Um país do avesso : alegoria e carnavalização no cinema marginal brasileiro
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2024
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Resumo
Entre meados dos anos 1960 até a metade da década de 1970, o cinema brasileiro viveu seu momento de maior expressão artistica, em contrapartida do sombrio cenário político e social que o país se encontrava. Diante da censura vigente na época, uma nova geração de cineastas encontrou a uma forma de cinema livre e crítico ao regime militar. Este estudo visa compreender de que maneira os diretores do Cinema Marginal recorreram à criação de figuras de linguagem como a carnavalização e a alegoria em seus filmes, durante o momento de maior repressão artística e política. As obras selecionadas para análise filmica são, Sem essa, Aranha (1970) de Rogério Sganzerla, Orgia ou o Homem que deu Cria (1971) de João Silvério Trevisan e Assuntina das Amérikas (1975) de Luiz Rosemberg Filho, representando o recorte proposto do movimento. Esta pesquisa procura contextualizar o cinema brasileiro durante essas duas décadas decisivas, recorrendo às categorias de carnavalização e de alegorização como chave de leitura dos ilmes selecionados, de modo a avaliar a sua pertinência estética e política. Palavras-chave: Cinema marginal; Alegoria; Carnavalização; Análise Filmica; Cinema brasileiro
Between the mid-1960s and mid-1970s, Brazilian cinema reached a peak of artistic expression, set against the gloomy political and social context of the country. Under the prevailing censorship of the military regime, a new generation of filmmakers crafted a form of cinema that was both free and critical. This study examines how Cinema Marginal directors like Rogério Sganzerla, João Silvério Trevisan, and Luiz Rosemberg Filho employed figures of speech such as carnivalization and allegory in their films during this period of intense artistic and political repression. Selected works for analysis include Sganzerla's Sem essa, Aranha (1970), Trevisan's Orgia ou o Homem que deu Cria (1971), and Rosemberg Filho's Assuntina das Amérikas (1975), showcasing a significant section of the movement. Employing qualitative documentary methods, this research aims to contextualize Brazilian cinema during these two decades, explore the use of carnivalization and allegory in the selected films, and demonstrate the effectiveness of these concepts. Keywords: Marginal cinema; Allegory; Carnivalization; Film analysis; Brazilian cinema.
Between the mid-1960s and mid-1970s, Brazilian cinema reached a peak of artistic expression, set against the gloomy political and social context of the country. Under the prevailing censorship of the military regime, a new generation of filmmakers crafted a form of cinema that was both free and critical. This study examines how Cinema Marginal directors like Rogério Sganzerla, João Silvério Trevisan, and Luiz Rosemberg Filho employed figures of speech such as carnivalization and allegory in their films during this period of intense artistic and political repression. Selected works for analysis include Sganzerla's Sem essa, Aranha (1970), Trevisan's Orgia ou o Homem que deu Cria (1971), and Rosemberg Filho's Assuntina das Amérikas (1975), showcasing a significant section of the movement. Employing qualitative documentary methods, this research aims to contextualize Brazilian cinema during these two decades, explore the use of carnivalization and allegory in the selected films, and demonstrate the effectiveness of these concepts. Keywords: Marginal cinema; Allegory; Carnivalization; Film analysis; Brazilian cinema.
Descrição
Palavras-chave
CINEMA, BRAZILIAN CINEMA, ALLEGORIES, MESTRADO EM ESTUDOS CINEMATOGRÁFICOS, CINEMA, CINEMA BRASILEIRO, ALEGORIAS, Mestrado em Estudos Cinematográficos