Mestrado Integrado em Arquitetura

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http://hdl.handle.net/10437/10800

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Percorrer Mestrado Integrado em Arquitetura por autor "Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient."

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    Arquitectura «low cost» em Angola e Portugal: proposta metodológica de um projecto de arquitectura habitacional em Luanda
    (2020) Garcia, Marcus Leandro Caleia; Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient.
    A introdução do tema da arquitectura «low cost» na prática profissional dos arquitectos e no conhecimento dos requerentes tornou-se provavelmente o conceito mais atrativo, independente da condição financeira do promotor, a possibilidade de ter algo construído de forma económica, mas que cumpra os requisitos de uma arquitectura de qualidade, quer seja do ponto de vista estético, estrutural ou funcional é virtualmente impossível de ignorar. Esta dissertação debruça-se sobre a dialética entre «low cost» e o local. O choque de realidades díspares como o caso de Portugal e Angola e a sua influência na considerada arquitectura «low cost». A economia, política, clima, geografia, cultura, materiais e mão-de-obra, compõem os factores que serão levados em conta na análise de ambas as realidades e influenciarão a experiência de projectar e orçamentar em ambos os países. Será proposta a experiência de, com base em um projecto arquitectónico habitacional «low cost» português e o tecto orçamental possível para um casal de professores assistentes estagiários de nível universitário, que represente a emergente classe média angolana, tentar atingir os mesmos níveis de qualidade de projecto no panorama angolano. Neste caso de estudo, a experiência será feita desde a fase conceptual até à fase de preparação de obra, assumindo «a priori» que o acto de construir cumprirá cronogramas e restantes peças desenhadas e escritas. Palavras-chave: Portugal, Angola, «low cost», Arquitectura, Habitacional, Metodologia, Construção.
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    Desenho articulado à perceção e movimento : o instrumento gerador de constantes simulações e análises entre o próprio desenho e o seu significado
    (2020) Malanho, Diogo de Olivença; Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient.
    O Desenho está ligado à perceção e movimento como instrumento de constantes simulações e analises e também à necessidade de colocar para segundo plano o sujeitorecetor. Na essência de todos os desenhos existe um processo de interação entre a experiência visual e a perceção que é assimilada ao processo de descodificação de códigos enviados da realidade exterior ao observador e com a finalidade de atribuir um sentido e uma aquisição de significado. O corpo é um órgão dinâmico que produz uma interação entre elementos/códigos num determinado momento, através de princípios de organização percetual que depende de uma experiencia visual, na qual que se compara à velocidade da luz e nos remete para uma capacidade análise, sistematização infinita de informações, isto é, numa fração de segundos a compreensão do meio ambiente é composta pelo input visual, constituído pelos signos; o material visual, o que identificamos no meio ambiente e a estrutura abstrata que é a forma de tudo aquilo que vemos. A tecnologia veio reorganizar e modificar a forma como vemos as coisas, mudanças na qual a vertente computacional como principal meio de comunicação transformou-se numa disciplina que agrupa todas as manifestações artísticas realizadas por um computador. Estas ações digitais podem ser descritas como uma série eletrónica de zeros e de uns que nos oferecem possibilidades estéticas que o computador pode proporcionar. Não só é possível a introdução de novos processos, como também, possibilita a experimentação de forma independente e a curiosidade em descobrir o que a máquina é capaz de fazer, transformando-se numa extensão física e intelectual do homem, completando-se ao Desenho analógico.
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    Flexibilidade na arquitetura: o caso das vilas operárias com galeria exterior
    (2023) Diaz, Patricia Joseit La Porta; Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient.
