Mestrado em Psicologia Forense

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    Jovens consumidores de substâncias do distrito do Porto
    (2014) Neves, Diana Sandrina Ferraz; Souto, Maria Teresa Soares, orient.
    O presente estudo tem como base uma pesquisa alargada acerca da temática dos consumos de substâncias psicoativas por parte de uma população jovem. Este trabalho não incide propriamente no estudo do fenómeno de consumo problemático das drogas, mas numa caracterização dos indivíduos que consomem substâncias lícitas e ilícitas considerando vários aspetos, desde o tipo e frequência de consumos até aspetos de carácter sócio demográfico, como por exemplo, aspetos relativos aos progenitores. Tendo sempre em conta que não se podem generalizar as características identificadas a toda a população de jovem consumidora de substâncias psicoativas, serão salientadas algumas características dos perfis identificados nos jovens consumidores, tentando perceber se, de algum modo, se encontram elementos/aspetos similares.
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    Consequências psicológicas do conflito parental em crianças e adolescentes
    (2014) Gonçalves, Rafaela Diana Ferreira; Pinto, Ricardo José, orient.
    Esta investigação teve como objetivo avaliar o impacto ao nível da depressão e ansiedade em crianças e jovens em contexto de divórcio e litígio entre os pais. A novidade do estudo prendeu-se com a inclusão da perceção do conflito interparental, bem como outras variáveis associadas à forma de como a criança lida com a adversidade. Pretendemos aumentar o conhecimento dos fatores associados à depressão e ansiedade e explorar se as variáveis associadas à forma de como a criança perceciona e lida com o conflito poderão contribuir para um melhor ajustamento. Pretendemos assim contribuir para o desenvolvimento de programas de prevenção mais diretivos e intencionais de modo a intervir nas causas do desenvolvimento de depressão e ansiedade nestas crianças. Os participantes deste estudo foram crianças e adolescentes, numa faixa etária entre os 8 e os 14 anos (média = 11 anos), de ambos os sexos, que correspondem a dois grupos, nomeadamente o grupo “clínico”, constituído por crianças e adolescentes que foram expostos a situações de conflito parental provocado por divórcio litigioso por parte dos pais; e um grupo de comparação, constituído por crianças e adolescentes sem situação de conflito parental conhecida, nem a passar por um divórcio dos pais. Foram utilizadas três provas psicológicas, nomeadamente a Children’s Depression Inventory (CDI) de Kovacs (1979) para avaliar a depressão, a Children’s Manifest Anxiety Scale – Revised (CMAS-R), de Reynolds & Richmond (1978), para avaliar a ansiedade e a Children’s Perception of Interparental Conflict (CPIC), de Grych, Seid & Fincham (1992), para avaliar a perceção do conflito interparental. Em termos de resultados, verificou-se que todas as variáveis relacionadas com a perceção de conflitos foram associadas à depressão e ansiedade. Para além disso, as crianças e adolescentes, filhos de pais divorciados e em litígio, apresentaram significativamente mais depressão e ansiedade perceção de conflito, comparativamente aos filhos a viver com pais casados e sem litígio conhecido. São discutidas implicações práticas do estudo.
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    Indicadores de prevalência de stalking na comunidade gay
    (2014) Cruz, Carla Maria Guedes; Ferreira, Célia Isabel Lima, orient.
    O estudo e compreensão de Stalking em relações homossexuais, torna-se cada vez mais pertinente. Ao clarificar-se os processos de desenvolvimento de padrões comportamentais de Stalking, possibilita-se uma melhor compreensão do funcionamento deste fenómeno existente na sociedade em geral. O presente estudo teve como objetivo a identificação de comportamentos de Stalking na Comunidade Gay. A população alvo deste estudo, são os indivíduos com relações homossexuais. Neste estudo participaram 103 indivíduos, com relações homossexuais passadas ou atuais, pertencentes ao distrito de Norte, Centro e Sul. Utilizou-se o ICS para avaliar o comportamento de Stalking (Inquérito de Comportamento Stalking, Versão 2; H. Grangeia & M.Matos, 2008; Adaptado por C. Ferreira, 2009). Os resultados apontam que a apesar de não identificarem serem alvo de assédio persistente numa relação homossexual, assumem serem alvos de comportamentos de Stalking no decorrer do inquérito.
