Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
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Percorrer Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias por autor "Brites, José de Almeida, orient."
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Item Autismo: o desafio do diagnóstico precoce(2014) Pereira, Henrique Jorge Oliveira ; Brites, José de Almeida, orient.O autismo é uma síndrome que afeta o desenvolvimento social e comportamental de crianças e que se tem tornado comum nas últimas duas décadas. Por existirem diversos graus e variâncias, a síndrome é hoje vista como um espetro, sendo o seu diagnóstico complexo e multidisciplinar, sendo que os primeiros sintomas aparecem antes dos três anos de idade e prolongam-se por toda a vida. Uma das dificuldades inerentes ao diagnóstico do autismo diz respeito ao facto de muitas das caraterísticas apresentadas por crianças autistas não serem exclusivas do autismo, podendo ser encontradas noutros transtornos do desenvolvimento, tais como a deficiência mental e os transtornos de aprendizagem ou da linguagem. O DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais; 4.ª edição) refere que, apesar de esta perturbação começar a notar-se entre os 18 e os 36 meses, a maioria das vezes não é diagnosticada até aos cinco anos de idade, o que nos mostra a existência de uma falha, no que diz respeito ao diagnóstico precoce. O diagnóstico precoce é o melhor procedimento para o desenvolvimento da criança autista, sendo o diagnóstico durante os anos pré-escolares ainda muito raro, o que se deve, em parte, à falta de conhecimento sobre o desenvolvimento normal de uma criança, particularmente ao nível da comunicação não-verbal. O diagnóstico precoce, além de permitir a intervenção rápida de uma equipa terapêutica junto da criança que apresenta indicativos do espetro autista, permite ajudar os pais a compreender a natureza do problema dos seus filhos e oferece ferramentas para enfrentar dificuldades que poderão surgir com o passar do tempo. De facto, a evolução destas crianças depende largamente de uma deteção atempada de sinais e sintomas que permitam a implementação precoce de um tratamento, além de depender da gravidade da perturbação e dos meios de intervenção de que dispomos. Existem algumas alterações mais significativas do desenvolvimento infantil que podem servir como sinais de risco precoce para o autismo, que se referem principalmente à carência do sorriso social, do contato visual, das vocalizações, da imitação neonatal, do contato físico e da postura antecipatória.Item Avaliação da motivação para tratamento em comunidade terapêutica para adictos(2016) Coelho, António José Candeias; Brites, José de Almeida, orient.Com esta investigação pretendemos verificar as diferenças entre estádios motivacionais em indivíduos com comportamentos aditivos internados em Comunidade terapêutica, em 3 diferentes momentos respetivamente com 1 mês de internamento, 6 e mais de 12 meses, de acordo com o Modelo Transteórico, estados de humor e psicopatologia. Participaram na investigação 95 indivíduos distribuídos de acordo com o tempo de internamento, respetivamente 35, 30 e 30. A motivação para o tratamento foi avaliada com uma versão portuguesa revista: da University o Rhode Island Change Assessment (URICA). A existência de psicopatologia foi avaliada através do Multiphasic Personality Inventory (Mini-Mult) versão reduzida do MMPI e a depressão, utilizando o Beck Depression Inventory – BDI. Segundo os resultados obtidos não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre estádios motivacionais para tratamento, humor e psicopatologia entre os 3 momentos avaliativos. No entanto, verificou-se a existência de uma tendência de inversão de valores no segundo momento avaliativo, permitindo uma melhor compreensão da dinâmica do tratamento. De acordo com a nossa experiência clinica foi possível atribuir um significado coerente aos resultados obtidos, sugerindo que aos seis meses de internamento as alterações nos valores médios poderão resultar das contingências da tomada de decisão, consciencialização e da manutenção da abstinência.Item Bem-estar subjetivo, locus de controlo e autoestima em adultos(2013) Duarte, Paula Cristina Siango; Brites, José