Mestrado em Psicologia Social e das Organizações

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    Imigração brasileira qualificada em Portugal : relações entre discriminação laboral e processos de aculturação
    (2024) Faria, Rodrigo Aparecido de; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Novo, Maria Leonor dos Anjos Pereira da Costa; SÔRO, JERÓNIMO CASSOL
    O processo migratório em Portugal caracteriza-se pela sua complexidade e diversidade, sendo influenciado por estruturas sociodemográficas, diferentes motivações para migrar e variados processos de integração na sociedade de acolhimento (Góis e Marques, 2018). Em cenários de discriminação percebida e estereótipos negativos, os indivíduos podem experienciar emoções negativas em relação ao grupo maioritário, como raiva, frustração ou ódio (Pettigrew & Tropp, 2008). Essas experiências negativas tendem a intensificar a ansiedade intergrupal (Stephan, 2014), dificultando ainda mais a interação entre os grupos. O presente estudo analisa os desafios do percurso imigratório de cidadãos brasileiros qualificados em Portugal e a relação com os processos de aculturação. Tendo em conta que o mercado de trabalho qualificado exige habilitações académicas específicas, a investigação analisa os obstáculos enfrentados por esses imigrantes no mercado laboral. Neste contexto, o inquérito avaliou a perceção de discriminação no local de trabalho, mediada por emoções negativas, ansiedade intergrupal e os possíveis efeitos desses mediadores nas estratégias de aculturação. Foi realizado um inquérito junto de 68 participantes de origem brasileira e com formação académica superior, dos quais 66% eram mulheres, com idade média de 36.81 (SD = 8.76) e com residência em Portugal média de 5,19 anos. Os resultados das mediações seriais mostram que a discriminação percebida aumenta as emoções negativas e a ansiedade intergrupal, e estas, por sua vez, estão associadas. A discriminação está diretamente associada a estratégias de integração, enquanto a separação ocorre indiretamente via mediação emocional. Não foram encontrados efeitos significativos na assimilação e marginalização. Os resultados são discutidos à luz das políticas de diversidade e inclusão laboral na promoção da integração e na mitigação de barreiras emocionais à aculturação.
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    Porquê permanecer ou abandonar a profissão? : um estudo qualitativo por entrevista em profissionais de saúde
    (2024) Neto, Joana Monteiro; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Gaspar, Rui
    A escassez de profissionais de saúde tem se tornado um problema cada vez mais relevante, prejudicando tanto o bem-estar dos próprios profissionais quanto a qualidade na prestação de cuidados de saúde. Devido à limitada literatura sobre os fatores inerentes à permanência dos profissionais de saúde na sua profissão, existe a oportunidade de colmatar esta lacuna, já que a maioria da literatura existente concentra-se apenas nos motivos que levam ao abandono. Desta forma, esta investigação pretende analisar os fatores situacionais (e.g. diminuição do apoio do local de trabalho, exposição a sofrimento e a pacientes com doenças terminais, etc.) e disposicionais (e.g. resiliência, motivação, etc.) associados à permanência e ao abandono dos profissionais de saúde. A análise temática realizada (n = 23) indicou que o suporte social e a motivação interpessoal foram relatados pelos participantes como facilitadores para a sua retenção e fatores como, o (baixo) reconhecimento organizacional e a (baixa) remuneração foram reportados como barreiras à sua permanência na profissão. A perceção sobre o ambiente e condições organizacionais e extraorganizacionais demonstrou-se ambivalente, tendo sido reportado como barreira e como facilitador à continuidade na profissão. Ao identificar estes fatores, os resultados demonstram-se úteis para informar futuras intervenções, de forma a melhorar a retenção destes profissionais, com foco na promoção de facilitadores e mitigação de barreiras.
