Conhecimentos e práticas dos/as professores/as na identificação, sinalização e resposta às crianças e jovens em perigo : um estudo exploratório

dc.contributor.advisorOliveira, Célia, orient.
dc.contributor.authorFerreira, Joana Marinho Pinto
dc.date.accessioned2024-03-22T14:15:41Z
dc.date.available2024-03-22T14:15:41Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionOrientação: Célia Oliveirapt
dc.description.abstractO Presente estudo visa analisar os conhecimentos e práticas dos/as professores/as em relação à identificação, sinalização e resposta às crianças e jovens em perigo. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com uma amostra constituída por 417 professores/as portugueses/as do ensino público e secundário, de escolas do continente e ilhas. Para a recolha de dados construiu-se um questionário a partir da revisão da literatura científica e da consulta documental e legislativa respeitante à promoção e proteção das crianças e jovens em perigo, bem como às orientações tutelares emanadas para os estabelecimentos educativos. Os resultados obtidos, relativamente ao conhecimento do conceito dos maus-tratos revelam que o mesmo parece ser familiar à maioria dos/as docentes. No entanto, a maioria dos/as docentes (87,3%) refere não ter recebido formação inicial ou contínua na problemática dos maus-tratos e 60,2% dos/as professores/as reportam necessidade de receber formação específica. No que concerne ao conhecimento dos sinais de maus-tratos, os resultados indicam que, 40,5% dos/as professores/as considera ter conhecimento insuficiente sobre os indicadores comportamentais das crianças observáveis em contexto escolar, e 38,4% reporta conhecimento insuficiente sobre os indicadores associados ao rendimento académico. A maioria dos/as professores/as registam ainda que têm conhecimento insuficiente em relação ao Protocolo de Observação para a Deteção de Situações de Perigo, às consequências das experiências da vitimação, à Lei de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, aos recursos e redes de apoio, e à prevenção dos maus-tratos intra e extrafamiliares. Relativamente à sinalização das crianças e jovens potencialmente vítimas de maus-tratos, os resultados indicam que a maioria dos/as docentes privilegiam o encaminhamento para a CPCJ. No que concerne à resposta à revelação de uma criança sobre vivências de maus-tratos, os resultados revelam que os/as docentes optam por se mostrarem disponíveis para ajudar. Do conhecimento desta realidade nacional resultam um conjunto de implicações para a promoção de conhecimentos e práticas, em contexto educativo, que facilitem a proteção e resposta eficiente e imediata às crianças e jovens em perigo, assim como implicações empíricas para o aprofundamento da investigação neste âmbito.pt
dc.description.abstractThis study aims to analyze the knowledge and practices of teachers in relation to the identification, signaling and response to children and young people in danger. This is an exploratory and descriptive study, with a sample of 417 Portuguese teachers from public and secondary education, from schools on the continent and islands. For data collection, a questionnaire was constructed based on the review of scientific literature and the documentary and legislative consultation on the promotion and protection of children and young people in danger, as well as the guardianship guidelines emanating to educational establishments. The results obtained regarding the knowledge of the concept of maltreatment reveal that it seems to be familiar to most teachers. However, the majority of teachers (87.3%) reported not having received initial or continuous training in the problem of maltreatment and 60.2% of teachers report the need to receive specific training. Regarding the knowledge of the signs of maltreatment, the results indicate that 40.5% of teachers consider having insufficient knowledge about the behavioral indicators of children observable in the school context, and 38.4% report insufficient knowledge about the indicators associated with academic performance. The majority of teachers also note that they have insufficient knowledge regarding the Observation Protocol for the Detection of Dangerous Situations, the consequences of victimization experiences, the Law for the Promotion and Protection of Children and Young People in Danger, resources and support networks, and the prevention of intra- and extra-family abuse. Regarding the signage of children and young people potentially victims of maltreatment, the results indicate that the majority of teachers favor referral to the CPCJ. Regarding the response to the revelation of a child about experiences of maltreatment, the results reveal that teachers choose to be available to help. Knowledge of this national reality results in a set of implications for the promotion of knowledge and practices, in an educational context, which facilitate the protection and efficient and immediate response to children and young people in danger, as well as empirical implications for the deepening of research in this area.en
dc.formatapplication/pdfpt
dc.identifier.tid203321120pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/14609
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMESTRADO EM PSICOLOGIApt
dc.subjectPSICOLOGIApt
dc.subjectPSYCHOLOGYen
dc.subjectCRIANÇASpt
dc.subjectCHILDRENen
dc.subjectJOVENSpt
dc.subjectYOUNG PEOPLEen
dc.subjectESCOLASpt
dc.subjectSCHOOLSen
dc.subjectPROFESSORESpt
dc.subjectTEACHERSen
dc.subjectVIOLÊNCIApt
dc.subjectVIOLENCEen
dc.subjectABUSOpt
dc.subjectABUSEen
dc.titleConhecimentos e práticas dos/as professores/as na identificação, sinalização e resposta às crianças e jovens em perigo : um estudo exploratóriopt
dc.typemasterThesispt

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