R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações
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Percorrer R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações por autor "ECEO - School of Economic and Organisational Sciences"
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Item Análise do cluster do calçado em Portugal: competitividade e internacionalização : Analysis of the footwear cluster in Portugal : competitiveness and internationalization(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Sarmento, Eduardo Morais; Loureiro, Sandra Maria Correia; Espírito Santo, Rodrigo do; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesEste artigo pretende analisar uma das áreas de actividade económica mais competitivas de Portugal: o cluster do calçado. Embora ao longo dos últimos anos a economia portuguesa tenha sido afectada por diversas perturbações económicas, a indústria do calçado conseguiu manter-se como uma actividade competitiva e resiliente que apostou na inovação e no aprimoramento de processos e política de comunicação eficaz como estratégia principal de sobrevivência num mercado caracterizado pela enorme competitividade e exigência. Neste contexto, este artigo tem como principal objectivo analisar criticamente a evolução deste sector e verificar os principais desafios. Em termos metodológicos, foram feitas duas entrevistas em profundidade aos responsáveis pelo APUCCAPS além de uma análise qualitativa com base nos documentos disponíveis. Verificou-se que o cluster do calçado se depara com desafios significativos, mas independentemente desse facto, tem-se modernizado e adaptado a novas conjunturas com bastante sucesso.Item Beyond skill mismatch. Why there are so many unfilled vacancies and simultaneously high unemployment rates?(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Santos, Miguel Baião; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesA tradicional análise das ofertas de emprego não preenchidas consubstancia-se sobretudo na interpretação da curva de Beveridge e especialmente na explicação feudatária do desajuste de competências. Contudo, é facilmente verificável que tal é insuficiente. Neste texto tentamos coligir, com base na literatura disponível, um conjunto de variáveis que podem alicerçar a compreensão deste fenómeno. Tentamos construir um modelo que discrimine essas variáveis explicativas (questões administrativas, características da vaga de emprego, mercado de trabalho e características individuais), no sentido de fornecer aos utilizadores e decisores um conjunto de auxiliares deliberativos, que consubstanciem políticas de emprego e formação, confiáveis e baseadas em evidências e não em flutuações de circunstancialismos politico-ideológicos.Item The entrepreneurial leader’s profile: A case study from IPCA’s Master students(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Ferreira, Fátima Maria Vieira; Dieguez, Teresa; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesEste estudo incide sobre a temática do perfil do líder empreendedor e pretende 1) caracterizar o estudante e a sua experiência profissional, 2) analisar a sua perspetiva sobre liderança e empreendedorismo, 3) averiguar quais são as principais qualidades e competências dos líderes empreendedores e 4) verificar se os mestrados lecionados no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) estimulam o empreendedorismo e a liderança. O estudo é aplicado aos estudantes dos diversos mestrados do IPCA e a metodologia utilizada consistiu na elaboração de um inquérito recolhido presencialmente em contexto de sala de aulas. Assume-se que existem fatores que poderão provocar um determinado impacto no comportamento do líder empreendedor e tudo indica que as características do perfil do líder empreendedor podem ser adquiridas, estimuladas, desenvolvidas e aprendidas. Como conclusões destacam-se a pertinência da inclusão de algumas unidades curriculares de opção relacionadas com estas temáticas. O Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas do IPCA pode assumir um papel estratégico no processo, aproximando-se dos alunos e apoiando a valorização do empreendedorismo académico. Os tempos são de mudança e é preciso estar atento às alterações que ocorrem no comportamento do líder empreendedor. É sugerido o interesse de vir a ser reconhecida a necessidade de estimular “um líder empreendedor”, ou ainda, “um empreendedor líder”, em vez do empreendedor.Item Entrepreneurship education: a scorecard approach to assess regional impacts of university programs(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Silva, Helena; Caravau, Hilma; Amorim, Marlene; Dias, Marta Ferreira; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesAs Universidades desempenham um papel importante no desenvolvimento das regiões, decorrentes da sua tripla missão (Brennan et al., 2004): Ensino, Investigação e “Envolvimento da Comunidade” (B-HERT, 2006). As Instituições de Ensino Superior estão equipadas com recursos humanos altamente qualificados e desempenham um papel fundamental na criação de conhecimento, bem como no desenvolvimento e na evolução das sociedades (European Union, 2011). Assim, é crucial uma efetiva incorporação destes conhecimentos no desenvolvimento de produtos e inovações (European Union, 2011). Ao longo das últimas décadas, as atividades de transferência de conhecimento foram alvo de especial atenção, nomeadamente pelo seu potencial para expandir o impacto das Universidades (Sánchez-Barrioluengo, 2014), através do desenvolvimento de relações com a comunidade. Assim, os países europeus estabeleceram políticas promotoras da transferência de conhecimentos da Universidade para as regiões europeias (Berbegal-Mirabent et al., 2013). A União Europeia (2011) elencou um conjunto de quatro áreas a partir das quais as Universidades estimulam o desenvolvimento regional: reforçar a inovação regional através das suas atividades