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    Exposição à publicidade e comportamento de jogo online nos jovens portugueses
    (2024) Costa, Andreia Sofia Pinto da; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; FARIAS, ANA RITA BOINO GODINHO ALVES
    A indústria dos jogos de azar tem presenciado um crescimento exponencial, particularmente acentuado nos últimos anos. Este fenómeno tem levado a uma proliferação da publicidade em diversas plataformas mediáticas, com estimativas apontando para um aumento significativo no número de utilizadores de jogos de azar online, prevendo-se que alcance os 243,2 milhões até 2028. Dada a escassez de investigação sobre esta temática em Portugal, torna se imperativo aprofundar o estudo deste domínio, com o intuito de desenvolver estratégias futuras para a mitigação de comportamentos de jogo problemáticos. O presente estudo visa explorar o envolvimento dos jovens portugueses com jogos de azar online, examinando a sua relação com a exposição publicitária e a prevalência de padrões de comportamento aditivos. Foram estabelecidas duas hipóteses: (1) uma associação significativa entre a exposição à publicidade e o envolvimento dos jovens com jogos de azar online; (2) uma correlação positiva entre o grau de exposição à publicidade de jogos de azar online e a severidade dos comportamentos aditivos. A metodologia envolveu a coleta de dados através de entrevistas telefónicas com um espectro demográfico composto por residentes em Portugal, entre os 18 e os 34 anos, contabilizando uma amostra de 1894 indivíduos. Concluiu-se com esta investigação que de facto existe uma associação significativa entre a exposição à publicidade e o envolvimento destes jovens em jogos de azar, porém a segunda hipótese acabou por ser refutada, não se verificando nenhuma relação significativa entre a exposição à publicidade e a prevalência de padrões de comportamento aditivo ao jogo. Este estudo é uma mais-valia em termos tanto teóricos como em práticos devido ainda à pouca investigação que existe em Portugal sobre este tema.
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    Bairros economicamente desfavorecidos e violência : efeitos sobre a ação coletiva
    (2024) Chihai, Anastasia; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; LOUREIRO, ANA LUISA CARDOSO MARQUES TEIXEIRA; Novo, Maria Leonor dos Anjos Pereira da Costa
    A pobreza e a desigualdade social frequentemente levam a um estatuto socioeconómico baixo em bairros economicamente desfavorecidos, onde comunidades enfrentam desafios significativos em termos de recursos, oportunidades e qualidade de vida. Esses bairros são caracterizados por altas taxas de criminalidade, gerando insegurança e acesso limitado à educação, entre outros desafios. Esta dissertação visa investigar como a identidade com o bairro pode prever a ação coletiva, mediada pelas emoções negativas e eficácia coletiva, e explorar o papel moderador do medo. A amostra é composta por 65 participantes entre os 18 e os 54 anos de idade, distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais, manipulando o estatuto socioeconómico (através do paradigma Dimboola) e a perceção da violência (com recurso ao IAPS), testando o modelo SIMCA – Social identity model of collective action. Deste modo, um dos grupos com SES baixo visualizou imagens neutras e o outro grupo visualizou imagens violentas. Através da análise do modelo SIMCA verificou-se que a identificação social tem um impacto significativo na perceção de injustiça (emoções negativas). O mesmo se verificou para a eficácia coletiva, ou seja, a identidade social tem um impacto significativo na eficácia coletiva, quanto maior a identificação social com o bairro (hipotético) de residência maior será a eficácia coletiva. No entanto não se verificaram outros efeitos significativos, direto (RES) nem indiretos (eficácia coletiva e perceção de risco). Uma interação significativa entre eficácia coletiva e perceção de risco na previsão da ação coletiva indicou que a eficácia coletiva prevê a ação coletiva apenas em indivíduos com baixa perceção de risco.