de Almeida, orient.O objectivo desta investigação é verificar a existência de uma relação de influência ou não entre a autoestima e o locus de controlo relativamente ao bem-estar e, simultaneamente, perceber se estas variáveis serão significativas em relação ao bem-estar subjetivo. Para analisar essa relação, utilizou-se a escala de Satisfação com a Vida (Simões, 2003), a Escala de Afectividade Positiva e Negativa (Galinha & Ribeiro, 2005b), escala de Locus de Controlo de Rotter (Barros, Barros & Neto, 1993) e a escala de Autoestima Global (M. Rosenberg. Adaptação portuguesa: Faria & Silva 1999). A amostra do estudo é constituída por 184 sujeitos, que se consideram saudáveis e com idades entre os 21 e os 78 anos. Os principais resultados demonstram que há uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a autoestima e as dimensões do bem-estar subjetivo, afectividade positiva e a satisfação com a vida. O locus de controlo externo correlacionou-se de forma negativa e estatisticamente significativa com a afectividade positiva e com a satisfação com a vida e de forma positiva e estatisticamente significativa com a afectividade negativa, o que indica que quanto maior a externalidade, menor é a satisfação com a vida e menor a afectividade positiva. Em relação à autoestima, os resultados demonstram que existe uma correlação negativa entre a autoestima e o locus de controlo externo, o que indica que a autoestima se relaciona de forma negativa com o locus de controlo externo. Assim, podemos concluir que pessoas com opiniões positivas sobre si têm mais possibilidades de aumentar o seu bem-estar subjetivo. Por sua vez, pessoas com locus de controlo externo elevado, têm níveis de bem-estar subjetivo mais baixos. Este estudo demonstra que estas variáveis são significativas e apresentam relação com bem-estar subjetivo. A contribuição deste estudo será no sentido de se encontrar mecanismos para aumentar o bem-estar subjetivo.Item Estudo exploratório de qualidade de vida, emoções e resiliência e o seu impacto em pessoas em situação de desemprego(2015) Matias, Ricardo Manuel Garcia; Brites, José de Almeida, orient.Problema: Investigações têm comprovado sistematicamente a associação entre situação de desemprego e índices psicopatológicos, tais como ansiedade e depressão. Na atualidade a investigação esta voltada para variáveis positivas, como a qualidade de vida, resiliência e emoções. Objetivo: Face ao exposto, pretende-se investigar a diferença entre desempregados relativamente à qualidade de vida, resiliência e emoções, pretende-se investigar a associação entre as variáveis acima referenciadas. Método: A amostra é constituída por 202 sujeitos, todos desempregados, residentes na Grande Lisboa. A recolha de dados foi efetuada nos Grupos de Inserção Profissional tutelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico, WHOQOL-Bref (Skevington, Lotfy & O´Connel, 2004), Escala de Expressividade Emocional (EEE, Kring, Smith & Neale, 1994) e a Escala de Resiliência (Wagnilde & Young, 1993). Resultados: Verificaram-se diferenças entre os grupos de desempregados relativamente às seguintes variáveis, qualidade de vida e resiliência, tendo-se ainda encontrado associação entre a qualidade de vida com a resiliência e expressividade de emoções em todos os grupos, mas em diferentes domínios e com diferenças na intensidade da associação.Item A influência da vinculação nos estilos de amor em adultos(2014) Barreto, Janine Naia Estenaga; Brites, José de Almeida, orient.O amor e em especial os relacionamentos amorosos têm vindo progressivamente a desenvolver um interesse crescente por parte de investigadores e estudiosos que se dedicam à área das relações humanas. Os estudos têm apontado que a manifestação do amor é um ponto fulcral para o bem-estar físico e psicológico do ser humano. Nesta linha de pensamento, e motivada pela escassez de estudos no âmbito desta temática, o presente trabalho procura compreender as associações entre a vinculação e os estilos de amor em adultos. Participaram 107 estudantes universitários de ambos os géneros, com uma média de idades de 27,6 anos (DP=7,6 anos). Dos resultados não foram encontradas diferenças significativas nos estilos de amor, nos tipos de vinculação