Mestrado em Psicologia Social e das Organizações
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Percorrer Mestrado em Psicologia Social e das Organizações por autor "Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient."
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Item Atitudes e comportamentos ambientais responsáveis na Região Autónoma da Madeira(2019) Viveiros, Pedro Duarte Fernandes Andrade; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.Este estudo exploratório tem como objetivo verificar, através da aplicação do Questionário Observatório do Consumo Consciente, a relação que existe entre atitudes ambientais e o comportamento responsável, nomeadamente pelos hábitos de consumo, comportamentos de poupança energética, comportamentos de reciclagem e comportamentos de mobilidade em indivíduos residentes na Região Autónoma da Madeira (RAM), bem como, analisar as diferenças existentes ao nível de fatores como a idade e o género. Os resultados mostram que a população da RAM demonstra níveis altos de atitudes e preocupações ambientais, comportamentos de consumo consciente, comportamentos de poupança energética e comportamentos pró-ambientais (reciclagem), apresentando níveis moderadamente baixos em comportamentos de mobilidade ambientalmente responsável. Os resultados mostram que as atitudes e preocupações ambientais estão associadas aos comportamentos pró-ambientais e aos comportamentos de poupança. Bem como, que os comportamentos de consumo consciente estão associados aos comportamentos de poupança e negativamente associados aos comportamentos de mobilidade. No que se refere ao género, não foram encontradas diferenças significativas em nenhum dos comportamentos e atitudes analisados. Quanto à idade, verificamos que há uma tendência para os mais velhos terem mais comportamentos de poupança e que demonstram significativamente mais comportamentos pró-ambientais do que os mais novos.Item O contexto de trabalho e a perceção do bem-estar individual: o papel do espaço natural(2019) Hîncu, Elena; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.O contexto de trabalho e a perceção do bem-estar são aspetos que demonstram ter uma incidência na satisfação individual nomeadamente através do contacto com elementos naturais. O estudo insere-se no âmbito de uma colaboração da EPCV/ULHT com a Université de Nantes. Há evidências científicas dos benefícios que o contacto com elementos naturais, inclusive em ambientes urbanos, leva ao bem-estar e qualidade de vida dos indivíduos. O presente estudo pretende compreender se o contato com elementos naturais no contexto de trabalho se traduzem em níveis de bem-estar e qualidade de vida mais elevados e se o grau de ligação à natureza dos indivíduos influencia esses níveis em ambientes físicos. Responderam 221 participantes ao questionário online divulgado nas redes sociais, sendo de carácter local pelo que só foram analisadas as respostas dos habitantes da cidade de Lisboa. Os resultados não demonstraram uma relação significativa entre a visualização de elementos naturais do contexto de trabalho e o bem-estar nem quando se considera o papel da ligação à natureza. No entanto, o contacto com ambientes naturais em geral e no contexto de trabalho parece favorecer os indivíduos no seu bem-estar e qualidade de vida.Item Efeitos da exposição a cenários naturais virtuais em ambientes de saúde na redução da ansiedade: papel moderador da ligação à natureza(2017) Tavares, Patrícia Maria Cristóvão; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.A exposição a cenários naturais aumenta o bem-estar dos indivíduos, diminuindo a sua ansiedade mesmo em contextos stressantes como é o caso dos contextos em saúde, onde o aumento do bem-estar pode ter um impacto positivo na recuperação dos indivíduos e na realização de tratamentos. Há alguma evidência científica de que os efeitos do contacto com a natureza e os benefícios descritos na literatura são muitas vezes moderados pelo grau de ligação à natureza dos sujeitos, sendo que quanto maior a ligação à natureza maiores os efeitos. O presente estudo pretende perceber se a exposição a cenários da natureza (através de vídeo) apresenta um efeito redutor da ansiedade num contexto de saúde real (durante um tratamento a decorrer numa clínica dentária) e se o grau de ligação à natureza dos indivíduos influencia esse efeito das imagens de cenários naturais. Participaram 34 pacientes de uma clínica dentária em duas condições (exposição a vídeo e não exposição a vídeo). Os resultados não demonstraram uma relação significativa entre a visualização de vídeos e