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    The relationship between childhood adversity, psychopathology symptoms, and life experiences
    (2013) Pedro, Catarina Raquel Rocha; Pinto, Ricardo José, orient.
    Objetivos: Este artigo analisa a contribuição de dez categorias de adversidade na infância, incluindo abuso, negligência e disfunção familiar, e as recentes experiências de vida, incluindo experiências positivas e negativas, entre estudantes universitários para o desenvolvimento de sintomas psicopatológicos. Testamos a adversidade na infância como fator predisponente, e as experiências de vida recentes como fatores precipitantes para explicar os sintomas psicopatológicos. Método: Participaram no estudo 105 estudantes universitários, dos quais 21% (n = 22) eram do sexo masculino e 79% (n = 84) do sexo feminino, com idades compreendidas entre 18 e 54 anos. Resultados: Observou-se que 21% (n = 22) dos participantes revelaram valores clínicos de psicopatologia. A adversidade na infância foi positivamente correlacionada à psicopatologia (r = .258, p < .01), mas não foi correlacionada às experiências de vida positivas (r = -.032 p = .747) e negativas (r = .132 p = .182). Verificou-se uma correlação positiva entre psicopatologia e experiências de vida negativas (r = .288, p < .01), mas não foi obtida correlação significativa para as experiências positivas (r = .112, p = .253). Foi realizada uma análise de regressão logística, incluindo a adversidade na infância e experiências de vida na idade adulta, positivas e negativas, como variáveis preditoras, e psicopatologia como variável predita. Verificamos que apenas a adversidade na infância foi significativamente preditora de psicopatologia. Conclusões: Embora a relação entre a adversidade na infância e o posterior desenvolvimento de psicopatologia não seja determinista, os nossos resultados sugerem que as experiências adversas na infância aumentam a vulnerabilidade para o desenvolvimento de perturbações mentais futuras, independentemente da exposição a experiências positivas ou negativas na idade adulta.
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    Efeito das variáveis sociodemográficas na desejabilidade social em crianças
    (2014) Cajús, Mafalda Patrícia Badim Carvalho; Braga, Teresa, orient.
    A desejabilidade social é um conceito que se caracteriza pela tendência de distorcer autorrelatos numa direção favorável ao sujeito, evitando deste modo comportamentos socialmente indesejados. Como tal, esta tendência poderá ter impacto em qualquer avaliação psicológica. Ainda assim, a desejabilidade social não é estanque na população, podendo variar em função de variáveis sociodemográficas. Com o objetivo de melhor conhecer os efeitos destas variáveis na desejabilidade social, no presente estudo 232 crianças entre os 6 e os 13 anos foram avaliadas através do Children´s Social Desirability Questionnaire (CSD; Crandall, Crandall, & Katkovsky, 1965, versão reduzida e adaptada por Costa & Veloso, 2008), que mede o nível de desejabilidade, e a Escala de Graffar (adaptada por Fonseca, 1990), que fornece uma classificação socioeconómica. Os resultados revelaram que as variáveis género e nível socioeconómico não influenciam os níveis de desejabilidade social. Por outro lado, a idade demonstra uma relação significativa, sendo que as crianças mais novas possuem maiores índices de desejabilidade social comparativamente às mais velhas.
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    Abuso financeiro na pessoa idosa em contexto de apoio ao domicilio
    (2014) Ferreira, Carina Veloso; Braga, Teresa, orient.
