Mestrado em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio
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Percorrer Mestrado em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio por autor "Guerreiro, Augusto Deodato, orient."
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Item O Canal Parlamento Português como agente socializador político das pessoas surdas(2019) Ramos, Alexandra Paula Domingos; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.O presente trabalho pretende, como finalidade, aferir os conhecimentos da comunidade surda sobre a terminologia na área da política. A autora desta Dissertação, devido ao seu trabalho semanal, de há treze anos até à presente data, como Intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP) na Assembleia da República da Televisão (ARTV) Canal Parlamento, bem como nos Serviços Noticiosos da SIC, Jornal da Noite e SIC Noticias, sentiu necessidade de perceber através da tradução de conceitos para LGP utilizados na Comunidade Surda se a mesma conhece nos tempos modernos novos conceitos que surgem diariamente na área da política. Daí, o objetivo desta investigação sobre a importância da LGP no conhecimento termos sociopolíticos, ligados a terminologia utilizada pelos vários quadrantes políticos através da ARTV Canal Parlamento e nos serviços noticiosos do Jornal da Noite na SIC e SIC Notícias. Este estudo desenvolveu-se pela metodologia de inquérito, sendo o público alvo a comunidade surda.Item A coesão funcional e interventiva do trinómio equipas-materiais-grupo de crianças : para o sucesso da estimulação precoce das crianças com deficiência na sua inclusão escolar(2014) Marques, Joana Isabel Pelicano; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.Este estudo pretende demonstrar que as crianças podem ser agentes de mudança, pois têm o poder de alterar mentalidades, nomeadamente as da sua família mais próxima. As crianças com necessidades educativas especiais utilizam, frequentemente, meios de comunicação alternativos e/ou aumentativos, ao passo que as outras crianças não estão familiarizadas com os mesmos reagindo, muitas vezes, de forma adversa, discriminatória ou ainda curiosa. No entanto, se elas soubessem como funcionam e para que servem, poderiam utilizá-los com naturalidade sem desconfiança ou surpresa, conduzindo, assim, a uma integração social de sucesso. O êxito da estimulação precoce não depende, assim, apenas das equipas e dos materiais disponíveis, esta responsabilidade aparece de mãos dadas com o peso da pressão exercida pelos colegas nas escolas. Os laços estabelecidos entre as crianças vão garantir, ou não, um suporte emocional, afetivo e social determinantes para a sua inclusão, sendo de extrema importância a cooperação e interajuda entre pares. Estes meios de comunicação, se manipulados e experimentados com ludicidade, se estiverem presentes e disponíveis para serem explorados desde o nascimento, farão parte do vocabulário social e tornar-se-ão numa ferramenta para o sucesso escolar.Item A criança cega no ensino básico num processo inclusivo de aquisição de competências pessoais e sociais : estruturar e potenciar um ambiente pessoal de aprendizagem e promover as inerentes relação interpessoal e a cooperação comunicativa de espaços virtuais com e para a criança cega(2012) Miguel, Luísa Maria Pires; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.A presente dissertação de mestrado, centra-se no desenvolvimento teórico de uma ideia de projecto de investigação, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexão com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integração comunicacional e social, em crianças com deficiência visual. Grande ênfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoção de Espaços Inclusivos de Cooperação Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, será o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicação em rede que possa promover uma maior integração entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interacções sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que serão estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentará defender a importância de criação de sistemas tecnológicos mais inclusivos e dinâmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianças cegas, uma igual participação democrática de comunicação e convivência social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informação.Item Em que medida a Comissão para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa contribuiu para a afirmação da cultura surda em Portugal(2019) Reis, Ana Cristina Caetano dos; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.Retratar a situação da Comunidade Surda em Portugal, no âmbito desta investigação, revela-se um desafio que navega numa dinâmica de temas em constante mudança. Neste estudo procura-se analisar a ação, nos anos 90, da CRPLGP- Comissão para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa- a partir do momento em que esta consegue junto dos diferentes órgãos de soberania, nomeadamente na Assembleia da República, o reconhecimento e a consignação da LGP- Língua Gestual Portuguesa- na Constituição da República Portuguesa, e a sua influência nos dias de hoje. O que mudou nestes mais de 20 anos? Na educação; na interpretação de conceitos – o que é ser ‘surdo’ ou ser ‘Surdo’; acesso à informação; movimento associativo, inclusão social? Em que medida a CRPLGP contribuiu para a afirmação da Cultura Surda, dando-lhe visibilidade e ‘voz’ na sociedade portuguesa? Assim, no plano da metodologia, a