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    Evidência de validação do instrumento copsoq iii versão padrão para trabalhadores de empresas brasileiras para avaliação dos riscos psicossociais
    (2024) Bounassar, Camila; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; ALVES, SÍLVIA COELHO RIBEIRO FERNANDES LUÍS; SILVA, VITOR HUGO FERREIRA DA
    O presente trabalho tem como finalidade apresentar evidências de validação do instrumento COPSOQ III versão média a trabalhadores de empresas brasileiras como forma de avaliar os riscos psicossociais dos trabalhadores em diferentes empresas localizadas no estado do Paraná e São Paulo, esperando como hipótese que esse instrumento tenha validade científica para as empresas brasileiras. O instrumento aqui escolhido para avaliar os fatores de riscos psicossociais no trabalho, assim como, os indicadores de exposição de risco para a saúde, de origem psicossocial, seus efeitos como satisfação e estresse foi o Copenhagen Psychosocial Questionnaire III (COPSOQ III), este contendo 148 itens, 13 dimensões e oito domínios. Primeiramente foi verificado junto aos responsáveis do COPSOQ na Alemanha e depois Brasil para solicitar o questionário já validado para a população brasileira uma vez que já estava traduzido e por fim estudar as propriedades psicométricas por meio de evidências de validade para uma população de trabalhadores de empresas brasileiras para medir o grau de ajustamento e aplicabilidade não somente a área hospitalar, área onde decorreu o primeiro estudo no Brasil. Referente aos resultados foram realizadas Análise Fatorial Confirmatória (AFC) com duas propostas de estrutura fatorial apresentadas com 13 fatores, do instrumento original e 7 fatores, seguindo investigações prévias. A solução fatorial com melhor ajuste foi a de 7 fatores, o que leva a questionar algumas das propriedades psicométricas do instrumento. Palavras-chave: Riscos Psicossociais do Trabalho; Gestão de Ricos Psicossociais; Saúde Ocupacional; Segurança no Trabalho; COPSOQ III; Psicometria; Escala
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    Contraste dos efeitos do contacto com a natureza em realidade virtual no bem-estar humano : medição da amplitude respiratória (PZT)
    (2023) Santos, José Pedro de Sousa; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; LOUREIRO, ANA LUISA CARDOSO MARQUES TEIXEIRA
    Este estudo vem no seguimento de investigações anteriores sobre a temática da influência de ambientes naturais para o bem-estar do Ser Humano, bem como os efeitos negativos de ambientes sem elementos naturais. É pretendido perceber com esta investigação até que ponto conseguimos corroborar ou por outro lado refutar os resultados esperados. Foram utilizados equipamentos e plataformas de Realidade Virtual para o efeito de modo a conseguirmos ter medições mais representativas da realidade num ambiente controlado, juntamente com diversas medidas psicofisiológicas e escalas validadas. No fim da experiência é importante percebermos até que ponto a exposição dos participantes ao cenário da floresta (Natural) contribui para o aumento da sua perceção em relação à envolvência com a natureza, a felicidade e a preferência ambiental, bem como perceber se a medida psicofisiológica da respiração é afetada e de que forma por essa exposição a um ambiente mais natural. Palavras-Chaves: Ambientes Naturais, Realidade Virtual, Amplitude Respiratória, Preferência Ambiental, Ansiedade, Medidas Psicofisiológicas
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    As dimensões da cultura nacional de hofstede : será que as gerações portuguesas partilham os mesmos valores?
    (2023) Pinheiro, Cristiana Filipa Freitas; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; ALVES, SÍLVIA COELHO RIBEIRO FERNANDES LUÍS; SILVA, VITOR HUGO FERREIRA DA
