e complexificar a representação ficcional no contexto do gênero documental. Por fim, são feitas as considerações éticas, que guiaram a produção do documentário, abordagem necessária para temas sensíveis, como é o caso do Alzheimer. Palavras-chave Documentário; Ficção e Realidade; Alzheimer; Eduardo Coutinho
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    A semiotic study of the (mis) representation of nonWestern cultures in film : the Jamaican case
    (2024) Walters, Shauntel Angelica; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; Cachapa, Possidónio José Rosado
    "For too long, the mainstream film industry has been dominated by a narrative that excludes so many people's lived experiences and reduces all of our specific and vibrant diversity to a few standardised, often negative and always limited representations of who we are today, who were yesterday and who we'll become in the future." (Kolade, as cited in Jenkins, 2022, para.7) Misrepresentation in cinema hasn't gone unnoticed by both film scholars and spectators. Although, misrepresentation usually focuses on the gender-based ostracism of women in film, or how people from different racial backgrounds are portrayed, there are other forms of misrepresentation that exist, such as the misrepresentation of cultures and, by extension, the people who live within them.
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    História e enredo : efeitos do tempo passado na construção de personagem no argumento "Powerless"
    (2023) Marques, Inês Isabel Nogueira; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; CORDEIRO, EDMUNDO JOSÉ NEVES
    Os três pilares da construção dramática da história, segundo Alexander Mackendrick, são o enredo, o tema e a personagem (Mackendrick, 2004: 44-45). É através da evolução da personagem que se torna possível encontrar o enredo e até o tema. Utilizando a personagem como intermédio, esta consegue não só ser fundamental para a criação destes, como também consegue atrair os elementos restantes necessários como o desenvolvimento e conclusão do enredo, o sentido da história, o mundo que está em volta e até as outras personagens.
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    A relação do espectador e personagem : conexão e dissociação na série Mr. Robot
    (2024) Carvalho, Fernanda Leme de Rezende; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; CORDEIRO, EDMUNDO JOSÉ NEVES; BRÁS, PATRÍCIA SEQUEIRA
    A presente pesquisa busca analisar a representação do estado dissociativo do personagem Elliot Alderson na série "Mr. Robot" e sua relação com o espectador, assim como estabelecer um paralelo entre a realidade e a ficção, explorando a construção do indivíduo em relação à sociedade. A tese aborda a questão do porquê em um mundo tão conectado as relações humanas são mais dissociadas, refletindo se essa indagação é uma problemática individual ou estrutural. O trabalho propõe traçar conexões entre a série e a sociedade, o indivíduo e o outro, o cinema e o espectador, dentro da capacidade humana de se conectar e dissociar, com o intuito de responder a essas questões. Inicialmente, a pesquisa contextualiza a série em relação ao cenário social. A metodologia adotada envolve análise formal com base em teorias psicanalíticas e cinematográficas. O segundo segmento da pesquisa analisa a construção narrativa e o uso da linguagem cinematográfica dividido em duas partes: O capítulo inicial explora a evolução do personagem Elliot Alderson e sua relação com Mr. Robot, além da posição e relação do espectador com os personagens e suas diferentes personalidades. E o último capítulo concentra-se nos episódios finais, destacando a evolução da posição do espectador e a questão central da conexão entre espectador e personagem. O principal objetivo do trabalho é analisar a série em sua construção narrativa e cinematográfica, a fim de evidenciar a relação entre o personagem e o espectador por meio das temáticas de dissociação, conexão, estádio do espelho e sensação do inquietante. E dessa forma contribuir para uma melhor compreensão da representação do estado dissociativo no cinema e sua relevância para a reflexão sobre as relações humanas e a construção da identidade em uma sociedade conectada, porém desconectada. Palavras-Chave: Mr. Robot; Elliot Alderson; Dissociação; Personagem; Espectador