Mestrado em Serviço Social - Gestão de Unidades Sociais e de Bem-Estar
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Percorrer Mestrado em Serviço Social - Gestão de Unidades Sociais e de Bem-Estar por autor "Bracons, Hélia, orient."
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Item Centro de noite como promoção da permanência da pessoa idosa no seu meio habitacional(2017) Cipriano, Andreia Filipa Fortunato; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação tem como problemático o envelhecimento, e o principal objetivo da investigação é entender se a resposta de centro de noite (serviço noturno) atrasa ou mesmo evita a institucionalização da pessoa idosa, permitindo a estas de ficar em suas casas. Depois de definido o principal objetivo, tentamos perceber quais as mais valia do Centro de Noite pode trazer para melhorar as condições físicas e psicológicas do idoso no seu quotidiano, privilegiando a manutenção dos seus hábitos e meios que o envolvem, promovendo a autonomia, minimizar o isolamento e solidão. Estas medidas permitiram concluir que a entrada do idoso para Lar passou a ser feita mais tarde. De referir que o Centro de Noite foi criado como uma resposta social, destinado aos idosos autónomos que precisam apenas de acompanhamento durante a noite, de forma a assegurar o bem-estar e segurança dos utilizadores, fomentando a permanência da pessoa idosa no seu meio natural. Perante a análise dos resultados, foi possível verificar que esta resposta social de Centro de Noite do Centro Social e Paroquial da Encarnação responde aos objetivos definidos e permite a permanência da pessoa idosa no seu Lar, promovendo o acompanhamento no período noturno onde estas se sentem mais vulneráveis.Item A gestão de pessoas na casa de abrigo : a violência conjugal(2018) Carvalho, Mónica Cristina Tomás; Bracons, Hélia, orient.O número de mulheres vítimas de violência doméstica tem vindo a ser cada vez maior, o que merece uma maior atenção dos poderes públicos, na definição de políticas de combate ao fenómeno. O presente estudo pretende contribuir para uma melhor compreensão do fenómeno de violência doméstica, em particular da violência contra as mulheres no âmbito das relações conjugais e uma compreensão da gestão de pessoas efetuada numa das medidas de apoio às vítimas que têm sido adotadas no âmbito nacional, designadamente a Casa de Abrigo. A Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo, são o objeto de pesquisa e o propósito do estudo que pretendeu Compreender a Violência Conjugal e a Gestão de Pessoas na Casa de Abrigo. A investigação realizou-se na Casa de Abrigo APAV, foi utilizada uma triangulação metodológica, isto é, foram utilizados múltiplos métodos para estudar o problema de investigação. Primeiro foi realizado uma entrevista semiestruturada à gestora da Casa de Abrigo e utilizada a técnica histórias de vidas a duas utentes acolhidas na Casa de Abrigo, utilizando assim uma metodologia qualitativa. Seguindo por uma metodologia quantitativa com recurso a um questionário, aplicado aos colaboradores da Casa de Abrigo. Este estudo evidencia que no decorrer da infância ambas as utentes vivenciaram situações de violência familiar, e na relação de conjugalidade foram vítimas de violência física, psicológica e sexual. As principais razões que levam estas mulheres a permanecer na relação violenta, é o medo de que o parceiro realize as ameaças que tece, a vergonha de procurar ajuda, a perspetiva que o alegado agressor mude as suas atitudes e o receio que lhes tirem os filhos, contudo os filhos são também, o motivo pelo qual muitas abandonam a relação violenta, sobretudo quando passam também a ser vítimas. O processo de rutura com a relação violenta, a procura de apoios por parte da vítima e oacolhimento em Casa de Abrigo é complexo, contudo é reforçado a excelente relação com aequipa técnica. A maior fragilidade que identificam na Casa de Abrigo, é o excesso de discussões entre as utentes, chegando mesmo a referenciar que saíram de um ambiente de violência e de gritos, para vir para outro igual. Refletindo sobre as práticas de gestão de pessoas que deverão ser valorizas no futuro na Casa de Abrigo. É identificado pela gestora a necessidade de estar mais atenta à própria equipa, promovendo mais pontos de encontro e de diálogo.Item Panorama da estratégia nacional para as pessoas de sem-abrigo : um novo olhar sobre as pessoas em situação de sem-abrigo(2023) Perú, Jéssica Verónica Cruz Martel; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação aborda a problemática das pessoas em situação de sem-abrigo e a Estratégia Nacional para as pessoas em situação de sem-abrigo. A Estratégia Nacional para integração de pessoas em situação sem-abrigo foi implementada e apresentada, publicamente, a 14 de março de 2009, visando a elaboração de respostas para que ninguém tivesse de permanecer na rua por ausência de alternativas, bem como monitorizar o fenómeno. A metodologia utilizada nesta investigação baseou-se numa abordagem qualitativa. A investigação pretende, através dos discursos de 16 profissionais que intervêm junto da população de rua e de quem tem muito conhecimento sobre ENIPSSA, compreender se a Estratégia Nacional tem sido eficaz e eficiente na reposta às necessidades das pessoas em situação de sem-abrigo e atenuado o fenómeno. Os principais resultados permitem constatar que a Estratégia Nacional para as pessoas em situação de sem-abrigo tem sido importante para um melhor entendimento da problemática. A ENIPSSA elaborou um novo conceito a nível nacional, que promoveu a inclusão das pessoas em situação de sem-abrigo. A implementação e o alargamento dos NPISAS e o aparecimento de uma ajuda especializada no âmbito da intervenção, o gestor de caso. Estratégia Nacional para as pessoas em situação de sem-abrigo necessita ajustar várias questões: existir linhas de financiamento no âmbito da ENIPSSA; mais respostas de alojamento; respostas de alojamento com mais durabilidade; mais respostas de Housing First, respostas ajustadas a cada indivíduo; mais acompanhamento técnico nos modelos Housing First e apartamentos partilhados; mais respostas de emergência; existir mais recursos humanos; assegurar o acesso aos cuidados na saúde mental; mais apoio dos municípios na ENIPSSA; uniformização do novo conceito; participação das pessoas em situação de rua na ENIPSSA; respostas menos burocráticas e promover a sensibilização da comunidade sobre as pessoas em situação de sem-abrigo.