de investigação; promoção das empresas, desenvolvimento e crescimento de negócios; contribuição para o desenvolvimento do capital humano regional e competências, e melhorar a igualdade social através da regeneração e desenvolvimento cultural. Este artigo centra-se na segunda área, abordando os projetos universitários que visam a promoção do empreendedorismo. O empreendedorismo tem um papel crucial no crescimento económico e na criação de emprego. A educação no empreendedorismo está incluída no leque de ferramentas através das quais se espera que as Universidades contribuam para o desenvolvimento regional (Laukkanen, 2000). Desde uma fase inicial que a educação ganhou relevância e foi definida como uma prioridade, tanto para a Comissão Europeia, como para as regiões europeias. Neste contexto, as Universidades têm beneficiado das oportunidades criadas pelos programas educacionais que promovem o desenvolvimento de um conjunto variado de competências, promovidos por Políticas de Educação Europeias (Cankaya et al., 2015). Atualmente o programa Erasmus+ cobre uma ampla gama de projetos destinados a aumentar as qualificações e a empregabilidade. O programa apoia parcerias transnacionais no campo da educação, formação e instituições e organizações jovens que promovam a cooperação e estabeleçam pontes entre o mundo da educação e do trabalho, com o objetivo de colmatar as lacunas de competências na Europa. A educação em empreendedorismo está no centro destas preocupações. O Erasmus+ promove o desenvolvimento de competências empresariais que criam um ambiente propício para o empreendedorismo (European Commission, 2010; European Commission, 2016), e oferece suporte para a promoção da educação empreendedora pelas Universidades, (Jansen et al., 2015). Este artigo propõe uma abordagem inspirada na abordagem de scorecard para desenvolver uma metodologia para aferir os impactos regionais dos projetos de empreendedorismo universitários desenvolvidos no âmbito do programa Erasmus+.Item Fundos públicos e criação de auto-emprego : Public funding and self-employment creation(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Santos, Miguel Baião; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesQuando os países experimentam tempos de escassez de recursos financeiros a alocação de fundos públicos destinados a políticas ativas de emprego, deve merecer uma atenção incisiva pelos governos e tornar-se o mais eficiente possível. Este objetivo deve ser sempre alicerçado em critérios de evidência e não em instintos políticos ou construções sociais ideológicas. Pretende-se com este texto, obter alguns dados e potenciais conclusões, de modo a podermos oferecer uma modesta contribuição para o debate baseado em evidências sobre a construção de políticas ativas de emprego, em Portugal. A análise incidiu sobre duas variáveis: a despesa pública em medidas ativas de criação do próprio emprego, ou empresa, e o número efetivo de empregos assim criados. Os resultados sugerem que existe uma correlação linear fraca entre estas duas variáveis. Tal pode eventualmente indicar uma ineficiência na utilização dos fundos públicos. Ou, por outro lado, pode significar que a despesa pública é apenas remotamente responsável pela criação do próprio emprego e que, portanto, existem outras variáveis (ou razões) que explicam o fenómeno.Item Good practices in ERASMUS + vet mobility projects(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Santos, Miguel Baião dos; Saarinen, Mika; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesAnnually over 120 000 vocational education and training (VET) learners have the chance to go abroad through Erasmus+ programme. This study covers the Erasmus+ financed mobility VET projects from 2014-2017 and further emphases on isolating the “good practices projects” and assessing to what extent this label is related with the number of projects presented by a given country. A first major conclusion is that only a small portion of the projects were labelled “good practice”. Moderately, this label is reliant on the number of projects financed within a given country. Clearly, other variables such as the intentionality in the design, planning and format of a project, the experience in applying to Erasmus+ calls, the management costs per project or the amount of financing asked for each project seems to play a role in turning them into good practice examples or not. Key-words: mobility, good practices, vocational education and training, projects, Erasmus+Item The influence of renewable energy in smart cities. the europen perspetive for new business(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Pego, Ana; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesUma das questões do H2020 é a sustentabilidade das cidades e a pertinência da implementação da economia verde. A funcionalidade das cidades e a mais-valia económica associada a uma valorização dos recursos é considerado um dos vetores de sustentabilidade nas empresas e nos indivíduos. É fundamental definir prioridades de implementação dos vetores de desenvolvimento das cidades com base na perspetiva “verde” de desenvolvimento, quer isto dizer, o aumento do desempenho energético, mobilidade, biodiversidade e utilização da terra, melhor qualidade do ar e ambiente acústico, economia verde, gestão de resíduos sólidos. Nesta perspetiva, constituí objeto de estudo a apresentação da influência das energias renováveis da consecução do objetivo economia verde nas cidades e a implementação de um modelo de negócio “verde”. Este estudo baseou-se na informação exploratória das “smart cities” da Comissão Europeia, onde a utilização das energias renováveis na cidade são fatores de sucesso. Os resultados demonstraram que existe uma relação positiva entre a utilização das energias renováveis e o desenvolvimento de negócios associados a bens e serviços nas cidades, tornando-as mais sustentáveis e e amigas do ambiente.Item