    Objetivo: a análise de indicadores de prevalência do abuso financeiro numa população idosa é um fenómeno social preocupante atendendo ao índice de envelhecimento, assim como às prevalências encontradas noutros estudos. Métodos: o presente estudo foi realizado com uma amostra de 127 indivíduos com mais de 65 anos, de ambos os sexos, aquando de visitas de apoio domiciliário. Aos participantes foi passado o instrumento Mini-Cog, seguido de um questionário sociodemográfico e por fim o instrumento que avalia o Abuso Financeiro em Adultos Idosos. Resultados: 21.0% dos participantes reconheceram algum tipo de abuso financeiro contra 79.0% que não. Os tipos de vitimação mais expressivos foram a subtração de dinheiro por parte de outrem, ora na forma consumada como tentada (15.0% e 15.2%, respetivamente). De seguida surge a subtração de posses por outros, com 12.0% na forma consumada e de 11.3% de tentada. Com menos expressão, 9.1% dos participantes admitiram ter sofrido o efetuar compras às suas custas sem o seu consentimento de forma consumada e 9.2% na tentada. Por fim o aproveitamento ilícito por parte de quem gere as suas finanças, atingiu os 9.0% na forma consumada e 9.1% de tentada. Na identificação do maltratante, 26.7% admitiram ser os filhos e a mesma percentagem “outros”. A denúncia foi feita por 33.3% dos inquiridos, a amigos, a familiares e a outros.
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    Os estudantes universitários e o consumo de substâncias psicoativas
    (2014) Sousa, Nuno Miguel Cunha de; Souto, Maria Teresa Soares, orient.
    O consumo de álcool e de outras substâncias psicoativas está cada vez mais patente entre a população universitária (ESPAD 2011). O objetivo do presente trabalho consiste em identificar a prevalência de consumo e quais os motivos associados ao consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas, nos estudantes universitários do primeiro ciclo de estudos da Universidade Lusófona do Porto (ULP). Neste estudo participaram cento e noventa e seis (196) estudantes universitários, de diferentes nacionalidades, sendo 52,55% do género feminino e 47,45% do género masculino com a média de idades de 24,27 ano, os quais responderam ao inquérito desenvolvido no âmbito do presente estudo, que permitiu avaliar vários tipos de questões relacionadas com a experiência de consumo de substâncias psicoativas. Os resultados revelaram que 60,20% dos inquiridos já experimentaram algum tipo de droga e que a principal droga utilizada para a primeira experiência, foi o álcool (63,56%), seguido da cannabis (31,36%). No domínio do contexto universitário verificou-se ainda que a primeira experiência teve lugar maioritariamente ainda na frequência escolar (62,71%). Dos cento e dezoito (118) inquiridos que referiram ter já experimentado algum tipo de drogas, 53,39% consome drogas ainda hoje. Foi, também, verificada a existência de consumos de cannabis e de álcool (47,62% e 46,03% respetivamente), sendo estas drogas consumidas semanal e diariamente (58,73% e 31,75%). O prazer (23,81%) e a diversão (20,63%) são os principais motivos apontados para esse consumo. Verificou-se que apenas um terço dos inquiridos suspendeu, pelo menos uma vez, o consumo de drogas (33,33%). Estes valores são preocupantes até porque tendo sido referidas pelos participantes situações que colocaram em risco a vida dos estudantes (12,70%), maioritariamente, as respostas confirmam que a cessação do consumo não é equacionada (60,32%).
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    Burnout em profissionais das comissões de proteção de crianças e jovens em perigo
    (2014) Costa, Elisabete Dias; Ferreira, Célia Isabel Lima, orient.