    A globalização contínua das organizações e o aumento da diversidade no mercado de trabalho revela a importância de perceber os valores culturais de cada sociedade e respetivas gerações. Atualmente estão presentes nas organizações quatro gerações ativas, Baby Boomers, Geração X, Y e Z. A literatura relativa a esta temática carece de estudos na população portuguesa. Como tal, este estudo pretende analisar se existem diferenças nos valores culturais entre gerações através das seis dimensões de Hofstede ou se estes se mantêm em Portugal. Adicionalmente, colocaram-se 6 hipóteses baseadas nas dimensões. A amostra, por conveniência e efeito de bola de neve, é constituída por 794 indivíduos de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 85 anos. Consoante as idades, os participantes foram distribuídos pelas respetivas gerações. ANOVAS e ANCOVAS revelaram que existem diferenças significativas entre as gerações em ambas coortes geracionais (Tradicionais vs. Portuguesas) nas dimensões Distância ao Poder, Individualismo, Aversão à Incerteza e Orientação a Longo Prazo. Verificaram-se também efeitos de interação entre o Estatuto Social e Género dos participantes em algumas dimensões. Os resultados foram interpretados e posteriormente discutidos à luz da revisão de literatura. Limitações, forças, implicações do estudo e sugestões para estudos futuros foram discutidos. Palavras-Chave: gerações; gerações portuguesas; dimensões culturais; Hofstede; mudança cultural
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    Capital psicológico (PSYCAP) e a relação com a satisfação no trabalho e o turnover em ajudantes de ação direta
    (2024) FERREIRA, ANA CATARINA NETO; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; ALVES, SÍLVIA COELHO RIBEIRO FERNANDES LUÍS
    Investigações anteriores descrevem que capital psicológico elevado (autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência), beneficia as organizações ao nível de criação e promoção de um ambiente de trabalho saudável. A presente investigação teve como objetivo compreender a relevância do capital psicológico em ajudantes de ação direta, categoria profissional que desempenha um trabalho física e psicologicamente exigente, com salários pouco atrativos e elevado turnover. Explorou-se se capital psicológico elevado se associa a menores níveis de turnover, e se esta relação seria mediada pela satisfação no trabalho. Analisou-se se a relação entre o capital psicológico e o turnover era moderada pela satisfação das necessidades, nos âmbitos da alimentação, habitação, saúde e educação. Utilizaram-se três medidas: Psycap, Satisfação no Trabalho, Intenção de Turnover e auto-relato da satisfação das necessidades básicas. Participaram 128 Ajudantes de Ação Direta, 83% do género feminino com idades entre os 20 e 64 anos. O capital psicológico prediz negativamente a intenção de turnover, sendo esta relação mediada pela satisfação no trabalho e moderada pela perceção da satisfação das necessidades básicas. Identificou-se que a dimensão capital psicológico mais relacionada com a intenção de turnover era a Esperança. Estes resultados permitem informar programas para diminuir a intenção de turnover nesta população. Palavras-Chave: Ajudantes Ação Direta; capital psicológico; satisfação no trabalho; intenção de turnover
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    Contacto virtual com a natureza : efeitos no bem-estar com mediação de frequência cardíaca (ECG)
    (2024) Félix, Nancy Bentub; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; LOUREIRO, ANA LUISA CARDOSO MARQUES TEIXEIRA
    As componentes naturais podem desenvolver benefícios para a vida do ser humano, uma vez que haverá um aumento no bem-estar do individuo, diminuindo a ansiedade em situações de stress que será vivenciado no seu dia-a-dia. Através da evidência científica, a ligação entre o ser humano e a natureza pode ser adaptada no início quando o individuo aceita o meio que esteja inserido e as relações que os próprios iram desenvolver com a natureza. O presente estudo tem como objetivo entender de que forma o contacto com a natureza pode influenciar o bem-estar do ser humano, a sua perceção de felicidade e de envolvência com a natureza através de exposições a cenários com ambientes com mais e com menos ambiente naturais (através da realidade virtual). Neste estudo experimental participaram 78 indivíduos, com idade compreendida entre 18 anos e 42 anos. Os resultados não demonstraram uma relação significativa entre a inclusão com a natureza e os índices de felicidade. No entanto, os níveis de preferência pelo ambiente, apresentam diferenças significativas, como também foram encontradas diferenças tendencialmente significativo na frequência cardíaca. Palavras-chave: Natureza, Bem-Estar, Realidade Virtual, Frequência Cardíaca, Stress, Felicidade
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    Implicações da hora de saída do trabalho na formação de impressões
    (2023) Cruz, Bernardo Mateus; Luís, Silvia, orient.
