Efeito do parasita dinoflagelado Amyloodinium ocellatum em ostras Crassostrea gigas em cultivos multitróficos

dc.contributor.advisorMunhoz, Ana, orient.
dc.contributor.advisorSoares, Florbela Maria Benjamim, orient.
dc.contributor.advisorMarques, Cátia Andreia Lourenço, orient.
dc.contributor.authorCoutinho, João Cortes Raposo
dc.date.accessioned2021-07-23T10:34:00Z
dc.date.available2021-07-23T10:34:00Z
dc.date.issued2021
dc.descriptionOrientação: Ana Maria Duque de Araújo Munhoz ; Florbela Maria Benjamin Soares ; Cátia Andreia Lourenço Marquespt
dc.description.abstractA aquacultura é hoje uma atividade muito praticada e com previsões de expansão, de modo a acompanhar o crescimento da população humana e a consequente necessidade de produção de alimentos. Uma das grandes ameaças, capaz de causar perdas enormes em explorações, particularmente, em produções semi-intensivas e intensivas de peixes marinhos e que exige medidas atempadas, é a ocorrência de parasitas, tais como o dinoflagelado Amyloodinium ocellatum, em peixes. Sendo a ostra um organismo filtrador, muitas vezes co-produzida com os peixes, em cultivos multitróficos, surge o interesse de verificar o efeito deste organismo, nomeadamente da espécie Crassostrea gigas, comum na costa portuguesa. Neste trabalho, as ostras foram expostas ao parasita A. ocellatum e os efeitos desta exposição foram observados através da utilização de 2 metodologias (histologia e biologia molecular) e ainda identificado por sedimentação de fezes. As hipóteses colocadas antes da realização deste estudo foram (1) as ostras (C. gigas) poderem funcionar como elemento mitigador da infeção com A. ocellatum, funcionando como possível alternativa para combater a amiloodiniose e (2) as ostras funcionarem como vetor disseminador da infeção provocada pelo parasita A. ocellatum. Este trabalho consistiu na (1) realização de um ensaio experimental com vista à determinação dos efeitos da incidência parasitária de A. ocellatum na ostra, e (2) impacto da presença de ostras na capacidade infetante do parasita. Segundo os exames de sedimento de fezes, análises histológicas e de biologia molecular, o parasita aparenta ter provocado lesões nas branquias e trato digestivo da ostra, embora sem que cause, obrigatoriamente a sua morte. Posteriormente, é libertado nas fezes, revelando capacidade locomotiva, o que nos levou a acreditar que preservou o sentido de busca por um hospedeiro, utilizando a ostra como reservatório e vetor em caso de transporte de ostras infetadas com A. ocellatum para outras explorações aquícolas. Este resultado pode revelar-se importante na medida em que a ostra ao conter e transportar A. ocellatum no seu interior, liberta-o em tanques/explorações diferentes causando surtos em zonas indemnes e consequentemente perdas económicas elevadas.pt
dc.description.abstractAquaculture is nowadays a widely practiced activity and with projected growth, in order to keep up with the increase of the human population and the consequent need for food production. One of the major threats that can cause huge losses on fish farms, particularly in semi-intensive and intensive marine fish farms, when not prevented, is parasitation by Amyloodinium ocellatum in fishes. As the oyster is a filtering organism, often co-produced with fish, in multitrophic cultures, there is interest in verifying the effect of this organism, namely the specie Crassostrea gigas, common on the Portuguese coast. In this work, oysters were exposed to the parasite A. ocellatum and the effects of this exposure were observed through the use of 2 methodologies (histology and molecular biology) and further identified by fecal sedimentation. The hypotheses proposed before conducting this study were (1) oysters may act as a mitigating factor for A. ocellatum infection, functioning as a possible alternative to prevent amyloodiniosis and (2) oysters function as a vector for the spread of infection caused by parasite A. ocellatum. This work consisted of (1) carrying out an experimental test to determine the effects of the parasitic incidence of A. ocellatum on the oyster, and (2) evaluating the impact of the presence of oysters on the parasite's infective capacity. According to oyster feces sediment, histological and molecular biology methodologies, the parasite appears to have caused damage to the gills and digestive tract of the oyster, although without necessarily causing its death. It is subsequently released from feces, revealing locomotive capacity, which led us to believe that it preserved the sense of searching for a host, using the oyster as a reservoir and vector in the case of transport of oysters infected with A. ocellatum to other aquaculture farms. This result can prove to be important as the oyster, when containing and transporting A. ocellatum inside, releases it in different tanks/farms causing outbreaks in free areas and consequently high economic lossesen
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid202738540pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/12116
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIApt
dc.subjectMEDICINA VETERINÁRIApt
dc.subjectAQUICULTURApt
dc.subjectMOLUSCOS MARINHOSpt
dc.subjectPARASITASpt
dc.subjectPATOLOGIApt
dc.subjectVETERINARY MEDICINEen
dc.subjectAQUACULTUREen
dc.subjectMARINE MOLLUSCSen
dc.subjectPARASITESen
dc.subjectPATHOLOGYen
dc.titleEfeito do parasita dinoflagelado Amyloodinium ocellatum em ostras Crassostrea gigas em cultivos multitróficospt
dc.typemasterThesispt

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