    Desde a mais remota Antiguidade, o trabalho assume um papel preponderante na sociedade. Contudo, pode ser também fonte de problemas, nomeadamente de Burnout. Este trabalho procurou avaliar o Burnout entre técnicos de CPCJ´s (N = 212) e analisar a sua relação com variáveis demográficas, variáveis laborais, qualidade de vida e coping. Nenhum dos inquiridos revelou uma condição compatível com a síndrome de Burnout, mas alguns deles apresentavam indícios de tal condição. As variáveis laborais surgiram mais relacionadas com os níveis de Burnout reportados pelos profissionais inquiridos, comparativamente às variáveis sociodemográficas. Os resultados ilustram também associações entre os scores de Burnout (e/ou respetivas dimensões) e o bem-estar face ao trabalho, assim como entre os scores de Burnout (e/ou respetivas dimensões) e o estilo de vida e coping: quanto menor o bem-estar retirado da prática laboral e a qualidade de vida, maiores os índices de Burnout; quanto maior o sentimento de exaustão emocional e de despersonalização (dimensão do Burnout), menor o coping de controlo; quanto maior o sentimento de realização pessoal (terceira dimensão do Burnout), maior a frequência deste tipo de coping. Este trabalho deve servir de mote encorajador para um maior investimento académico, científico e prático a este nível.
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    Guardas Prisionais “presos” ao Burnout: Estudo comparativo em EP´s de alta e média segurança, com elevado e médio grau de complexidade de gestão.
    (2014) Cardoso, Cristina Anabela Simões Moura; Ferreira, Célia Isabel Lima, orient.
    Atualmente, o fenómeno do Burnout destaca-se como um tema académico e social relevante, quer a nível nacional, como no plano internacional. No entanto, a investigação nacional sobre Burnout entre GP´s é claramente escassa. Pelo exposto, foi nosso propósito desenvolver um estudo empiricamente fundamentado, rigoroso e contextualizado, contribuindo para ampliar o leque de estudos realizados junto das forças de segurança portuguesas. Neste sentido, tornou-se objetivo deste trabalho avaliar o Burnout no seio deste grupo profissional e analisar a sua relação com variáveis sociodemográficas, variáveis laborais, estilos de vida e estratégias de Coping (N=180). Os resultados documentaram que 2.2% dos inquiridos apresentavam uma condição compatível com esta síndrome; para além disso, muitos outros, ainda que não reúnam todos os critérios necessários para o estabelecimento de tal quadro, apresentaram-se em risco de o desenvolver. Concluiu-se também que os níveis de Burnout se relacionam com variáveis de várias ordens, o que atesta a natureza complexa e multidimensional do problema. São, pois, necessários planos de intervenção destinados à prevenção e ou redução deste tipo de dificuldades junto destes profissionais.
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    Valores pessoais e comportamentos anti-sociais em adolescentes em regime de internato e externato numa instituição escolar
    (2014) Pinto, Liliana Ferreira; Braga, Teresa, orient.
    Os comportamentos antissociais são aqueles que se desviam daquilo que é social e culturalmente esperado. Este tipo de comportamentos ocorre tipicamente durante a adolescência. Neste contexto, a identificação dos valores, enquanto guias que orientam a vida, assume uma particular importância. O principal objetivo do presente estudo foi identificar os valores pessoais e os comportamentos antissociais de um grupo de adolescentes e analisar as relações entre estas variáveis e características sociodemográficas, tais como regime de frequência numa instituição escolar, idade, nível socioecónomico e nacionalidade. Os participantes do presente estudo foram 190 alunos de uma instituição escolar, tendo respondido a um questionário sociodemográfico, ao Questionário de Condutas Antissociais e ao Questionário sobre os Valores Pessoais. Os principais resultados mostraram a prevalência de valores coletivos na presente amostra, assim como uma prevalência de comportamentos relativos a conduta contra normas e agressão. A idade foi a única variável que se associou significativamente com os comportamentos antissociais e valores pessoais. Os resultados correlacionais mostraram ainda associações entre os comportamentos antissociais e os valores pessoais, tendo-se constatado nas análises de regressão lineares que o domínio coletivo explica inversamente o envolvimento em comportamentos antissociais, enquanto o domínio hedonista, positivamente.