adquirida pelo adulto, nem no que concerne à relação entre amor e vinculação. Estudos devem continuar a incidir sobre a investigação nesta área de forma a serem promovidos conhecimentos mais abrangentes que permitam uma intervenção mais eficaz.Item Padrões de vinculação, autoestima e estados emocionais em crianças institucionalizadas e não institucionalizadas(2015) Farias, Ana Rita Coelho; Brites, José de Almeida, orient.De acordo com a teoria da vinculação, a qualidade da relação com as figuras parentais desempenha um papel fundamental na forma como os adolescentes se percebem a si e aos outros, contribuindo a qualidade destes laços para o desenvolvimento da autoestima e dos laços que se constroem posteriormente com os pares. Assim, as relações de vinculação assumem-se como significativas no desenvolvimento saudável de uma criança. Deste modo, esta investigação procurou verificar se os padrões de vinculação, a autoestima e os estados emocionais diferem entre as crianças institucionalizadas e as crianças não institucionalizadas. O presente estudo foi constituído por uma amostra de conveniência, englobando 46 crianças institucionalizadas e 50 crianças não institucionalizadas, com idades entre os 13 e os 15 anos (M=14.05; DP=0.863), de ambos os géneros. A comparação entre os dois grupos de crianças permitiu-nos perceber que a família desempenha um papel importante no desenvolvimento e na saúde mental da criança. Com esta investigação foi possível perceber que as crianças não institucionalizadas apresentam mais indícios de um padrão seguro do que as crianças institucionalizadas. Um outro resultado encontrado revela que ao nível da autoestima, ansiedade e depressão são as crianças institucionalizadas que apresentam maiores fragilidades, em comparação com as crianças que se encontram em meio familiar.Item Personalidade e emoções: a influência nos comportamentos da condução(2015) Bação, Maria Vicência Ferreira; Brites, José de Almeida, orient.As emoções influenciam a vivência do homem, este estudo pretende contribuir para o conhecimento da indução de estímulos de valência emocional nos comportamentos e características psicológicas na condução. A segurança rodoviária é colocada em causa quando em presença de comportamentos de risco. A personalidade surge como fator preditor desses comportamentos desajustados, assim como, as emoções surgem em comportamentos de condução associados à disposição para a ação. A amostra, constituída por 105 condutores, distribuídos aleatoriamente por três grupos em função da visualização de imagens de vídeo de carga emocional positiva, negativas, e sem estímulo visual. As imagens geradas por computador, pretendem induzir estímulos de valência emocional, utilizando a realidade virtual passiva, com o propósito de verificar a existência de diferenças e relações entre personalidade e comportamento na condução, comparativamente entre os grupos. Os resultados foram indicadores da existência de diferenças entre o grupo de estimulo negativo e características relacionadas com o traços de personalidade abertura à experiencia, assim como, o estímulo negativo apresentou um menor nível de condução de risco, por outro lado os resultados sugerem que a condução paciente é protetora aquando a indução do estimulo positivo. Assim, estímulos gerados e induzidos por computador podem ser considerados como uma ferramenta importante para o estudo das emoções humanas, reunindo condições para se introduzir a Realidade Virtual na investigação comportamental.Item A vinculação e a perceção dos estilos parentais: implicações no desenvolvimento do autoconceito na criança(2014) Ribeiro, Cristiana de Oliveira; Brites, José de Almeida, orient.As investigações têm vindo a fazer referência sobre o impacto que o estilo parental tem na qualidade da vinculação segura das crianças. Por outro lado, a literatura foca a importância da vinculação segura e dos estilos parentais, que fazem recurso ao suporte emocional, para o desenvolvimento de um autoconceito positivo da criança. O presente estudo tem como intenção, precisamente, analisar de que forma os estilos parentais elegidos pelos pais influenciam a vinculação segura da criança, e qual o impacto de ambos na representação do autoconceito por parte da criança. Participaram nesta investigação 242 crianças, 124 rapazes e 118 raparigas, com idades entre os 10 e os 14 anos para ambos os géneros e a frequentar o 5.