    O presente trabalho explora as implicações da hora de saída do trabalho nas impressões formadas sobre os trabalhadores. Foi utilizado um design experimental para analisar de que forma o horário de saída do trabalho (a horas vs. 1h30 mais tarde) era avaliado (intelectualidade, sociabilidade e moralidade; N = 332). Na análise deste efeito foi controlado o sexo do alvo (homem vs. mulher) e o efeito moderador da idade e do estatuo socioeconómico percebido de quem forma a impressão. Formularam-se como hipóteses que as pessoas percecionam diferentes níveis de intelectualidade (H1), sociabilidade (H2) e moralidade (H3) em função do horário de saída de um trabalhador. Era ainda esperado que a idade (H4) e o ESS (H5) moderassem estes efeitos. Correlações bivariadas evidenciaram uma relação entre o horário de trabalho e a sociabilidade: o trabalhador que sai a horas é visto como mais social. As análises de dupla moderação embora se tenham apresentado como adequadas, apenas a idade revelou moderar a impressão de sociabilidade e moralidade. As pessoas que saem à hora prevista no trabalho, são avaliadas por pessoas de maior idade como sendo mais sociais e morais. De um outro modo, quem sai 1h30m depois da hora prevista, é vista pelos mais novos como sendo mais moral. O género do alvo também influenciou a formação de impressão sendo que as mulheres foram percebidas como mais intelectuais e afetuosas do que os homens. Estes resultados destacam a importância de estudar o horário de saída do trabalho, pelo impacto que pode ter no relacionamento interpessoal numa organização por via das impressões. Palavras-chave: Horário de trabalho; Impressões; Estilos de impressão; Comportamento de cidadania organizacional; Presentismo
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    Preconceito, teoria de contacto e embodiment na ótica de uma metanálise
    (2023) Félix, Elsa Maria Ludovice Santos; Costa, Leonor Pereira da, orient.
    O preconceito, enquanto atitude, emoção e/ou juízo de valor, negativo e depreciativo, molda as relações intergrupais, e exclui grupos e pessoas em detrimento de outras (Allport, 1954; Brown, 1995; Duckitt, 1992, 2019). A pesquisa demonstra que o Contacto Intergrupal Indirecto reduz o preconceito (); e, que as plataformas digitais (online/virtual/online) são uma ferramenta privilegiada de mudança nas relações intergrupais No âmbito de um projeto de intervenção Fighting Prejudice, procurámos avaliar a eficácia da Realidade Virtual e do Embodiment, á luz da Hipótese de Contato (Allport, 1954; Pettigrew & Tropp, 2006) na redução do preconceito, via contato intergrupal virtual () A presente meta - análise testou as seguintes hipóteses: H1) o contato intergrupal via plataformas digitais reduz o preconceito ; H2) o contato intergrupal, via realidade virtual reduz o preconceito (autores); e, H3) o contato intergrupal, através do embodiment, reduz o preconceito (autores). A revisão sistemática de literatura e, o processo de análise cumpriram as recomendações PRISMA (autores). Esta meta-análise, avaliou 60 artigos, 64 estudos, que incluíram 6577 participantes, e 294 efeitos estatísticos. Os resultados, suportaram as hipóteses da seguinte maneira: H1) o contato intergrupal via plataformas digitais reduz o preconceito (autores); H2) o contato intergrupal, via realidade virtual reduz o preconceito, mas não supera o efeito das outras palataformas digitais (autores); e, H3) o contato intergrupal, através do embodiment, reduz o preconceito, mas não é significativo quando comparado com outras plataformas digitais (autores). Palavras-Chave: Preconceito, Hipótese de Contacto, Contato Intergrupal Virtual, Realidade Virtua, Embodiment, Meta -análise
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    Relação entre a natureza e o bem estar
    (2022) Vaz, Diogo Miguel Casaca; Loureiro, Ana Luisa Cardoso Marques Teixeira, orient.
    Este estudo tem como objetivo perceber como é que os ambientes urbanos e naturais afetam a nossa vida, bem como a nossa atenção, stress e ansiedade. Os ambientes urbanos aumentam os níveis de stress e ansiedade dos sujeitos por serem ambientes que contêm muitos estímulos para que tal aconteça, como por exemplo, o trânsito. Ao contrário dos ambientes naturais que fazem o efeito oposto, vários estudos apontam para que quando um sujeito é exposto a um ambiente natural, não só reduz os níveis de stress como o batimento cardíaco acalma etc. Atualmente existem provas de que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente natural é mais feliz do que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente urbano. Nos vários estudos de diferentes autores apresentados ao longo do trabalho, existem relatos de que ambientes com água e com espaços verdes têm melhor resposta dos participantes a todos os aspetos como será possível perceber no decorrer na dissertação. Palavras-chave: ambiente natural, bem-estar, realidade virtual
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    Espaços naturais virtuais e bem-estar : um estudo com medidas psicofisiológicas
    (2022) Alves, Hugo Miguel Mateus Pinheiro; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.