principal observação e análise incidem na CRPLGP, tentando perceber as exigências, as conquistas, frustrações e ponto de situação. Numa investigação qualitativa fez-se recolha e análise nos planos documental e das entrevistas, a Surdos e ouvintes ligados à Comunidade Surda. A conclusão demonstra a importância e influência exercidas, a perspetiva de novos horizontes, as mudanças operadas e a expectativa da interiorização da língua gestual portuguesa como património de todos.Item Gestuar a História: terminologia específica e interpretação em língua gestual portuguesa(2012) Valadares, Cláudia Sofia Carvalho; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.A língua gestual é o meio de comunicação natural da comunidade surda de cada país. Em Portugal comunicam através da Língua Gestual Portuguesa (LGP). A partir desta língua espácio-visual, produzida pelas mãos e recebida pelos olhos, os surdos acedem à informação e, em 1997, passou a ser reconhecida na Constituição Portuguesa como instrumento de acesso à educação. Esta língua passou por um período conturbado a partir de 1880, com o Congresso de Milão, do qual resultou a sua proibição nas escolas até grande parte do século XX. Em 1960 William Stokoe veio provar, num trabalho pioneiro, o estatuto linguístico das línguas gestuais como uma língua com parâmetros gramaticais à semelhança de outras línguas, o que constituiu um passo importante para a reintegração da LGP no ensino português. Este tempo de interregno em que subsistiu o oralismo no ensino foi decisivo para que a terminologia específica em LGP, das várias áreas inseridas no currículo nacional, nomeadamente a História, não se tenha desenvolvido tanto em contexto educativo como cultural. Neste trabalho apresentamos técnicas de tradução/interpretação facilitadoras na transmissão de conhecimentos no âmbito da História através das quais se pretende fazer passar os conceitos terminológicos inexistentes em LGP e analisamos também um caminho possível a percorrer em busca de alcançar equivalentes terminológicos gestuais.Item A inclusão da comunidade surda na escola e na sociedade: estudo exploratório na atualidade(2013) Rodrigues, Sílvia Manuela Cunha; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.Esta investigação aborda o fenómeno da inclusão da comunidade surda na sociedade em geral, dando particular atenção à instituição escola, à família e à ocupação dos seus tempos livres. Assim sendo, o objetivo principal desta dissertação foi perceber até que ponto se assiste à inclusão de jovens surdos nas diversas instituições sociais. Ou seja, procuramos perceber se a comunidade surda que frequenta a escola é ou não incluída no sistema de ensino, bem como perceber de que forma esta inclusão se repercute na sociedade, tendo essencialmente subjacente, os seus tempos livres e a sua interação familiar. Considera-se importante abordar a temática da inclusão da comunidade surda, uma vez que este tema representa uma realidade e um problema social que está bastante enraizado na nossa sociedade. O trabalho de campo incidiu sobre os jovens surdos que frequentam o Ensino Secundário na Escola Carlos Amarante, e onde alguns professores dessa mesma instituição e pais dos mesmos jovens foram também abordados, no sentido de tornar a investigação o mais completa e transversal possível. Assim, a investigação foi desenvolvida através da aplicação de inquéritos por questionário direcionados para cada um dos vários intervenientes (os jovens alunos surdos, os professores e os pais). Após a recolha de dados, os inquéritos foram tratados e analisados com o recurso ao software SPSS. Pela análise dos dados obtidos, resultante da aplicação dos inquéritos aos jovens, professores e pais, pôde concluir-se que a inclusão da Comunidade Surda depende muito do meio familiar em que estão inseridos, entre outros contextos, como a escola, os tempos livres e o meio social em que se encontram. Para além disso, foi possível percecionar que são poucas as características inclusivas que nos levem a acreditar de que a inclusão social da comunidade surda seja um fenómeno real e concreto.Item A letra e o gesto : estruturas linguísticas em Língua Gestual Portuguesa e Língua Portuguesa(2011) Martins, Tânia Margarida Marques de Mendonça; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.A Língua Gestual Portuguesa (LGP) é desde 1997, ano em que foi reconhecida na Constituição da Republica Portuguesa, a língua oficial da comunidade surda em Portugal. Esta língua manifesta-se como língua natural da pessoa surda sendo utilizada como forma de expressão e comunicação e produzida através de um canal espácio-visual. O contato entre a LGP e a Língua Portuguesa (LP), duas línguas supõe, necessariamente influências e contaminações linguísticas. Apesar de a Língua Gestual Portuguesa ser um idioma de modalidade espácio-visual e a Língua Portuguesa se codificar na oralidade, é frequente encontrar-se em produções escritas de pessoas Surdas, utilizadora da LGP, erros que resultam da interferência linguística. O objetivo deste trabalho é reflectir e aprofundar o conhecimento explícito e reflexivo da LGP, através de uma abordagem comparatista, aprofundando e investigando as competências metalinguísticas que os utilizadores têm como ferramenta de acesso ao conhecimento da sociedade alargada. Para isso, vamos procurar aferir as competências literácitas da pessoa surda, através da interpretação de um texto escrito e, num segundo momento, reflectimos sobre a estrutura linguística da LGP, sobretudo, na sua componente sintática e morfológica.