º e o 6.º ano de escolaridade. No protocolo de avaliação foram incluídos os seguintes instrumentos: Questionário sóciodemográfico; versão portuguesa do IPPA-R – Inventory for Parent and Peer Attachment (IPPA-R (Pais) - Escala de Vinculação aos Pais de Figueiredo & Machado, 2010), para avaliar a qualidade da vinculação da criança aos pais; versão portuguesa do EMBU-C – Egma Minnen Betraffande Uppfostran (EMBU-C de Canavarro & Pereira, 2007), com fim à avaliação da percepção da criança sobre os estilos parentais do pai e da mãe; e a versão portuguesa do PHCSCSV1-6 – Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCSV1-6 de Veiga, 2006), para avaliar o autoconceito da criança. Os resultados obtidos sugerem que os estilos parentais são preditores da qualidade de vinculação na criança, especialmente, que a perceção de suporte emocional contribui de forma positiva para a segurança da vinculação, contrariamente à rejeição. Por outro lado, as crianças que percepcionam o estilo parental dos pais de suporte e as que apresentam vinculação segura são as que evidenciam autoavaliação positiva do seu autoconceito. Foi ainda possível verificar que, relativamente à comparação entre rapazes e raparigas, não se identificaram diferenças significativas no autoconceito geral.Item Vinculação e problemas de comportamento em adolescentes(2015) Salavessa, Margarida Costa Dias Falcão Trêpa; Brites, José de Almeida, orient.Este estudo explorou a relação entre a vinculação aos pais e aos amigos e os problemas de internalização e externalização numa amostra de 142 adolescentes, 67 do sexo masculino e 75 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos (M=14,89; DP=1,95). A qualidade da vinculação aos pais e aos amigos foi medida pelo Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA) e os problemas de internalização e externalização através do Youth Self Report (YSR). Esta investigação revelou: diferenças de género na vinculação aos amigos, com o sexo feminino a apresentar maior confiança nos amigos, maior comunicação com os amigos e a revelar uma vinculação mais segura do que o sexo masculino; diferenças de género nos problemas de internalização e comportamento delinquente, onde as raparigas evidenciaram níveis mais elevados relativamente aos rapazes; diferenças de idade na vinculação aos pais, com os adolescentes mais velhos a revelar níveis inferiores na qualidade de vinculação aos pais do que os adolescentes mais novos. Os resultados mostram, que quanto mais fraca a qualidade de vinculação aos pais e aos amigos, maiores serão os problemas de externalização e internalização e que os problemas de externalização aumentam com a idade.Item Vinculação, personalidade e procura de sensações em sujeitos aditos(2015) Cirilo, Filipa Mafalda Ferreira; Brites, José de Almeida, orient.Esta dissertação teve como objetivo verificar quais as diferenças entre os traços de personalidade, os padrões vinculativos e a procura de sensações entre sujeitos com comportamentos aditivos em tratamento e sujeitos sem comportamentos aditivos, tal como, compreender se a qualidade das relações de vinculação que estabelecem ao longo da vida, os traços de personalidade e a procura de sensações diferem significativamente entre estes dois grupos, e também, compreender se a vinculação, os traços de personalidade e a procura de sensações se associam e de que forma se influenciam entre si. A amostra é constituída por 64 indivíduos, dividida em dois grupos, sendo que 30 nunca consumiram drogas e 34 consumiram no passado, e atualmente estão em tratamento. Os instrumentos utilizados abrangeram, um questionário sobre os dados sociodemográficos e sobre a história toxicológica, para avaliar a personalidade foi usado o Big Five Inventory, para a vinculação a Escala de Vinculação para Adultos e o Sensation Seeking Scale- Version para avaliar a procura de sensações. Os resultados foram indicadores da existência de diferenças, entre o grupo de consumidores de drogas e não consumidores em relação aos traços de personalidade, assim como, aos padrões vinculativos e à maior procura de sensações.