Opportunities for the engagement of universities in social entrepreneurship and innovation: a pilot experience in Aveiro(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Ávila, Liliana; Amorim, Marlene; Dias, Marta Ferreira; Franqueira, Teresa; Sampaio, João; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesA promoção do empreendedorismo e da inovação social tem sido recorrentemente apresentada como uma resolução chave no contexto europeu, como um modelo económico capaz de promover um crescimento que é mais justo, verde e ancorado nas comunidades locais. Há sinais encorajadores de que nos estamos a mover nessa direção, como sociedades que testemunham uma onda de modelos de negócio híbridos, i.e. que perseguem uma missão social ao mesmo tempo que desenvolvem atividades comerciais, como forma de gerar receitas para sustentar as suas operações. Considerando os passos que estão a ser dados tanto ao nível europeu como ao nível regional para a promoção de ecossistemas adequados para as empresas sociais, os atores regionais necessitam melhorar e aumentar a sua capacidade para cooperar e apoiar o crescimento das empresas sociais. Este contexto coloca uma chamada importante ao papel das universidades no ecossistema da inovação social. As universidades têm sido reconhecidas como atores chave na persecução do objetivo de um desenvolvimento inteligente e inclusivo que tem sido adotado pelas economias europeias, uma vez que detêm recursos importantes que podem ser mobilizados para contribuir para a resolução de problemas sociais. As universidades podem contribuir para a avaliação do conhecimento, das capacidades e competências presentes numa região apoiando a identificação das áreas de especialização mais promissoras para essa região. Este artigo descreve a experiência e os resultados de uma iniciativa piloto liderada pela Universidade de Aveiro para envolver os atores regionais na identificação de oportunidades para o desenvolvimento de projetos de inovação e empreendedorismo social. A iniciativa envolveu a colaboração de uma equipa multidisciplinar da Universidade (incluindo investigadores das áreas da Economia, Gestão, Design e Ciências Sociais) e atores chave dos 11 municípios da Região de Aveiro com o objetivo de promover a criação de serviços baseados em estilos de vida sustentáveis. O trabalho de campo seguiu uma metodologia passo-a-passo que incluiu: i) um conjunto de ações preliminares para sensibilizar, aumentar o conhecimento e motivação de atores chave regionais para a área do empreendedorismo e inovação social; ii) uma fase de trabalho de campo exploratório, onde os investigadores interagiram com as populações locais para identificar as principais oportunidades relacionadas com o património local, a partir do qual foi desenvolvido um portfólio de oportunidades; iii) a seleção de uma amostra de oportunidades para o desenvolvimento de negócios sociais; iv) a condução de um conjunto de workshops, baseados numa metodologia orientada para o projeto; v) o acompanhamento dos resultados dos workshops, incluindo sessões de mentoria para as oportunidades de negócio social mais promissoras e definição da estratégia para a região. Neste artigo, toda a metodologia é descrita e discutida, levando à identificação de fatores críticos de sucesso e dificuldades enfrentadas pelas universidades que pretendem participar no desenvolvimento regional.Item Phronesis and personal responsibility in business ethics(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Queiroz, Regina Maria da Cruz; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesThis paper is a reflection about phronesis and personal responsibility in business ethics.Item Virtual Teams : human Resources’ technology preferences for better communication, increased trust and performance(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Duarte, Isabel; Cunha, Luís; ECEO - School of Economic and Organisational SciencesA adoção de Equipas Virtuais pelas empresas tem vindo a aumentar. Encontrandose dispersos, geograficamente e no tempo, os recursos humanos das equipas virtuais dependem totalmente da utilização de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para suportar as suas necessidades comunicacionais. Embora exista muita investigação efetuada sobre inúmeros aspetos das equipas virtuais, muito pouca se focou na relação entre o desempenho comunicacional destas e a seleção das ferramentas disponíveis para os membros. Além disso, a maior parte das teorias relacionadas com a selecção de ferramentas concentra-se na combinação de características tarefa/tecnologia, descurando factores humanos baseados nas características pessoais, no conforto e nas preferências. Com o fim de detetar qual a tecnologia preferida pelos trabalhadores das equipas virtuais para a satisfação das suas necessidades comunicacionais e ainda para analisar o impacto da escolha tecnológica - baseada em características pessoais - na confiança, coesão, liderança e partilha de conhecimento foi enviado um questionário eletrónico a membros de equipas virtuais de empresas operando em diferentes sectores, tendo sido recebidas 79 respostas válidas. A análise dos dados centrou-se em diferentes perspetivas: Existe uma tecnologia preferida? As caraterísticas pessoais dos trabalhadores – género, faixa etária, escolaridade e capacidade de utilização de tecnologia – influenciam a escolha? A escolha da tecnologia que melhor se adapta a cada um dos 4 temas de GRH - confiança, coesão, liderança e partilha de conhecimento – segue a preferência global? Os resultados mostraram ser o e-Mail a tecnologia preferida e que esta escolha não é afetada pelo género. Os outros três tipos de caraterísticas pessoais mostraram ter influência na seleção da tecnologia. Para o estabelecimento de confiança e coesão, a tecnologia preferida foi a vídeo-conferência enquanto para a partilha de conhecimento o e-Mail voltou a ser a escolha principal.