The relationship between childhood adversity, psychopathology symptoms, and life experiences

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2013

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Resumo

Objetivos: Este artigo analisa a contribuição de dez categorias de adversidade na infância, incluindo abuso, negligência e disfunção familiar, e as recentes experiências de vida, incluindo experiências positivas e negativas, entre estudantes universitários para o desenvolvimento de sintomas psicopatológicos. Testamos a adversidade na infância como fator predisponente, e as experiências de vida recentes como fatores precipitantes para explicar os sintomas psicopatológicos. Método: Participaram no estudo 105 estudantes universitários, dos quais 21% (n = 22) eram do sexo masculino e 79% (n = 84) do sexo feminino, com idades compreendidas entre 18 e 54 anos. Resultados: Observou-se que 21% (n = 22) dos participantes revelaram valores clínicos de psicopatologia. A adversidade na infância foi positivamente correlacionada à psicopatologia (r = .258, p < .01), mas não foi correlacionada às experiências de vida positivas (r = -.032 p = .747) e negativas (r = .132 p = .182). Verificou-se uma correlação positiva entre psicopatologia e experiências de vida negativas (r = .288, p < .01), mas não foi obtida correlação significativa para as experiências positivas (r = .112, p = .253). Foi realizada uma análise de regressão logística, incluindo a adversidade na infância e experiências de vida na idade adulta, positivas e negativas, como variáveis preditoras, e psicopatologia como variável predita. Verificamos que apenas a adversidade na infância foi significativamente preditora de psicopatologia. Conclusões: Embora a relação entre a adversidade na infância e o posterior desenvolvimento de psicopatologia não seja determinista, os nossos resultados sugerem que as experiências adversas na infância aumentam a vulnerabilidade para o desenvolvimento de perturbações mentais futuras, independentemente da exposição a experiências positivas ou negativas na idade adulta.
Objectives: This paper examines the contribution of ten categories of childhood adversity, including abuse, neglect, and household dysfunction, and recent life experiences, including positive and negative experiences, among college students to the development of psychopathology symptoms. We tested the childhood adversity as predisposing factors and recent life events as precipitant factors to explain psychopathology symptoms. Method: Participants were total of 105 college students, which 21% (n = 22) were males and 79% (n = 84) females, age range between 18 and 54 years. Results: We found that 22 (21%) of the respondents revealed clinical values in psychopathology. Childhood adversity was positive correlated to global psychopathology scores (r = .258, p < .01), but we did not find significant correlation between childhood adversity and positive (r = -.032 p = .747) and negative life experiences (r = .132 p = .182). Additionally, we found a positive correlation between negative life experiences and psychopathology (r = .288, p < .01), but we did not find significant correlation between positive life experiences and psychopathology (r = .112, p = .253). Logistic regression analyses were performed including childhood adversity and later positive and negative life experiences as predictor variables, and psychopathology as outcome variable. We found that only childhood adversity was significantly associated with psychopathology. Conclusions: Despite the link between childhood adversity and subsequent development of psychopathology no means determinism, our findings suggest that early adversity increase the vulnerability for future development of mental disorders, independently of later life positive and negative experiences exposure.

Descrição

Orientação: Ricardo Pinto

Palavras-chave

MESTRADO EM PSICOLOGIA FORENSE, PSICOLOGIA, PSICOLOGIA FORENSE, INFÂNCIA, PSICOPATOLOGIA, PSYCHOLOGY, FORENSIC PSYCHOLOGY, CHILDHOOD, PSYCHOPATHOLOGY

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