    Diante o desenvolvimento e rápidas transformações da sociedade, é necessário, cada vez mais, projetar e tornar a arquitetura apta para acompanhar as constantes mudanças, tornando assim o tema, flexibilidade na arquitetura: o caso das vilas operárias com galeria exterior, pertinente para a reflexão sobre a arquitetura e para adaptação das habitações antigas para a contemporaneidade. O tema escolhido engloba as áreas científicas de Projeto de Arquitetura, História de Arquitetura, Teoria da Arquitetura, Ambiente e Sociedade. Este trabalho de investigação procura mostrar o potencial das vilas operárias de Lisboa, mais especificamente as vilas operárias com características tipológicas de galeria exterior, aproveitando a localização central que têm para revitalizá-las e reabitá-las, tornando-as espaços com grande potencial através da flexibilidade, já que neste momento, por causa do grande e rápido desenvolvimento, as vilas operárias, que são lugares com história, encontram-se esquecidas e abandonadas. Será elaborada uma análise, que terá por base a localização, o contexto histórico, o contexto atual, a morfologia e o seu estado atual, que servirá de base para a elaboração da revitalização de uma vila operária, ajustando-a às necessidades atuais e mostrando a importância da revitalização destes bairros. Palavras-chave: Habitação operária, Arquitetura de habitação, Flexibilidade, Adaptabilidade, Sociedade, Organização Espacial
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    Interpretação de uma obra literária com base num imaginário desenhado - as cidades invisíveis, Italo Calvino
    (2020) Bernardo, Miguel Ângelo da Silva Beja; Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient.
    A partir da obra “As cidades invisíveis” de Italo Calvino, o investigador, segundo um processo definido pelo próprio, para o registo da sua imaginação e utilizando a técnica do desenho usa os pontos mencionados e destacados por Italo Calvino na obra, que conduzem o intérprete na sua representação. Subsiste uma relação harmoniosa entre a imaginação e o desenho que o investigador destaca a partir de uma metodologia e de uma imagem originária da reminiscência vivida a partir das sensações colhidas. Esta exploração, provém do auxílio de várias técnicas de traçado e de mancha, que permitem essas manifestações, retratadas segundo um entendimento que surge a partir da cultura e das experiências vivenciadas pelo intérprete na conceção das várias cidades. Depois de todas as 55 (cinquenta e cinco) cidades interpretadas, seguiu-se um processo de vários inquéritos, dividido em várias fases que determinaram uma classificação segundo um critério referenciado por pontos que tiveram como objetivo, definir as três mais bem pontuadas. Esses três desenhos permitiram desenvolver uma cidade número 56, Sarah, onde estão representadas algumas características provenientes dessas três interpretações e que favoreceram a composição imaginada e interpretada pelo investigador perante os resultados obtidos dos inquéritos. Perante esta análise das várias interpretações, seguindo também exemplos de casos de estudo e dos pormenores evidenciados pelo autor na obra “As cidades invisíveis”, podemos concluir que esta técnica e esta metodologia permitem desencadear um potencial imaginativo implícito nas formas que cada sujeito possa obter resultantes da sua experiência vivida.
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    Qualificação do espaço público informal em Luanda, Angola
    (2016) Faria, José Edmir Gonçalves de; Antunes, Filipa Alexandra Gomes da Silva Oliveira, orient.
    Os assentamentos informais também conhecidos por musseques, localizados maioritariamente nas margens da cidade de Luanda, representam de forma física a segregação social do espaço urbano da capital. Luanda conheceu índices elevados de migração interna (campo-cidade) num período pós-colonial, isto devido ao fator guerra civil que o país enfrentou durante décadas. Este crescimento demográfico não premeditado resultou paralelamente no crescimento significativo de áreas informais da cidade. A capital do país alberga hoje cerca de 6 milhões de habitantes, dos quais mais da metade habita em áreas informais, carentes de infraestruturas básicas, equipamentos e de condições mínimas de habitabilidade. Diferentes cidades pelo mundo enfrentam esta mesma realidade, e em muitas delas, têm sido feitas intervenções pontuais a nível de espaço público, de forma a deixar certas comunidades mais funcionais que podem servir de exemplo para a realidade angolana. Para o caso de intervenções em assentamentos informais é importante ter-se em conta referências bibliográficas, bem como experiências de casos similares. Para que iniciativas do género sejam bem sucedidas, no caso particular de Luanda, é necessário que se leve em conta as características dos assentamentos, os hábitos, os costumes e ou culturas das populações destas comunidades e que olhares preconceituosos de culturas externas sejam postos de lado.