    Este estudo tem como objetivo perceber como é que os ambientes naturais e urbanos se relacionam com o bem estar e no qual serão usadas medidas psicofisiológicas. Os ambientes urbanos aumentam os níveis de stress e ansiedade dos sujeitos por serem ambientes que contêm muitos estímulos para que tal aconteça, como por exemplo, o trânsito. Ao contrário dos ambientes naturais que fazem o efeito oposto, vários estudos apontam para que quando um sujeito é exposto a um ambiente natural, não só reduz os níveis de stress como, por exemplo, o batimento cardíaco acalma. Atualmente existem provas de que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente natural é mais feliz do que um sujeito que resida ou trabalhe num ambiente urbano. Nos vários estudos de diferentes autores apresentados ao longo do trabalho, existem relatos de que ambientes com água e com espaços verdes têm melhor resposta dos participantes a todos os aspetos, como será possível perceber no decorrer na dissertação. É realizado um estudo experimental onde é investigado se cada tipo de ambiente tem efeitos diferentes ao nível do bem-estar que produzem. A hipótese deste estudo é que as pessoas com um maior acesso à natureza virtual irão ter uma melhoria de níveis de bem-estar. O resultado desta investigação tem implicações que se podem aplicar em diversos contextos (desenvolvimento urbano, clínico, de intervenção social, em contexto de trabalho, entre outros). Palavras-chave: ambiente natural, bem-estar, medidas psicofisiológicas, realidade virtual
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    Comportamento ambiental da comunidade lusófona : uma análise crítica do descarte de resíduos
    (2022) Aquino, Iara Enilda Araújo; Luís, Sílvia, orient.
    Uma das maiores preocupações com o meio ambiente é sobre os impactos negativos causados pelo descarte inadequado dos resíduos. Este tema é uma das principais pautas das conferências mundiais, que tem como finalidade promover estratégias que visem o desenvolvimento socioeconómico e à preservação do meio ambiente. Contudo, para que estas estratégias tenham êxito é necessário o envolvimento de toda sociedade, aliada aos órgãos públicos e privados, visando conscientização e a educação referente o descarte e a separação correta dos resíduos. O objetivo deste estudo foi analisar as perceções e o comportamento da comunidade dentro do campus universitário sobre o descarte de resíduos e a influência que o tipo de contentor poderá ter. Participaram deste estudo 282 membros da comunidade Lusófona de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, através de um questionário online. A pesquisa mostrou que a maioria dos inquiridos estão no estádio comportamental da ação, indicando que não é por falta conhecimento que não separam mais resíduos, mas sim por falta de motivação, tal como antecipado. Relativamente à utilização de contentores de separação, os mais utilizados foram os com características percetivas mais visíveis (mas não os com mais informações), sendo o descarte de resíduos maior, quando as pessoas consideravam os contentores atrativos e tinham maior identidade ambiental. Estes dados sugerem que em campanhas de promoção do descarte, deverão considerar o estádio comportamental da maioria dos indivíduos, focando na motivação, aumentando a visibilidade e atratividade dos contentores e tornando a identidade ambiental saliente.
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    Relação entre identidade ambiental, frugalidade, comportamento e nível sócio-económico : estudo exploratório em Angola
    (2022) Inácio, Edson Salvador; Loureiro, Ana Luisa Cardoso Marques Teixeira, orient.
    Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre identidade ambiental e o comportamento ecológico, explorando o papel do nível socioeconómico, na população de Angola. Trata-se de um estudo exploratória de abordagem quantitativa, em que se aplicou um questionário composto por medidas de comportamento ecológico, comportamento frugal, identidade ambiental, bem como dados sociodemográficos. Os resultados mostram uma maior associação entre identidade ambiental e a frugalidade do que ao comportamento ambiental, e que no contexto angolano as mulheres e os mais velhos têm maior identidade ambiental, que os mais instruídos e a viver em ambiente urbano têm mais ações comportamentais em prol do ambiente.