a ansiedade mesmo quando consideramos o papel da ligação à natureza. No entanto, o grau de ligação a esta parece moderar a relação entre a exposição a cenários naturais e o grau de dor sentido durante o procedimento. Esta relação é particularmente relevante considerando que se trata de um contexto de saúde.Item Espaços naturais virtuais e bem-estar : um estudo com medidas psicofisiológicas(2022) Alves, Hugo Miguel Mateus Pinheiro; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.Este estudo tem como objetivo perceber como é que os ambientes naturais e urbanos se relacionam com o bem estar e no qual serão usadas medidas psicofisiológicas. Os ambientes urbanos aumentam os níveis de stress e ansiedade dos sujeitos por serem ambientes que contêm muitos estímulos para que tal aconteça, como por exemplo, o trânsito. Ao contrário dos ambientes naturais que fazem o efeito oposto, vários estudos apontam para que quando um sujeito é exposto a um ambiente natural, não só reduz os níveis de stress como, por exemplo, o batimento cardíaco acalma. Atualmente existem provas de que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente natural é mais feliz do que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente urbano. Nos vários estudos de diferentes autores apresentados ao longo do trabalho, existem relatos de que ambientes com água e com espaços verdes têm melhor resposta dos participantes a todos os aspetos, como será possível perceber no decorrer na dissertação. É realizado um estudo experimental onde é investigado se cada tipo de ambiente tem efeitos diferentes ao nível do bem-estar que produzem. A hipótese deste estudo é que as pessoas com um maior acesso à natureza virtual irão ter uma melhoria de níveis de bem-estar. O resultado desta investigação tem implicações que se podem aplicar em diversos contextos (desenvolvimento urbano, clínico, de intervenção social, em contexto de trabalho, entre outros). Palavras-chave: ambiente natural, bem-estar, medidas psicofisiológicas, realidade virtualItem Estímulos de ambientes naturais virtuais em espaços de saúde e bem-estar : efeito moderador da necessidade de controlo(2018) Mello, Nara Santos de; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.Estudos sugerem que o contacto/exposição com a natureza tem efeitos positivos no stress/ansiedade, nomeadamente em contextos de cuidados de saúde. Para testar esses efeitos, o presente estudo pretende investigar se a exposição a cenários de ambientes naturais contribui para a diminuição dos níveis de ansiedade, em indivíduos submetidos a procedimentos dentários. Pretende também verificar o papel moderador da necessidade de controlo (característica individual) nos níveis de ansiedade, no sentido de que, quanto maior for a necessidade de controlo dos indivíduos, e numa situação em que é permitido maior controlo (escolha do cenário natural), os níveis de ansiedade serão menores. Os resultados mostram que a relação entre a exposição a cenários de ambiente natural e a ansiedade não é positiva, mesmo ao considerar o papel da necessidade de controlo. Estes resultados sugerem que, a relação entre o contacto com a natureza e o impacto que esta traz ao bem-estar não é evidente, sendo que neste estudo, o contexto, nomeadamente a severidade dos procedimentos dentários podem estar associados.Item Speeding up with sustainable mobility : um estudo exploratório da população portuguesa(2020) Soares, Marisa Lira de Souza Camacho; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.Este estudo exploratório tem como objetivo comparar o papel das variáveis sociodemográficas nomeadamente género, idade, classe social e zona de residência e a sua influência nas atitudes e comportamentos na mobilidade sustentável da população portuguesa, através dos dados recolhidos do Questionário do Observatório do Consumo Consciente de 2018. Os resultados revelam que os portugueses de Portugal Continental se preocupam com as questões ambientais e demonstram que algumas vezes são adotados comportamentos de mobilidade sustentável. Quanto ao género e status social não se encontraram diferenças significativas. No entanto o estudo revelou diferenças significativas quanto à idade e região de residência. Estes resultados exigem uma reflexão profunda sobre as estratégias de sensibilização da população portuguesa utilizadas até o momento, nomeadamente estratégias diversificadas de acordo com as perceções, hábitos e contextos das diferentes camadas sociodemográficas para que se atinja uma mobilidade sustentável que realmente colmate os impactes ambientais e seja referência a nível mundial.