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    Redução do preconceito por via do contacto indireto em contexto virtual : uma meta-análise
    (2022) Baptista, Andrea Nvuama Ceita de Nogueira; Bianchi, Mauro, orient.
    Objetivo: a presente investigação, tem como intuito realizar uma meta-an lise so re o estado da arte das intervenções virtuais que têm vindo a contribuir para a redução do preconceito e consequentemente melhorem as relações intergrupais. Valor/originalidade: esta meta-análise para além de apresentar um elevado impacto nas demais sociedades, contribui de igual forma para a comunidade científica, provendo informações adicionais no que se refere aos tipos de intervenções digitais e/ou virtuais que possam ter um impacto na redução do preconceito. Design/metodologia / abordagem: ara a operacionaliza o da meta-an lise foi elaborada uma revisão sistemática da literatura utilizando as ases de dados cademic earch omplete da V da Universidade Lusófona, oogle cad mico, EBSCO APA PsychInfo e Web of Science. Os termos de pesquisa utilizados foram (prejudice or “intergroup ias”) D (virtual or digital or app). Da qual resultou uma compilação de 208 artigos (entre 2003 e 2021). Para além disso, os resultados dos artigos incluídos (n=52) foram meta-analisados através da metodologia robust variance estimation. Descobertas: Verificou-se que: o contacto intergrupal virtual ,no geral, tem um efeito negativo no preconceito (i.e., reduz o nível de preconceito); o moderador contacto virtual direto, apresentou resultados significativos e mais fortes em comparação com os contactos vicário, extended, embodied e imaginado; e por fim os estudos onde ocorreram contactos por interação virtual demonstram efeitos significativos e mais robustos em comparação com os que não utilizaram a interação (i.e., contacto virtual por observação). Resultados/Implicações/ Estudos futuros: Tendo em conta as limitações detetadas nesta meta análise sugeriu-se a elaboração de novos estudos. Para além disso, os resultados relacionados com o contacto virtual intergrupal, no geral, tiveram um impacto significativo na redução do preconceito levando a implicações práticas.
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    A conexão com a natureza e suas relações com o self
    (2022) Ruckert, Cátia Elisa; Loureiro, Ana Luisa Cardoso Marques Teixeira, orient.
    A exposição e conexão com a natureza estão intimamente relacionadas com o bem-estar do indivíduo e muitas pesquisas sugerem o resgate desta conexão para uma melhor qualidade de vida. Para além de proporcionar esses benefícios para a saúde, esta conexão com a natureza está diretamente ligada ao Self, ao funcionamento do “Eu” de cada indivíduo. Este estudo insere-se no âmbito de uma colaboração da EPCV/ULHT com a Université Paris Nanterre (França) e National Research University Higher School of Economics (Rússia) e teve como objetivo verificar qual a conexão que as pessoas têm com a natureza e se esta conexão está ligada ao Eu centrado ou descentrado. Para isso, foi realizada uma pesquisa com a aplicação de um questionário a participantes com idade superior a 18 anos e residentes em Portugal. Além de questões sociodemográficas, o questionário contou com oito escalas que estavam a medir a conexão com a natureza, o compromisso com o comportamento ecológico e a auto-medida centrada e descentrada. Os resultados permitiram a identificação de uma conexão positiva com a natureza por parte dos participantes e confirmar que esta conexão está ligada ao Eu descentrado de cada um.
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    Análise do multiculturalismo e da assimilação na dinâmica organizacional que envolve trabalhadores dos grupos minoritários étnicos e majoritário em Portugal
    (2022) Oliveira, Diana Tavares de; Bianchi, Mauro, orient.
    A complexidade das relações nas organizações de trabalho tem sido estudada há algum tempo pela ciência organizacional, com o intuito de compreender as variáveis psicológicas relacionadas entre o indivíduo, o coletivo e o ambiente em que estão inseridos. Entretanto, com o avanço tecnológico, rompimento das fronteiras e consequentemente, a globalização, têm se tornado um desafio para os estudiosos avaliar toda a dinâmica que surge com essa interação global. O presente estudo após uma extensa pesquisa no campo da diversidade nas relações de trabalho, propôs investigar os impactos da aculturação (ex.: atitudes face ao multiculturalismo e á assimilação) nos resultados de trabalho (ex.: satisfação no trabalho e intenção de turnover) levando em consideração conjuntamente a identificação dos colaboradores com a organização e seus grupos nacionais (ex.: dupla identidade). Os presentes dados foram coletados através de um questionário on-line, criado na plataforma Qualtrics. Os resultados indicam a existência de um efeito total significativo do multiculturalismo com a satisfação no trabalho para o grupo majoritário, contrariamente ao grupo minoritário. Já a assimilação não indica a existência do mesmo efeito com a satisfação no trabalho em ambos os grupos, mas os resultados indicam a existência de um efeito total significativo da assimilação com a intenção de saída no grupo minoritário. Por outro lado, o multiculturalismo e a assimilação, não são preditores significativos da dupla identidade e os efeitos indiretos de ambos, mediado pela dupla identidade, não são significativos nos resultados no trabalho (satisfação no trabalho e intenção de sair). Contudo, por se tratar de um tema relevante meio a diversidade global atual, aconselha-se investigações sobre o tema utilizando uma amostragem mais significativa.
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    Reconhecimento de emoções faciais em contextos intergrupais : um estudo com realidade virtual
    (2022) Ledo, Mariana Barreto Mota; Bianchi, Mauro, orient.
    Em psicologia social muito se tem estudado sobre os estereótipos sociais, principalmente no que diz respeito à etnia e ao sexo. Devido à importância deste assunto e à crescente identificação de comportamentos que podem desencadear atitudes de preconceito em relação aos outros, o presente estudo analisa a identificação de emoções em rostos de avatares de diferentes sexos e etnias. Utilizando a realidade virtual, o estudo foi realizado com participantes femininas, mulheres brancas, estudantes da Universidade Lusófona, que responderam sobre a sua percepção de expressões faciais de avatares negros, brancos, masculinos e femininos através de um ambiente em realidade virtual. A amostra deste estudo foi de40 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, sendo na sua maioria de nacionalidade portuguesa, raça branca, sexo feminino, estudantes universitárias, licenciadas e trabalhadoras-estudantes. Os resultados demonstram a hipótese de enviesamento para uma mais rápida deteção de rostos ameaçadores do que alegres. Com relação à expressão de felicidade, as participantes são mais rápidas em detectar esta emoção em avatares brancos independente do sexo. No que diz respeito ao medo, as participantes são mais rápidas em detectar essa emoção em avatares masculinos do que femininos, independente da etnia. Com a emoção raiva, as participantes detectaram mais rápido em rostos de avatares masculinos brancos do que negros, esta mesma emoção foi maior detectada em avatares femininos negros do que brancos.
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    Speeding up with sustainable mobility : um estudo exploratório da população portuguesa
    (2020) Soares, Marisa Lira de Souza Camacho; Loureiro, Ana Luísa Cardoso Marques Teixeira, orient.
    Este estudo exploratório tem como objetivo comparar o papel das variáveis sociodemográficas nomeadamente género, idade, classe social e zona de residência e a sua influência nas atitudes e comportamentos na mobilidade sustentável da população portuguesa, através dos dados recolhidos do Questionário do Observatório do Consumo Consciente de 2018. Os resultados revelam que os portugueses de Portugal Continental se preocupam com as questões ambientais e demonstram que algumas vezes são adotados comportamentos de mobilidade sustentável. Quanto ao género e status social não se encontraram diferenças significativas. No entanto o estudo revelou diferenças significativas quanto à idade e região de residência. Estes resultados exigem uma reflexão profunda sobre as estratégias de sensibilização da população portuguesa utilizadas até o momento, nomeadamente estratégias diversificadas de acordo com as perceções, hábitos e contextos das diferentes camadas sociodemográficas para que se atinja uma mobilidade sustentável que realmente colmate os impactes ambientais e seja referência a nível mundial.